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DF chega a 110 km de estradas rurais pavimentadas com investimento aproximado de R$ 150 milhões

Com pavimentação de estradas antes marcadas pela poeira e pela lama, milhares de famílias agora têm mais qualidade de vida no trajeto diário. Esse cenário começou a mudar em 2019, com o investimento aproximado de R$ 150 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) na pavimentação de cerca de 110 km de estradas rurais nas regiões administrativas. A iniciativa, coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), tem garantido mais dignidade e segurança a comunidades que, por anos, enfrentaram o isolamento e a dificuldade de acesso a serviços essenciais. No Sol Nascente, a pavimentação da VC-311 chegou para mudar a vida de quem mora ou trabalha por lá. A via, localizada na Avenida Administrativa da cidade, dá acesso à Administração Regional, à Casa da Mulher Brasileira, à Agência do Trabalhador e ao futuro quartel da Polícia Militar. “Antes era só estrada de chão, muita poeira. Com o asfalto, melhorou o acesso, chegou a coleta de lixo, o transporte escolar e o ônibus”, conta o porteiro Josué Lima, de 41 anos. “Hoje conseguimos sair de casa e chegar ao trabalho com mais facilidade”, completa. A pavimentação, coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), tem garantido mais dignidade e segurança a comunidades que, por anos, enfrentaram o isolamento e a dificuldade de acesso a serviços essenciais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para o serralheiro Silvio da Cruz, 65, o maior ganho foi na mobilidade urbana: “No início, eu levava os vizinhos até o ponto de ônibus porque não passava condução por aqui. Agora temos linhas de ônibus. O asfalto foi essencial para isso”. Para além da locomoção, a chegada do asfalto representa mais saúde na vida da população: “Antes era poeira ou lama. Agora temos parada de ônibus, menos problemas respiratórios. O asfalto é uma bondade que chegou para ficar”, acrescenta o aposentado Lorivaldo Lopes da Costa, 69 anos. Esses depoimentos se somam a outros nas regiões rurais de Samambaia, Brazlândia, Gama e Paranoá. A pavimentação de estradas se tornou uma realidade desde 2019 para mudar a forma como a população vive, trabalha e se locomove nessas áreas. “Somos um governo que não tem se limitado a fazer obras apenas no Plano Piloto ou em áreas como o Lago Sul. Hoje, ao analisar o portfólio de intervenções feitas nos últimos anos e as que estão previstas, é possível ver que todas as regiões administrativas do Distrito Federal estão sendo contempladas com serviços de infraestrutura para melhorar a qualidade de vida da população da nossa cidade”, defendeu o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior. Mais segurança “Antes era só estrada de chão, muita poeira. Com o asfalto, melhorou o acesso, chegou a coleta de lixo, o transporte escolar e o ônibus”, conta o porteiro Josué Lima, de 41 anos Além de atender às necessidades dos moradores e produtores rurais, o investimento em infraestrutura tem o objetivo de garantir o acesso seguro às unidades de ensino da rede pública. Por meio do programa Caminho das Escolas, o governo assegura que a comunidade escolar trafegue com segurança até as instituições. De 2020 para cá, o programa já devolveu à população obras de pavimentação asfáltica em mais de 29,2 km de vias, com destaque para as regiões como Altiplano Leste, Água Quente, Paranoá e Planaltina, beneficiando diretamente alunos, pais e professores com drenagem, alargamento de pistas e sinalização. Dentro do programa, as vias que dão acesso às Escolas Classe Incra 7, Córrego das Corujas e Jiboia, em Ceilândia, e Ponte Alta de Cima, no Gama, serão as próximas a serem contempladas com pavimentação. Além de mais de 13 km de asfalto, essas intervenções incluem drenagem, pavimentação e sinalização, garantindo acesso digno e seguro para estudantes e profissionais da educação. O investimento estimado de R$ 19,7 milhões nessas futuras obras vai permitir que o programa Caminho das Escolas alcance a marca de 42,9 km pavimentados desde 2020. Presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior: “Temos uma estrutura interna que nos permite agir com rapidez e qualidade, algo raro na realidade de outros departamentos do Brasil E não para por aí. Há mais intervenções previstas em outras áreas rurais onde também predomina a presença agrícola, garantindo que o avanço da infraestrutura chegue a mais famílias e fortaleça a produção local, como a pavimentação da DF-220, que liga regiões Norte e Oeste do DF e facilitará o tráfego de veículos sem passar pelo Plano Piloto; e a complementação da DF-285, que liga o PAD-DF a municípios de Minas Gerais e Goiás. [LEIA_TAMBEM]O investimento nestes serviços vai beneficiar diretamente inúmeros produtores rurais de grãos, frutas e hortaliças, que terão estradas mais seguras para um escoamento agrícola eficiente. Estradas rurais Nos locais onde não é possível levar novo asfalto, o DER-DF trabalha diariamente na conservação das vias já existentes, com patrolamento, aplicação de cascalho e manutenção preventiva. No Gama, esse cuidado fez diferença na vida do presidente da Associação de Moradores, Agricultores e Produtores da Ponte Alta (Asmappa), Bento Katsumi Aoyama. “Era muita poeira, buraco, caminhão atolado. Hoje temos sinalização, estrada mais larga e até quebra-molas. A produção chega mais limpa e a qualidade de vida melhorou demais”, acrescenta o produtor. A médica veterinária Rita de Cássia Pereira, de 65 anos, também teve sua vida impactada. Dona de um salão de festas há duas décadas, precisou encerrar as atividades durante a pandemia, devido às condições da estrada de acesso. “Os clientes reclamavam. Agora, com a estrada recuperada, penso em voltar. O investimento foi alto, não posso deixar parado”, afirma. De acordo com o presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior, os cinco distritos rodoviários atuam diariamente para manter as estradas em boas condições. “Temos uma estrutura interna que nos permite agir com rapidez e qualidade, algo raro na realidade de outros departamentos do Brasil. Além disso, estamos instalando balanças de pesagem para preservar o pavimento e garantir durabilidade nas principais rodovias da nossa capital.”

