Farmácias de alto custo ampliam estrutura para atendimento presencial
Para atender cerca de 44 mil pessoas contempladas pelos serviços do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como Farmácia de Alto Custo, foi realizada a ampliação do número de guichês nas unidades de entrega de remédios. A reestruturação aumentou os espaços de armazenamento, permitindo o funcionamento das farmácias com quase o dobro de guichês. A unidade da Asa Sul passou de sete para 17; em Ceilândia, de 11 para 18; e no Gama, de seis para 12. [Olho texto=”“Assim, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal continua garantindo o bem-estar e o atendimento cuidadoso à população, com orientações sobre o uso da medicação e o acompanhamento do tratamento pelos farmacêuticos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os medicamentos das farmácias de alto custo servem, principalmente, para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou àquelas que necessitam de medicações de uso crônico prolongado. Muitas vezes, são pessoas com dificuldade de locomoção ou em situação de vulnerabilidade. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a ampliação das estruturas vem para tonificar a força de trabalho e contemplar a crescente dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em relação ao recebimento de medicamentos. “Assim, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal continua garantindo o bem-estar e o atendimento cuidadoso à população, com orientações sobre o uso da medicação e o acompanhamento do tratamento pelos farmacêuticos”, destaca. Atendimento facilitado Inauguração da Farmácia de Alto Custo em Ceilândia | Foto: Gerson Lucas O serviço de entrega de medicamentos em casa, uma parceria com o BRB, instituído durante o período mais crítico da pandemia da covid-19, também continua. Os pacientes cadastrados no Ceaf podem optar pelo recebimento dos remédios a domicílio ou pela busca nas unidades. O usuário recebe a ligação para o agendamento da entrega ou pode ligar para o telefone (61) 3029-8080. Atualmente são cerca de 12 mil beneficiados com a entrega em casa. Há ainda a facilidade de cadastro de até cinco pessoas para o recebimento, além do próprio paciente, caso seja necessário. Também é possível conferir previamente no site da SES-DF se há disponibilidade do medicamento solicitado. Mais informações podem ser obtidas na página do Ceaf. Quem pode ter acesso ao serviço? Para receber os medicamentos, é necessário se enquadrar nos critérios estabelecidos nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs), publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da SES-DF. Os PCDTs são documentos oficiais com embasamento técnico-científico que estabelecem, para cada condição clínica, como deve ser caracterizado o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes, incluindo orientações sobre medicamentos, exames e outras terapias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Audiência debaterá regularização de escolas e farmácia em Sobradinho
A convocação para audiência pública virtual, que será realizada em 15 de junho, às 19h, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (17). O chamado da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) é para que a população participe do debate sobre a criação, o ajuste e a ampliação de lotes dos seguintes equipamentos públicos localizados em Sobradinho: Farmácia de Alto Custo e Escolas Classe 12 e 14. Um dos pontos discutidos na audiência será a ampliação dos terrenos das Escolas Classe 12 e 14, solicitada pela Secretaria de Educação | Foto: Secom/Seduh-DF No caso da Farmácia de Alto Custo, que fica na Quadra 8, a administração regional da cidade solicitou à Seduh a criação de um lote, onde está situado o prédio do Posto Policial, atualmente desativado, para implantar um equipamento público comunitário (EPC) – no caso, a farmácia, que, segundo a administração, atenderá toda a Região Norte do Distrito Federal. [Olho texto=”A audiência pública será aberta a toda a sociedade. Com isso, é esperado democratizar o acesso dos cidadãos às discussões e garantir a transparência do processo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com relação à Escola Classe 12, localizada na Quadra 1 do Setor de Indústrias de Sobradinho, a Secretaria de Educação está solicitando o uso das áreas adjacentes ao imóvel para a ampliação da área ocupada pela instituição. A justificativa é que a escola não possui quadra poliesportiva para os alunos, nem estacionamento interno para os funcionários. Além disso, é solicitada a abertura de uma via lateral à escola, área já utilizada