Resultados da pesquisa

estudantes com deficiência

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Aberto prazo para mudança de escola de estudantes com deficiência da rede pública do DF

Começa nesta quarta-feira (16) o prazo para as solicitações para o remanejamento escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal de estudantes com deficiência, altas habilidades e superdotação, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtornos Funcionais Específicos (TFEs). Pelo calendário da Secretaria de Educação, os pedidos poderão ser feitos até o dia 30 de outubro. A solicitação deverá ser feita diretamente na unidade escolar onde os alunos estão registrados. Na ocasião, os pais ou responsáveis deverão preencher um formulário com dados do estudante e do responsável e informações sobre a regional de ensino atual e a desejada, além da indicação do turno de preferência. O resultado das solicitações será divulgado no site da Secretaria de Educação, no dia 30 de dezembro, a partir das 18h | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O remanejamento é um procedimento interno que permite ao estudante, regularmente matriculado, no ano letivo de 2024, a mudança para outra unidade escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal mais próxima da residência, do trabalho ou de preferência do estudante ou de seu responsável. Na hora de preencher a documentação, é preciso estar atento ao tipo de atendimento e serviço que são oferecidos pela escola desejada. No caso dos estudantes com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) é necessária apresentação de, caso existam, novos laudos ou diagnósticos. “É muito importante que a comunidade escolar esteja bem atenta a essas datas para que os prazos não sejam perdidos. Na hora de fazer a solicitação, é preciso que o pai ou o responsável verifique se a escola pretendida para o ano letivo de 2025 de fato possui o atendimento específica que o filho precisa”, destaca Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação do DF. O resultado das solicitações será divulgado no site da secretaria, no dia 30 de dezembro, a partir das 18h. É responsabilidade do pai ou do responsável checar as informações sobre o resultado do processo. De acordo com a Secretaria de Educação, o Distrito Federal conta com 19.799 estudantes com necessidades específicas e 14.803 com transtornos funcionais, como discalculia, dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), disortografia, entre outros. Ensino regular A solicitação de remanejamento de estudantes do ensino regular que já estão matriculados na rede pública de ensino e que desejam mudar de escola também deverá ser realizada diretamente na unidade escolar na qual o estudante está matriculado. Nesse caso, o prazo para as solicitações será entre os dias 4 e 14 de novembro. O resultado também será divulgado em 30 de dezembro, no site da Secretaria de Educação.

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Mais de 6 mil voluntários contribuem com educação inclusiva na rede pública do DF

