DF lidera acesso à internet no país e amplia rede pública de wi-fi gratuito
O Distrito Federal lidera, com folga, os indicadores de acesso à internet, posse de dispositivos e consumo de mídia digital. Os dados são de uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no fim de julho. Segundo levantamento, 95,9% da população local, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas, está conectada. Para ampliar e democratizar esse acesso, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém o programa Wi-Fi Social DF, que oferece conexão pública e gratuita em locais de grande circulação. Atualmente, 135 pontos estão ativos, operados por empresas credenciadas. Com presença maciça no DF, programa Wi-Fi Social garante conexão gratuita à internet ao público | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O programa, lançado em fevereiro de 2019, registrou mais de 150 milhões de acessos em 2024. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) lançou o novo ciclo do Wi-Fi Social 2025 por meio da Portaria nº 34/2025, com o objetivo de expandir a cobertura e aprimorar a qualidade do serviço. As inovações incluem a ampliação da cobertura, o aperfeiçoamento das exigências técnicas e o reforço das garantias de proteção de dados pessoais. Conexão amplificada “Com o alcance de 150 milhões de acessos no último ano, seguimos ampliando o programa com mais pontos ativos, exigências técnicas aprimoradas e um compromisso firme com a proteção dos dados dos usuário” Marco Antônio Costa Júnior, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Segundo o titular da Secti-DF, Marco Antônio Costa Júnior, o Distrito Federal alcançou um marco histórico. “Somos a unidade da Federação com o maior número de casas conectadas à internet”, reforça. “Esse resultado é reflexo direto de políticas públicas, que democratizam o acesso à informação e à tecnologia, especialmente nas regiões que mais precisam. Com o alcance de 150 milhões de acessos no último ano, seguimos ampliando o programa com mais pontos ativos, exigências técnicas aprimoradas e um compromisso firme com a proteção dos dados dos usuários. Conectar o DF é promover cidadania digital”. O Wi-Fi Social DF funciona sem custos para o poder público ou para os usuários. Toda a estrutura necessária, como equipamentos, manutenção, energia elétrica e demais insumos, é financiada pelas empresas credenciadas. Em troca, elas podem exibir publicidade digital nos pontos de acesso. A parceria com o GDF é formalizada por meio de um termo de autorização precário e não exclusivo, ou seja, não se trata de um contrato oneroso. Esse tipo de autorização pode ser revogado a qualquer momento, por interesse público, sem gerar obrigações financeiras para o Estado. Como funciona Uma das empresas credenciadas e responsável pelo ponto de Wi-Fi Social na estação de metrô Furnas e na Feira do Núcleo Bandeirante, a I-Digitais instalou três antenas na Feira: uma na praça de alimentação e duas nas extremidades. O acesso é simples e gratuito, mas exige um breve cadastro inicial. “Aparece a rede Wi-Fi Social, de acesso livre”, orienta o técnico de tecnologia da informação Tiago de Farias, da I-Digitais. “Ao se conectar, a pessoa precisa colocar o número de celular e visualizar uma campanha vinculada ao aparelho. Depois, é só clicar em ‘navegar grátis’. A partir daí, já está conectada”. “Algumas pessoas ainda têm receio por não conhecerem a rede, mas a gente tem uma equipe técnica que faz todo o gerenciamento” Tiago de Farias, da I-Digitais De acordo com ele, o público que mais utiliza o serviço são os trabalhadores da região e os clientes. “Pessoas que trabalham aqui usam muito, inclusive para pagamentos via maquininha”, conta. “Durante a hora do almoço também tem bastante acesso. Tem vendedor, tem cliente, gente sem internet no celular que se conecta rapidinho para pagar via Pix”. O Wi-Fi Social, classifica Tiago, é útil para todos os perfis, “do celular mais simples ao mais caro”. Quanto à segurança dos dados, ele garante que o sistema é protegido. “Algumas pessoas ainda têm receio por não conhecerem a rede, mas a gente tem uma equipe técnica que faz todo o gerenciamento”, explica. “Usamos proteção de dados conforme a LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados]. As informações são armazenadas em um banco de dados criptografado, e os dispositivos conectados não conseguem se ver entre si. É tudo separado, com firewalls garantindo a segurança da rede”. Impacto Conexão pública e gratuita a locais estratégicos de grande circulação de pessoas é o que garante o Wi-Fi Social DF, serviço que já ajudou a enfermeira Ana Carolina Araújo, 29, em diversas ocasiões. “Usei várias vezes na rodoviária, em momentos em que minha internet não estava funcionando”, lembra. “Precisava