para circulação de veículos, a fim de facilitar os acessos ao equipamento público e aos demais lotes nas imediações. A Secretaria de Educação também está pleiteando a ampliação da Escola Classe 14, que fica na Expansão Urbana Setor Oeste, AR 19, Conjunto 07 de Sobradinho II. A proposta é anexar uma área pública adjacente ao fundo do lote, para que seja implantado um parquinho infantil e uma quadra poliesportiva. Transparência A audiência pública será aberta a toda a sociedade. Com isso, é esperado democratizar o acesso dos cidadãos às discussões e garantir a transparência do processo. [Olho texto=”Depois da audiência, os projetos urbanísticos ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados poderão participar pela plataforma Zoom, o acesso estará disponível no dia da audiência. A reunião também será transmitida no canal da secretaria no YouTube, o Conexão Seduh. Toda a informação necessária para subsidiar o debate está disponível no site da Seduh, na área de audiências públicas. Perguntas, sugestões ou recomendações deverão ser realizadas durante o evento, por meio do chat de comentários, no ambiente virtual. Trâmite Depois da audiência, os projetos urbanísticos ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Em seguida, as alterações nos lotes de Sobradinho serão incluídas em um futuro Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que reúne outras áreas de equipamentos públicos em várias regiões administrativas do DF pendentes de regularização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O PLC será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. Serviço Audiência pública sobre a regularização de equipamentos públicos em Sobradinho Data: 15 de junho Horário: 19h Acesso: pela plataforma Zoom e pelo YouTube, no Conexão Seduh *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF
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Conheça o processo de aquisição da Farmácia de Alto Custo
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) fornece medicamentos para garantir o tratamento integral dos pacientes do DF. O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como Farmácia de Alto Custo, possui 238 medicamentos padronizados. A aquisição dos fármacos, entretanto, possui fontes diferentes. Para garantir os estoques da Farmácia de Alto Custo, a SES observa o limite para o atendimento mínimo de três meses e meio com cada medicamento. A partir daí, é iniciado um novo processo para aquisição do material. Este ano já foram abertos 83 processos do tipo | Fotos: Breno Esaki / Arquivo Agência Saúde-DF No âmbito da Secretaria de Saúde, o estoque de medicamentos é abastecido por duas vias. A Portaria de Consolidação nº 2, de 2017 separa os fármacos padronizados em grupos, levando em consideração a complexidade e o valor de cada um. “Essa divisão é importante para garantir o equilíbrio financeiro entre as esferas do SUS”, ressalta Walleska Borges, diretora da Assistência Farmacêutica. Os medicamentos do Grupo 1A, por exemplo, são enviados diretamente pelo Ministério da Saúde. Fazem parte desse grupo os remédios utilizados em tratamentos de maior complexidade e que são mais caros. É o caso, por exemplo, de doenças raras, como a atrofia muscular espinhal (AME). Atualmente, a SES recebe 115 fármacos dessa forma. Para os medicamentos do Grupo 1B, o Ministério da Saúde repassa o recurso, e o processo de aquisição é todo feito pela Secretaria de Saúde. Hoje, são 26 medicamentos adquiridos dessa forma, seguindo o mesmo modelo de aquisição dos 97 remédios do Grupo 2, que são de inteira responsabilidade da SES, do recurso até a entrega ao paciente. [Olho texto=”“A pesquisa de preço orienta o valor máximo que podemos comprar. No pregão, conseguimos a proposta mais vantajosa do mercado, que é registrada em ata” – Gláucia Silveira, subsecretária de Administração Geral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Etapas da compra A Secretaria de Saúde trabalha permanentemente para garantir os estoques da Farmácia de Alto Custo. Quando a quantidade de medicamentos disponíveis chega ao ponto crítico, ou seja, é suficiente para três meses e meio, a Diretoria de Programação inicia um novo pedido de aquisição de material. Em 2022, já foram abertos 83 processos do tipo. Com exceção do Grupo 1A, que tem os produtos enviados pelo Ministério da Saúde, o primeiro passo para a SES adquirir medicamentos é a solicitação de registro de preço (SRP). Nesse processo, é formalizado um termo de referência, que define as exigências e quantidades para um ano de abastecimento da rede. Depois, a secretaria realiza a pesquisa de preço daquele