Dia mundial alerta para a prevenção de afogamentos
Durante as férias escolares, o lazer aquático se torna uma das principais diversões das crianças. Piscinas, lagos, rios e até baldes com água se transformam em brincadeira. Mas é justamente nesse período que os acidentes por afogamento aumentam, e muitos deles podem ser evitados com cuidados simples. Em caso de afogamento, ligue para o Samu, pelo 192, ou para o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), pelo 193 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) registrou, de janeiro a julho deste ano, 42 ocorrências de afogamento no Distrito Federal. Dessas, 15 envolveram crianças entre 1 e 12 anos. Em 13 casos, os pequenos precisaram ser levados a uma unidade de saúde. O Dia Mundial de Prevenção do Afogamento, lembrado nesta sexta-feira (25), busca chamar atenção para a gravidade do problema e fortalecer ações preventivas. A data é dedicada à disseminação de medidas que salvam vidas, principalmente entre os públicos mais vulneráveis, como as crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o afogamento é uma das principais causas de mortes acidentais no mundo. Em 2021, foram 300 mil óbitos, sendo 43% de crianças e adolescentes. No Brasil, entre 2010 e 2023, foram registradas 71,6 mil mortes por afogamento, conforme dados do Ministério da Saúde. Crianças de 1 a 4 anos e adolescentes de 10 a 19 anos são os mais afetados. Alerta constante Arte: Agência Saúde-DF A instrutora do Núcleo de Ensino do Samu-DF, Lorhana Morais, reforça que a prevenção começa com a supervisão. “É importante sempre haver um adulto responsável observando as crianças. E não basta estar por perto: é necessário estar a um braço de distância para agir rapidamente se algo acontecer”, orienta. E o perigo não está apenas em grandes volumes de água. “Basta 50 ml para afogar um adulto, causando um quadro grave. Agora, imagine o efeito em uma criança pequena. Por isso, nunca se deve deixar baldes e bacias com água ao alcance delas, banheiras devem ser sempre esvaziadas logo após o uso, vasos sanitários mantidos com a tampa fechada e piscinas protegidas com cercas e sistemas de sucção seguros”, alerta Morais. Primeiros-socorros Em caso de afogamento, ligue para o Samu, pelo 192, ou para o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), pelo 193. Se a criança estiver consciente, acalme-a, aqueça com cobertores ou roupas secas e coloque-a virada para o lado direito para evitar broncoaspiração (entrada de saliva, líquidos, alimentos, vômito ou objetos estranhos nos pulmões ou na traqueia). Se estiver inconsciente, inicie as manobras de reanimação. A criança deve ser posicionada em superfície rígida, com leve elevação do queixo (caso não haja trauma). Faça cinco ventilações de resgate (boca a boca), observando se o tórax se expande. Se não houver resposta, inicie as compressões torácicas: 15 compressões entre os mamilos, no centro do tórax, seguidas de duas respirações boca a boca. Repita esse ciclo até o socorro chegar ou até a criança apresentar sinais de recuperação. Atenção em cachoeiras O lazer em lagos e cachoeiras também exige cautela tanto para crianças quanto para adultos. A profundidade desconhecida, a presença de pedras escorregadias e buracos ocultos representam riscos reais. “Nunca entre em locais sem conhecer bem. O fundo escuro das cachoeiras pode esconder armadilhas perigosas. Vá sempre com guia ou alguém experiente”, recomenda a instrutora. Além disso, mesmo quem sabe nadar não está imune. Cãibras, hipoglicemia ou mal súbito podem causar perda de controle dentro da água. Nessas situações, nadar sozinho ou longe da margem é extremamente arriscado. Caso veja alguém se afogando, evite contato direto se não tiver treinamento: ao invés disso, jogue objetos flutuantes ou galhos que a vítima possa segurar. *Com informações da SES-DF
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Mês de férias escolares exige mais cuidado no trânsito
Julho é mês de férias escolares, caracterizado por viagens e mais crianças e adolescentes brincando nas ruas das cidades. Com isso, os riscos de sinistros de trânsito aumentam, principalmente envolvendo pedestres e motociclistas. Em 2023, julho foi o mês com mais mortes no trânsito do Distrito Federal (30). Uso do celular ao volante, uma infração, é um dos alvos das ações de fiscalização do Detran-DF | Foto: Divulgação/Detran-DF Atento a esses números, o Detran-DF elaborou uma série de ações integradas de educação, engenharia e fiscalização, que foram muito eficazes na promoção de maior segurança viária durante as férias de 2024, quando a redução de óbitos foi muito boa e julho obteve o segundo menor registro de mortes (14), maior apenas que janeiro (11). “Em 2025, nossa meta é zerar essas ocorrências”, ressaltou o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. “Nas férias escolares, o tráfego de veículos nas vias internas fica mais reduzido e com menos congestionamentos, permitindo que os condutores apressadinhos trafeguem com mais velocidade. E isso é muito perigoso, pois aumenta os riscos de atropelamentos e perda da direção veicular, causas de grande parte das mortes no trânsito do DF.” Exatamente por isso, o Detran-DF está com diversas ações educativas direcionadas, especialmente, a pedestres e motociclistas, sem esquecer do uso da cadeirinha e cinto de segurança, da revisão de freios, pneus e outros equipamentos de segurança obrigatórios pela legislação de trânsito. Arraiá da Moderação Como julho é um mês em que ainda há bastante festejos juninos, com o costumeiro consumo de quentão e outras bebidas alcoólicas, a autarquia vai intensificar as operações de