me comunicar pelo WhatsApp, avisar onde eu estava, se já estava chegando ou não, e também para consultar os horários dos ônibus, que dependem de acesso à internet”. “Acho superimportante ter esse acesso disponível. Tem gente que precisa ainda mais e pode usufruir disso” Ana Carolina Araújo, enfermeira Ela destaca a importância do serviço em locais públicos, especialmente para quem não tem plano de dados ou enfrenta dificuldades de conexão: “Acho superimportante ter esse acesso disponível. Tem gente que precisa ainda mais e pode usufruir disso”. A experiência, garante, foi bastante positiva. “Para mim, foi muito satisfatório e de fácil acesso. Bem simples, diferente de outros lugares onde é preciso preencher um monte de informações para usar o Wi-Fi gratuito, como nos shoppings”. No metrô do Park Shopping, a comerciante Paula Lanes, 23, reforça a utilidade do programa, especialmente para quem está em busca de oportunidades de trabalho ou precisa se comunicar em momentos de urgência. “Nem todo mundo tem internet”, aponta. “Às vezes, a pessoa está passando por aqui e precisa falar com alguém ou está procurando vaga de emprego, e não consegue acessar porque está sem internet. Já pediram para rotear a internet do nosso celular. Por isso, acho importante ter esse tipo de serviço disponível em espaços públicos”. Marcos Menezes trabalha na Feira do Núcleo Bandeirante e elogia o programa: “Vários colegas usam, e alguns clientes também já precisaram da internet” A comerciante Lorrany Nascimento, 19, já utilizou o Wi-Fi Social em diversas ocasiões e reconhece a importância do serviço para quem trabalha ou circula em locais públicos. “Ajuda muita gente”, afirma. “Às vezes a gente está sem internet, e o sinal funciona muito bem aqui. Muitas pessoas precisam de internet e fazem uso do Wi-Fi Social porque é uma utilidade muito grande”. Paula cita o exemplo de uma colega de trabalho que depende do serviço diariamente. “Ela não tem internet no celular e usa todos os dias para acessar redes sociais, mandar mensagens, fazer tudo”, conta. [LEIA_TAMBEM]Mesmo em dias de movimento fraco, o comerciante Marcos Paulo Quaresma de Menezes, 51, que trabalha na Feira do Núcleo Bandeirante, percebe a influência do Wi-Fi Social no cotidiano dos feirantes e dos clientes: “Vários colegas usam, e alguns clientes também já precisaram da internet. Às vezes, a gente tenta rotear do próprio celular, mas quando não dá certo, a pessoa consegue se conectar pela rede pública”. Marcos vê a iniciativa como essencial para facilitar o acesso à informação e à comunicação em locais de grande circulação: “Sendo algo que favorece a população, é lógico que precisa. Às vezes, a gente está num local com sinal ruim, e essas redes ajudam”.
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Vai de Graça: passageiros comemoram primeiro domingo de transporte público gratuito após o Carnaval
Brasilienses, bem como os demais cidadãos que circulam pela capital, agora contam com transporte público gratuito aos domingos e feriados , por meio do programa Vai de Graça, lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Neste primeiro domingo (9) da iniciativa, as estações de ônibus e metrô registraram reforço na frota e aumento no número de viagens, garantindo maior conforto e satisfação aos passageiros. Marla Marques foi do Guará a Santa Maria para visitar a mãe: “Já faríamos essa viagem, mas a gratuidade foi um incentivo a mais. Com isso, economizamos quase R$ 40” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Acho que é uma iniciativa muito boa, porque nos proporciona mais possibilidades de lazer no domingo, sem pesar no bolso”, elogiou Marla Gabrielle Marques, 21, uma das beneficiadas pelo transporte público neste domingo e também durante o Carnaval. Acompanhada pelo namorado e pela irmã, a analista de marketing aproveitou o Vai de Graça para ir do Guará a Santa Maria, onde foi visitar a mãe: “Já faríamos essa viagem, mas a gratuidade foi um incentivo a mais. Com isso, economizamos quase R$ 40”. Matheus Marques: “Eu pensava em pedir um transporte de aplicativo, mas tive essa excelente surpresa ao poder viajar de graça” Matheus Marques, 28, também comemorou o benefício do transporte gratuito. Morador de Águas Claras, ele economizou R$ 55 ao viajar para o Plano Piloto. “Eu pensava em pedir um transporte de aplicativo, mas tive essa excelente surpresa ao poder viajar de graça; é uma ótima economia, especialmente com o aumento dos preços”, reforçou Matheus, que planeja investir a quantia poupada no bem-estar de seus filhos pequenos. Leydiane Tavares veio de Santa Maria para o Plano Piloto: “Foi muito bom, pois agora podemos nos programar com mais tranquilidade no fim de semana” Leydiane Jesus Tavares, 29, deixou cedo o terminal de BRT