Resultados da pesquisa

estimulação precoce

Thumbnail

Hospital Regional de Santa Maria oferece estimulação precoce para crianças de até 3 anos

Extremamente importante para o desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida, a estimulação precoce proporciona a promoção da saúde, prevenção de agravos e identificação precoce de atrasos na evolução neuropsicomotora. Esse acompanhamento deve ter início desde o nascimento até os 3 anos e propicia o acesso precoce à avaliação, diagnóstico diferencial, tratamento e reabilitação. Além do cuidado integral para a conquista de uma maior funcionalidade das crianças que apresentem alguma deficiência, o que permite um futuro com mais autonomia e inclusão social. O ambulatório de fisioterapia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece o serviço de estimulação precoce e atende pacientes de todo o Distrito Federal via regulação, às segundas-feiras, pela manhã e às terças-feiras o dia todo. O quanto antes começar o tratamento, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos | Fotos: Divulgação/IgesDF “O serviço de estimulação precoce serve para fazer a estimulação de bebês que têm atraso no desenvolvimento motor ou que sejam prematuros. Neste último caso, a estimulação é feita como forma de prevenção, não necessariamente precisa ter atraso no desenvolvimento”, explica a fisioterapeuta pediátrica do HRSM, Rayla Dantas. Segundo ela, o quanto antes começar essa estimulação, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos porque os bebês até os 2 anos têm a neuroplasticidade, capacidade de fazer novas conexões neurais, o que favorece a obtenção de ganhos no estímulo. “Quando a gente começa essa estimulação antes dos 2 anos, a gente tem um tempo a mais para conseguir otimizar essa estimulação e esses ganhos motores dos bebês. A estimulação precoce auxilia no geral porque a gente faz estimulação visual, auditiva, de sociabilização. Eu sempre estou conversando com bebês, brincando, gerando a interação social”, conta. Diagnóstico precoce Com a técnica, é possível se diagnosticar comportamentos como Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade mais rapidamente A fisioterapeuta pediátrica destaca que se a criança tiver algum tipo de transtorno, é possível perceber a diferença com a ajuda da estimulação precoce. “Como eu acompanho eles até 3 anos, geralmente eu consigo identificar sinais precoces de comportamento, principalmente os relacionados ao Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Como aqui eu não faço esse tipo de atendimento, encaminho esses bebês para um neuropediatra, uma terapia ocupacional, um serviço mais especializado”, explica Rayla. A especialista explica que os pacientes passam por uma média de dez a 20 sessões de atendimento. Os bebês prematuros, são geralmente liberados quando começam a andar, exceto em casos de crianças com algum problema neurológico, que necessitam de um acompanhamento mais prolongado. Nestes casos, essa criança volta novamente para a Central de Regulação para poder renovar o pedido médico e retomar as sessões. Resultados Suzane Nunes, de 35 anos, é mãe da pequena Raika, de 1 ano e 2 meses. Ela nasceu com 29 semanas, ficou internada durante 65 dias e tem algumas tensões no corpo, o que prejudica na execução de alguns momentos na hora de engatinhar. “A Raika faz estimulação precoce desde os 6 meses, ela só sentou com 11 meses, demorou bastante. Depois que ela começou a estimulação, percebi que ela desenvolveu bastante coisa, principalmente a questão motora e percebi que ela tem as tensões nas pernas e nos pezinhos. Estamos fazendo exercícios aqui e em casa voltados para melhorar isso”, afirma Suzane. A fisioterapeuta explica que, como Raika teve uma pequena isquemia cerebral quando nasceu, pode ter causado alguma sequela e por isso, ela não joga a perna direita para trás, somente para a frente, o que aparenta ser uma tensão muscular. “Trabalho para melhorar essa tensão e para ela melhorar o movimento até executar corretamente”, conclui Rayla. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública de saúde estimula desenvolvimento da pessoa com deficiência