policiamento e fiscalização com foco na Lei Seca, nos equipamentos obrigatórios e uso do celular, do cinto e da cadeirinha. Entre as infrações de trânsito registradas no mês de julho de 2024 em comparação com as de 2023, houve redução em todas as que mais impactam em sinistros de trânsito: excesso de velocidade – redução de 2%, de 172.369 autuações em 2023 para 168.383 em 2024; deixar de usar o cinto de segurança – redução de 46%, de 6.912 autuações em 2023 para 3.708 em 2024; deixar de dar preferência ao pedestre na faixa – redução de 54%, de 639 autuações para 293 em 2024; usar o celular enquanto dirige – redução de 35%, de 8.181 autuações para 5.279 em 2024; e conduzir veículo sob influência de álcool – redução de 49%, de 2.632 autuações para 1.351 em 2024. As redes sociais da autarquia estão com publicações diárias sobre o tema “Arraiá da Moderação”, sensibilizando os internautas sobre os cuidados necessários para se divertir sem perder a moderação e o cuidado com a vida. Estatística Dados levantados pela Gerência de Estatística do Detran-DF apontam que, nos últimos três anos, o mês de julho registrou 24 mortes em 2022, subindo para 30 em 2023 e caindo para 14 em 2024. Observa-se que houve um aumento de 25% de 2022 para 2023 e uma redução de 53% em 2024. Nas vias urbanas, que são de jurisdição do Detran-DF, houve redução nos dois anos observados: índice caiu de oito para quatro mortes, em 2023, e para duas, em 2024, somando-se 75% de redução de vítimas fatais. *Com informações do Detran-DF
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Acidentes com pipas na rede elétrica crescem 60%; saiba como evitar riscos
As férias escolares são um período de alegria para os pequenos, mas devem ser também de cuidados para que a diversão não vire perigo. Uma das principais preocupações são as brincadeiras com pipas: em dois anos, as ocorrências de acidentes com a rede elétrica no Distrito Federal cresceram 60%. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 170 casos do tipo, uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 153 acidentes. O aumento é de 60% na comparação com 2023, que teve 106 ocorrências. Em dois anos, as ocorrências de acidentes de pipas com a rede elétrica no Distrito Federal cresceram 60% | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) orienta sempre buscar um lugar aberto e descampado para soltar pipa. "Longe de fiação, de árvores, de casas e de avenidas e ruas muito movimentadas, porque às vezes o pipeiro vai correr sem olhar para a via e pode vir um carro e o atropelar", aponta o subtenente Elson Silva. As pipas também podem ser um risco para ciclistas e motociclistas. O subtenente reforça que o uso de cerol e de linha chilena — mais potente e mais resistente — é proibido por lei. Para os condutores, a dica é evitar áreas com grande aglomeração de pipeiros, usar capacete com viseira baixa e jaqueta fechada no pescoço. "Se acontecer de enroscar a linha, não tentar quebrar, porque pode cortar a mão. E se sofrer algum corte, não tentar tirar a linha. O certo é pressionar com pano limpo para estancar e ligar imediatamente para o 193", aconselha Silva. Rede elétrica As pipas também são um risco ao fornecimento de energia: só neste ano, mais de 39 mil pessoas ficaram sem luz no DF em razão dos incidentes com o objeto na rede elétrica Para os pipeiros, os perigos do contato da pipa com a rede elétrica vão desde choques, que podem chegar a ser fatais, até a possibilidade de início de um incêndio, causado por um curto-circuito. "As pipas, principalmente quando têm algum tipo de preparo nas linhas ou são usadas em dias chuvosos, passam a conduzir eletricidade do mesmo jeito de um fio. O grande risco é que elas façam contato com a rede elétrica e que isso gere uma descarga e coloque em risco a vida do pipeiro. Isso acontece porque a rede elétrica não é feita para ter interações com o meio — como pipas e árvores — e isso sempre gera riscos", explica o gerente da Neoenergia Brasília, Antônio Ribeiro. [LEIA_TAMBEM]Também há o risco de, ao tentar buscar pipas, as pessoas acabarem se colocando em situações de perigo. "Jamais tentar retirar a pipa presa em fios, subir em postes ou entrar em subestações", pontua o gerente. Em caso de acidentes, o recomendado é manter distância — não se deve, por exemplo, tentar retirar uma pessoa presa a um fio, sob risco de também levar um choque — e acionar a Neoenergia, pelo telefone 116, ou os Bombeiros, pelo 193. Para além da segurança, as pipas também podem representar um risco ao fornecimento de energia. Segundo Ribeiro, só neste ano, mais de 39 mil brasilienses ficaram sem luz em razão dos incidentes com o objeto na rede elétrica: "Algumas regiões da cidade são conhecidas como espaço de pipeiros. No Taguaparque, por exemplo, se você olhar a rede elétrica, vai encontrar 30, 40 pipas presas à rede. Ainda que isso não gere um problema naquele momento, depois com a chuva, com o sol, com o vento, pode vir a causar uma interferência". Em casa Com as crianças em casa, o período de férias também acende o alerta para o risco de acidentes domésticos. Bombeiros e Neoenergia recomendam evitar deixar os pequenos sozinhos. Caso seja necessário, é importante tomar cuidado com isqueiros, fósforos e velas, bem como com produtos de limpeza e, em casos de apartamentos, com móveis altos próximos a janelas. Em relação à eletricidade, o ideal é não permitir o uso de celulares e tablets conectados à energia elétrica, manter as crianças longe de fios e quadros de energia, e usar plugs protetores de tomadas. Em caso de acidente, Neoenergia e Bombeiros estão à disposição pelos telefones 116 e 193, respectivamente.
