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Recanto das Emas realiza etapa regional do Circuito de Ciências

Chegou ao Recanto das Emas a 13ª edição do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), projeto que introduz os estudantes da rede pública na iniciação científica. Nesta terça-feira (24) foram apresentados 75 projetos de todas as 42 escolas da Regional de Ensino do Recanto das Emas. Os trabalhos seguem o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas”                         Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O evento foi realizado no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto e foram recebidos cerca de 1.500 estudantes visitantes de todas as escolas da regional. Os melhores projetos apresentados em cada etapa regional participarão da etapa distrital, em novembro, quando a SEEDF fará a premiação final, em parceria com o Sebrae. A  secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou os estandes do evento e conversou com alunos, professores e diretores presentes. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas”, celebrou Hélvia. O sucesso da etapa regional do Recanto das Emas do Circuito de Ciências é refletido em números, que mostram uma participação crescente de projetos. No ano passado, foram 52, ante os 75 de 2024. A proposta é que a educação seja estendida para fora dos muros das escolas, funcionando em um lugar diferente, junto às comunidades em que os alunos vivem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, comemoraram o sucesso da etapa do Circuito de Ciências na RA | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, falou sobre a culminância do projeto na região. “O protagonismo estudantil começa desde o envolvimento dos estudantes na etapa local, que são as feiras de ciências nas escolas. A etapa regional é esperada por todos, e esse ano temos recorde de inscritos, um sucesso. A cada ano temos ampliado o número de projetos inscritos”, comemorou Mariana. Projetos A apresentação dos projetos dos alunos, orientados por professores de diferentes disciplinas, objetiva atender as demandas da própria comunidade. Dentro do tema “Biomas do Brasil”, as escolas promovem a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais. O Circuito de Ciências do Recanto ocorreu nos três turnos, de forma a atender alunos também do noturno. No matutino e no vespertino foram selecionados 65 projetos e, no noturno, outros 10 trabalhos, que vão desde a educação infantil até o ensino médio. No projeto Ecorrenova, alunos do CED 203 do Recanto propuseram uma solução para o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade Essa diversidade de escolas se reflete também em uma variedade muito grande dos trabalhos expostos. A participação da educação infantil contou com oito trabalhos de diferentes escolas. Já o ensino fundamental II contou com 32 trabalhos, distribuídos entre todas as escolas que ofertam essa etapa no Recanto das Emas. Ecologia Vanessa Santos, professora de matemática do Centro Educacional (CED) 203 do Recanto das Emas, disse que o desenvolvimento dos alunos foi visível quando participaram da feira de ciências. O projeto “Ecorrenova – uma proposta de bloquetes ecológicos” decorreu da sensibilidade deles perceberem um problema que estava ao redor. Os estudantes identificaram o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade. Diante disso, propuseram uma solução para o problema, que afeta o bioma Cerrado, onde vivem. “A reutilização de entulhos de construção para fazer os bloquetes de pavimentação foi a solução encontrada pelos estudantes. Desenvolvemos então um laboratório de teste de falha de ruptura dos materiais, até chegar na composição ideal”, contou a professora. Harley da Silva, 17 anos, falou sobre sua participação no projeto. “No começo, foi bem complicado, mas, com a doação de uma madeireira, conseguimos fazer as formas dos bloquetes. Fizemos vários testes e erramos muito Mas, no fim, conseguimos a comprovação científica da força de ruptura ideal dos bloquetes”, comentou. O estudante relembrou como surgiu a ideia. “Na nossa região, a gente viu que havia muito entulho espalhado. O impacto de fazer os bloquetes e limpar a natureza é muito grande. Essa iniciativa pega esse entulho e o transforma em algo que vai ser reutilizável, que vai ajudar as outras pessoas”, disse. *Com informações da SEEDF

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Escolas públicas do DF participam da Olimpíada Brasileira de Robótica

Enquanto atletas brasileiros disputavam as últimas medalhas olímpicas em Paris no final de semana, alunos de escolas públicas do Distrito Federal também encararam, no sábado (10), uma competição por uma vaga na fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento, que ocorreu no ginásio do EduSesc, em Taguatinga Norte, definiu os finalistas da modalidade prática da OBR que participarão da fase nacional, realizada em Goiânia, em novembro. Na fase distrital da Olimpíada de Robótica, crianças e adolescentes mostraram talento para fazer robôs dançarem e resgatarem pequenos objetos | Fotos: Jotta Casttro/ SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e destacou três pontos ao falar sobre a importância da OBR. “A primeira coisa boa da Olimpíada de Robótica é gerar no aluno esse desejo de avançar no conhecimento, de conhecer esse novo eixo do saber, que é a robótica, e que envolve todos os aspectos da formação geral básica. Um segundo ponto é a competição saudável. Isso é muito bom, o desejo de ganhar, de competir, de fazer o melhor projeto”, destacou. “Este ano nós temos equipes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 Gama, do Centro de Ensino Médio (CEM ) 3 Gama e do CEF 1 Paranoá. A previsão é que a gente amplie cada vez mais a participação dos nossos estudantes e da rede pública de ensino” Raquel Vila Nova Lins, gerente de Programas e Ações Transversais da Secretaria de Educação Em terceiro lugar, a secretária indicou o momento de congregação entre os estudantes. “Essa competição permite aos alunos interagirem com outras escolas públicas e privadas no Distrito Federal. Então, são vários fatores que fazem com que a gente apoie um projeto dessa magnitude”, reforçou. A gerente de Programas e Ações Transversais da Secretaria de Educação (SEE), Raquel Vila Nova Lins, destacou a participação de escolas públicas na fase distrital. “Este ano nós temos equipes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 Gama, do Centro de Ensino Médio (CEM ) 3 Gama e do CEF 1 Paranoá. A previsão é que a gente amplie cada vez mais a participação dos nossos estudantes e da rede pública de ensino”, disse Raquel. Modalidades O objetivo da OBR é integrar a robótica e a inteligência artificial aos componentes curriculares da educação básica. Na competição, há modalidades teóricas e práticas, divididas em robótica de resgate, robótica artística (que está sendo disputada pela primeira vez) e robótica virtual (que não fez parte do campeonato). As disputas envolvem estudantes de todas as idades. São três níveis: “N0”, para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental; “N1”, para alunos de 1º a 8º ano; e “N2”, para 8º e 9º anos, e todos os anos do ensino médio ou técnico. A etapa nacional da OBR será disputada em Goiânia, de 11 a 17 de novembro Pela manhã, as competições dos níveis N0 e N1 já começaram com um grande público. Parece fácil montar e programar robôs para se deslocarem em linha reta, fazerem curvas, superarem obstáculos ou distinguirem pessoas vivas e mortas representadas por bolinhas prateadas e pretas, mas são desafios que envolvem domínio de múltiplos saberes. “O desafio não é diferente de fazer um Tesla acertar”, comparou a coordenadora nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica, Sarah Rossiter. Ela veio do Rio Grande do Norte para acompanhar a etapa distrital. Em seu estado, Sarah coordena um Espaço Maker no Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Segundo a coordenadora, uma das dificuldades tem a ver com os sensores, pois a prática dos estudantes com os robôs é feita, em geral, sob a luz artificial das salas, e os sensores podem se confundir em ambientes com a variação de incidência da luz solar. Desempenho A cada rodada, as equipes têm a chance de se reunir e refletir sobre o que não deu certo. Com esse retorno, introduzem as correções necessárias. João Wictor, integrante da Equipe Águias juntamente com Samuel e Arcanjo, explicou que a superfície lisa de madeirite estava prejudicando a adesão das rodas e que a equipe teve que pensar rapidamente em soluções para buscar mais atrito. Um dos pontos positivos da OBR, segundo a secretária de Educação Hélvia Paranaguá, é que a competição “permite aos alunos interagirem com outras escolas públicas e privadas no Distrito Federal” Falcões (6º ano), Águias (7º ano) e Gaviões (8º ano) são todos nomes de equipes de alunos do CEF 1 Gama, onde o pai de Samuel, Nilson Alvernaz, acabou se somando aos professores Edneusa Peteira e Renato de Carvalho para levar adiante o sonho robótico em uma escola pública. “Este ano viemos mais para conhecer, mas ano que vem estaremos fortes”, disse Nilson. Uma prova de que a equipe está no caminho certo foi o alcance do Prêmio Especial de Programação, conferido às Águias. As outras equipes da mesma escola também receberam premiações – o Prêmio Especial de Melhor Design de Robô foi dado à equipe Falcões, no Nível N2, e os Gaviões levaram o terceiro lugar na programação da manhã. A tarde também reservou reconhecimento para duas outras escolas públicas. O CEF 1 Paranoá recebeu o Prêmio Especial de Programação, enquanto o CEM 3 do Gama, além de receber o Prêmio Especial Maker, conferido para a Equipe Skeletrons, também foi reconhecido com a escolha de melhor escola pública pelo desempenho da Equipe Elite Tech. Fase nacional Os representantes do Distrito Federal na fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica ficaram definidos. Na modalidade artística, nível N1, equipe Criações Cósmicas (Colégio Objetivo); nível N2, Tiger Bot (EduSesc). Na modalidade resgate, Equipe Umet Fátima (Colégio Nossa Senhora de Fátima), nível N1, e Equipe Tiger Bot (EduSesc), nível N2. A etapa nacional da OBR será disputada em Goiânia, de 11 a 17 de novembro. *Com informações da Secretaria de Educação

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