medicamento no mercado e publica o pregão eletrônico, quando as empresas se candidatam para fornecer o produto à pasta. Definido o vencedor do pregão, é publicada uma Ata de Registro de Preço. O documento formaliza que a empresa pode entregar aquela determinada quantidade de produto pelo preço registrado. “A pesquisa de preço orienta o valor máximo que podemos comprar. No pregão, conseguimos a proposta mais vantajosa do mercado, que é registrada em ata”, resume a subsecretária de Administração Geral, Gláucia Silveira. Com o valor definido e publicado, é o momento de executar a ata: inicia-se o pedido de aquisição de material (PAM). O PAM gera uma nota de empenho, formalizando que a SES separou recursos do orçamento para destinar à compra daquele medicamento. Com a publicação do documento, começa a correr o prazo de 30 dias para entrega dos produtos, que pode ser estendido por mais 30, mediante pagamento de multa. A Secretaria só executa o pagamento ao fornecedor após o recebimento do material. Gláucia ressalta que, por força da lei, a SES é obrigada a seguir todas essas etapas. “É uma cadeia necessária para gerar uma compra econômica e com lisura processual”, destaca. [Olho texto=”“É uma cadeia necessária para gerar uma compra econômica e com lisura processual” – Gláucia Silveira, subsecretária de Administração Geral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o processo regular não logre êxito, existe o PAM Emergencial, que tem menos etapas, para tentar evitar o desabastecimento. Feito o pedido de emergência, também é necessário fazer um termo de referência e a pesquisa de mercado, mas, diferente do PAM regular, o emergencial gera uma dispensa de licitação. A partir daí, é gerada a nota de empenho, e a SES aguarda receber os produtos para efetuar o pagamento. Abastecimento da rede “Dentro do que está no nosso alcance, está tudo sendo feito”, destaca o subsecretário de Logística em Saúde, Thiago Mendonça. O gestor ressalta que há processos de aquisição em andamento para todos os medicamentos em falta atualmente na SES. “O maior problema hoje é a disponibilidade dos produtos no mercado, que está afetada pelos efeitos da pandemia”, explica Thiago. Dos 83 processos deste ano, 13 tiveram pedidos de prorrogação do tempo de entrega. “Temos uma equipe que monitora diariamente os prazos e fica em contato constante com as empresas, mas os fornecedores não têm conseguido entregar dentro do prazo”, destaca o subsecretário. Além do atraso nas entregas, a aquisição de medicamentos pela secretaria tem esbarrado na alteração constante de valores no mercado, o que inviabiliza as atas de registro de preço vigentes. “Está cada vez mais comum o fornecedor pedir o realinhamento de preço após a publicação da ata, por causa do reajuste no mercado”, comenta Marília Machado, diretora de Programação. Recentemente, a SES notificou mais de mil empresas por inexecução, atraso ou por não ter assinado a ata de registro de preço. “É preciso entender que isso prejudica o nosso processo de compra e que há consequências”, alerta Gláucia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra questão são os fracassos nas etapas do processo de compra. Quando nenhuma empresa se candidata, o pregão fica deserto e não avança, por exemplo. Por isso, a subsecretaria de Administração Geral (SUAG) está mapeando os processos de aquisição. “Queremos entender o porquê dos fracassos para melhorar os nossos fluxos de compra”, destaca Gláucia Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Entrega de medicamentos em casa beneficia 37 mil pessoas
Antes de abril de 2020, as filas de pacientes nas três unidades da farmácia de alto custo do Distrito Federal – localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama -, no início e no fim do mês, tinham média de quatro horas de espera. Hoje, o cenário mudou. Resultado do programa Entregas de Medicamentos em Casa, uma parceria da Secretaria de Saúde e do Banco de Brasília (BRB), que leva os remédios diretamente para a casa dos pacientes. O casal Luci e Geraldo considera o novo serviço muito prático e acessível: “Facilitou muito a vida da gente. A farmácia era muito cheia. Agora eles prestam um serviço de excelência”, diz Geraldo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Hoje a farmácia consegue prestar um atendimento mais humanizado para o paciente. Ele chega e não enfrenta filas de 4 ou 5 horas, como era antes do programa”” assinatura=”Walleska Fidelis Gomes, diretora da assistência farmacêutica” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os inscritos na farmácia de alto custo são beneficiados. Atualmente, há 