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Férias escolares: veja como manter alimentação saudável das crianças
Durante o período de férias, as crianças tendem a passar mais tempo em casa, o que pode levar a mudanças na rotina alimentar e ao aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados, como doces, salgadinhos e frituras. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil. A recomendação da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF) é de que frutas, vegetais, castanhas, iogurtes naturais e proteínas magras ganhem protagonismo no cardápio infantil. Para a gerente substituta da Gesnut, Carolina Cunha, aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde. “É importante não armazenar guloseimas e alimentos ultraprocessados em casa, além de estimular atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. Caminhadas, jogos, passeios no parque ou até mesmo danças podem ser divertidos e ajudam a equilibrar o gasto energético dos pequenos”, explica. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Embora seja um período de relaxamento e descanso, as férias podem ser uma oportunidade para introduzir mudanças positivas e ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do corpo e da saúde, segundo Cunha. Outra alternativa é envolvê-las na cozinha, no preparo de receitas práticas e saudáveis, por exemplo. “Além de se divertirem, elas aprendem a fazer pratos que contribuem para uma dieta rica em nutrientes, como espetinhos e picolés de frutas, palitinhos de vegetais, pastas de leguminosas, como homus, pipoca caseira, cuscuz com queijo e sanduíches naturais”, acrescenta. Obesidade infantil No Distrito Federal, os índices de excesso de peso e obesidade infantil são preocupantes. De acordo com o último Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma a cada dez crianças estão com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa entre os 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de dois a quatro anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta –, já que está associada a doenças graves, como hipertensão e diabetes, por exemplo. Aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A médica endocrinologista pediátrica da SES-DF Alessandra Alves reforça que após as férias escolares, observa-se nos consultórios um aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. De acordo com a profissional de saúde, o crescimento é, geralmente, associado ao consumo de alimentos hipercalóricos, excesso de tempo de tela e piora da rotina do sono das crianças. “Uma certa flexibilização de rotina pode até ser saudável, mas é preciso ter bastante cuidado com as ‘exceções’ permitidas nesse período, para que não se tornem novos e maus hábitos – difíceis de serem desfeitos ao longo do ano. É importante que o adulto mantenha a tradição de sentar-se à mesa com os pequenos durante as principais refeições, pois é um momento de interação e observação”, afirma a médica. O período de recesso das aulas também é o momento para aumentar o contato com a natureza, a interação social e estimular a criança a fazer novos amigos. Alves reforça que opções como colônia de férias e atrações culturais e musicais distraem as crianças e ajudam a gastar energia. Rotina de sono Manter a higiene do sono também é importante para o controle de peso, segundo a médica endocrinologista, pois é nesse período que há produção de hormônios importantes para um descanso de qualidade. “ É preciso estabelecer um limite diário no uso das telas e evitar o acesso antes do horário de dormir, pois a utilização atrapalha a produção da melatonina, hormônio fundamental para o sono de qualidade. Para que as férias não resultem em ganho de peso, a palavra chave é ‘limite’. Crianças dependem do cuidado de adultos. Prevenir a obesidade é certamente melhor que tratá-la depois”, conclui. Dados no Brasil Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, no Brasil, em 2035, estima-se que 50% da população entre 5 e 19 anos de idade (mais de 20 milhões de indivíduos) estarão acima do Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Zoológico de Brasília abrirá todos os dias do mês de janeiro
Durante o mês de janeiro, o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana, oferecendo aos visitantes a chance de explorar a diversidade da vida animal e participar de atividades especiais durante as férias. O parque ficará aberto das 8h30 às 17h e a bilheteria funciona até as 16h. Normalmente fechado às segundas-feiras para manutenção e cuidado com os animais, o zoo decidiu ampliar os dias de funcionamento para proporcionar uma experiência ainda mais acessível aos visitantes. Além de conhecer os animais, o público poderá participar de atividades educativas no Zoológico | Foto: Jardim Zoológico/Divulgação “Já é um costume que o Zoológico de Brasília fique aberto todos os dias durante o período de férias escolares, quando famílias buscam atividades educativas e divertidas para desfrutar juntas”, explica o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. É uma boa oportunidade, acentua o gestor, para apreciar a beleza da vida selvagem, promovendo a conscientização ambiental e incentivando a conservação das espécies ameaçadas. Os ingressos para o Zoológico de Brasília podem ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira, custam R$ 5 para todos. Às sextas, sábados, domingos e feriados, o preço é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada, para crianças de até 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo e professores). *Com informações do Zoológico de Brasília
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Férias escolares no Zoológico: Borboletário, Colônia de Feras e outras atrações garantem a diversão da criançada
