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estação disseminadora de larvicida

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Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%

Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF  

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GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue

Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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