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exames preventivos

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Histórias inspiradoras de mulheres que superaram o câncer de colo do útero

A professora do ensino fundamental Sabatha Borges, 41, ia ao médico regularmente e fazia exames ginecológicos com frequência, pois sempre teve o sonho de ser mãe. Aos 39 anos, grávida, sofreu um aborto espontâneo e precisou fazer a retirada do saco gestacional, procedimento que detectou um câncer de colo do útero em fase inicial.  Após um aborto espontâneo, Sabatha Borges (na foto, com o marido e a filha, Ilke), teve um câncer detectado, tratou-se, passou por uma cirurgia e conseguiu engravidar novamente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Para mim, foi um grande baque”, conta. “A gente nunca imagina isso. Eu me senti sem chão. Já estava muito triste por ter perdido meu filho, e ainda receber essa notícia… Foi muito doloroso”. [Olho texto=”“Faixa etária de 25 a 64 anos tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”” assinatura=”Sônia Gallina, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] Após uma cirurgia difícil em setembro de 2021, quando Sabatha teve parte de seu útero retirado, os médicos fizeram de tudo para manter uma estrutura que permitisse a ela engravidar de novo. Oito meses mais tarde, isso aconteceu naturalmente. E, depois de uma gestação sem sustos, nasceu sua filha Ilke. Hoje curada, Sabatha faz o controle anual e sonha ter outros filhos. “Nunca tive sintomas e sempre me cuidei”, relata. “Além disso, os médicos da Secretaria de Saúde foram um grande apoio. Tive o suporte e o acompanhamento da doutora Sônia Maria Ferri Gallina e do doutor Fernando Henrique Batista da Mota, do Hospital Regional de Ceilândia. Eles me disseram que meu sonho de ser mãe ainda seria possível.” A ginecologista Sônia Gallina, do Hospital de Base, lembra que os exames preventivos sempre são importantes: “Se diagnosticado precocemente, o câncer apresenta uma alta taxa de cura e se o tratamento for iniciado logo após o diagnóstico, aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente”. O Mês da Mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26). [Olho texto=”“Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”” assinatura=”Sabatha Borges, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conselhos Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (com exceção do câncer de pele não melanoma) e a quarta causa da morte de mulheres por câncer no país, o câncer de colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil. Apesar de ser uma doença frequente, as lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença. Sabatha aconselha mulheres mais jovens: “Conheçam-se, façam seus exames, como a citologia cervical. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida e sua saúde são o que importa. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”. Histórico familiar Especialistas alertam que o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. Dois ou mais parentes de primeiro grau (mães, irmãs ou filhas) ou de segundo (neta, avó, tia, sobrinha, meia-irmã) com câncer de útero, mama e/ou de ovário já indicam alto risco de surgimento da doença.  Mislene Dantas (à esquerda) teve câncer de colo de útero e um tumor no rim, mas venceu tudo com o tratamento: “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo” É o caso da dona de casa Mislene Dantas, 44. Em 2019, sua mãe teve câncer na bexiga. Um ano antes, Mislene apresentou um sangramento e descobriu que estava com câncer de colo do útero. “O câncer já estava em estado avançado”, lembra. “Tive que começar um tratamento rápido de quimioterapia e radioterapia. Todo o meu tratamento foi no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]”. Ainda abalada com a notícia, ela também descobriu um tumor no rim. “Foi literalmente uma bomba na família. Veio tudo de uma vez, eu achei que não ia conseguir. Tive realmente medo de morrer”. Já a mãe de Mislene não sobreviveu. Mãe de Camila, 24, e Thaynara, 26, Mislene esteve em tratamento durante cinco anos, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. Hoje curada, faz acompanhamento anual pelo SUS. “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo. Sempre que volto ao HRT para repetir os exames, fico com medo, mas neste ano a equipe de médicos me disse que estamos na reta final, que depois desses exames vou estar totalmente liberada. Isso quer dizer que não tenho mais sinal de câncer.” Mislene agora sonha em voltar a estudar e ajudar pessoas que passam pela mesma situação: “Quero fazer psicologia, tenho muitos sonhos. Pretendo ajudar pessoas e fazer tudo que eu sempre quis. Eu tive uma segunda chance”. Prevenção O exame de Papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa faixa etária tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”, aponta a ginecologista Sônia Gallina. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida.” A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A eficácia do imunizante chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, atitude que favorece a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como os exames preventivos periódicos, também são fundamentais para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Ação de saúde da mulher realiza 120 exames preventivos em Taguatinga

“Cuidar de quem cuida”, foi assim que o diretor regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região Sudoeste, Júlio César Pereira Leite, descreveu a ação realizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga Sul. A iniciativa foi uma homenagem para a população feminina por conta do Dia Internacional da Mulher, comemorado neste mês. Ao longo do evento, que ocorreu das 8h às 17h, no sábado (25), foram realizados 120 exames citopatológicos e 40 consultas oftalmológicas. No Distrito Federal, as mulheres são as que mais buscam os serviços da rede pública de saúde, seja para o próprio cuidado ou para o de familiares e dependentes. “Nada mais justo do que oferecermos às mulheres da nossa região essa ação com as atenções voltadas para elas”, afirma o diretor. “Nosso objetivo é promover não só a saúde, mas um momento de lazer, autocuidado e bem-estar para que elas possam aproveitar, inclusive, com a família”, explica. As mulheres tiveram acesso a sessões de ventosaterapia, prática alternativa que aplica ventosas no corpo do paciente, estimulando a circulação sanguínea e liberando as toxinas existentes no sangue | Fotos: Tony Winston/Age?ncia Sau?de DF Com café da manhã e almoço organizados pela equipe de Atenção Primária da UBS, o dia seguiu cheio de atividades e serviços. Além da coleta citopatológica e das consultas oftalmológicas, foram realizadas marcação de consultas e de pedidos de exames e mamografias, atendimentos de podologia e sessões de ventosaterapia – prática alternativa que aplica ventosas no corpo do paciente, estimulando a circulação sanguínea e liberando as toxinas existentes no sangue. As pacientes ainda puderam receber cuidados de beleza, como maquiagem, e apreciar apresentações de dança do ventre, performadas por profissionais da enfermagem. Março Lilás Durante o dia, foram realizados 120 exames citopatológicos Principal serviço do dia, os exames preventivos (citopatológicos) são muito importantes para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero e de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A ação em alusão ao Mês da Mulher também faz parte das atividades da campanha Março Lilás, criada para a conscientização a esta doença, apontada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) como o quarto tumor que mais acomete mulheres. Causado pela infecção persistente do vírus HPV, o papilomavírus humano, o câncer de colo de útero pode ser prevenido e/ou diagnosticado por meio da vacinação, voltada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, e pelo rastreamento com o exame citopatológico. Ambos são disponibilizados pela rede pública de saúde do Distrito Federal. As informações sobre onde e como realizar os serviços podem ser obtidas na UBS de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Força-tarefa de ginecologia atende mais de 80 mulheres em Santa Maria