Com o fim do ano letivo e o início das férias dos pequenos, muitas famílias procuram opções para ocupar o tempo e gastar a energia das crianças no período de descanso. Entre as opções que o Distrito Federal oferece, há o Zoológico de Brasília – um espaço não apenas cheio de atrações para encher os olhos em todas as idades, mas enriquecer também a área educativa. Espaços como o Borboletário, novos recintos de animais da fauna silvestre e também a Colônia de Feras ofertada pelo Zoo do DF fazem parte da programação de dezembro e janeiro da instituição. De acordo com o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto de Oliveira, são diversas opções para o público aproveitar nas férias. “Esse ano nós estamos finalizando com um saldo bem positivo, fizemos a reforma de quatro recintos, vamos entregar o museu reformado em breve e teremos o primeiro aviário de imersão aqui do DF. São novos espaços para a população, um Zoo mais moderno e completo com muita coisa boa”, observou. Espaços como o Borboletário, novos recintos de animais da fauna silvestre e também a Colônia de Feras ofertada pelo Zoo do DF fazem parte da programação de dezembro e janeiro da instituição | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Borboletário No coração do Zoológico de Brasília, há um espaço que combina beleza, ciência e educação ambiental: o Borboletário. O refúgio encanta visitantes de todas as idades e proporciona uma experiência única e imersiva no universo de 12 espécies de borboletas, além de aracnídeos e anfíbios exóticos. A visita é dividida por três áreas, uma fechada, uma de brejo e outra de mata aberta. O Borboletário funciona de quarta-feira a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 15h. Cada visita é guiada por monitores capacitados, que acompanham grupos de até 10 pessoas, incluindo crianças As estudantes Ariela Lima, de 13 anos, e Rebeca Borges, de 15, vieram de Barra do Garça (MT) em família para conhecer Brasília e um dos pontos que mais gostaram foi o Borboletário, que visitaram pela primeira vez. Cada uma teve suas preferências nas cores e espécies, mas todas chegaram ao mesmo resultado: a admiração pelas pequenas voadoras. “Gostei da borboleta-coruja e entendi um pouco mais sobre a transformação dela. É importante entender mais para preservar”, comentou Ariela. Já Rebeca gostou das borboletas mais coloridas: “Eu vi uma borboleta azul com pintinhas brancas que parecia um céu, outra vermelha com preto e branco. É cada borboleta linda, achei bem interessante”. Junto às primas, a estudante Flor Maria Matos, 12, veio de Goiânia e destacou a parte educativa do passeio. “Aprendi muitas coisas que eu não sabia. Gostei bastante”. Acompanhando a filha Rebeca e as duas sobrinhas, a autônoma Ivonete Borges Almeida, 48, frisou que, mesmo tendo medo de lagartas, o passeio com as borboletas foi enriquecedor. “Um biólogo nesse espaço é muito importante para a gente ter mais informações. Achei muito legal visitar o Borboletário, o Zoológico é uma das melhores opções para as férias das crianças. É um passeio gostoso, elas têm acesso ao que a gente vê só na TV, no Animal Planet, por exemplo”. A estudante Ariela Lima, de 13 anos, é de Barra do Garça (MT). Um dos pontos que mais gostou de conhecer em Brasília foi o Borboletário, no Zoológico Em 2024 mais de 50 mil visitantes passaram pelo Borboletário, que funciona de quarta-feira a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 15h. Cada visita é guiada por monitores capacitados, que acompanham grupos de até 10 pessoas, incluindo crianças. Entre os visitantes de fora do DF, estava também a administradora Ethiane Bittencourt, 45, que veio de Manaus com a filha para explorar Brasília. Ela aprendeu, por exemplo, que a maior diversidade de borboletas no mundo é no Brasil – e também que a reprodução das espécies que vivem no Zoológico aumentou no último ano. A média de nascimento de borboletas em outubro de 2023 no Zoo do DF era de 50 por mês. Atualmente, o número cresceu para 1,7 mil borboletas nascidas por mês no espaço. “Às vezes, a gente não tem conhecimento do quanto as borboletas são importantes. Hoje eu pude aprender com os biólogos que esses animais estão em extinção. É importante nossos filhos se aprofundarem nos assuntos para preservar a natureza. É muito legal todos conhecerem esse borboletário, principalmente aproveitando as férias escolares. Recomendo bastante, é um roteiro para se incluir”. A administradora Ethiane Bittencourt, 45, veio de Manaus, e aproveitou para curtir as novidades do Zoológico Novos recintos Outros espaços também ganham destaque, como o recinto recém-reformado do jacaré Jessé, um dos animais mais antigos da instituição. Morando no Zoo há 25 anos, o réptil agora conta com um tanque maior e áreas externas inspiradas no Pantanal brasileiro, habitat de origem do animal. O local já está aberto para visitação e está sendo compartilhado com as tartarugas mordedoras. O biólogo responsável pelo setor de répteis, anfíbios e artrópodes do zoológico de Brasília, Renan Cassimiro, acentuou que as equipes trabalham para que o recinto seja o mais próximo possível da natureza, para que o animal possa repetir os hábitos que tem naturalmente, importantes para uma vida saudável. “O tanque é projetado com uma profundidade que ele consegue tanto boiar, como ficar nas áreas mais submersas, além da área de areia. Essa heterogeneidade do ambiente permite que, nos períodos frios ou de calor, ele possa escolher vários locais para se regular, descansar e até se esconder dos visitantes caso ele se sinta ameaçado”, afirmou. O profissional reforçou, ainda, que a parte educativa do Zoológico foca em tirar mitos e coisas que as pessoas aprendem nos filmes e levam para o mundo real. “É sobre tirar essa película e mostrar que os animais são mais próximos da gente do que imaginamos. Conseguimos acessar uma parte muito importante das pessoas, que é a sensibilidade que a educação ambiental traz. As pessoas entram de jeito e saem diferentes. Isso ajuda a propagar o respeito por esses animais e a importância da preservação no ciclo da vida”. Colônia de Feras Já estão abertas as inscrições para uma das maiores atrações para a criançada nas férias escolares: a Colônia de Feras 2025. O Zoológico de Brasília anunciou a abertura das inscrições para a primeira edição do programa e os interessados podem se inscrever por meio de um formulário disponibilizado no site oficial do Zoológico. Serão disponibilizadas 180 vagas divididas em quatro turmas de 45 crianças cada. A inscrição será no valor de R$ 150. Para ampliar a inclusão, 20% das vagas serão destinadas a estudantes da rede pública, que terão isenção total da taxa. O projeto de educação ambiental é voltado para crianças de 6 a 10 anos e tem como objetivo ensinar, de forma lúdica e interativa, a importância da conservação ambiental e o papel do zoológico na proteção das espécies ameaçadas de extinção. Vale lembrar que o preenchimento do formulário não garante a vaga. Os contemplados serão contatados por e-mail do dia 23/12 a 31/12. O cronograma de turmas está dividido da seguinte forma: Turma 1 nos dias 14 e 15 de janeiro; Turma 2 nos dias 16 e 17 de janeiro; Turma 3 nos dias 21 e 22 de janeiro; e Turma 4 nos dias 23 e 24 de janeiro. Funcionamento no fim de ano O Zoológico de Brasília estará fechado nos dias 23 e 30 deste mês, mas funcionará normalmente nos dias 24 e 25 e também nos dias 31 e 1º de janeiro de 2025, das 8h30 às 17h.
