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famílias em situação de vulnerabilidade

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Varal Solidário: edição especial de Natal chega à Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta (11)

Quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto nesta quinta-feira (11), das 7h às 16h, encontrará um grande varal repleto de roupas, calçados e acessórios gratuitos. A edição especial de Natal do Varal Solidário é promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e integra a campanha permanente Compartilha Amor, que arrecada doações ao longo do ano para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social. Regina Célia Almeida lembra-se da primeira edição do Varal Solidário: “Encontrei roupas lindas para mim e para a minha netinha” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF  Serão disponibilizadas mais de 10 mil peças, todas em ótimo estado — muitas novas e ainda com etiquetas. Organizadas em araras e cabides por tamanho, estilo e categoria, as peças estarão ao alcance de quem circular pelo local. Cada pessoa poderá escolher até três itens. Passou, levou. A última edição do Varal Solidário, promovida em agosto em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado, reuniu mais de 2 mil pessoas e distribuiu 5 mil peças em um ambiente acolhedor e cuidadosamente preparado. Entre quem participou naquele dia está a doméstica Regina Célia Almeida, do Itapoã, que não esconde a alegria ao saber da nova ação. “Encontrei roupas lindas para mim e para a minha netinha”, relatou. “Muitas eram novas, com etiqueta. Foi uma surpresa maravilhosa. Assim que soube que vai ter outra, marquei no meu calendário. Vou cedo para garantir minhas escolhas”. Compartilha Amor O Varal Solidário integra o programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Sejus-DF, e fortalece a campanha permanente Compartilha Amor, que mantém mais de 20 pontos de coleta distribuídos pelo Distrito Federal. As ações têm o objetivo de ampliar o acesso a roupas, calçados, acessórios e brinquedos para famílias que enfrentam dificuldades. [LEIA_TAMBEM]A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatiza a importância da mobilização: “O Natal é um convite ao cuidado. Com o Varal Solidário, mostramos que a solidariedade se constrói todos os dias, com pequenos gestos que fazem grande diferença na vida de quem mais precisa”. “O Varal Solidário é um evento que reforça o papel da Rodoviária do Plano Piloto como um espaço vivo da cidade, que conecta pessoas, histórias e iniciativas sociais. Apoiamos ações que transformem o dia a dia da população e fortaleçam a cidadania no Distrito Federal”, afirma Enrico Capecci, diretor da Concessionária Catedral, gestora do terminal. A iniciativa conta com o apoio de importantes parceiros, entre eles o Peça Rara Brechó, referência em moda circular, que doou 10 mil peças para esta edição e colaborou com a montagem da estrutura; a Basic Collection, com doação de roupas; a Lê Petit Kids, com peças infantis; o Centro Universitário de Brasília (Ceub); a Up Grade Nutrição Esportiva; e o Big Box Supermercados, que cedeu espaço para pontos de arrecadação. A ação também tem o apoio do Consórcio Catedral, responsável pela gestão da Rodoviária do Plano Piloto. Varal Solidário – Edição de Natal ⇒ Quando: quinta-feira (11), das 7h às 16h ⇒ Local: plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto ⇒ Como funciona: cada pessoa poderá escolher até três itens.   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Fim de semana terá ação de acolhimento da população em situação de rua no Plano Piloto 

O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em 11 endereços distintos no Plano Piloto. A ação, que terá início às 9h deste sábado (8), é coordenada pela Casa Civil e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), bem como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar.   Abordagens sociais são feitas durante toda a semana, a partir de mapeamento do público a ser atendido | Foto: Divulgação/DF Legal A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta (SIA Trecho 4, Lotes 1.380/1.420), para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes-DF.   No decorrer de toda a semana, as secretarias fazem abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas.   Veja abaixo os pontos da ação programada para este fim de semana.  ⇒ Eixão Sul, altura da 107/108 ⇒ 302 Sul, atrás da loja Blumenau ⇒ 303 Sul, atrás do Bloco D - loja Pepe Tintas ⇒ Sob o viaduto do Setor de Clubes Esportivos Sul, antes da Ponte Honestino Guimarães ⇒ Orla do Lago, próximo à Ponte JK, em frente ao Lifebox ⇒ Via N2, próximo à 5ª DP ⇒ SMHN Quadra 3, cerca do Hemocentro ⇒. Setor Noroeste, margens da EPAA, em frente ao prédio do Arquivo Público ⇒ SQNW 302, área verde ⇒ Área Especial do Noroeste ⇒ Quadras 702/703 do Setor Noroeste.    *Com informações da DF Legal

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Campanha Vem Brincar Comigo leva diversão para 500 crianças em manhã de lazer no ParkShopping

