Trabalho noturno de reforma e manutenção de estruturas urbanas visa reduzir impactos no trânsito
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) atua no atendimento das demandas de todo o Distrito Federal com o objetivo de garantir a manutenção e a execução de obras essenciais para o cidadão. Para minimizar os impactos no tráfego, parte dessas atividades é desenvolvida em períodos que algumas vezes extrapolam o expediente de trabalho. Obras, reformas e manutenção geral de estruturas urbanas fazem parte do trabalho da Novacap | Fotos: Divulgação/Novacap A Novacap é uma empresa pública responsável pela construção, reforma, ampliação, reparos e manutenção de diversas estruturas urbanas, incluindo obras de arte, prédios, galerias de águas pluviais, pavimentação asfáltica, calçadas, meios-fios e jardins ornamentais. Para evitar congestionamentos, a companhia direciona parte dessas ações para horários de menor fluxo. “Atividades como manutenção de vias e algumas podas e supressões de árvores são realizadas mediante o isolamento de vias, com a consequente interrupção do trânsito”, explica o diretor de Cidades da companhia, Raimundo Silva. “Em vias com intenso tráfego durante a semana, como centros comerciais, vias de ligação e setores hospitalares, não há como interromper o trânsito, sendo os serviços executados durante os fins de semana, quando a movimentação é menor e muitas vezes com agendamento prévio de desligamento de redes elétricas e/ou apoio de órgão de segurança.” A Novacap é responsável por ações como manutenção de jardins ornamentais, pavimentação asfáltica e construção de calçadas e meios-fios Obras de destaque Atualmente, diversas ações estão sendo executadas. Entre os destaques estão a recuperação de trechos da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) com aplicação de asfalto ecológico para maior durabilidade, a pavimentação em áreas residenciais no Lago Norte e em Samambaia, a substituição de meios-fios e a manutenção de calçadas em diversas regiões do Plano Piloto. Além disso, equipes especializadas têm atuado na remoção de árvores e galhos caídos após temporais, garantindo a segurança da população e evitando obstruções em vias importantes. Durante o feriado de Carnaval, a Novacap seguiu com suas atividades em todo o DF. Nos dias de ponto facultativo, as equipes atuaram em operações regulares. Nos feriados, as atividades funcionam no esquema de plantão. A manutenção contínua das vias públicas é essencial para garantir segurança e qualidade de vida à população. Moradores que identificarem problemas devem registrar solicitações pelo Portal Cidadão ou diretamente nas administrações regionais. *Com informações da Novacap
Ler mais...
Lançada obra da passarela da Água Mineral
Foi lançada nesta terça-feira (31) a obra da Passarela da Água Mineral nas proximidades do Parque Nacional de Brasília. A estrutura vai beneficiar milhares de pessoas que passam diariamente pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e atende uma demanda antiga do parque e frequentadores. [Olho texto=”“É uma obra que vai dar uma condição de acessibilidade e mobilidade a todos, com segurança muito maior, até por se tratar de uma via de alta velocidade. Ela é fruto de uma compensação ambiental e vai atender toda a comunidade, tanto os frequentadores do Parque Nacional como os moradores do Noroeste e região”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para se ter uma dimensão do fluxo naquela área, o Parque Nacional recebe cerca de 300 mil visitantes por ano. Na Epia, são aproximadamente 100 mil veículos passando pela via todos os dias. Números que reforçam a importância da passarela. “É uma obra que vai dar uma condição de acessibilidade e mobilidade a todos, com segurança muito maior, até por se tratar de uma via de alta velocidade. Ela é fruto de uma compensação ambiental e vai atender toda a comunidade, tanto os frequentadores do Parque Nacional como os moradores do Noroeste e região”, aponta a governadora em exercício Celina Leão. Com um investimento de quase R$ 3,7 milhões, a passarela da Água Mineral vai facilitar a vida de frequentadores do parque e dos cerca de 100 mil motoristas que utilizam a EPIA Norte diariamente | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Para erguer a estrutura, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 3,6 milhões, com recursos oriundos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), administrada pela União. Licitada em dezembro de 2022, a passarela será construída em estrutura mista (concreto/metálica), e passará pelas etapas de terraplenagem, sinalização horizontal e vertical, urbanização, mobilidade e acessibilidade, e obras complementares. Os serviços vão gerar cerca de 50 empregos “É um local de grande travessia, principalmente com a criação do bairro Noroeste, com a aldeia indígena, e aqui as pessoas atravessam muito nesse local que, infelizmente, registra diversos acidentes e atropelamentos. Então, com a passarela, a gente evita e atua nessa questão de acidentes nessa rodovia”, observa o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur Junior. O presidente do DER, Fauzi Nacfur Junior, considera a importância da obra para resolver os problemas de acidentes e atropelamentos na região Quem também comemora a chegada da estrutura é a chefe do Parque Nacional