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Recesso escolar requer atenção redobrada com acidentes envolvendo crianças
Férias escolares são sinônimo de brincadeiras, de dormir até mais tarde e de passar mais tempo com a família. A distância das salas de aula também reflete no aumento dos riscos de acidentes tanto dentro quanto fora de casa. É essa a hora em que os cuidados com os pequenos devem ser redobrados. A recomendação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) é que as crianças não fiquem sem supervisão de adultos e, em caso de acidentes, a corporação ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sejam acionados pelos telefones 193 ou 192, respectivamente. Produtos de limpeza devem ficar longe do alcance das crianças | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde “Ao passar mais tempo em casa, aumentam os riscos de algum acidente doméstico com as crianças. Então, são maiores as probabilidades de um princípio de afogamento em piscinas e cursos d’água, engasgos, lesões e cortes com brinquedos, queimaduras ou quedas. O responsável precisa aumentar o tempo de supervisão também para poder viver esse momento de descontração com a criança durante as férias escolares”, detalhou o major Walmir Oliveira, do CBMDF. De acordo com o militar, é recomendado atenção redobrada com relação aos produtos de limpeza, que devem ficar fora do alcance das crianças. Já na cozinha, sugere-se a retirada de objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. O recomendado é que cabos de panelas que estão no fogo fiquem voltados para o lado de dentro do fogão | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode trazer uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor de hora em hora e evitando horários de pico (entre 10h e 15h). “Onde for se hospedar, é preciso se atentar aos cursos d’água, respeitar as orientações do guarda-vida e não perder o pequeno de vista. Outra estratégia é combinar pontos de encontro” Walmir Oliveira, major do CBMDF Caso os familiares viajem durante o recesso escolar, os pais ou responsáveis devem inspecionar os locais por onde passarem. “Se for de carro, é importante tomar os devidos cuidados e fazer todo o percurso na cadeirinha para crianças. Onde for se hospedar, é preciso se atentar aos cursos d’água, respeitar as orientações do guarda-vida e não perder o pequeno de vista. Outra estratégia é combinar pontos de encontro”, detalhou o bombeiro. Para quem gosta de brincadeiras na rua: cuidado com as pipas. A prática pode oferecer riscos de acidente se for em local inadequado, principalmente próximo às redes elétricas. No primeiro semestre do ano, a Neoenergia Brasília registrou 190 ocorrências relacionadas à brincadeira, um número 35% maior em comparação ao mesmo período de 2023, com 141 registros. O perigo de empinar pipa em lugares indevidos se dá quando a linha enrosca em postes, transformadores e nos cabos elétricos, podendo provocar curtos-circuitos e causar a interrupção do fornecimento de energia. Caso a pipa fique presa em postes ou na fiação, as pessoas jamais devem tentar retirá-las. A empresa também destaca que é terminantemente proibido entrar em subestações de energia. O acesso a esses locais é restrito a pessoas autorizadas e extremamente perigoso. Empinar pipa é uma atividade que requer atenção especial das crianças e dos responsáveis | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Jamais tente retirar uma pipa presa na rede elétrica. E nunca devem ser utilizadas as linhas chilenas ou com cerol, que podem danificar os fios, além de oferecer riscos à população, principalmente aos motociclistas”, defendeu a gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília, Rosy Menezes. Cuidados com energia elétrica Não são apenas as pipas que merecem atenção redobrada durante as férias escolares. O ambiente doméstico também oferece riscos no uso da energia elétrica. Equipamentos eletroeletrônicos, como videogames e computadores, devem ser ligados ou desligados da tomada por um adulto, sempre utilizando o plugue e jamais puxando diretamente o fio. Não é recomendado que as crianças utilizem aparelhos eletrônicos durante o carregamento A fiação, inclusive, deve estar em perfeitas condições. Se o cabo apresentar algum desgaste no isolamento, o aparelho não deve ser conectado à tomada, caso contrário, pode provocar choque elétrico. O cuidado com o uso de tablets e smartphones deve ser maior, especialmente quando as baterias estiverem sendo carregadas via tomadas. Não é recomendado que as crianças utilizem esses aparelhos durante o carregamento. Os pequenos devem ficar longe de tomadas, fios e aparelhos elétricos. No caso de tomadas, o ideal é utilizar protetores para que não sejam introduzidos objetos metálicos, um risco potencializado pela curiosidade natural das crianças. Em ambientes internos e áreas livres de condomínios, as pessoas devem ficar distantes de quadros de energia e subestações internas. Socorro O que fazer caso haja algum acidente? “O primeiro passo é o adulto identificar os sinais de gravidade, ou seja, verificar se a criança está consciente, respirando normalmente, se está com a cor normal ou pálida. Caso apresente algum desses quadros, o ideal é pedir socorro. No caso do Samu, pelo 192, enquanto a viatura está em deslocamento, um médico regulador fica em linha com o solicitante fornecendo eventuais orientações até que a equipe chegue ao local”, explicou a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Cunha de Azevedo. Em caso de acidentes envolvendo energia elétrica dentro de casa, a recomendação é desligar o disjuntor elétrico ou a chave geral e pedir socorro ao CBMDF ou ao Samu. Já as ocorrências com a rede de distribuição de energia devem ser comunicadas imediatamente à Neoenergia por meio do telefone 116.