Risadas, brincadeiras e muita diversão marcaram a manhã desta quarta-feira (1º) para 500 crianças de diferentes regiões do Distrito Federal. Elas participaram de uma programação especial no Hot Zone do ParkShopping por meio da 6ª edição da Campanha Vem Brincar Comigo. A iniciativa, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, sob liderança da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, segue até 10 de outubro com o objetivo de arrecadar e doar brinquedos a famílias em situação de vulnerabilidade. O grupo recebeu transporte e alimentação para garantir conforto e segurança durante toda a atividade. A campanha é uma política pública de Estado e faz parte do calendário oficial do Governo do Distrito Federal, proporcionando lazer e experiências que contribuem para o desenvolvimento lúdico e afetivo da infância. “O Vem Brincar Comigo foi criado exatamente com esse condão de marcar positivamente a vida de muitas crianças que vivem em situação de vulnerabilidade. Hoje, com essa grande parceria, conseguimos abrir o shopping só para essas crianças. São meninos e meninas que nunca tiveram a oportunidade de entrar e brincar de forma livre, escolhendo o que querem e quantas vezes quiserem”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. A campanha Vem Brincar Comigo é uma política pública de Estado e faz parte do calendário oficial do Governo do Distrito Federal, proporcionando lazer e experiências que contribuem para o desenvolvimento lúdico e afetivo da infância | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A gerente de marketing do ParkShopping, Anna Aimée Codeço, destacou o posicionamento da instituição ao abraçar projetos sociais como esse. “Foi irrecusável aceitar participar dessa iniciativa com o GDF. A maioria dessas crianças nunca esteve em um shopping, então proporcionar esse momento de diversão e encantamento é muito gratificante. Ver o brilho no olhar deles é emocionante, e saber que essas memórias vão ficar para sempre é o maior presente”, afirmou.   A parceria com o ParkShopping foi além da manhã divertida para a criançada. O local também é um dos pontos de arrecadação de brinquedos para a campanha. “No ponto principal, que é na área central, a pessoa já passa e vê a caixinha para deixar a sua doação do Vem Brincar Comigo. Quem quiser participar pode comprar o brinquedo e fazer a nova doação sem precisar sair do shopping”, detalhou Mayara. Para o aluno do Instituto Madalena Caputo, Elias Lima, de 11 anos, a experiência foi inesquecível. “Eu estou sentindo alegria de estar aqui pela primeira vez, é muito legal o parque. Tem muitos brinquedos, mas o que eu mais gostei foi esse porque ele vira assim, gira também, e é muito radical”, contou o menino. O pequeno disse que a preparação foi grande desde que soube do passeio. “Eu senti muita felicidade quando a tia contou. Pensei ‘Vai ser a minha primeira vez lá, então tenho que me comportar para minha mãe deixar eu ir’. Sempre quis vir aqui, conhecer o lugar”. Para o aluno do Instituto Madalena Caputo, Elias Lima, de 11 anos, a experiência foi inesquecível Emocionada, a pedagoga Eliane Valdomiro, 46 anos, também do Instituto Madalena Caputo, ressaltou a importância da iniciativa para oferecer bons momentos para as crianças: “É uma boa oportunidade de proporcionar uma riqueza de aprendizados. São locais que a maioria deles nunca irá participar. Aqui conseguimos trabalhar e mostrar para eles que é possível sonhar e conquistar tudo o que quiserem. A cultura do brincar, da partilha e da integração é muito importante. Para nós, é emocionante e gratificante poder proporcionar algo que nem nós tivemos a oportunidade de vivenciar”. Brincadeira de criança é coisa séria Lançada em 20 de agosto, a campanha segue até 10 de outubro com a meta de arrecadar brinquedos novos ou usados em bom estado, que serão destinados a crianças atendidas por instituições sociais e projetos de proteção à infância. A expectativa é beneficiar mais de 20 mil meninos e meninas em todo o DF. Com o tema Brincadeira de Criança é Coisa Séria, a iniciativa também promoveu momentos de lazer em outros espaços, como no complexo do Festival Na Praia, onde reuniu crianças em situação de vulnerabilidade, pacientes do Hospital da Criança e idosos dos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons). “O Vem Brincar Comigo foi criado exatamente com esse condão de marcar positivamente a vida de muitas crianças que vivem em situação de vulnerabilidade. Hoje, com essa grande parceria, conseguimos abrir o shopping só para essas crianças. São meninos e meninas que nunca tiveram a oportunidade de entrar e brincar de forma livre, escolhendo o que querem e quantas vezes quiserem” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do Distrito Federal As atividades seguem ao longo do mês de outubro. Nesta quinta-feira (2), haverá o tradicional Dia Solidário, no Palácio do Buriti, quando brinquedos arrecadados serão entregues em formato drive-thru. Já no dia 7, uma carreta de brinquedos irá ao Sol Nascente para distribuir parte dos itens recebidos. Até o fim da campanha, os brinquedos arrecadados em pontos de coleta espalhados pelo DF — como o Palácio do Buriti, secretarias de Estado, administrações regionais, batalhões do Corpo de Bombeiros e o próprio ParkShopping — serão entregues às instituições parceiras. Segundo a primeira-dama, investir na infância é também cuidar do futuro da cidade. “Pensar em deixar um Distrito Federal muito melhor do que alguns anos atrás é, certamente, investir nas nossas crianças”, completou Mayara Noronha Rocha. Na edição de 2024, a campanha arrecadou e distribuiu mais de 25 mil brinquedos em diversas cidades do DF. Podem ser doados brinquedos novos ou usados em bom estado. Nos casos de itens já utilizados, é importante higienizá-los com álcool 70% e embalá-los em sacos transparentes para identificação.