Auxiliar estudantes com deficiência em atividades diárias, contribuindo com o ambiente educacional e o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Essa é uma das principais funções dos educadores sociais voluntários, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) promovido pela Secretaria de Educação (SEE). A rede pública de ensino conta com mais de 6 mil profissionais atuando em 684 estabelecimentos de ensino. O Centro de Educação Infantil (CEI) 4 de Taguatinga é uma das 684 escolas que contam com o apoio dos ESVs. Há 16 educadores lotados na unidade, sendo que 14 auxiliam alunos específicos e dois prestam apoio no dia a dia escolar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Conforme a Portaria nº 28/2024, o educador social voluntário pode trabalhar junto a estudantes com deficiência ou com quadros como transtorno do espectro autista (TEA), estrangeiros e indígenas não falantes de Língua Portuguesa, assim como no contraturno das escolas de tempo integral. O leque de funções visa, sobretudo, o benefício do aluno. O educador deve auxiliá-lo no horário das refeições, com os hábitos de higiene pessoal, em atividades sociais – com o incentivo ao contato e interação com colegas de sala, durante as atividades pedagógicas, e mais. “Cada educador é responsável por duas crianças com deficiência, como síndrome de Down ou paralisia, ou com autismo” Sabrina Marques, diretora do CEI 4 de Taguatinga O Centro de Educação Infantil (CEI) 4 de Taguatinga é uma das 684 escolas que contam com o apoio dos ESVs. Há 16 educadores lotados na unidade, sendo que 14 auxiliam alunos específicos e dois prestam apoio no dia a dia escolar. “Cada educador é responsável por duas crianças com deficiência, como síndrome de Down ou paralisia, ou com autismo”, explica a diretora do CEI 4 de Taguatinga, Sabrina Marques, que trabalha na unidade desde 2009. Segundo a gestora, a presença dos ESVs em sala de aula contribui com a inclusão dos alunos com deficiência na turma e impacta diretamente no crescimento deles. “Os avanços no desenvolvimento das crianças é nítido já a partir da segunda semana de aula. Às vezes, a criança não tinha convívio social por diversas dificuldades e, aos poucos, vai se ligando ao ambiente escolar com a ajuda dos educadores”, explica Marques. A educadora social voluntária Esheley Bruna Sousa, 19 anos, acompanha o pequeno João Lucas Costa, 5, no dia a dia no CEI 4 de Taguatinga. Estudante de pedagogia, ela iniciou como ESV no ano passado, tendo atuado em outra escola de Taguatinga, em março assumiu os cuidados com o João, diagnosticado com autismo nível 3, em que há atraso ou ausência da comunicação verbal. “Assim que ele chega na escola, nós fazemos uma brincadeira até ele ficar tranquilo e topar entrar na sala de aula. Aí eu cuido dele e do Francisco – que é o melhor amigo do João e tem síndrome de Down. Nós fazemos as atividades, temos o lanche, a hora do banheiro, o recreio… O dia inteiro fico com eles, cuidando e ajudando”, relata Esheley. O apoio tem surtido efeito: João falou as primeiras palavras neste ano – “pai”, “mãe” e “quero”. “Ele também começou a fazer as atividades e a brincar com os meninos, que era uma coisa que ele não fazia antes da minha chegada.” A mãe de João, a autônoma Joyce Rodrigues Costa, 35, agradece o trabalho prestado pelos ESVs. “Aqui ele aprendeu a pintar, já aceita as texturas. Acho que sem os educadores eu não teria nem condição de trazer meu filho para a escola. Com eles aqui, me sinto segura e sei que ele tá aqui se desenvolvendo”, conta ela, que reconhece os avanços da jornada do filho. “Assim que saiu o diagnóstico do João, muitos falavam que ele não ia andar, que não ia falar nada, que não teríamos nenhum avanço. E hoje vemos que conseguimos muitas coisas”, celebra. A autônoma Joyce Rodrigues Costa, mãe de João, reconhece os avanços da jornada do filho e agradece o trabalho prestado pelos ESVs Outras unidades de ensino da região administrativa também dispõem do apoio dos educadores sociais voluntários. O coordenador regional de ensino de Taguatinga, Murilo Marconi, afirma que há mais de 700 pessoas exercendo a função em estabelecimentos educacionais da cidade. “Esta gestão do GDF está preocupada com a inclusão dos alunos e, por isso, vem aumentando cada vez mais o número de educadores sociais voluntários. Tivemos um acréscimo de quase 50% no último ano, sendo que eram 500 educadores e passamos para 700”, explica Marconi. Perfil dos educadores Entre os educadores sociais voluntários do DF, 83,5% são mulheres, 53% têm de 30 a 49 anos e 55% se identificam como pardos. Os dados foram divulgados em junho pela pesquisa “Educação inclusiva no Distrito Federal: o papel dos educadores sociais voluntários”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF). O coordenador regional de ensino de Taguatinga, Murilo Marconi, afirma que há mais de 700 pessoas exercendo a função em estabelecimentos educacionais da cidade A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IpeDF, Marcela Machado, destaca que a pesquisa “buscou suprir a lacuna de evidências científicas sobre essa política pública. Eles, ao lado de professores, monitores e responsáveis, desempenham um papel fundamental para a efetivação da educação inclusiva no Distrito Federal.” Foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos, incluindo entrevistas com gestores da SEE e diretores de escolas públicas. “A pesquisa traz questões da rotina de como acontecem a interação dos educadores e outros atores que estão no ambiente escolar, como professores, gestores e alunos, ajudando a entender e refletir quais são os desafios que existem e as formas que a política pública pode ser aperfeiçoada”, agrega a coordenadora da pesquisa, Jaqueline Borges. Conforme o estudo, as atividades dos ESVs abrangem diversos aspectos do dia a dia escolar, principalmente o auxílio em sala de aula (89%), atividades recreativas (77%), locomoção (73%), refeições (69%) e higienização (67%). A maioria dos educadores possui formação nas áreas de ciências humanas, linguística, letras e artes (67%) e mais da metade dos respondentes não possuem outra ocupação além de educador social voluntário. As atividades do ESV devem ser realizadas de segunda a sexta-feira, em dias letivos presenciais, com carga horária diária de 4 horas. O educador pode atuar em até duas escolas ou em dois turnos na mesma unidade de ensino, sendo que cada turno voluntariado recebe R$ 40 como ajuda de custo para cobrir as despesas com alimentação e transporte.

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Divulgado resultado das inscrições para novos estudantes na rede pública

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou nesta quinta-feira (28) os resultados das inscrições para novos estudantes que buscam uma vaga na rede pública de ensino em 2024. Os resultados contemplam alunos dos diversos segmentos educacionais, incluindo ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio), ensino especial (estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista – TEA, transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação), além da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Após a divulgação dos resultados, os estudantes selecionados deverão realizar as matrículas presencialmente na escola designada, no período de 3 a 10 de janeiro de 2024. Remanejamento Escolar Aqueles que solicitaram remanejamento, visando a mudança de uma escola pública para outra, devem verificar os resultados diretamente na escola em que o pedido foi efetuado. Após confirmar o remanejamento na unidade de ensino de 2023, o estudante ou seu responsável deve comparecer presencialmente na nova escola para efetuar a matrícula, no mesmo período de 3 a 10 de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vagas Remanescentes É importante destacar que a não confirmação da matrícula resultará na perda da vaga na escola indicada. Nesse caso, o estudante terá uma nova oportunidade somente quando forem disponibilizadas as vagas remanescentes, que ocorrem após o período regular de matrículas. A Secretaria de Educação reforça que os estudantes e/ou responsáveis devem estar atentos aos prazos estabelecidos, de forma a garantir o acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. Veja aqui a relação de documentos necessários para efetivar a matrícula Apresentar a original e cópia de: • Documento de identificação (RG) – Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto • CPF do estudante • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante • CPF do responsável legal pela matrícula do estudante • Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009 • Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019 • Número do NIS – Número de Inscrição Social Número do NIS – Número de Inscrição Social (NIS) do responsável legal pela matrícula do estudante Documentos EJA Apresentar a original e cópia: • Documento de identidade (RG) • CPF do estudante • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante quando for menor de 18 anos • Declaração Provisória de Matrícula (DEPROV) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência ou do local de trabalho *Com informações da SES-DF

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