37 mil pessoas cadastradas, destas, 18 mil são atendidas regularmente com a entrega em casa, de acordo com a diretora da assistência farmacêutica, Walleska Fidelis Gomes, da Secretaria de Saúde. “Estamos atendendo metade dos pacientes em casa e a outra metade presencial. É uma opção do paciente. Não temos limite de vagas”, explica. O programa foi lançado no ano passado devido à pandemia de covid-19, mas por causa do sucesso tem sido mantido. “Hoje a farmácia consegue prestar um atendimento mais humanizado para o paciente. Ele chega e não enfrenta filas de 4 ou 5 horas, como era antes do programa”, afirma Walleska. Com isso, os pacientes que comparecem presencialmente podem receber orientações com mais tempo e os profissionais têm a possibilidade de melhor desenvolver o trabalho. Já quem recebe em domicílio conta com praticidade por não precisar sair de casa e continuidade no tratamento, além de ter o transporte dos medicamentos garantido e mais seguro, como é o caso daqueles remédios que necessitam de uma temperatura especial, os termolábeis, que são sensíveis à ação da temperatura e que necessitam de armazenamento sob refrigeração. [Olho texto=”Quem ainda não é atendido pode pedir a inclusão no programa pelo telefone (61) 3029-8080″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse tipo de medicamento é usado mensalmente pela dona de casa Luci Gonçalves Silveira de Oliveira. Ela tem espondilite anquilosante, uma doença autoimune que provoca inflamação progressiva das grandes articulações. Para tratar, Luci recebe da farmácia de alto custo em casa um medicamento termolábil. Antes, ela precisava ir até uma unidade para aguardar o atendimento com um isopor para garantir que o remédio ficasse entre uma temperatura de 2 a 8 graus. “Antes eu ia para a farmácia, pegava uma senha e ficava esperando com uma caixinha de isopor. Muitas vezes eu retornava para voltar mais tarde. Agora, facilitou muito. Ficou mais prático e acessível”, conta. O marido dela, o aposentado Geraldo de Oliveira, é outro beneficiado pelo “delivery” da farmácia de alto custo. Asmático há muitos anos, ele recebe todo mês o medicamento para controlar a doença. “Eles passaram a entregar esse remédio em domicílio em função da pandemia. Facilitou muito a vida da gente. A farmácia era muito cheia. Agora eles prestam um serviço de excelência”, diz. De acordo com a diretora da assistência farmacêutica, Walleska Fidelis Gomes, todos os pacientes com cadastros atualizados nas farmácias de alto custo do DF são habilitados para o programa. A opção é do paciente. Atualmente, 18 mil pessoas são atendidas regularmente com a entrega em casa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Funcionamento Todos os pacientes com cadastros atualizados nas três farmácias de alto custo do DF são habilitados para o programa Entregas de Medicamentos em Casa. Quem ainda não é atendido pode pedir a inclusão no programa pelo telefone (61) 3029-8080. [Olho texto=”“Essa é a razão de um Banco que se propõe a ser do povo de Brasília. Para nós, é motivo de orgulho poder contribuir com a população fazendo um papel além do de Banco tradicional”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa funciona da seguinte forma: a Secretaria de Saúde elenca os beneficiados e envia os dados, como nome, telefone, endereço e remédio para o BRB. Cabe ao banco o agendamento, o acondicionamento e o envio dos medicamentos, que são feitos por uma empresa terceirizada. ”A parceria do BRB com o GDF na entrega dos medicamentos de alto custo tem possibilitado a melhoria da prestação do serviço oferecido ao cidadão. Essa é a razão de um Banco que se propõe a ser do povo de Brasília. Para nós, é motivo de orgulho poder contribuir com a população fazendo um papel além do de Banco tradicional”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Pacientes que utilizam medicamentos psicotrópicos têm um atendimento diferenciado. Há uma primeira visita para buscar a receita e três dias depois o medicamento é enviado para o usuário. Todos os beneficiados também têm um prazo de até 5 meses para retornar em um atendimento físico. “Temos o cuidado para não afastar o paciente do farmacêutico. Ele recebe o medicamento em casa, mas a cada 4 ou 5 meses passa por uma consulta para que possamos acompanhar o tratamento”, explica a diretora da assistência farmacêutica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As farmácias de alto custo atendem uma linha de cuidado definida pelo Ministério da Saúde. São 113 protocolos e 264 tipos de medicamentos que tratam doenças crônicas e raras, como epilepsia, parkinson, esquizofrenia e câncer. Com a consolidação do programa, a expectativa é da criação de uma unidade de entrega de medicamentos em casa. “Hoje funciona em cada uma das unidades, mas a ideia é que funcione em uma unidade só, com um estoque separado, o que é custo benefício maior”, completa Walleska Fidelis Gomes. Confira o vídeo:
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Como funciona a distribuição dos remédios de alto custo
A população do Distrito Federal conta com o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como Farmácia de Alto Custo. Com acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o serviço tem como objetivo a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial. As medicações distribuídas são destinadas a doenças consideradas importantes do ponto de vista clínico-epidemiológico | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”No total, as três unidades de Farmácia de Alto Custo registram cerca de 500 atendimentos por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, são distribuídos 268 medicamentos para doenças consideradas importantes do ponto de vista clínico-epidemiológico. Entre essas patologias, também se destacam asma grave, doença de Alzheimer, esclerose múltipla e esquizofrenia. Há 35 mil pacientes cadastrados no serviço. “Para receber o medicamento, o paciente deve atender os critérios estabelecidos pelos PCDT [Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas] publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da Secretaria de Saúde [SES]”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica, Walleska Borges. Os protocolos detalham os critérios de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de cada doença e regulam o acesso a práticas e medicamentos no âmbito do SUS. As três unidades das Farmácias de Alto Custo – Gama, Ceilândia e Plano Piloto (Asa Sul) – realizam cerca de 500 atendimentos por dia. De acordo com Walleska, antes da pandemia, esse número era em torno de mil atendimentos diários; com a implementação do serviço de entrega de medicamentos em casa, em abril de 2020, houve uma redução no fluxo de pessoas no atendimento presencial, o que leva mais segurança e comodidade para a população. Cadastro Para ser atendido, é preciso solicitar o medicamento administrativamente, por meio de um cadastro. O paciente pode ligar para 160, Opção 3 (Farmácia Ambulatorial Especializada); e, caso o medicamento solicitado faça parte do rol disponível no Ceaf, devem ser agendadas data e horário para levar o requerimento a uma das farmácias mais próximas à residência do solicitante. A análise dos documentos é feita por um médico especialista da SES, conforme a doença para qual o paciente solicita a medicação, a fim de verificar se ele se enquadra nos critérios estabelecidos pelos PCDT. Em até cerca de 30 dias, o médico elabora um parecer e devolve para a farmácia. O resultado da análise pode resultar na aprovação do processo, na devolução para resolver alguma pendência de informação e/ou exame necessário para avaliação do paciente ou na reprovação, quando o paciente não apresenta os critérios exigidos. [Olho texto=”Agendamento para receber a medicação em casa deve ser solicitado por telefone, somente após o paciente ter passado pela consulta farmacêutica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após essa etapa, caso a pessoa tenha a solicitação aprovada, é chamada para uma consulta presencial com um farmacêutico. “Essa primeira entrega é realizada dentro de um consultório farmacêutico”, informa Walleska. “O paciente recebe as orientações de uso do medicamento, armazenamento, interações medicamentosas, bem como [orientações] sobre o funcionamento da farmácia”. Depois que faz a primeira retirada, o beneficiário pode ir mensalmente à farmácia na qual está cadastrado para retirar a medicação ou optar pelo recebimento em casa. Além disso, quando há disponibilidade em estoque, o paciente pode levar a quantidade para um período maior. Walleska alerta que o medicamento só pode ser retirado na unidade cadastrada mais próxima à residência do paciente. “Caso haja mudança de endereço, o paciente deve atualizar o cadastro, mediante apresentação de comprovante de residência”, indica. Já para receber o medicamento em casa, é necessário que o paciente já tenha feito a retirada do remédio, esteja com o cadastro atualizado e com a autorização vigente. O agendamento deve ser solicitado pelo telefone (61) 3029-8080. Os novos pacientes precisam antes passar pela consulta farmacêutica e, só após isso, estão aptos a receber os medicamentos em casa. Os pacientes podem indicar até cinco representantes para retirada de medicamentos. Para isso, é preciso apresentar uma declaração preenchida e assinada e cópia do documento de identificação da pessoa designada. Isso vale tanto para a retirada presencial quanto para o recebimento do medicamento em casa. O produto só será entregue ao titular do pedido ou a um representante devidamente autorizado. Renovação Para manter o cadastro ativo, é preciso renovar o processo semestralmente com a entrega do laudo para solicitação, avaliação e autorização de medicamentos (LME), receita médica válida e exames de monitoramento, quando solicitados. Em virtude da pandemia, o Ministério da Saúde flexibilizou as regras de renovação. Assim, caso a pessoa não consiga os documentos, o processo será renovado de forma automática para mais três meses de uso. “Pedimos que o paciente se organize para entregar os documentos no último mês da retirada antes da próxima renovação para que não haja atrasos na liberação do medicamento no mês seguinte”, recomenda Walleska. “Se ele já tem autorização para receber de janeiro a junho, deve entregar a documentação no mês de junho para continuidade do tratamento para os meses de julho a dezembro”. Caso ainda haja alguma adequação no tratamento – inclusão ou exclusão do remédio, aumento ou redução de dose –, é necessária a apresentação da documentação presencialmente. Dispensação Segundo a diretora de Assistência Farmacêutica, a dispensação dos medicamentos no Ceaf é dividida de acordo com o grupo de financiamento: pela União ou pelas secretarias estaduais de Saúde. Como grande parte dos medicamentos é de responsabilidade do Ministério da Saúde, o órgão estabeleceu, por meio de portaria, as diretrizes para o funcionamento dos Ceafs. Dessa forma, toda a organização e funcionamento do serviço deve seguir o disposto na normativa (Portaria de Consolidação nº 02/2017). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programação Os medicamentos das farmácias de alto custo possuem duas programações. Na primeira, o Ministério da Saúde adquire os remédios e fornece às secretarias estaduais de Saúde (Grupo 1A). Na segunda, as secretarias de Saúde adquirem os medicamentos (Grupo 1B e Grupo 2). Cabe a cada secretaria de Saúde enviar ao ministério uma lista com os pacientes e a comprovação de que estão dentro das diretrizes do protocolo. O órgão, então, faz uma análise e envia os medicamentos (Grupo 1A). A subsecretária de Logística em Saúde, Rogéria Romanholo, explica que a programação para aquisição dos medicamentos padronizados para os grupos 1B e 2 é feita com base na cobertura de estoque de cada remédio, ou seja, de acordo com o tempo suficiente para que o quantitativo disponível nos estoques centrais e nas farmácias é possa manter a rede da SES abastecida. “Para isso, é realizado monitoramento diário dos estoques, bem como atualizações mensais do consumo médio mensal, a fim de obtermos dados diários referentes à cobertura de estoque”, relata a gestora. Quando a cobertura de estoque indica que foi atingido o ponto de ressuprimento, é emitido novo pedido de compra com o intuito de garantir a manutenção do abastecimento da medicação na rede. Unidades Todas as unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e sábado, das 7h às 12h, para atendimento de pacientes já cadastrados. Confira, abaixo, os endereços das farmácias. Núcleo de Farmácia do Componente Especializado na Asa Sul Estação 102 Sul do Metrô, subsolo – Ala Comercial, Asa Sul. Telefone: (61) 4042-6774 / WhatsApp: (61) 9935-0060. Núcleo de Farmácia do Componente Especializado em Ceilândia EQNM 18/20, blocos A e C – Praça do Cidadão, Ceilândia. Telefone: (61) 4042-6773. Núcleo de Farmácia do Componente Especializado no Gama Praça 1, s/nº – Setor Leste, Gama. Telefone e WhatsApp (61) 4042-6771. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácias de Alto Custo fecham nesta quarta (11) e quinta-feira (12)
Durante dois dias, as equipes farão levantamento dos medicamentos em estoque e do que foi utilizado neste último ano | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde As três unidades das Farmácias do Componente Especializado (Farmácias de Alto Custo) não funcionarão nesta quarta (11) e quinta-feira (12). O motivo da interrupção do atendimento é a realização do inventário anual. O funcionamento será normalizado na sexta-feira (13), sendo iniciado às 7h e encerrado às 19h. O fechamento foi anunciado antecipadamente, no dia 6 de novembro, pela Secretaria de Saúde e os pacientes orientados a anteciparem ou adiarem a ida às farmácias para fazer a retirada de medicamentos. Durante dois dias, as equipes farão levantamento dos medicamentos em estoque e do que foi utilizado neste último ano, conforme orientação da Subsecretaria de Logística da Secretaria de Saúde. De acordo com a gerência das Farmácias de Alto Custo, as datas foram escolhidas para não emendar com final de semana, e assim evitar que o paciente fique muito tempo sem o medicamento. As Farmácias de Alto Custo funcionam na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácias de Alto Custo: fechadas em 11 e 12 de novembro