em Santa Maria, que está em processo de ampliação pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), para uma corrida de rua na Esplanada dos Ministérios. Além da gratuidade, ela notou um aumento na frota de ônibus: “Foi muito bom, pois agora podemos nos programar com mais tranquilidade no fim de semana”. Ela economizou cerca de R$ 24 com a medida. Carla Gomes só soube da gratuidade recentemente: “Nos próximos domingos, vou me organizar melhor para aproveitar ainda mais essa iniciativa do governo” “Atingimos o objetivo, que é universalizar o acesso, ou seja, permitir que as famílias possam andar no transporte público e conhecer o DF” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Já Carla Margareth Gomes, 43, soube da novidade assim que chegou ao metrô do Park Shopping. “Foi uma surpresa muito boa”, afirmou a professora, que tomava o rumo de Ceilândia para visitar uma amiga. “Nos próximos domingos, vou me organizar melhor para aproveitar ainda mais essa iniciativa do governo”, disse ela, que estima ter economizado mais de R$ 10. Resultado satisfatório Com mais de 2,5 milhões acessos ao Vai de Graça nos quatro dias de folia, índice cerca de 46,5% maior do movimento total da população no feriado de Carnaval do ano passado, a iniciativa tem apresentado bons resultados. “O programa Vai de graça foi um sucesso, e atingimos o objetivo, que é universalizar o acesso, ou seja, permitir que as famílias possam andar no transporte público e conhecer o DF”, ressaltou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Acompanhando de perto o andamento e a adesão ao programa, o titular da Semob-DF anunciou: “Vamos monitorar e fazer os ajustes necessários para que todos possam ter acesso livre ao transporte público”. 770 mil Número de usuários de transporte público gratuito registrados na segunda-feira de Carnaval O dia com maior movimentação durante o Carnaval foi a segunda-feira, quando foram transportados mais de 770 mil passageiros nas viagens de ida e volta. Mas o maior crescimento em relação ao ano anterior foi neste domingo, que registrou 491.985 acessos em 2025 contra 260.481 acessos em 2024, cerca de 89% de aumento.
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Pagamento de passagens com dinheiro em espécie cai para 8% dos acessos no DF
O sistema de bilhetagem 100% eletrônico completou 90 dias, e os dados do programa apontam a preferência dos usuários pelos meios digitais de pagamento das passagens. O uso de dinheiro em espécie nos ônibus caiu para 8%, considerando os acessos totais em que são incluídos todos os meios de pagamento mais as gratuidades. Entre os acessos pagos, os meios digitais ultrapassam 87% das viagens. Pagamento digital tem crescido na preferência de quem utiliza ônibus para se locomover | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma evolução muito superior ao que esperávamos”, avalia o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves. “Estamos incluindo mais 171 linhas no sistema, e com isso chegamos a 433 linhas com pagamento digital, correspondendo a 46% do total de linhas do transporte coletivo da capital.” Desde 1º de julho, quando foram anunciadas as primeiras linhas do sistema, o pagamento com cartão de débito e crédito por aproximação saiu de zero para 8,2%, aproximando-se do nível de outras cidades onde o sistema foi implantado há bastante tempo. Aumento da procura 46,6% Porcentagem de usuários do Cartão Mobilidade no transporte coletivo De acordo com o BRB Mobilidade, um estudo recente da Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da marca, revelou que Brasília foi a quinta cidade com mais transações por aproximação feitas com credenciais de débito e crédito Visa, entre janeiro de 2022 e maio de 2024. O sistema de pagamento de passagens vai contribuir para ampliar essa marca. Outro meio de pagamento de passagens que obteve boa aceitação do público é o Cartão Mobilidade, que dá direito à integração com até três acessos no período de três horas, cobrando apenas uma tarifa. A emissão do cartão cresceu 11% desde junho, subindo para mais de 600 mil unidades. O uso desse meio de pagamento nos ônibus do DF corresponde a 46,6% dos acessos. O bilhete avulso (QR Code), uma variação do pagamento em espécie, tem sido pouco utilizado. Foram emitidos 3.065 bilhetes desde o lançamento, em 13/8 – uma média de 61 bilhetes por dia. O bilhete é impresso para acesso único, no valor exato da tarifa, e tem validade de 48 horas. Etapas do programa O sistema de pagamento de passagens 100% eletrônico teve início em 1º de julho, com 52 linhas (5,65% do total). Foram dez da Piracicabana, 15 da Pioneira, sete da Urbi, dez da Marechal e dez da BsBus. Em 15 de agosto, a Semob inseriu o segundo lote, com 99 linhas, subindo para 151 linhas (16% do total). Foram acrescidas 30 da Piracicabana, 19 da Pioneira, dez da Urbi, 24 da Marechal e 16 da BsBus. O terceiro lote, que começou a funcionar em 12 de setembro, inseriu no sistema 111 linhas , passando para 262 (28% do total), sendo 29 linhas da Piracicabana, 17 da Pioneira, 24 da Urbi, 16 da Marechal, 23 da BsBus e duas linhas da TCB. E, no próximo dia 14, serão acrescidas 171 linhas, passando para 433 linhas (46% do total). São 54 linhas da Piracicabana (total de 123), 30 da Pioneira (81), 46 da Urbi (87), 17 da Marechal (67) e outras 24 da BsBus (73). *Com informações da Semob
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Lançado Portal de Serviços da Ceasa
Para agilizar e facilitar a vida de comerciantes e consumidores que frequentam a Ceasa-DF, a empresa pública lançou um portal que reúne uma série de informações e serviços. Com isso, usuários poderão poupar tempo e fazer pesquisas ou solicitações com mais agilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o consumidor, há o catálogo de comerciantes, onde é possível encontrar rapidamente o produto pesquisado, além de consultar os preços praticados no dia. Para os comerciantes, há áreas exclusivas para emissão da segunda via do boleto mensal e emissão de romaneio (lista que especifica peso, qualidade e quantidade de mercadorias). O Portal de Serviços da Ceasa também oferece o cadastro de instituições para receberem cestas do Banco de Alimentos, assim como o cadastro do produtor na lista de espera. Confira aqui o portal. * Com informações da Ceasa
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Na Hora Cidades inaugura posto de atendimento em Planaltina
Um anseio da população de Planaltina foi atendido hoje (13) pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Foi inaugurado o Na Hora Cidades, posto avançado de autoatendimento para auxiliar a comunidade a ter acesso a diversos serviços. A inauguração do espaço, localizado no prédio da Administração Regional, foi acompanhada por autoridades e moradores da cidade. São cinco terminais de autoatendimento com acesso à internet e uma impressora. Todos foram montados para ampliar o acesso da comunidade aos serviços públicos digitais oferecidos pelo GDF. Há, ainda, dois servidores da RA que tiram dúvidas e auxiliam na resolução das demandas. “Enquanto agentes públicos, estamos alinhados para trazer melhoria e transformação para a população”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Mais de 50% dos serviços do Na Hora migraram para plataformas on-line. O Na Hora Cidades vem justamente para atender a população que não tem domínio de um computador, que não tem acesso a um plano de dados, e suprir nas cidades o atendimento do Na Hora”. São cinco terminais de autoatendimento, todos com acesso à internet, e uma impressora | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Moradora de Planaltina e presidente do Instituto Maria do Bairro, que atende mulheres da região, Idalete Silva elogiou a chegada dos novos serviços. “É uma oportunidade que a gente estava precisando na cidade. Se a gente quisesse algum serviço, tinha que ir até a Rodoviária do Plano Piloto ou em Sobradinho. O posto vem pra agregar valor à nossa comunidade. É de grande importância para nós”, comemorou. O subsecretário do Na Hora, Tiago Santana, especificou os serviços que estão disponíveis nos terminais de autoatendimento. “Todos os serviços on-line dos parceiros do Na Hora estarão aqui para a população. Também vai funcionar um ponto de agendamento para serviços que não possam ser efetuados neste posto, com todo o suporte. Por exemplo, a emissão da primeira via de RG, aqui será dado o suporte para o agendamento do serviço, que é feito presencialmente”, explicou. “É uma oportunidade que a gente estava precisando na cidade. Se a gente quisesse algum serviço, tinha que ir até a Rodoviária do Plano Piloto ou em Sobradinho. O posto vem pra agregar valor à nossa comunidade. É de grande importância para nós”, comemorou a moradora Idalete Silva O administrador regional de Planaltina, Célio Rodrigues, ressaltou a importância da chegada do Na Hora Cidades. “Estamos trazendo para a comunidade uma instituição que vem prestar um bom serviço. Foi uma luta muito grande e daqui pra frente vamos somar muita coisa para a nossa região”, declarou. Presente à cerimônia, o deputado distrital Cláudio Abrantes ressaltou o aspecto social da iniciativa: “A cidade sempre clamava pelos serviços do Na Hora. Foi um objetivo traçado em 2019, e agora temos aqui a eficiência do Na Hora para as pessoas que não têm acesso à internet. Como o governador Ibaneis costuma dizer: governo é para as pessoas mais simples”. Essa é a terceira unidade do Na Hora Cidades inaugurada no DF, que já atua em São Sebastião e na Cidade Estrutural.
