Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado
Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
Ler mais...
Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
Ler mais...
Alunos da rede pública participam de 2ª fase de olimpíada de matemática
Neste sábado (19), cerca de 9.500 alunos da rede pública do Distrito Federal participam da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), é a mais importante do gênero no país e oferece diversas oportunidades para jovens talentos. Mais de 220 mil estudantes foram inscritos na primeira fase. Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal se preparam para a segunda fase da OBMEP | Foto: André Amendoeira/SEEDF A prova da segunda etapa, mais complexa que a primeira, exigirá dos participantes a resolução de seis questões discursivas. O teste foi elaborado de acordo com o nível de escolaridade dos alunos, abrangendo os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Para a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga, a OBMEP vai muito além de uma simples competição. “As Olimpíadas de Matemática são verdadeiros catalisadores do raciocínio lógico e da criatividade. Ao participarem, nossos estudantes desenvolvem habilidades essenciais para o futuro, como a resolução de problemas complexos e o trabalho em equipe”, avalia. Além disso, ser medalhista na OBMEP é um passaporte para um futuro promissor. Os alunos premiados têm acesso a diversas oportunidades, como: Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas • Programas de iniciação científica – Os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), com direito a bolsas de estudo. • Acesso facilitado a universidades – Algumas das mais prestigiadas universidades brasileiras, como a Unicamp, Unifei, USP e Unesp, oferecem vagas especiais para os medalhistas da OBMEP. • Bolsas de estudo – A Fundação Behring e a IHS Towers oferecem bolsas de estudo para alunos medalhistas das áreas de Ciências e Exatas. A OBMEP também reconhece o trabalho dos docentes e das escolas. Professores com alunos premiados recebem cursos de formação, diplomas e livros, enquanto as instituições de ensino são contempladas com kits de material didático e troféus. O coordenador intermediário responsável pela OBMEP na Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Breno Ramires Vargas da Silva, enfatizou a importância da preparação dos alunos para a garantia de um bom resultado. “Esperamos que Planaltina continue se destacando na OBMEP e que nossos alunos tragam mais medalhas para o Distrito Federal”, afirma. Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas. Olimpíadas internacionais Se destacar na OBMEP é o primeiro passo para representar o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Os 300 melhores estudantes de cada nível (1, 2 e 3) são convidados a participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que se sobressaem nessa etapa são selecionados para representar o país em competições internacionais. Os participantes dessa seleção passam por um treinamento intensivo, onde aprimoram seus conhecimentos e habilidades e se aproximam de uma oportunidade única: conquistar uma bolsa de estudos em uma universidade de renome internacional. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Escolaridade dos pais favorece o ingresso de crianças na educação infantil do DF, diz pesquisa
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou resultados complementares da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal. O suplemento trouxe informações sobre o perfil educacional das famílias e suas escolhas em relação ao ingresso das crianças à vida escolar, com foco na relação entre a escolaridade dos pais e a frequência de crianças de até 6 anos em berçários, escolas e creches no Distrito Federal. Estudos acompanham a frequência das crianças em instituições de ensino e creches no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o suplemento, 50,2% das crianças dessa faixa etária no DF frequentam algum tipo de instituição educacional (berçário, creche ou escola). Para a faixa de até 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%; já na faixa de 4 a 6 anos, para o qual o ensino é obrigatório, cerca de 86% frequentam instituições. 92,6% Percentual de crianças de 4 a 6 anos, filhas de mães com ensino superior, que frequentam a escola Em relação às mães com ensino superior que têm filhos, 33% das crianças de até 3 anos frequentam a escola. Para as crianças de 4 a 6 anos, esse percentual chega a 92,6%. Esses percentuais diminuem entre as mães com menores graus de escolaridade. Ao observar as mães que não sabem ler nem escrever e têm filhos e 4 a 6 anos, o percentual de crianças que frequentam a escola é de 62%. Quanto à escolaridade paterna, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais possuem ensino superior completo frequentam a escola, enquanto 58,8% dos filhos cujo pai não sabem ler e escrever frequentam a escola. A pesquisa também investigou os motivos pelos quais algumas crianças não frequentam instituições de ensino. Os principais apontados incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de não matricular a criança antes dos 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar até que a matrícula seja obrigatória, aos 4 anos (21,6%). Outros motivos alegados são a falta de recursos para pagar por uma creche particular e a ausência de vontade de matricular em uma creche pública (4,8%), além da dificuldade de levar e buscar a criança na unidade escolar (2,6%). Acesse o material. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Projeto Enem Inclusivo e Especial oferece preparação a estudantes com deficiência
Com as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abertas até sexta-feira (7), a Secretaria de Educação do Distrito Federal, por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) incentiva a participação no exame dos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA), comportamento de altas habilidades ou superdotação e transtornos funcionais. A inscrição no Enem 2024 é fundamental e necessária para que estes alunos possam participar do projeto de aulas preparatórias Enem Inclusivo e Especial. Realizado pela SEEDF, o projeto Enem Inclusivo e Especial é realizado desde 2019 | Foto: Mary Leal/SEEDF Desde 2019, a Subin realiza o projeto Enem Inclusivo e Especial, uma iniciativa fundamental para garantir que estudantes com deficiência e transtornos funcionais tenham uma preparação adequada com todos os recursos de acessibilidade necessários para a participação no Enem. Para participar do Enem Inclusivo e Especial é imprescindível que os estudantes realizem a inscrição no Enem 2024 até a próxima sexta-feira (7) Realizadas aos sábados, as aulas do projeto oferecem recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras, audiodescrição, leitores de prova e monitores da faculdade de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), assegurando que todos os participantes realizem o exame em condições justas e adequadas. Em 2024, o projeto continua com a missão de promover a inclusão. As aulas devem começar em agosto, alguns meses antes do exame, que, neste ano, será aplicado em 3 e 10 de novembro. Os encontros serão ministrados por professores voluntários de diversos componentes curriculares, como matemática, física, química, geografia, história, biologia, filosofia, sociologia, língua estrangeira, gramática, redação e artes. Inscrição Para participar do Enem Inclusivo e Especial é imprescindível que os estudantes realizem a inscrição no Enem 2024 até a próxima sexta-feira (7). Esse é o primeiro passo para garantir a inclusão dos alunos no projeto. As inscrições devem ser feitas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Um vídeo de divulgação da subsecretária da Subin, Vera Barros, foi enviado para as escolas da rede pública com o objetivo de sensibilizar e incentivar os pais a inscreverem os filhos no Enem. As coordenações regionais de ensino e equipes gestoras das unidades escolares desempenham um papel crucial em informar e motivar as famílias sobre a importância dessa inscrição. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Estudo ambiental do GDF é apresentado em conferência internacional
Em La Serena, no Chile, a técnica de Planejamento Urbano e Infraestrutura do Instituto Brasília Ambiental Ana Paula Camelo participou, recentemente, da 4ª Conferência Regional América Latina & Caribe, promovida pela Ecosystem Services Partnership. Painéis apresentados na conferência tiveram como foco profissionais ligados aos serviços ecossistêmicos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Desenvolvido em parceria com Instituto Federal de Brasília (IFB), o trabalho Análise da influência da distância às unidades de conservação no Distrito Federal foi aprovado pelos organizadores do evento para apresentação na sessão Projeções e desafios futuros da valoração socioeconômica dos serviços ecossistêmicos culturais na América Latina. [Olho texto=”Estudo de servidora do Brasília Ambiental teve como ilustração de caso a valorização de imóveis de Águas Claras com base no baixo índice de área verde por habitante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A troca de experiências é fundamental para que possamos criar soluções para os entraves encontrados ao redor do planeta; e, como a nossa realidade de ter unidades de conservação de diversos tamanhos, com diferentes funções, serviços ecossistêmicos variados e, mais importante, o mosaico e configuração delas junto às cidades, o Distrito Federal pode ser tornar um exemplo mundial de estratégias de desenvolvimento sustentável e atingir mais facilmente as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas para 2030”, avalia Ana Paula Camelo. Recursos naturais A técnica do Brasília Ambiental lembra que o bem-estar populacional e econômico depende da disponibilidade de recursos naturais. “E é fundamental para o Brasília Ambiental, enquanto órgão executor das políticas de meio ambiente, ter e saber a quantidade desse capital natural pelo qual é responsável”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com base nisso, foi apresentado um estudo de caso inicial sobre a atribuição de valor aos imóveis na região administrativa de Águas Claras com base no baixo índice de área verde por habitante e a predominância de prédios residenciais”, conta ela. No estudo, ela observou que os imóveis maiores e mais caros estão localizados a menos de 200 metros do Parque Ecológico Águas Claras – condição associada, principalmente, aos serviços ecossistêmicos estéticos providos pela unidade de conservação. Ao mesmo tempo, os imóveis menores e mais baratos estão mais distantes, podendo indicar o início do processo de gentrificação verde (exclusão social pautada na mercantilização de espaços com infraestrutura ambientalmente amigável, também chamada de infraestrutura verde). Troca de experiências “Com isso, tem-se a informação do valor estético exercido pelo parque ecológico e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de se evitar esse fenômeno, aumentando o número de áreas verdes por habitantes na região e promovendo o direito ao meio ambiente”, conclui a servidora do Brasília Ambiental. O encontro teve como objetivo fornecer uma plataforma para que profissionais, pesquisadores e entusiastas do campo dos serviços ecossistêmicos se reúnam e troquem percepções, discutam tendências emergentes e colaborem em soluções, fortalecendo os esforços da comunidade em direção ao desenvolvimento sustentável. *Com informações do Brasília Ambiental
Ler mais...
DF participa de estudo sobre eficácia da vacina de gripe no país
Para analisar a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe (influenza), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), junto ao Ministério da Saúde (MS), realiza pesquisa em 12 unidades da Federação, entre eles o Distrito Federal. Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa que avalia a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Na capital, a investigação foi coordenada pela Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Nessa primeira etapa, foram selecionados 94 pacientes recém-internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – um agravamento da síndrome gripal que, além dos sintomas típicos, pode incluir dispneia ou desconforto respiratório, piora nas condições clínicas de doença de base e hipotensão em relação à pressão arterial habitual. “Todo esse processo possibilita obter subsídios para decidir se há necessidade ou não de ampliar a campanha de vacinação para a influenza, além de permitir avaliar a efetividade da vacina na nossa realidade, ou seja, no cenário do DF”, explica a gerente da Gevitha, Renata Brandão. [Olho texto=”“Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente da Gevitha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto, chamado Revelac I, consiste em uma rede oficial de países que expressam o interesse em gerar evidências para programas de vacinação e mensurar a eficácia da imunização contra o vírus influenza. Para esta fase, foram incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade e idosos de 60 anos ou mais, internados e diagnosticados com a SRAG, entre maio e junho de 2023. Cada paciente (ou seus responsáveis) precisou enviar o comprovante vacinal, com o devido sigilo e sem cobrança de qualquer valor. A previsão é de que a segunda etapa ocorra em setembro deste ano. Para Brandão, o projeto traz evidências sobre a eficácia da vacina contra a influenza sazonal em cenários do mundo real, dando a possibilidade de avaliação dos resultados por região. “O Brasil apresenta um volume de dados representativo e de suma importância para estimar essa efetividade.” Vacina que funciona Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa. O projeto, contudo, é realizado anualmente desde 2012, com a utilização de dados de outros países latino-americanos e estados brasileiros. Dados de análises anteriores (2013 a 2017) comprovaram a eficácia da vacina contra a influenza na redução de internações relacionadas à gripe. “Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação, segundo o MS”, explica a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação contra a influenza faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), instaurado em 1973. De acordo com dados do MS, durante o ano no qual a dose é recebida, o imunizante contra a influenza minimiza a carga e previne o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários e a sobrecarga dos serviços de saúde. Mais de 700 mil pessoas imunizadas Neste ano, a SES-DF tem atuado de forma diversificada para que a cobertura vacinal, tanto contra a covid-19 quanto contra a influenza, alcance o maior número de pessoas possível. Com recorrentes campanhas e forças-tarefas em espaços de grande circulação, a pasta busca facilitar o acesso à imunização. Entre 31 de março e 10 de julho, mais de 700 mil doses de vacina da gripe foram aplicadas. No grupo prioritário de idosos, a cobertura vacinal alcançou mais de 50% da público-alvo (54,3%). *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Vicente Pires e Park Way se destacam na agricultura urbana e periurbana
Vicente Pires, com 191 pontos de cultivo, e Park Way, com 154, são as regiões administrativas que apresentam a maior concentração de agricultura urbana e periurbana no DF. Os números fazem parte de levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), que será detalhado nesta terça-feira (11), a partir das 10h, com transmissão pelo YouTube. Acompanhe neste link. Estudo do IPEDF identificou 6.015 pontos de cultivo no Distrito Federal, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas | Foto: Divulgação/IPEDF O estudo Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal revela o diagnóstico da agricultura no DF, suas características e atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção, com o objetivo de refletir sobre o desenvolvimento dessa prática na capital federal. Áreas periurbanas são as que se encontram numa posição de transição entre espaços estritamente rurais e áreas urbanas. Segundo o estudo, o Distrito Federal conta com 6.015 pontos de cultivo, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas. A pesquisa avaliou áreas potenciais para produção da agricultura urbana e periurbana no DF, com estimativa de abastecer cerca de 2 milhões de pessoas com hortaliças e 3 milhões com frutíferas, contribuindo para redução da insegurança alimentar. O estudo também destaca que a produção alimentar contribui para o manejo das áreas de solo exposto e para a recuperação de áreas degradadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o estudo, a prática da agricultura urbana e periurbana no DF podem ser caracterizada em quatro tipologias: ? Agricultura de área remanescente rural ou de resistência: voltada para fins comerciais e/ou de subsistência, que se localizam em áreas que compõem o cinturão verde produtivo e que foram urbanizadas devido ao processo de expansão urbana. Presente nas RAs Riacho Fundo, Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. ? Agricultura periurbana: abrange cultivos desenvolvidos nas franjas urbanas ou fora da área urbana consolidada, com foco na comercialização e autoconsumo. Os acampamentos e assentamentos de reforma agrária estão incluídos nessa categoria. Presente nas RAs Brazlândia, Paranoá, Park Way, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II. ? Quintais produtivos ou biodiversos: áreas públicas ou privadas em regiões urbanas e periurbanas, com jardins produtivos, hortas, frutíferas, plantas medicinais e criação de pequenos animais, com foco no lazer, autoconsumo e/ou de comunidades. Presente nas RAs Guará, Plano Piloto e São Sebastião. ? Agricultura urbana de ativismo: uso de áreas públicas para plantio, capaz de reestruturar o espaço urbano e revitalizar áreas degradadas a partir de sua expressão ativista. Presente na RA Plano Piloto. Acesse o relatório e o sumário-executivo. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Estudo sobre agricultura urbana e periurbana será apresentado nesta terça
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta nesta terça-feira (11), às 10h, ao vivo em seu canal do YouTube, o estudo “Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal”. Com o objetivo de refletir sobre os potenciais e desafios de desenvolvimento dessa prática, o trabalho apresenta o diagnóstico, suas características e seus atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção. Serviço Estudo Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal Data: 11/7 Horário: 10h Acompanhe pelo YouTube Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Estudo aponta que capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), concluiu o estudo de identificação e monitoramento da população de capivaras da orla do Lago Paranoá. Os resultados obtidos depois de 15 meses de pesquisa geraram dados suficientes para estimar o número de capivaras presentes na orla, identificar os pontos de maior concentração dos animais, entender os mecanismos de reação com aproximação dos seres humanos e diagnosticar as espécies de carrapatos. [Olho texto=”“As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”” assinatura=”Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] As capivaras ocupam, em média, 25% da orla, onde podem encontrar abrigo e alimentação. A desocupação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na orla do lago, além de intensificar o uso desses locais para lazer da população, aumentou a movimentação da fauna nativa. A maior ocorrência de capivaras na orla é durante o período de seca. Confira a pesquisa na íntegra. “As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”, explicou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. Na seca, há maior ocorrência de capivaras na orla, com 1,43 indivíduo por hectare no mês de setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o período de pesquisa, também foi realizado um estudo com relação aos carrapatos presentes nas capivaras. De acordo com os dados obtidos, há uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local onde ocorrem as capivaras na orla. Esta conclusão indica que os carrapatos provavelmente utilizam outros hospedeiros, que lhes permitem ocorrer de forma mais abrangente nesta área. “O que merece mais destaque é a questão de que não foi encontrada a bactéria da febre maculosa no DF. Apesar disso, é necessário que a população tome os cuidados necessários: não se aproxime de animais silvestres e tome os cuidados para não pegar carrapato, como o uso de roupas adequadas”, defendeu. Os pesquisadores também mantiveram contato com a comunidade para identificar a percepção dos moradores da região e de frequentadores do Lago Paranoá sobre as capivaras. Foram feitos questionários e mais de 30 ações de educação ambiental para conscientizar sobre a boa convivência com a fauna silvestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que este estudo norteie as políticas públicas e produza as informações necessárias para a população. Na segunda fase do projeto, serão estudadas possibilidades para reduzir a circulação das capivaras em áreas urbanas. “Considero importante dar continuidade aos estudos para garantir a convivência pacífica entre as pessoas e a fauna silvestre. É especialmente relevante desenvolver técnicas que reduzam o acesso das capivaras às vias públicas prevenindo acidentes”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Sobre a espécie A capivara é o maior roedor do mundo. Chega a 1,35 m de comprimento, cerca de 60 cm de altura e aproximadamente 70 kg. Alimenta-se de capim, principalmente aqueles de áreas alagadas – eventualmente comem cascas e folhas de arbustos. Vive em bandos de cinco a 40 indivíduos.
Ler mais...