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Explore o Quadrado: Diversão com os bichinhos do Zoo durante as férias escolares
Ana Liz Soares tem 2 anos e adora ver animais na televisão. Mas melhor do que ver na telinha é poder presenciar de perto a girafa Yaza, uma das estrelas do Zoológico de Brasília. “A Ana assiste os bichinhos na TV, aí eu trouxe ela para ver de verdade; é bom para sair um pouquinho de casa. Ela já está naquela fase de conhecer os animais, então é muito legal vê-los ao vivo e a cores, descontrair, fazer um lanche e se divertir um pouco com a família”, destaca a fisioterapeuta Isabella Soares, mãe da pequena. Isabella e Ana estão entre os vários visitantes que apontam o Zoológico de Brasília como uma das melhores opções para curtir aventuras e conhecer mais sobre a fauna nativa e mundial, com animais oriundos de todos os continentes. Durante o mês de julho, o espaço estará aberto de segunda a segunda para atender os visitantes, oferecendo diversas atrações e passeios especiais. A fisioterapeuta Isabella Soares costuma levar a filha, Ana Liz, ao zoo: “Ela já está naquela fase de conhecer os animais, então é muito legal vê-los ao vivo e a cores” | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Em mais uma matéria do especial Explore o Quadrado, a Agência Brasília leva opções diversas para aproveitar as férias escolares das crianças. Confira, a seguir, quais são as programações do Zoológico de Brasília, espaço de lazer para a população e lar de diversas espécies da flora e fauna do segundo maior bioma da América Latina, o Cerrado. Colônia de Feras Nas férias escolares de julho, a criançada de 6 a 10 anos que se inscreveu para a temporada da Colônia de Feras do Zoo vai participar de várias atividades recreativas. O evento será entre 2 e 26 de julho – cada turma participa por dois dias. Neste ano, são três turmas de 20 crianças. Foram mais de mil interessados, esgotando as vagas para julho de 2024. As inscrições foram feitas pelo site ou pelas redes sociais do Zoo e a taxa de participação é de R$ 150. Foram disponibilizadas 480 vagas – desse total, 10% foram destinados a alunos regularmente matriculados na rede pública de ensino, com total isenção de pagamento. O Zoológico de Brasília conta com 519 animais de 160 espécies diferentes, distribuídos em 163 recintos O objetivo é proporcionar uma experiência de aprendizado divertida e enriquecedora, em que as crianças vivenciam a interação com os animais e visitam os bastidores do Zoológico. Das 13h às 17h, a meninada visita os recintos de animais como jacarés, araras e lobos-guará. Há também brincadeiras e interatividades para estimular o aprendizado sobre o espaço ecológico. A Colônia de Feras de 2023 contou com 120 participantes. “Proporcionar essa interação para a criança faz com que ela conheça um pedacinho da importância do trabalho de conservação das espécies, além de mostrar que são animais bem cuidados, motivados o tempo todo a estar em seu comportamento natural. A maioria é resgatada e, se soltos, não conseguiriam sobreviver, levando a um risco de extinção dessas espécies. O parque tem educação e interação, além do entretenimento”, ressalta o superintendente do zoológico, Joseval Lima Batista. Zoo Noturno Outra atração que chama a atenção dos visitantes é o Zoo Noturno, que proporciona uma visita guiada para que as pessoas tenham possam ver os animais com hábitos noturnos. Diferente das visitas diurnas, a imersão na rotina noturna dos bichos precisa ser agendada e ocorre às terças e quintas, a partir das 19h, com tolerância de 15 minutos. O ingresso custa R$ 30 e cada grupo pode ter até 30 pessoas. Neste ano, os passeios começaram em 21 de maio e seguem até setembro. No momento, não há vagas disponíveis, mas os interessados podem enviar a solicitação de participação, para caso de desistências. O e-mail para agendamentos é atendimento@zoo.df.gov.br. Uma das interessadas no passeio é a professora Daniella Varela, que levou sua filha Maitê Varela, de 11 anos, para passar o dia no Zoológico. “Às vezes a gente vem e fica louca para ver alguns animais que têm os hábitos noturnos e eles estão todos escondidos, então essa iniciativa é fantástica. Eu sou educadora também, além de mãe, então eu acho que a gente proporcionar isso para as nossas crianças é fundamental”, acentua. A estudante Maitê conta que o tigre é seu animal preferido: “Eu gosto de ver os animais que geralmente a gente não vê no dia a dia” “O zoológico é um lugar que elas podem aprender ao ar livre, vendo animais que elas nunca teriam oportunidade de ver. É uma área realmente de lazer em Brasília, convidativa”, acrescenta Daniella. A filha, Maitê, já adianta que o animal favorito é o tigre. “Eu gosto de ver os animais que geralmente a gente não vê no dia a dia, tipo o jacaré e outros assim”. Sobre o zoo O Zoológico de Brasília conta com 519 animais de 160 espécies diferentes, distribuídos em 163 recintos. Por lá os bichinhos recebem acompanhamento veterinário e enriquecimento do ambiente para estimular o comportamento natural da espécie, além de dietas balanceadas – cerca de 1.300 kg de