Logo que o filho nasceu, a servidora pública Kênia Oliveira viu que havia algo estranho e não perdeu tempo. Assim que a criança saiu da UTI, seguindo orientação da equipe médica, a encaminhou para os grupos de estimulação precoce do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga. Hoje, com dois anos, o menino, que tem paralisia cerebral, já fez tratamento fonoaudiológico, fisioterapêutico e agora faz terapia ocupacional. A oficina ortopédica é um dos serviços habilitados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde e faz a entrega de cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais | Foto: Arquivo Agência Brasília “A estimulação precoce envolve um conjunto de tratamentos físico, pedagógico, fonoaudiólogo, terapia ocupacional, enfim, tudo que puder mexer de forma adequada com os estímulos da criança que apresenta atraso no desenvolvimento”, explica a supermãe, Kênia. “Os atendimentos são maravilhosos, há especialistas em todas essas áreas, acompanhamento com neurologista e enfermeira, se for o caso”, agradece. [Olho texto=”“Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”” assinatura=”Camila Medeiros, gerente de Serviços de Saúde Funcional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A segurança e o apoio médico encontrados por Kênia só foram possíveis graças à assistência e aos serviços ofertados a esse público por meio da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde. Instituída em 2012, pela Portaria GM/MS n° 793/2012, do Ministério da Saúde, o programa visa a prevenção, o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência. “A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência é importante porque é nos espaços vinculados que são realizados o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência, bem como os encaminhamentos necessários, como para o recebimento de órteses, próteses e cadeiras de rodas. Estamos sempre buscando ampliar o número de serviços habilitados para atender e dar assistência à população”, comenta a gerente de Serviços de Saúde Funcional da Secretaria de Saúde, Camila Medeiros. Qualquer pessoa pode e deve buscar atendimentos acerca de qualquer deficiência nas unidades de saúde do DF. Detectando o menor sinal de atrasos de desenvolvimento, de fala, de visão, a recomendação é ir atrás de atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS). Ainda nas maternidades, devem ser realizadas as triagens neonatais – testes de pezinho, olhinho e orelhinha, que podem detectar precocemente alterações. [Numeralha titulo_grande=”2.594″ texto=”cadeiras de rodas, 2.500 aparelhos auditivos, 54 sistemas de frequência modulada e 1.029 órteses e próteses foram distribuídos pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo estabelecimento de saúde do DF acolhe a pessoa com deficiência ou com suspeita de algum atraso”, sinaliza Camila Medeiros, que tem formação em fisioterapia. “Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”, observa a gerente da SES. “A orientação é sempre buscar um serviço de saúde”, ensina. A gerente de Serviços de Saúde Funcional explica ainda que as UBSs são responsáveis por fazer acompanhamento do desenvolvimento da criança e, se detectarem algum atraso, encaminham para serviços de reabilitação. O atendimento às pessoas com deficiência, segundo a profissional, se estende também aos hospitais. Um exemplo são os casos em que há a necessidade de amputação. “A reabilitação se inicia ainda durante a internação, depois eles são encaminhados para os serviços de reabilitação e para a confecção da prótese de membro”, conta. Os serviços habilitados pelo Ministério da Saúde aos quais a gerente de Saúde se refere são os Centros Especializados em Reabilitação de Taguatinga, do Hospital de Apoio de Brasília; o Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP), localizado na Asa Norte; e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência para as cirurgias de implante coclear. Também fazem parte da rede os Centros de Especialidades Odontológicas. Importante lembrar que os pacientes ostomizados também são pessoas com deficiência. O DF conta com serviços para atendimento dessa população em todas as regiões de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos a Oficina Ortopédica, que também é um serviço habilitado, onde são entregues cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais”, elenca Camila Medeiros. “Além de próteses de membros, órteses, próteses mamárias externas para as mulheres que passam por mastectomia, que é a retirada da mama.  São diversos dispositivos entregues pela oficina ortopédica”, destaca. Para se ter uma ideia da capilaridade do serviço e da assistência prestados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, apenas neste ano foram distribuídas 1.029 órteses e próteses e 2.594 cadeiras de rodas. Já o Ceal ofertou 2.500 aparelhos auditivos e 54 sistemas de frequência modulada – tecnologia para pessoas com deficiência auditiva. “Todos esses serviços são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em nenhum dos nossos serviços o atendimento é cobrado”, reforça a gerente de Saúde Funcional da SES.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador