Blitz educativa alerta população sobre prevenção à violência sexual infantojuvenil
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), participou do Dia D de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, nesta quinta-feira (16). A ação faz parte da operação Caminhos Seguros, realizada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e é vinculada à campanha Maio Laranja, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com o objetivo de proteger o público infantojuvenil. De manhã, as equipes das duas secretarias – SSP e Sejus -, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entregaram mais de 1,2 mil panfletos educativos na BR-040, em Santa Maria. No período noturno, houve fiscalização de dois estabelecimentos comerciais de Planaltina, mapeados pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e pelo Conselho Tutelar de Planaltina após denúncias de exploração infantojuvenil. Além disso, foram entregues materiais educativos na Avenida Independência, na cidade. A ação de combate à exploração infantojuvenil aposta na conscientização do público e faz parte da campanha nacional Maio Laranja | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Em Planaltina, também estiveram presentes servidores da Polícia Militar (PMDF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Secretaria de Proteção e Ordem Urbanística (DF Legal). O gerente de Integração e Prevenção da SSP-DF, tenente-coronel Eduardo Miranda, afirmou que a ação cumpre os quatro eixos estabelecidos pela operação Caminhos Seguros: “Temos o eixo ostensivo, o eixo de cumprimento de mandados e diligências, o eixo educativo e o eixo de inteligência. Todos os eixos são desenvolvidos na ação, que busca coibir a violência contra crianças e adolescentes”, explicou. Flávio Dias: “Quando uma criança sofre um abuso sexual ou é vítima de algum tipo de exploração sexual, ela tem um trauma psicológico que pode acarretar diversos outros fatores prejudiciais” O conselheiro tutelar de Planaltina, Flávio Dias, destacou que as blitze servem para levar informação a quem mais precisa. “Em geral, quando uma criança sofre um abuso sexual ou é vítima de algum tipo de exploração sexual, ela tem um trauma psicológico que pode acarretar diversos outros fatores prejudiciais e, infelizmente, não sabe como buscar ajuda. Queremos mudar essa realidade a partir da conscientização da população”, observou. Combate coletivo A Sejus-DF preparou uma vasta programação de ações alusivas ao Maio Laranja. A abertura será na próxima terça (21), às 19h, no SesiLab – Espaço de Arte, Ciência e Tecnologia, com um painel criado com o tema Panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. “É fundamental que governos, instituições e comunidades se unam para proteger nossas crianças e garantir um futuro seguro para elas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “O Maio Laranja é uma oportunidade para mobilizar a sociedade e reforçar a importância da prevenção e do combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. É fundamental que governos, instituições e comunidades se unam para proteger nossas crianças e garantir um futuro seguro para elas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O objetivo é mobilizar a sociedade e promover a reflexão sobre o assunto. É necessário que todos entendam a importância da denúncia e da ação em uma rede de proteção, em favor da infância e adolescência, para que o ciclo de violência cesse e termine o sofrimento psíquico e físico.” De 22 a 24 deste mês, serão realizadas blitzes da equipe do Centro Integrado 18 de Maio, na Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 12h. No SesiLab, às 14h, haverá visita guiada e intervenção cultural, com contação de histórias e peças teatrais. O espaço também vai receber palestras sobre o tema, das 18h às 19h. Denuncie! Crimes de violência contra crianças e adolescentes podem ser denunciados em quaisquer delegacias localizadas nas regiões administrativas e também por meio da Delegacia Eletrônica. Denúncias também podem ser feitas pelo 197. Ainda é possível denunciar casos de violação dos direitos de crianças e adolescentes, incluindo a violência sexual, pelo Disque 100 – Disque Direitos Humanos. O número é o canal de recebimento de denúncias de violação de direitos dessa natureza e atende 24h, durante todos os dias da semana.
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Exploração sexual contra crianças e adolescentes e luta antimanicomial são debatidas no HRSM
Nesta terça-feira (14), ocorreu a segunda edição do Juntos pela liberdade e proteção: enfrentando a exploração sexual contra crianças e adolescentes e fortalecendo a luta antimanicomial. O evento foi realizado no auditório do Hospital Regional de Santa Maria e organizado pelo Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado e pelo Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas CAPS ad Flor de Lotus. “Este é um evento voltado para profissionais de saúde e para a comunidade em geral cujo objetivo é debater a importância de se tratar temas de extrema relevância, pois muitas vezes o abuso e exploração sexual estão interligados com problemas de saúde mental, com transtornos. Nós, profissionais da rede de atenção e proteção, que atuamos na linha de frente de ambos os campos, não podemos deixar de debater o 18 de maio”, destaca a chefe do Cepav Flor do Cerrado, Lara Borges. O mês de maio abarca, na mesma data, dois marcos de extrema importância para o Brasil: o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Presente no evento, a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou a necessidade de profissionais de saúde participarem de eventos sobre este tema, tendo em vista que, geralmente, eles são os primeiros a terem contato com as vítimas de violência. Estavam presentes no evento membros da Secretaria de Saúde, da Superintendência de Saúde Sul, membros de projetos sociais, além dos presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde do Gama e de Santa Maria | Foto: Divulgação/Iges-DF “Representamos um equipamento de saúde gigantesco, que atende pediatria e psiquiatria. Precisamos combater a violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes porque nosso papel, muitas vezes, acaba sendo o acolhimento para quem sofreu essa violência. Somente em 2023 foram realizados pelo Cepav mais de 2.300 atendimentos”, afirma Eliane. Estavam presentes no evento membros da Secretaria de Saúde, da Superintendência de Saúde Sul, membros de projetos sociais, além dos presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde do Gama e de Santa Maria. O evento contou com a presença de pessoas que atuam na luta antimanicomial e em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, como a assistente social da Secretaria de Saúde Jamila Zgiet, que fez uma palestra sobre a luta antimanicomial e falou da importância de se tratar pessoas com transtornos mentais em liberdade, sem internações, acolhendo o indivíduo com respeito. O mês de maio abarca, na mesma data, dois marcos de extrema importância para o Brasil: o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o Dia Nacional da Luta Antimanicomial A juíza Dra. Gislaine Carneiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), tratou da importância de ficar atento aos direitos das crianças e dos perigos existentes. “Hoje, a maioria das crianças e adolescentes que sofrem abusos são meninas, pois 89,9% das vítimas são do sexo feminino e a maior incidência é em adolescentes com faixa etária de 14 anos. E a maioria dos casos ocorre dentro da própria residência. Por isso, todos devem estar atentos ao respeito e proteção dos direitos de crianças e adolescentes”, enfatiza a juíza. Durante sua palestra ela ressaltou a importância de não obrigar crianças a abraçarem pessoas desconhecidas ou estranhos, explicar sempre onde a criança não deve permitir ser tocada por adultos, além dos cuidados com sites e jogos da internet. Também destacou que, geralmente, crianças ou adolescentes que sofreram algum tipo de violência ou abuso sexual dão sinais, pois sentem sintomas como sonhos angustiantes, comportamento irritadiço e autodestrutivo, lembranças intrusivas, falta de concentração, medo, entre outros. Para finalizar, o ator e membro do coletivo Família Hip-Hop Denis Bueno fez três cenas de Teatro do Oprimido em que convidou alguns participantes para simular três situações que poderiam ocorrer no dia a dia de qualquer pessoa como, presenciar um pai batendo em uma criança com autismo no meio da rua. O objetivo era abordar a importância de tomar atitude diante desse tipo de situação e proteger o direito da criança que estava sendo violado. *Com informações do Iges-DF
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Polícia Civil atua contra a pornografia infantojuvenil no DF
A ação foi realizada por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC) | Foto: Divulgação/PCDF Com objetivo de coibir a pornografia infantojuvenil, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (20), a sexta fase da Operação Coleciona-Dores. A ação foi resultado de uma série de investigações desenvolvidas para coibir a divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Após autorização judicial, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em uma residência de Samambaia. No local, os policiais encontraram materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um celular. O suspeito foi autuado em flagrante e está à disposição da Justiça. Atenção dos pais [Olho texto=”“É importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima” ” assinatura=”Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho foi realizado por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Instituto de Criminalística (IC). “É muito importante que possamos contar com operações desse porte da Polícia Civil, pois o cuidado com nossas crianças deve ser constante”, recomenda o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “É imprescindível que pais e responsáveis estejam também sempre atentos e, mesmo em casos de suspeita, é importante que façam a denúncia por meio dos canais da instituição, como o telefone 197, a Delegacia Eletrônica ou mesmo pessoalmente na delegacia mais próxima. Essa atitude contribuirá com o trabalho policial”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o delegado responsável pela investigação, Dário Freitas, as penas para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podem chegar a 4 anos. “Além disso, quem compartilha esse tipo de material pode ter aumento de mais seis anos de pena por compartilhamento feito, também de acordo com o Estatuto”, conclui. *Com informações da SSP-DF
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