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Doações para a Campanha do Agasalho podem ser feitas até quinta-feira (17)

Até a próxima quinta-feira (17), o Governo do Distrito Federal (GDF) recebe doações para a sexta edição da Campanha do Agasalho Solidário. A iniciativa, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, tem o objetivo de ajudar famílias em situação de vulnerabilidade ao longo de todo o inverno. Com mais de 11 mil peças arrecadadas, a ação conta com a solidariedade de servidores e da população para doarem itens como casacos e cobertores. Palácio do Buriti, secretarias de Estado e administrações regionais têm ponto de coleta da Campanha do Agasalho, que arrecada doações para famílias em situação de vulnerabilidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Cada peça recebida passa por uma triagem, sendo higienizada e separada antes de seguir para as famílias do Distrito Federal. A iniciativa também reflete uma união entre diferentes setores da sociedade: secretarias do GDF, hospitais, empresas privadas e reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), que confeccionaram mais de 700 blusas de manga longa. Dos 11,5 mil itens arrecadados até agora, uma parte já foi entregue a instituições assistenciais, pessoas em situação de vulnerabilidade social e população em situação de rua, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), nas regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural e Santa Maria. Para quem deseja ajudar, ainda há tempo. Os pontos de coleta, disponíveis até a próxima quinta, estão espalhados por locais estratégicos, como o Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais e demais órgãos públicos. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais disponibiliza o número (61) 99195-4079 para prestar mais informações sobre a campanha.

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GDF investiu mais de R$ 6 milhões para reformar moradias de famílias em situação de vulnerabilidade

Ter um lar digno vai muito além de um teto: é o ponto de partida para qualidade de vida, segurança e cidadania. Com esse propósito, o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), beneficiou, nesta quinta-feira (26), mais cinco famílias do Setor Oeste da Estrutural com casas reformadas ou reconstruídas. O investimento nas moradias é de mais de R$ 288 mil. De 2019 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) já impactou 204 famílias por meio da iniciativa, com recursos que somam mais de R$ 6 milhões. “Agora, está realizado o meu sonho. Ficou do jeito que eu esperava, estou muito grata porque sozinha não teria conseguido”, afirma a diarista Michelle Euche; reforma incluiu um novo quarto, que foi construído especialmente para o pai de Michelle, que sofreu um AVC | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Voltado para famílias com renda mensal de até três salários mínimos e moradores do DF há pelo menos cinco anos em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização, o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, destaca o impacto do programa na vida das famílias atendidas. “É um dos projetos mais bonitos da Codhab, dá gosto de ver e de fazer. Aqui a gente transforma vidas de forma muito rápida. Quando entregamos uma casa reformada e readequada, estamos também transformando a vida da pessoa. Ela passa a viver com dignidade, com segurança, numa casa nova, o que aumenta a autoestima. Entregar cinco casas pode parecer pouco, mas para essas famílias é tudo”, destaca. Segundo o presidente, o projeto tem continuidade garantida. “Além dessas cinco casas que estamos entregando hoje, já temos previsão de atender mais 200 famílias neste próximo semestre, até o ano que vem. É um trabalho constante: encerramos a reforma de uma casa e já iniciamos outra”, explica. Marcelo ressaltou que o programa já alcança várias regiões do Distrito Federal e já atendeu famílias de São Sebastião, Estrutural e Sol Nascente. O atendimento às famílias no programa Melhorias Habitacionais começa pela inscrição no aplicativo, aberta em período específico. Depois, o assistente social visita o imóvel, coleta documentos e dados para verificar se a família atende aos critérios. Em seguida, o arquiteto faz o levantamento das necessidades, elabora o projeto e o apresenta ao morador para aprovação. Com o projeto aprovado, é contratada a empresa responsável pela obra. "Eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. A casa está muito linda", comemora Nilzete Ferreira (à direita) As cinco casas reformadas estavam bastante degradadas quando foram avaliadas pela equipe, explica o técnico em edificações da Codhab, Rafael Moraes. “Uma delas precisou de ampliação porque o pai da moradora sofreu um AVC e vai precisar de cuidados intensivos em casa, então foi criado mais um quarto. Nas outras, fizemos melhorias habitacionais, requalificando os espaços e devolvendo a salubridade. Os quintais não tinham pavimento, as paredes internas estavam mofadas. Reformamos os banheiros, trocamos portas, janelas, forros, pintamos muros e paredes internas e externas. Houve troca dos azulejos da cozinha e do banheiro, das pias… Foi uma reforma completa, bem complexa”, detalhou. Ele reforça que a prioridade é atender as necessidades de quem vive no imóvel. “É um benefício concedido pelo Estado, mas é um direito da família. A assistência técnica para habitação de interesse social é um direito. A família tem que ser considerada; em qualquer projeto de arquitetura, o cliente é o que importa. Primeiro, a equipe social faz a avaliação da situação da família. Depois, a equipe técnica avalia o imóvel para, de acordo com a demanda, planejar a reforma. O morador é o primeiro interessado nisso.” A diarista Josiane Guimarães diz que a reforma superou suas expectativas  O processo de atendimento às famílias exige o papel fundamental da assistência social em todas as etapas. “O programa começa e termina com o assistente social. Nós fazemos a habilitação, verificamos a documentação, acolhemos a família, acompanhamos todo o processo e identificamos outras necessidades, como encaminhamentos para benefícios sociais”, explica a assistente social da Codhab/Diate. Segundo ela, quando a obra começa e a casa precisa ser desocupada, o assistente social encaminha a família ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para solicitar o auxílio aluguel, quando necessário, e articula o diálogo entre a empresa, o arquiteto e o morador. “Ao final, comunicamos a conclusão da obra e continuamos acompanhando a família.” Ela destaca que o trabalho vai além da moradia. “Muitas vezes nos deparamos com famílias que não precisam só da reforma da casa, mas também de orientações e encaminhamentos, porque desconhecem seus direitos. Encontramos situações de violência doméstica, problemas com drogas, e cabe ao assistente social fazer o acolhimento e o encaminhamento. Até orientamos como cuidar da casa e armazenar materiais de forma adequada. Esse é o nosso papel: estar junto da família durante todo o processo e depois da entrega da casa também.” Beneficiárias A emoção tomou conta de quem recebeu praticamente uma casa nova. Viver em um local com condições insalubres e inseguras, muitas vezes, era motivo de vergonha e baixa estima. Para a diarista Michelle Euche, 40, a reforma da casa foi a realização de um sonho. “Minha casa só tinha dois quartos e um corredor que vazava quando chovia. Ainda fizeram mais um quarto, que eu amei”, conta, emocionada. Desde 2019, o GDF já mudou a vida de 204 famílias por meio do programa Melhorias Habitacionais, com recursos que somam mais de R$ 6 milhões O novo quarto foi construído especialmente para o pai de Michelle, que sofreu um AVC. “Minha vida parecia um furacão. De novembro para cá, meu pai sofreu um acidente, caiu, e ficou na UTI. Eu ficava pensando: como é que ele ia vir pra cá naquela bagunça? Então pedi para fazerem o quarto, porque ele ia precisar quando saísse da UTI. Graças a Deus, ele saiu, e agora estou acompanhando ele no Guará. Quando ele voltar, já tem o quartinho dele, porque vai precisar muito de mim e da minha família.” Ela viveu na antiga casa desde 2010 e relata a emoção ao ver o imóvel reformado. “Quando bati o olho, falei: ‘Meu Deus, não acredito que é minha casa’. Era muito difícil pra gente conseguir reformar. Sempre que tentava fazer alguma coisa, acontecia outra e eu não conseguia. Agora, está realizado o meu sonho. Ficou do jeito que eu esperava, estou muito grata porque sozinha não teria conseguido.” “É um dos projetos mais bonitos da Codhab, dá gosto de ver e de fazer. Quando entregamos uma casa reformada e readequada, estamos também transformando a vida da pessoa", afirma o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes Além da criação de mais um quarto, a casa de Michelle teve sala e a cozinha ampliadas; portas e janelas substituídas; telhado revisado; forro trocado; piso todo revestido com cerâmica; revestimento do banheiro substituído; cozinha com novo revestimento cerâmico; muros internos rebocados e pintados; pergolado instalado na área externa; contrapiso executado; caixas de esgoto, sabão e gordura reparadas; e fachada e portão revitalizados com nova pintura. [LEIA_TAMBEM]Outra beneficiada pelo projeto Melhorias Habitacionais, Nilzete Ferreira, 49, que trabalha com serviços gerais, e mora no local com quatro dos sete filhos, conta com emoção como foi entrar na casa depois da reforma. “Eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. A casa está muito linda. Do jeito que ela estava, muito feia, toda quebrada e detonada”, detalha. Para ela, a nova fase será marcada por mais tranquilidade. O projeto da casa de Nilzete priorizou tornar o ambiente livre de riscos à saúde. As melhorias incluíram a troca de todas as esquadrias, instalação de revestimento cerâmico no piso em todos os ambientes e nas paredes do banheiro, na pia da cozinha e no tanque. Houve também a criação de um novo quarto, ampliação da sala/cozinha e a troca de toda a instalação elétrica. O sentimento que define a reforma da casa da diarista Josiane Guimarães, 46, é gratidão. Ela recebeu o imóvel no Dia das Crianças de 2011 e se mudou no dia 13 de outubro daquele ano. Mora apenas com o filho e conta que a residência, antes muito simples, precisava de melhorias. Segundo ela, o projeto da reforma atendeu às necessidades da família. “Como somos só eu e meu filho, não aumentaram, mas ficou mais do que eu esperava. “Minha parte preferida é a pedra da cozinha. Nem sabia que ia ter isso. Estou muito feliz, muito mesmo”, destaca. A melhoria envolveu a substituição de portas e janelas, revisão do telhado e do forro, aplicação de revestimento cerâmico em todo o piso, instalação de revestimento cerâmico na cozinha, reboco e pintura dos muros internos, execução do contrapiso na área externa, reparo das caixas de esgoto, sabão e gordura, além da revitalização da fachada e pintura do portão.

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GDF investe R$ 30 milhões para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade na compra de material de construção

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou mais um programa de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade. Nesta quinta-feira (29), o governador Ibaneis Rocha sancionou o projeto de lei de autoria do Executivo que institui o Programa Material de Construção, a ser gerido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Trata-se de um auxílio financeiro no valor de R$ 15 mil para que pessoas desabrigadas em situação de emergência ou que estejam passando por estado de calamidade possam adquirir materiais de construção civil.  O governador Ibaneis Rocha disse, nesta quinta (29), que o Programa Material de Construção é mais uma ação para garantir moradia digna para as famílias em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O programa visa atender as necessidades emergenciais decorrentes de incêndios, eventos climáticos e geo-hidrológicos, chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas, vendavais, deslizamentos e realocações de áreas de risco. As situações emergenciais serão devidamente atestadas pela Defesa Civil em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Serão investidos R$ 30 milhões por este GDF até o final deste ano. As pessoas atingidas pelos incêndios na Quadra 406 do Recanto das Emas, em fevereiro e abril deste ano, serão as primeiras a serem cadastradas no programa. Serão beneficiadas 198 famílias que ganharam lotes urbanizados no Residencial Tamanduá.  O governador Ibaneis Rocha lembrou que a ideia do benefício surgiu exatamente na época dos incêndios que atingiram a região no Recanto das Emas, conhecida como Favelinha. “Nós levamos todo o pessoal de governo para dar toda a assistência àquelas famílias e tentar minimizar a dor de cada um. Quando chegou a solução de transferir essas famílias para um lugar definitivo me ocorreu a ideia de como essas pessoas iam construir a casa. Chamei o Marcelo [Fagundes, presidente da Codhab] e falei ‘vamos criar o Cartão Material de Construção’, com isso vamos dar dignidade a essas famílias”, afirmou.  O chefe do Executivo pontuou que essa é mais uma ação para garantir moradia digna para as famílias, que já contam com o Programa Morar DF, um subsídio de R$ 15 mil para dar entrada na casa própria. “Hoje, graças a Deus, tudo que é construído a gente consegue colocar na mão das pessoas que precisam de moradia”. De acordo com o governador, a previsão é que, em 2026, sejam destinados recursos na ordem de R$ 50 milhões. A segunda etapa deve contemplar Santa Luzia, na Estrutural, que está em fase de estruturação da infraestrutura e do saneamento básico. “Ano que vem queremos fazer a entrega para a comunidade de Santa Luzia, onde há também moradias muito precárias. Vamos entregar para cada um deles dignidade e a solução de um problema de pelo menos 30 a 40 anos”, anunciou. “Esse é um governo que se compromete. No dia em que estive no local dos incêndios, no Recanto das Emas, o governador já havia me falado qual seria a solução para aquela situação. E hoje isso se materializa para auxiliar essas famílias em situação de muita vulnerabilidade para construir suas casas. Todos esses benefícios que temos no governo hoje dão dignidade para a população do Distrito Federal”, pontuou a vice-governadora Celina Leão. Concessão do benefício “Esse projeto está vindo numa hora valorosa para dar dignidade a essas famílias”, afirma a líder comunitária Maria de Fátima Borges | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa busca dar resposta rápida e efetiva às necessidades habitacionais emergenciais da população mais vulnerável, promovendo reconstrução com dignidade e segurança. “Estamos falando de um cartão que vai beneficiar aqueles que mais precisam, e precisam muito. Não estamos falando de entregar tijolo, telha e prego, estamos falando de afago, abraço amigo, cuidado e zelo com as pessoas, sobretudo no momento de desespero”, destacou o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes. Serão beneficiadas famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos, que comprovem residência no Distrito Federal nos últimos cinco anos. O auxílio financeiro será concedido aos beneficiários uma única vez por meio de cartão a ser operado pelo Banco de Brasília (BRB). Os materiais poderão ser adquiridos nas empresas credenciadas a partir da lista de itens a ser publicada no site da Codhab. A regulamentação completa do programa será publicada nos próximos dias. Moradora da Quadra 406 do Recanto das Emas, a dona de casa e liderança comunitária Maria de Fátima Borges, 54 anos, comemorou o lançamento do programa. Ela diz que será um auxílio para que eles possam construir suas casas nos lotes do Residencial Tamanduá. “Nossa comunidade foi atingida por incêndios. Muitos perderam tudo. É muito frustrante ter que ficar levantando barraco em curto prazo”, disse. “Esse projeto está vindo numa hora valorosa para dar dignidade a essas famílias”. "Acredito que o programa vai permitir uma casa própria de estrutura", diz Benvinda Pereira da Silva | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Essa também é a expectativa da dona de casa Benvinda Pereira da Silva, 63 anos. “Nos últimos meses, tive a perda total do meu barraco. Toda vez precisamos reunir restos de obras para termos o nosso lar. Acredito que o programa vai permitir uma casa própria de estrutura”, comentou. Além de beneficiar a população, o auxílio financeiro também ajudará a movimentar a economia local. “O setor produtivo agradece este olhar cuidadoso, não só com o social, mas privilegiando e prestigiando nossos empreendedores das nossas regiões administrativas. Quando a gente pensa, há algum tempo atrás as compras públicas eram feitas em grandes ordens. Hoje, com esses programas, o governo prestigia os empreendedores, desde o MEI até as empresas”, destacou a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha. Mais dignidade O Material de Construção junta-se a outras ações deste GDF que visam levar mais dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade, como o Programa Melhorias Habitacionais.  [LEIA_TAMBEM]Essa iniciativa também destina-se às famílias de baixa renda, asseguradas pela Lei Federal nº 11.888/2008, que têm direito à assistência técnica pública e gratuita de profissionais de arquitetura, urbanismo e engenharia para o projeto e a construção de habitação de interesse social.  Com reconstruções, reformas e ampliações de residências, o objetivo é promover dignidade e qualidade à casa e ao espaço público, alcançando aspectos de salubridade, acessibilidade e segurança. O serviço, também desenvolvido pela Codhab, contempla ações vinculadas à promoção da habitabilidade, como o padrão mínimo da edificação, qualidade de iluminação e ventilação, bem como ações para a requalificação do espaço público. Desde 2019, mais de 190 famílias foram beneficiadas com o Melhorias Habitacionais, com um investimento total que ultrapassa R$ 6,3 milhões. Para além das melhorias habitacionais, o GDF alcançou a marca de 10.193 apartamentos entregues desde 2019, beneficiando 40.772 pessoas. Itapoã Parque e São Sebastião são as duas regiões com maior número de novas moradias — 6.208 e 1.904, respectivamente.  Em seguida, vem o Sol Nascente, com 838 apartamentos. A previsão é que este número seja ainda maior nos próximos meses. Em setembro do ano passado, o governador Ibaneis Rocha assinou o contrato de construção de um novo residencial na região. Com investimento superior a R$ 94,5 milhões, o empreendimento será erguido na Quadra 105 do Trecho 2 e terá capacidade para abrigar 556 novas unidades habitacionais. A expectativa é que mais de 2,2 mil pessoas sejam beneficiadas com os apartamentos. *Colaborou Thaís Miranda

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Campanha arrecada 6,9 toneladas de alimentos para doação a pessoas em situação de insegurança alimentar