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Novo sistema permite abrir uma empresa em até duas horas
Com o objetivo de diminuir os impactos negativos da pandemia no setor produtivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem colocado em prática incentivos para a abertura de empresas. De janeiro a setembro deste ano, a Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) registrou 53.215 inscrições, um aumento de 24,3% se comparado ao mesmo período de 2020 (42.800). Com a automatização dos procedimentos, os investimentos em sistemas digitais e a iminente chegada do Balcão Único, estima-se que o processo de abertura de empresas passe a demorar entre uma e duas horas | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Até o fim de novembro, o GDF espera implementar o programa Balcão Único, iniciativa do Governo Federal criada para simplificar a abertura de empresas, sem necessidade de percorrer vários órgãos públicos. Mais um reforço para a desburocratização do processo, que já havia contado com o investimento de R$ 19 milhões no sistema digital da Jucis-DF no ano passado. [Olho texto=”“Os programas do GDF beneficiam todo o setor produtivo. Simplificar e reduzir esse tempo significa atrair mais empresas para o DF, inclusive indústrias, gerando empregos, renda e arrecadação”” assinatura=”Antônio Carlos Navarro, consultor da Federação das Indústrias do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-geral da Jucis-DF, Maxmiliam Patriota, explica os benefícios que um processo de abertura rápido gera no setor produtivo local. “Tempo é dinheiro. Com essa desburocratização, o empresário já inicia suas atividades automaticamente, o que aumenta suas chances de ser competitivo, de gerar renda e oportunidades. A rapidez é essencial”, afirma. De acordo com a Jucis-DF, quando o processo era feito de maneira analógica, o tempo médio de abertura de uma empresa era estimado entre 15 e 30 dias. Com a automatização dos procedimentos, os investimentos em sistemas digitais e a iminente chegada do Balcão Único, estima-se que o mesmo processo, atualmente, demore entre uma e duas horas. Um processo de abertura mais ágil para empresas incentiva o setor e fortalece a economia, como avalia o consultor da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), Antônio Carlos Navarro. “Os programas do GDF beneficiam todo o setor produtivo. Simplificar e reduzir esse tempo significa atrair mais empresas para o DF, inclusive indústrias, gerando empregos, renda e arrecadação”, explica. Para mais informações sobre os serviços de registro na Jucis-DF, acesse os links de tutoriais em texto e em vídeo sobre o assunto. Saindo da informalidade De acordo com dados do Governo Federal, os microempreendedores individuais (MEI) já respondem por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país. No DF, o número de empresas na categoria MEI também aumentou: até setembro, foram 40.369 inscrições, contra 33.278 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 31,8%. Além de ajudar trabalhadores autônomos e vendedores ambulantes a saírem da informalidade, o registro no MEI facilita o acesso de micro e pequenos empreendedores a benefícios como linhas de crédito bancárias, licença maternidade, INSS, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para incentivar a formalização, o GDF realizou, em junho, o programa itinerante Mutirão do MEI, que orientou pessoas que se enquadravam nessa categoria em Ceilândia, Taguatinga, SIA e Santa Maria. “Levamos equipes da secretaria para áreas onde há uma concentração alta de autônomos, como vendedores ambulantes, pessoal de quiosques, e ajudamos essas pessoas a se formalizarem”, explica o subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Danillo Ferreira. *Com informações da Junta Comercial e do Ministério da Economia
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