alimentos, entre frutas, verduras, rações, carnes e capim, são consumidos diariamente pelos bichos. A equipe é composta de 49 tratadores, sete veterinários, sete supervisores de manejo, cinco biólogos e cinco zootecnistas. Durante todo o mês de julho, o parque abrirá de segunda a segunda para atender os visitantes; normalmente, o espaço funciona de terça a domingo Normalmente, o Zoo funciona de terça a domingo e feriados, das 8h30 às 17h. Contudo, durante todo o mês de julho, o parque abrirá de segunda a segunda para atender os visitantes. O horário de visitação do museu continua de terça a domingo, das 8h30 às 16h30. Já o funcionamento do borboletário é de quarta a domingo, das 8h30 às 16h30. Em caso de chuvas, os dois locais são fechados. Não é permitida a entrada de animais de estimação. Não há venda antecipada de ingressos e os interessados devem adquirir as entradas no dia da visita, na própria bilheteria do Zoológico, que funciona das 8h30 às 16h. O pagamento de ingressos é em dinheiro, Pix, cartão de débito ou crédito. Pessoas com deficiência, acompanhantes e crianças de até 5 anos de idade não pagam para acessar o parque Nas sextas, sábados, domingos e feriados, a inteira custa R$ 10. Pagam meia entrada as crianças de 6 a 12 anos, pessoas acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo, professores, pedagogos, orientadores educacionais e servidores da carreira Assistência à Educação do sistema de ensino do Distrito Federal. Já nas terças, quartas e quintas-feiras (exceto feriados), todos pagam meia entrada (R$ 5). Pessoas com deficiência, acompanhantes e crianças de até 5 anos de idade não pagam para acessar o parque. No site ou aplicativo DF no Ponto é possível ver quais as linhas do transporte público passam próximas ou vão diretamente ao Zoológico.
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Zoo recebe segunda turma da Colônia de Feras
Nesta quinta-feira (4), o Zoológico de Brasília abre as portas para a segunda turma da Colônia de Feras. Voltada para crianças entre 6 e 10 anos e com foco na educação ambiental, a iniciativa diverte e educa os participantes sobre a importância da conservação da natureza. A colônia teve início na terça-feira (2), e continuará até o dia 26 deste mês. Devido à grande procura, o Zoológico expandiu o número de vagas para 480 participantes, garantindo que mais crianças tenham a chance de aproveitar essa experiência . As atividades da Colônia de Feras unem diversão e conscientização ecológica para a meninada | Foto: Divulgação/ Jardim Zoológico “As crianças têm a oportunidade de aprender, de forma lúdica, a importância da conservação das espécies ameaçadas de extinção. A gente integra isso com várias brincadeiras, como caça ao tesouro, apresentações teatrais, jogos de perguntas e muitas outras atividades”, explica Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília. Além disso, os participantes têm a chance de interagir diretamente com os animais residentes do Zoológico, explorar os bastidores da instituição e compreender a importância do Zoo na conservação da fauna. A programação é toda conduzida por educadores especializados, com o objetivo de promover entendimento sobre a vida selvagem e incentivar atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente. Cada turma, de 60 crianças, visita o Zoológico dois dias. No fim das atividades, os pequenos levam para casa cadernos de colorir sobre os biomas e a fauna brasileira e um certificado de defensor do meio ambiente. *Com informações do Zoológico
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Explore o Quadrado: Parques ecológicos e urbanos são opções para as férias da criançada
Férias combinam com natureza, algo que não falta nos parques ecológicos e urbanos espalhados pelo Distrito Federal. Para preencher o tempo de toda a família e tirar as crianças de casa durante as férias escolares, há verdadeiros tesouros ecológicos, como piscinas de água mineral, trilhas e espaços ideais para a prática de ecoturismo – além de áreas com brinquedos e equipamentos públicos para gastar a energia dos pequenos exploradores. Tatiele Alves Carneiro, 33, costuma levar a filha, Karol, ao Parque de Águas Claras sempre que pode. A consultora de vendas destaca que é uma excelente opção para tirar a filha de casa, ainda mais sendo tão pertinho de onde mora. Tatiele Alves Carneiro sempre que pode leva a filha, Karol, ao Parque de Águas Claras: “É muito importante para o desenvolvimento da criança ter esse contato com a natureza” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Moramos em apartamento e ficamos muito dentro de casa. Aí eu resolvi trazer para o parque, para distraí-la um pouquinho. Eu acho maravilhoso esse parque com áreas verdes. É muito importante para o desenvolvimento da criança ter esse contato com a natureza. Além de tirá-la um pouco do tablet, às vezes encontramos outras crianças da mesma idade para brincar com ela, então ainda ajuda na interação”, explica a mãe, enquanto a menina se diverte num escorregador de areia. Assim como Tatiele faz com a filha Karol, a Agência Brasília apresenta opções de 16 parques para as férias. Veja, a seguir, quais são os lares de diversas espécies de flora e fauna endêmicas do segundo maior bioma da América Latina, que é o Cerrado, e espaços de lazer para a população. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Diversidade de parques Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, os parques oferecem lazer e preservação por meio de programações com torneios, promoções e eventos que cada parque organiza. Além disso, a pasta também coordena o programa Parque Educador, que leva as crianças para conhecer as reservas ambientais desde cedo. “O parque fica mais vivo com as pessoas lá, especialmente as crianças. É fundamental esse contato com a natureza para aprenderem a importância da preservação” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental “Esse período de férias se encontra com o período de seca, então os parques arborizados são uma excelente opção. E temos muitos, todos com ciclovias, quadras e outros espaços para esportes e caminhadas. O parque fica mais vivo com as pessoas lá, especialmente as crianças. É fundamental esse contato com a natureza para aprender a importância da preservação”, destaca Nemer. O presidente frisa também a importância de a população cuidar dos espaços públicos, principalmente após alguma atividade nos parques ecológicos, como piqueniques. “Ao sair dos parques, levem os lixos de volta e não deixem nada nessas áreas de conservação”, observa. Longe das telas e dentro do bolso A vendedora Raquel de Oliveira Camargo, 35, leva os filhos há anos no Parque da Cidade para aproveitar o dia no espaço ao ar livre, ficando principalmente na área do foguetinho, que é a mais popular do Parque Ana Lídia, parte da cultura de qualquer brasiliense. Raquel de Oliveira Camargo passa o dia com as filhas no Parque da Cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na avaliação de Raquel, essa é uma excelente opção para as crianças nas férias. “A gente traz lanche de casa e eles se divertem o dia inteirinho. Tem lugar para tomar banho, para brincar, então a gente economiza e gasta a energia da criançada que é muita”, destaca a mãe. Enquanto o pequeno Leonardo, de 11 meses, visitava o parque pela primeira vez, os filhos mais velhos de Raquel, Davi de 12 anos e Vitor de 10, já o conheciam desde pequenos e escolheram o espaço para passar a tarde. Vitor aprova os passeios ao parque: “Eu prefiro ficar aqui do que vendo TV em casa” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu gosto das estruturas que dá para se divertir bastante e se exercitar. Tem o foguete em que você exercita as pernas subindo e desce pelas escadas. É muito legal esse parque e a areia, e você também pode trazer baldinho para fazer muitos castelos”, observa Davi. Vitor complementa a fala do irmão, recordando a reforma feita recentemente nos brinquedos: “Deu uma melhorada depois da reforma. Eu prefiro ficar aqui do que vendo TV em casa, é bem legal. Você pode brincar e cair na areia, que não vai doer, não tem vidro, é seguro”. Josiana Sales aposta em programações ao ar livre para tirar as filhas da frente das telas | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A veterinária Josiane Sales, 43, reforça o Parque da Cidade como uma opção confortável para as crianças. Mãe de duas meninas, uma de 13 e outra de 2 anos, ela conta que já está pensando em levar as filhas nas férias escolares para usufruir da área verde e livre de telas, que é o objetivo principal. “Em casa a gente não consegue tirar as telas deles sem precisar trabalhar muito a criatividade. Aqui tudo é público e acessível, e isso é muito importante, ainda mais porque são vários dias, então as férias têm que caber no orçamento. O parque é uma grande opção porque tem muita coisa pra fazer gastando pouco”, acentua. Como chegar No site ou pelo aplicativo DF no Ponto é possível ver quais as linhas do transporte público passam próximas aos parques urbanos – tanto para ir direto quanto por integração entre ônibus e metrô. A integração no transporte público por meio do cartão mobilidade permite até três acessos no período de três horas, em um mesmo sentido, podendo ser utilizada em ônibus, BRT ou metrô. Já para quem curte um passeio de bike, há ciclovias próximas aos parques e as que estão dentro dos espaços. Por meio deste guia, é possível checar as rotas existentes – lembrando que alguns parques possuem ciclovias internas ou ciclorrotas. Confira abaixo alguns dos eventos confirmados para o mês de julho nos parques do DF: – Dia 8: Cunhatã Cerratense – 1° Encontro de Arte, Educação e Natureza na Primeira Infância, no Parque Ecológico Olhos d’Água – Dias 8 e 9: Gravação de cena para o projeto audiovisual A Nossa História, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), no Parque Ecológico do Paranoá – Dia 12: Aniversário de 2 anos do Parque Ecológico Ezechias Heringer – Dia 13: Corrida Doze Running – Etapa Lago Sul, no Parque Ecológico Península Sul – Dia 21: Dia do Lazer no Parque Ecológico Águas Claras – Dia 28: Piquenique de aniversário de 2 anos do Parque Ecológico Águas Claras.
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