de Brasília, Juliana de Barros Alves. Ela destaca justamente o grande número de frequentadores da unidade de conservação para elogiar a obra. “O parque chega a receber 300 mil visitantes por ano, antes da pandemia, e estamos com diversos projetos para desenvolver aqui. Essa passarela vai beneficiar muito os frequentadores, os servidores e toda a população”, comenta Juliana de Barros Alves. A passarela é também um complemento de outro grande investimento na região, o Viaduto do Noroeste. Lançada em outubro de 2022, a estrutura vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas e gerar 300 empregos, resolvendo o trânsito na região. O investimento nessa obra é de R$ 29,6 milhões. “O conjunto de viadutos facilita a vida de quem está entrando aqui no Noroeste e de quem está vindo ali da Região Central, ou então está vindo da Região Norte. E também vai diminuir o risco de acidentes, porque hoje as pessoas têm que passar num retorno e falta segurança para quem trafega na região”, complementa o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. Investimento em mobilidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 2019, o DER entregou três passarelas e reformou 38 estruturas. As novas foram entregues na BR-020, sendo uma em frente ao Condomínio Nova Colina II, outra ao Condomínio Nova Petrópolis e uma terceira paralela ao Condomínio Morada dos Nobres. Juntas, as três contaram com investimento de R$ 9,8 milhões. No quesito acessibilidade, o DER fez o trabalho de calçamento e melhoria no acesso e nas passarelas dos kms 8 e 10 da Estrutural. Também executou a passagem aos pedestres na descida do Colorado, na região do Taquari e do Núcleo Rural Boa Esperança II. Já as estruturas reformadas somam 38 passarelas em diferentes vias, como a EPTG, Estrutural, Epia, Epig e outras. No início do mês, o GDF lançou a obra de passarela e urbanização no km 21,5 da BR-020, ao lado do Itiquira Shopping, levando segurança a 20 mil pedestres, moradores e trabalhadores da região dos condomínios Mestre d’Armas, Itiquira e Nova Esperança.
Ler mais...
Rotatória da QNJ 7/9 ganha reforço na sinalização de trânsito
A obra da rotatória da QNJ 7/9, em Taguatinga Norte, segue para sua nova fase. Depois de as equipes do GDF Presente e da administração local cortarem o asfalto e circularem o balão com meios-fios, gramado dentro, chegou a etapa da demarcação das ruas próximas ao anel viário com sinalizações verticais e horizontais. O serviço foi executado pela equipe do Detran, que mobilizou cinco servidores na ação, em horário de menos movimento no trânsito. Equipe do Detran: pinturas na faixa de retenção e na área zebrada fazem parte da ação | Foto: Divulgação/Detran [Olho texto=” “Todos esses elementos, a rotatória e as sinalizações, vão disciplinar o fluxo de carros na região, oferecendo maior segurança de trânsito” ” assinatura=”Pedro Paulo Gama, diretor de Engenharia de Trânsito do Detran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um projeto de 2020 que complementa outra obra de rotatória feita na QNJ 15/23, o que otimizaria o trânsito naquela região”, explica o diretor de Engenharia de Trânsito do Detran, Pedro Paulo Gama. “A obra foi motivada porque existia um conflito de fluxo no local, já que tinha uma conversão realizada pelos motoristas que não era permitida.” Para corrigir essa imperfeição no trecho, serão colocadas, próximo ao balão, seis placas de sinalização, além de pinturas de faixa de retenção e de áreas zebradas indicando a necessidade de atenção e cuidado ao transitar pelo local. As vias também receberão tachões – peças que, popularmente conhecidas como tartarugas, servem como delimitadores de faixas, incentivando os motoristas a reduzir a velocidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A falta de uma sinalização no local colocava em risco a segurança viária”, ressalta Pedro Paulo Gama. “Todos esses elementos, a rotatória e as sinalizações, vão disciplinar o fluxo de carros na região, oferecendo maior segurança de trânsito”, prevê. Aprovação popular Maria Cleide Biângulo mora perto do balão e acompanhou a obra: “Essa rotatória é ótima, porque vai obrigar os carros a diminuírem a velocidade, ou até a parar” | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A obra, localizada em uma das áreas mais movimentadas do setor, foi motivada por pedidos dos moradores da região, preocupados com o grande movimento nas imediações. Alguns acidentes já foram registrados no local. “Aqui fica próximo a uma área industrial, passa muito carro pesado”, conta o vigilante Valdinei Bonfim, 58 anos. “E, por conta desses condomínios que construíram aqui, o fluxo de carros cresceu bastante. Precisa ver na hora em que o pessoal está saindo ou voltando do trabalho”. Professora em Águas Lindas de Goiás prestes a aposentar, Maria Cleide Ribeiro Biângulo, 70 anos, mora há 21 em uma casa de esquina bem ao lado do novo balão. Está animada com a intervenção a poucos metros de sua residência. “Aqui passam muitos carros vindo da Avenida Hélio Prates e dos moradores desse grande condomínio, sem falar aqueles que usam esse trecho para pegar a BR-070”, detalha. “Aconteciam acidentes aqui porque os carros não paravam na hora de passar nesse trecho. “Então, essa rotatória é ótima, porque vai obrigar os carros a diminuírem a velocidade ou até a parar”.