Durante a operação Quilo 2025, a Neoenergia Brasília arrecadou 6,9 toneladas de alimentos durante. A iniciativa é uma ação voluntária dos colaboradores da distribuidora, com o objetivo de beneficiar instituições que ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade social. O total deste ano supera em 28% a arrecadação de 2024, que foi de 5,4 toneladas. Campanha conta com a colaboração de vários grupos de voluntários | Foto: Divulgação/Neoenergia Em todo o Distrito Federal, dez instituições receberam as doações: Cristolândia - Junta de Missões Nacionais, Comunidade de Abgail, Alma Lavada, Casa do Menino Jesus, Projeto De Volta para Casa, Instituto Bom Samaritano, Amigo Solidário, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia, Instituto Lar dos Velhinhos Maria Madalena e Instituto Proeza. No total, 2.688 pessoas foram beneficiadas.  “Os números expressivos mostram o comprometimento dos colaboradores da Neoenergia com a mobilização para apoiar quem precisa”, avalia a gerente de Pessoas e Organização da Neoenergia, Ana Clara Lins Martins. “Além disso, esse trabalho reforça o comprometimento da empresa com o bem-estar da população e o desenvolvimento das regiões em que atua.”  [LEIA_TAMBEM]A operação Quilo faz parte de um grupo de ações implementadas pela Neoenergia para beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além dessa, há outras iniciativas em curso engajadas no fundamento do respeito à diversidade e igualdade de oportunidades para mulheres, pessoas negras, com deficiência, LGBTQIA+ e outros grupos.   Desde 2021, o Brasil foi incluído novamente no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). O indicador revela as nações onde há grande quantidade de pessoas em situação de insegurança alimentar. Em 2014, o país tinha deixado a lista pela primeira vez na história.      *Com informações da Neoenergia  

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GDF inicia Campanha do Agasalho Solidário para ajudar quem mais precisa no inverno

Governo do Distrito Federal · GDF INICIA CAMPANHA DO AGASALHO SOLIDÁRIO PARA AJUDAR QUEM MAIS PRECISA NO INVERNO Com a chegada do inverno, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quinta-feira (8), a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário. Iniciativa idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a ação segue até 17 de julho de 2025 e busca reforçar o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. A meta deste ano é superar a média das edições anteriores, que arrecadaram cerca de 10 mil itens cada. Todos os órgãos do GDF terão, até o dia 17 de julho, pontos de coleta para receber casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado para doação a famílias em situação de vulnerabilidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, a nova edição busca mobilizar a população em um gesto de solidariedade, principalmente no período em que as temperaturas mais baixas atingem com mais intensidade a população da região. “Embora o poder público tenha o dever de cuidar da administração, é fundamental que a sociedade também participe, com um olhar atento às necessidades do próximo. O frio está chegando, e queremos estar prontos para acolher quem mais precisa”, afirmou. “Essa é uma ação institucional, que conhece as carências de cada região e garante que as doações cheguem a quem realmente precisa”, diz a primeira-dama Mayara Noronha Rocha Durante esse período, todos os órgãos do GDF estão com pontos de coleta para receber casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todas as idades e públicos. A primeira-dama sugere que as doações sejam entregues em sacos plásticos transparentes, com identificação do tipo, tamanho e público da peça, pois facilita a triagem e distribuição. Mayara Noronha Rocha destaca ainda que as doações beneficiam instituições sociais, casas de acolhimento e famílias em situação de vulnerabilidade em todo o DF. “As entregas continuam ao longo do ano, conforme a necessidade. Quanto mais doações recebermos, mais pessoas conseguiremos alcançar”, explica. Ela ainda ressalta que a campanha garante uma distribuição organizada e mais eficaz do que doações feitas de forma aleatória, como nas ruas ou nas portas das casas. “Essa é uma ação institucional, que conhece as carências de cada região e garante que as doações cheguem a quem realmente precisa”. [LEIA_TAMBEM] Como doar? A 6ª edição da campanha conta com o apoio de empresas, associações, voluntários e a sociedade em geral para ampliar a arrecadação de itens essenciais. Estão sendo aceitas peças de vestuário adulto e infantil, toucas, meias, luvas, calçados e cobertores, todos em boas condições de uso. Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio e Anexo do Buriti, secretarias, administrações regionais, órgãos e entidades públicas. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.