As três unidades das Farmácias do Componente Especializado (Farmácias de Alto Custo) estarão fechadas nos dias 11 e 12 de novembro, das 7h às 19h. O motivo da interrupção no atendimento é a realização do inventário anual. A orientação é para que os pacientes antecipem a ida à farmácia a fim de fazer a retirada do medicamento ou adiem para os dias seguintes. O fechamento é necessário para que seja feito o levantamento dos medicamentos em estoque e do que foi utilizado neste último ano, conforme orientação da Subsecretaria de Logística da Secretaria de Saúde. De acordo com a gerência das Farmácias de Alto Custo, as datas foram escolhidas em dias de quarta e quinta-feira para não emendar com final de semana, e assim evitar que o paciente fique muito tempo sem o medicamento. A orientação é para que os pacientes não esperem o medicamento chegar no fim, ou deixando dose somente para dois ou três dias e depois decidir buscar o remédio na Farmácia de Alto Custo. O melhor é se organizar, tendo em vista que os medicamentos podem ser retirados de 1º a 30 de novembro. As Farmácias de Alto Custo funcionam na Asa Sul, Ceilândia e Gama. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reativada entrega de medicamentos
Pacientes que estão cadastrados podem agendar a entrega por telefone | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O programa Entregas de Medicamentos em Casa foi reativado pela Secretaria de Saúde (SES) nesta quarta-feira (4). As equipes da central de atendimento já começaram a agendar a operação, por telefone, para os pacientes cadastrados. O programa é fruto de parceria entre a SES e o Banco de Brasília (BRB). A ação começou em 3 de abril, no início na pandemia, como alternativa para humanizar o serviço e evitar aglomerações nas três unidades de componentes especializados, mais conhecidas como farmácias de alto custo. [Numeralha titulo_grande=”33 mil” texto=”usuários estão cadastrados no programa” esquerda_direita_centro=”direita”] A interrupção do programa de entregas ocorreu em 30 de setembro, quando o DF passou a registrar quedas na taxa de transmissão da Covid-19. Até aquele mês, foram entregues 81.332 medicamentos, beneficiando 58.062 pessoas. Atualmente, 33 mil usuários estão cadastrados nas três farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceafs), localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. A desativação do serviço provocou aglomerações nas farmácias de alto custo, o que levou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a solicitar ao BRB, ainda em outubro, a reativação do programa. “Os pacientes têm maior conforto e segurança ao receber os medicamentos em casa”, explicou o secretário, que destaca esse serviço como uma das medidas importantes adotadas pelo GDF para combater o coronavírus. Atendimento presencial Mesmo com o serviço de entrega em casa, o atendimento presencial continua funcionando de forma ininterrupta nas três unidades da Farmácia de Alto Custo. Devido à pandemia, são seguidos todos os protocolos de segurança para atendimento, como limpeza do ambiente, uso de álcool gel para higienização das mãos e proteção com máscara. As farmácias atendem de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 12h. Como funciona A entrega dos medicamentos é feita após o agendamento pela central telefônica do programa, que estabelece contato com as pessoas cadastradas. O remédio chega à casa do paciente em cerca de quatro dias úteis após o agendamento. O telefone da central de atendimento, para quem já está cadastrado, é o (61) 3029-8080. Novos pacientes podem se cadastrar pelo telefone 160, opção 3. * Com informações da SES
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Farmácias de Alto Custo funcionam neste sábado (31)