Ler mais...
Pacientes do HRT são orientados sobre direitos da Lei do Acompanhante
À espera do terceiro filho, Paulo Roberto de Oliveira Lima, 38 anos, aguardava no corredor do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) o chamado para o momento do parto cesariana da esposa, Rosalina Couto. “Fomos bem orientados. Estamos sendo muito bem atendidos. Vou acompanhar o parto e estou ansioso para conhecer a minha primeira menina, já que os meus outros dois são meninos”, comentou o pai. Diferente de Paulo, outros acompanhantes não tiveram as orientações necessárias sobre a Lei do Acompanhante. Foi o que um grupo de estudantes do 4º semestre de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) descobriu em uma pesquisa durante o estágio no HRT. “Recebemos a tarefa de identificar um problema e realizar um projeto de intervenção. E o que se sobressaiu foi a Lei do Acompanhante, a rotina mesmo”, conta a estudante Larissa Emylle de Oliveira Barbosa. “A rotina do acompanhante não estava muito clara. O setor não tinha uma pré-estabelecida e bem informada. Então, conversamos com os gestores do setor e, juntos, estabelecemos um padrão para saber como funciona aqui dentro. Estudamos a lei, as portarias e, com isso, criamos um fluxograma. São informações relacionadas à permissão de entrar com celular, com alimento, como a pessoa deve se comportar, se tem direito à alimentação”, esclarece Larissa. Este fluxograma foi afixado no corredor central no hospital, próximo ao do centro obstétrico, e também na portaria central, por onde todos os acompanhantes e visitantes devem passar para entrar na unidade. Alguém por perto Quem sentiu as vantagens de ter um ente querido por perto foi Elisângela Soarez, 34 anos, que se viu em uma situação de pré-eclâmpsia, com risco de morte para ela e para o feto, que precisou ser retirado às pressas com apenas 27 semanas. Elisângela, que se viu em uma situação de pré-eclâmpsia: calma com a mãe por perto – Foto: Divulgação/Saúde-DF “Eu comecei a passar mal, fui ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Minha mãe estava comigo e vim de ambulância para cá (HRT). Tive todo o suporte. Fiquei no Centro Obstétrico e sempre tive alguém da família comigo. Nunca fiquei só”, revela Elisângela. A parturiente relata: “Mesmo antes de o bebê nascer, eu não estava preparada para ficar só no hospital, naquela situação, com possibilidade de morte para mim ou para o nenê, até que conseguiram controlar minha pressão”. Aí, continua Elisângela, veio o medo de ser prematuro demais, da cirurgia – e foi muito bom ter um acompanhante. Ela ressalta, ainda, a importância de ter um acompanhante no pós-parto para auxiliar a se levantar, ir ao banheiro e dar suporte emocional. As vantagens de se ter um acompanhante são defendidas pela médica ginecologista e obstetra, Karina Torres da Silva Correa, que confirma a prática no HRT. “Aqui, funciona tanto no parto normal quanto na cesariana. O acompanhante de escolha da paciente, às vezes, é a mãe ou o marido”. Somente em casos de superlotação do Centro Obstétrico é que é pedido para que o acompanhante aguarde nas cadeiras do corredor, sendo chamado quando a mulher estiver pronta para ganhar o seu bebê. Sobre os objetos e pertences pessoais, a obstetra informa que o hospital disponibiliza alguns armários para guardá-los, mas que o ideal é as famílias levarem os objetos e as roupas para o hospital somente quando a mãe ingressar na Enfermaria. Para acompanhante A Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, no próprio parto e no pós-parto. ?Este instrumento determina que o acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um amigo ou amiga, ou outra pessoa de sua escolha. A Lei do Acompanhante é válida para parto normal ou cesariana e a presença do acompanhante (inclusive se este for adolescente) não pode ser impedida pelo hospital ou por qualquer membro da equipe de saúde, nem deve ser exigido que ele tenha participado de alguma formação ou grupo. A mulher também pode decidir não ter acompanhante no momento do parto. Se estes direitos não forem respeitados, a pessoa deve entrar em contato com a Ouvidoria do Ministério da Saúde, através do telefone 136. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...