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Mais de 360 km de estradas de terra abertas ou reformadas no DF desde 2019

Brasília, 15 de setembro de 2022 – Já são 369 km de estradas rurais abertas ou reformadas por todo o Distrito Federal. Esse é o resultado, desde 2019, do programa Porteira pra Dentro, da Secretaria de Agricultura, que atua para atender as necessidades de mobilidade das comunidades rurais e escoamento de suas produções, visando também a proteção de rios e mananciais dentro das pequenas propriedades no campo. Programa Porteira pra Dentro, da Secretaria de Agricultura, atua dentro das propriedades rurais, abrindo ou recuperando estradas de terra, preservando mananciais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília “É um projeto muito importante ao atender efetivamente a necessidade do produtor dentro de sua propriedade ”, explica o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Este ano estamos trabalhando com uma patrulha, mas estamos licitando mais duas para aumentar consideravelmente o número de propriedades rurais do Distrito Federal beneficiadas com o programa”, revela. O programa proporciona melhorias para vilas rurais distantes como o Assentamento Patrícia e Aparecida, na Região Administrativa do Paranoá, próximo ao Café Sem Troco. Lá já são 12 km de vias abertas pela Seagri, muitas delas atravessando o que antes era mato. Ali moram 24 famílias que vivem do plantio de produtos e da criação de animais. “Essas estradas aí já ajudaram a gente demais”, diz Sueli Santos, moradora do Assentamento Patrícia e Aparecida Uma das moradoras é a dona de casa Sueli Santos. O marido, Antônio, é motorista do ônibus escolar que atende a região e o PAD-DF. “Ele tem esse emprego aí por dez meses. Nos outros, ajuda a gente aqui na produção”, explica Sueli. “Essas estradas aí já ajudaram a gente demais. Não passava carro. Temos três netas que vão para a escolinha do Café Sem Troco e era difícil sair para buscar mantimentos”, diz. Prevenção de erosões [Olho texto=”“Sem acesso é tudo mais complicado. Antigamente, o jeito era andar a pé ou a cavalo no meio do cerrado. Era do jeito que dava”” assinatura=”Antônio Queiroz, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] Para além das vias não pavimentadas, as equipes da secretaria trabalham na construção de baciões para conter a água das chuvas e evitar erosões. Na propriedade do pequeno produtor Antônio Queiroz, 50, técnicos da Seagri já conduziram as manilhas de concreto que vão formar um canal para o escoamento da água. A rede terá cerca de 40 metros. Queiroz, que planta hortaliças, mandioca e beterraba, além de uma pequena produção de gado e ovinos, conta que a condição deles mudou de uns anos pra cá. “Sem acesso é tudo mais complicado. Antigamente, o jeito era andar a pé ou a cavalo no meio do cerrado. Era do jeito que dava”, afirma. “E desde o início da criação do assentamento, há nove anos, o que a gente mais reivindicava era estrada e mais água, que falta nessa época de estiagem.” E, assim, os caminhos vão sendo abertos no campo. O Porteira pra Dentro é feito em parceria com os Conselhos Rurais de Desenvolvimento Sustentável (CDRS). O projeto segue um calendário pré-definido e passa 45 dias em cada localidade, levando suas patrols e máquinas, além dos técnicos da secretaria que verificam as necessidades dos locais.?

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