As farmácias de alto custo da Asa Sul, do Gama e da Ceilândia vão funcionar normalmente neste sábado (31), das 7 às 12 horas, mas ficam fechadas na segunda-feira (2), no feriado de Finados, voltando a abrir na terça-feira (3), segundo informou hoje (30) a Secretaria de Saúde. As três unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 12h. Atualmente, 33 mil usuários estão cadastrados no programa Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAFs), as populares Farmácias de Alto Custo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as medidas preventivas contra a Covid-19 estão sendo adotadas nas três unidades. Para evitar aglomerações, o atendimento é feito por meio de senhas com hora marcada. As senhas são limitadas e distribuídas de segunda à sexta-feira em dois turnos: pela manhã, a distribuição começa às 7 horas; e à tarde, a partir das 12 horas. Outras medidas de segurança: o número de pessoas dentro das farmácias também é limitado para que seja respeitado o distanciamento entre os usuários; disponibilização de álcool em gel para servidores e usuários; limpeza permanente de todos os ambientes das farmácias. Além disso, alguns medicamentos são entregues em quantidade suficientes para dois ou três meses, o que prolonga o tempo de retorno à farmácia. Cada usuário pode cadastrar até cinco pessoas para retirar os medicamentos. O processo de solicitação dos remédios também foi flexibilizado. Quando a solicitação é feita pela primeira vez, os documentos podem ser enviados via e-mail. Já as renovações habituais podem ser executadas de forma automática, sem necessidade de apresentação de receita e do Laudo de Medicamento Especializado (LME), com exceção dos medicamentos sujeitos a controle especial. As alterações no tratamento (inclusão de medicação ou aumento de dosagem) também se dão de forma automática quando o usuário solicitar. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácia de Alto Custo flexibiliza atendimento
Medicamentos sujeitos a controle especial estão fora da flexibilização | Foto: Agência Saúde As três unidades da Farmácia de Componente Especializado, a popular Farmácia de Alto Custo, flexibilizaram o processo de atendimento à população do Distrito Federal diante do quadro atual de crise sanitária. Agora, os documentos de solicitação de primeira vez podem ser enviados via e-mail e as renovações habituais podem ser executadas de forma automática, sem necessidade de apresentação de receita ou do Laudo de Medicamento Especializado (LME) – nesse caso, a exceção são os medicamentos sujeitos a controle especial. Também estão automatizadas as alterações de tratamento (inclusão de medicação e aumento de dosagem, por exemplo), sempre que o paciente solicitar. As farmácias especiais estão com atendimento ampliado desde o início da pandemia de Covid-19, em março. São seguidos todos os protocolos de segurança para atendimento aos cidadãos, como limpeza do ambiente e disponibilização de álcool gel para higienização das mãos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, de forma ininterrupta, e das 7h às 12h aos sábados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para evitar aglomerações, cada Núcleo de Farmácia do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do DF disponibiliza senhas com estimativa do horário de atendimento, de forma que o paciente possa retirar a senha e retornar à unidade somente no horário programado. As senhas são limitadas e distribuídas em dois turnos, de modo a evitar agrupamento de usuários: no período matutino, a partir das 7h, e no vespertino, a partir das 12h. “Para evitar a exposição dos pacientes, algumas medidas de flexibilização foram adotadas, como a entrega de alguns medicamentos [em quantidade] suficiente para dois ou três meses, sempre que houver disponibilidade em estoque, além de poder cadastrar cinco pessoas do grupo familiar para a retirada dos remédios nas unidades”, informa a diretora de Assistência Farmacêutica, Dayane Serpa. Há também limitação do quantitativo de pacientes dentro das farmácias, de forma a respeitar o distanciamento; limpeza frequente de todos os ambientes, em especial aqueles utilizados para atendimento ao público; e disponibilização de álcool gel tanto para os servidores quanto para os usuários dos serviços. Estratégia O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu principal objetivo é a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial. Os critérios estão definidos em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicados pelo Ministério da Saúde, de abrangência nacional, além dos protocolos distritais que definem diretrizes locais para determinadas patologias. “As doenças contempladas nestas linhas de tratamento são de relevância, envolvendo algumas doenças raras, de baixa prevalência ou de uso prolongado com alto custo unitário, como esclerose múltipla, esquizofrenia, asma e artrites dentre outras”, explica Dayane Serpa. * Com informações da Secretaria de Saúde
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