Oficina discute estratégias de prevenção e enfrentamento de eventos climáticos no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta quinta-feira (10), de oficina para elaboração do Plano de Contingência de Eventos Climáticos: Inundações. O encontro reuniu equipes de vigilância, assistência e gestão para desenvolver estratégias para prevenção e enfrentamento às ações decorrentes de eventos climáticos no DF, com foco no setor de saúde. Realizada no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a oficina foi promovida pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF em parceria com o Ministério da Saúde (MS). Oficina discutiu estratégias para prevenção e enfrentamento às ações decorrentes de eventos climáticos no DF, com foco no setor de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na abertura do evento, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, destacou a importância da preparação para emergências climáticas. “Com o retorno das chuvas após mais de 165 dias de seca, enfrentamos diversas consequências, como as inundações. Esses eventos exigem respostas rápidas e integradas do governo, já que os danos não afetam apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população e dos animais. Por isso, é fundamental que o setor de saúde, junto com outros atores estratégicos, se organize para estar preparado para o pior cenário e garantir a segurança de todos”, enfatizou. “Nosso objetivo é sempre salvar vidas e minimizar os danos causados por essas crises”, disse o técnico do programa nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres, Gabriel Ferreira Representando o MS, a coordenadora-geral de Preparação para as Emergências em Saúde Pública, Taynná Almeida, reforçou a urgência de se criar planos de contingência diante de desastres climáticos cada vez mais frequentes. “As mudanças climáticas trazem desastres inesperados, como o furacão nos Estados Unidos recentemente, e isso tende a se intensificar. O que estamos fazendo aqui hoje, planejando ações específicas para o setor de saúde, é essencial e precisa ser replicado em outras áreas. Nosso guia do Ministério da Saúde será uma ferramenta valiosa para o DF e outros estados do Brasil”, afirmou. A oficina também contou com uma apresentação do técnico do programa nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), Gabriel Ferreira, que falou sobre a gestão de crises em saúde pública. “Esse tema é fundamental para garantir respostas coordenadas e eficientes diante de qualquer crise. Também permite a integração entre diferentes setores, como saúde e segurança, reduzindo erros e os impactos sobre a população. Nosso objetivo é sempre salvar vidas e minimizar os danos causados por essas crises”, explicou. Até o fim da tarde, os participantes realizaram atividades em grupo para analisar pontos estratégicos e elaborar propostas para o plano. *Com informações da SES-DF
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Plano vai prevenir e enfrentar ações danosas decorrentes de eventos climáticos no DF
Nesta quinta-feira (22), foi realizada a primeira reunião da comissão designada por decreto para elaborar plano de prevenção e enfrentamento às ações danosas decorrentes de eventos climáticos no Distrito Federal. Sob a coordenação da Secretaria de Governo (Segov-DF), o grupo é composto por 26 órgãos responsáveis por identificar possíveis situações que podem causar danos e propor, dentro das respectivas atribuições, um conjunto de ações de forma a diminuir os impactos negativos para a população e as regiões administrativas. Como primeira medida efetiva da comissão, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, orientou os servidores a visitarem as áreas de riscos para que verifiquem a real situação de cada uma e, então, possam trabalhar na elaboração de seus planos de ação. Um dos destaques da comissão é a pluralidade, pois o grupo abrange 26 órgãos responsáveis por identificar situações provenientes de eventos climáticos que possam causar danos | Foto: Divulgação/ Segov-DF “O objetivo é conhecer em profundidade o que nós temos hoje. Será feita uma visita presencial. Vocês vão compilar as informações necessárias e fazer uma apresentação geral na nossa próxima reunião, no dia 5 de setembro. Vamos começar de fato a trabalhar de forma integrada na elaboração do plano de ação”, disse o secretário. O gestor destacou a pluralidade do grupo e a importância da atuação de cada órgão. “Hoje cada um trouxe contribuições, a gente vê que mesmo independente do que nós estamos fazendo aqui hoje, que é cumprindo uma determinação do governo Ibaneis Rocha através do decreto, todas as áreas já estão preocupadas com o dia a dia do seu trabalho e com atenção para essa visão de curto prazo e de médio prazo para nortear o nosso plano”, pontuou. O Distrito Federal tem 36 áreas de risco, distribuídas por 19 regiões administrativas. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) por meio da Subsecretaria de Defesa Civil, que faz o monitoramento dessas áreas, e servirá de base para a atuação do trabalho da comissão. “A importância desse momento é de realmente reunir todos os órgãos que possuem uma determinada responsabilidade junto ao governo, junto à sociedade, para poder, numa necessidade, dar uma resposta para caso tenha alguma situação de risco. E não só quando identifica uma situação de risco, mas também prevenir possíveis situações que podem acontecer principalmente por conta das questões climáticas de maneiras bastante diversas”, explicou o coronel Marcos Quincoses, representante da Defesa Civil na comissão. *Com informações da Segov-DF
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GDF cria comissão sobre ações preventivas a danos causados por eventos climáticos intensos
O Governo do Distrito Federal vai elaborar um plano de prevenção e de enfrentamento às ações danosas decorrentes de eventos climáticos. A medida foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (15), por meio de decreto que institui uma comissão formada por 26 órgãos responsáveis por identificar as causas das situações que podem causar danos e avaliar as respectivas soluções. Grupo de trabalho do GDF vai discutir ações preventivas contra danos de variações climáticas, como períodos chuvosos intensos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A comissão será coordenada pela Secretaria de Governo (Segov) e tem o prazo de 60 dias, prorrogáveis por igual período, para apresentar o documento com as ações a serem adotadas por cada pasta. De acordo com o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, a proposta é que o grupo multidisciplinar discuta as questões de forma técnica e apresente um plano que possa ser adotado pelo GDF. “É uma gama de órgãos que se deparam com frequência com problemas e transtornos causados pelas intempéries climáticas e nós precisamos construir soluções para, minimamente, prevenir aquilo que for possível e, se não for possível prevenir, pelo menos estarmos prontos para dar uma resposta mais rápida para a população”, disse. O secretário adjunto de governo, Valmir Lemos, esclarece que o Distrito Federal vem, ao longo dos últimos anos, sofrendo com as variações climáticas das mais variadas formas, seja por um período muito longo de estiagem, seja por períodos chuvosos intensos, onde a estrutura da cidade tem sido desafiada ano a ano. “Nós temos identificado situações de risco a partir de uma estiagem longa, seja por conta dos incêndios que acontecem, seja por conta das erosões que vão surgindo e também pela própria destruição da fauna e da flora. No último mês de janeiro ocorreram episódios no Núcleo Bandeirante e em Vicente Pires e a partir daí nós entendemos que deveria ser feito um estudo mais aprofundado para que se entendesse não só a dinâmica dos problemas climáticos em relação ao Distrito Federal, mas também já se buscasse construir ações preventivas que pudessem ser adotadas a curto, médio e longo prazo”, explica. *Com informações da Segov
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