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Novos beneficiários do DF Social têm até o dia 26 para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 2.264 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 26 deste mês. Para ter acesso ao cartão, é preciso se registrar no Cadastro Único | Foto: Divulgação/Sedes-DF Quem que não fizer o procedimento no prazo estabelecido terá que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser efetuada pelo aplicativo BRB Mobile. 70 mil Número de famílias do DF em vulnerabilidade social que recebem mensalmente o benefício do GDF “Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site DF Social e confirmar se está entre os beneficiários”, orienta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Não é preciso se cadastrar ou solicitar inclusão no Cras [Centro de Referência de Assistência Social] para fazer parte do DF Social; é preciso ter o Cadastro Único”, prossegue a gestora. “Os contemplados são selecionados automaticamente por esses cadastros e de acordo com critérios do programa.” No site GDF Social, o cidadão deve acessar o “Consulta DF Social”, informar CPF e data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa se encontra ou não na lista de contemplados. A concessão do benefício do DF Social ocorre mediante disponibilidade orçamentária. As famílias que deixam de atender aos critérios saem da lista para dar lugar a novos contemplados. Mensalmente, 70 mil famílias em vulnerabilidade social no DF são beneficiadas pela iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF). O DF Social é o programa de transferência de renda do GDF que concede o valor de R$ 150 mensais a famílias de baixa renda residentes no DF. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. *Com informações da Sedes-DF

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Programa Bolsa Maternidade dá dignidade e segurança às mães vulneráveis do DF

“Que bom que tem quem cuide da gente.” Esse é o relato de uma mãe solo que recebeu uma das 3.495 bolsas-maternidade disponibilizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste ano. Para as mamães em situação de vulnerabilidade, com uma renda mensal de até R$ 706, o suporte do governo com alguns itens materiais para os primeiros dias do bebê surge como uma motivação a mais para enfrentar os desafios da maternidade e do puerpério. “Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, afirma Samara Borges Lacerda, mãe do pequeno Heitor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Antes de tomar conhecimento do Programa Bolsa Maternidade, instituído pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a dona de casa Sandra Garcia, 42, dependia de doações de terceiros para ter as condições mínimas para cuidar do filho recém-nascido Alif Bezerra da Silva, de apenas 15 dias. “Se não fosse o programa deste governo, eu estaria precisando da ajuda dos outros, eu ia pedir apoio para amigos e conhecidos. Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada. Agora, ele está vestindo a roupinha, fralda e utilizando o cobertor que ganhamos do governo”, diz Sandra. Com uma renda mensal de R$ 620, oriunda do Bolsa Família, a dona de casa contou com o apoio do GDF para que tivesse o suporte necessário nos primeiros dias de vida do seu quinto filho. Além do Programa Bolsa Maternidade — que prevê a entrega de body fechado, cobertas, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura —, Sandra vai receber ainda o auxílio-natalidade no valor de R$ 200, a serem pagos em até 90 dias após o nascimento de Alif. A história de Sandra é uma das mais de três mil famílias beneficiadas com o Programa Bolsa Maternidade. Somente em 2024, foram entregues 3.495 bolsas às mães em situação de vulnerabilidade do DF, o que demandou um investimento de R$ 1.321.459,50 por parte do GDF. A fim de garantir que nenhuma mamãe fique desamparada no restante do ano, o governo assinou recentemente um novo contrato para aquisição de mais 4.380 bolsas, ao custo total de R$ 1.656.078,00. As mães atendidas pelo programa recebem itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos Para facilitar ainda mais o acesso da população mais vulnerável, o GDF desburocratizou a solicitação aos benefícios de natalidade. Isso porque, em março deste ano, as mamães de recém-nascidos começaram a fazer a retirada na hora da bolsa-maternidade, em qualquer uma das 32 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do DF, sendo que em todas elas há bolsas em estoque para atender as demandas espontâneas. “Desde que tomamos a medida de entrega imediata, percebemos um aumento nas solicitações. Isso significa que a política de assistência social está cada vez mais perto de quem realmente precisa. No próprio atendimento, no Cras, a mãe beneficiária já sai com a bolsa em mãos”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Sedes-DF, Coracy Chavante. Essa agilidade também é percebida pelas beneficiárias. “Em menos de 20 minutos, eu já saí com a bolsa-maternidade. Fui muito bem-atendida, sem falar que foi bem rápido todo o trâmite.” O elogio vem da cuidadora Samara Borges Lacerda, 29, mamãe do Heitor, de apenas 15 dias de vida. “Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada”, diz Sandra Garcia da Silva “É muito necessário porque a maioria das mães que precisam não consegue sair de casa, nem tem dinheiro para comprar. Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, complementa Samara. A mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos, foi elogiada pela cuidadora: “Eu gostei muito das roupas porque elas são de um tamanho nem grande demais, nem pequena demais. Então, vai dar para usar bastante tempo”. As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o benefício. Já com relação ao auxílio-natalidade, o valor é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Confira aqui os endereços de todas as unidades do Cras no DF. Como conseguir? Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto. As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade. Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação: – Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; – Documentação civil de identificação com foto; – Cadastro de Pessoa Física (CPF); – Documentos que comprovem renda; – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.

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