Trinta servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Santa Maria empreenderam, nesta quinta-feira (23), no bairro Total Ville, em Santa Maria, uma força-tarefa em prol da saúde da mulher. Durante toda a manhã, três médicos prestaram atendimento clínico e uma equipe de enfermeiras fez a coleta de exames de citopatologia, procedimento conhecido como Papanicolau. A Secretaria da Mulher participou da ação e disponibilizou o ônibus de atendimento itinerante | Foto: Divulgação/Agência Saúde Também foram oferecidos mais de 100 testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, vacinas contra covid-19, auriculoterapia, aferição de glicemia e pressão arterial e pesagem de crianças para o programa Bolsa Família. A ação contou com a participação de técnicos de enfermagem e outros profissionais.  [Olho texto=”“É muito importante termos esse enfoque no câncer de colo uterino no que se refere à prevenção e à promoção de saúde”” assinatura=”Beatriz Mariani Rocha, médica da família” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho é fruto de parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e da Mulher (SMDF), que ofereceu um ônibus para o atendimento médico no bairro. “As mulheres são maioria no DF”, observa a secretária a Mulher, Giselle Ferreira. “Com as consultas e exames fazendo parte do calendário Março Mais Mulher, iniciativa que conta com ações de todo o GDF, conseguimos com olhar atento cuidar de quem mais precisa”.  Doença silenciosa Coordenadora da equipe de enfermeiros da UBS 2 de Santa Maria, Rosilda Neves relata: “Mobilizamos nossa equipe para atender as mulheres dessa região, pois é uma área afastada da UBS e percebemos que, depois da pandemia, muitas mulheres interromperam a rotina de exames de prevenção”. Foi o caso da aposentada Maria do Socorro: “Depois da pandemia, deixei de fazer meus exames de prevenção”. Ela diz que ficava com medo de ir ao hospital devido à covid-19. “Aproveitei o evento para colocar todos os exames em dia. Foi bem mais fácil, e o atendimento foi super-rápido”.  A médica da família e comunidade Beatriz Mariani Rocha lembrou a relevância da força-tarefa: “É muito importante termos esse enfoque no câncer de colo uterino no que se refere à prevenção e à promoção de saúde”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Considerado silencioso, o câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV), chamados de oncogênicos. A vacina contra o HPV e o rastreamento pelo exame citopatológico são os métodos de prevenção primária e secundária. Ambos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. Perto de casa Genilda Cunha: “Consegui resolver tudo rápido. Nem sempre é fácil fazer esses tipos de exame” A auxiliar de serviços gerais Genilda Cunha aproveitou a visita das equipes, que ficaram ao lado de sua casa, para fazer consulta, coleta citológica e uma sessão de auriculoterapia – técnica pouco invasiva, empregada para o alívio de dores em geral, estresse, ansiedade, insônia e equilíbrio dos órgãos internos, entre outras indicações. “Consegui resolver tudo rápido”, disse Genilda. “Todos foram muito atenciosos e educados. Nem sempre é fácil fazer esses tipos de exame”. Assim como ela, a funcionária pública Rosangela Batista de Oliveira também procurou uma sessão de auriculoterapia. “Eu achei superdiferente e interessante, quero fazer sempre”, comentou.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS 1 de Samambaia intensifica ações

A Unidade Básica de Saúde 1 de Samambaia está com uma programação intensa para este Outubro Rosa. Além de receber e atender às mulheres, recolhendo material para exame de citopatologia (Papanicolau) e realizando os encaminhamentos para mamografia, a UBS também promove palestras, oficinas e fazendo testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C. As palestras têm como tema o autoexame e o câncer de mama, esclarecendo sobre a doença e orientando para a necessidade de cada mulher conhecer seu corpo e identificar qualquer alteração identificada. Já nas oficinas, as pacientes são informadas sobre a coleta de prevenção (citopatológica), bem como sobre a importância de fazer os testes rápidos para identificar as possibilidades de doenças contagiosas, como HIV, sífilis e hepatites. A importância da prevenção Marya Clara Pereira Fagundes da Silva, de 19 anos, recebe atendimento de rotina em outra unidade, mas, nesta quarta-feira (9), foi à UBS 1 participar das atividades de prevenção ao câncer de mama. Apesar de não estar na faixa de idade considerada de maior risco (a partir dos 50 anos), Marya sabe da importância da prevenção. “Eu tenho caso na família”, conta. “Vi o que acontece com uma pessoa que tem a doença, e o melhor é se prevenir para não descobrir só quando [a enfermidade] está em estágio avançado.” Maria Clécia de Sousa Sena, 66 anos, também segue essa orientação. “É importante nós, mulheres, fazermos nossos exames; precisamos ter cuidado”, ressalta. “Estamos acolhendo e encaminhando todas as mulheres que buscam a unidade para fazer os exames de mama e citopatológicos, não importando se a UBS de referência é esta ou não, conforme orienta a Secretaria de Saúde”, esclarece o gerente da unidade, Arillson Francisco de Oliveira. Atividades As pacientes têm demonstrado interesse pelas oficinas de beleza, onde recebem dicas de maquiagem, ganham corte de cabelo e outros cuidados de beleza, enquanto outras mulheres frequentam aulas de automassagem. Paralelamente, durante todo este mês, as unidades básicas de saúde e as policlínicas estarão de portas abertas para receber as mulheres e realizar exames preventivos e mamografias. A doença Depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres, correspondendo a 25% dos casos novos registrados anualmente em nível mundial e, no Brasil, a 29%. O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. A rede pública de saúde garante a toda mulher o acesso gratuito à mamografia. É o profissional de saúde quem recomenda se a paciente deve ou não se submeter aos exames, de acordo com seu histórico familiar, sua idade ou em caso de suspeita de alguma alteração na saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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