Profissionais e especialistas debatem saúde mental de crianças e adolescentes
No intuito de debater a saúde mental das crianças e dos adolescentes em acompanhamento nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) do Distrito Federal, foi realizado, nesta semana, o IV Encontro InterCAPSi do DF. Participaram do evento as equipes dos CAPSi em operação na capital e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Brazlândia, que, desde 2023, também atende esse público. Objetivo do encontro foi debater a saúde mental das crianças e dos adolescentes em acompanhamento nos CAPSi do DF | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Responsável por organizar a última edição, o CAPSi Asa Norte foi criado ainda em 1998 e é, atualmente, referência para programas como o de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre outros. A Gerente da unidade, Mairla Castro ressalta a necessidade de realizar eventos dessa natureza no âmbito da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Buscamos promover a troca de saberes e de experiências, bem como fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial no DF, com representações das diretorias, dos movimentos sociais, das associações, dos trabalhadores e profissionais que atuam no dia a dia dos CAPSi”. Todas as demandas resultantes dos debates irão compor uma carta para ser enviada às autoridades responsáveis. Jovens em acompanhamento no CAPSi Asa Norte confeccionaram tela em exposição na entrada do prédio que sediou o IV Encontro InterCAPSi | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Na rede pública do DF – além dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), das policlínicas e dos ambulatórios especializados, do Adolescentro e do Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp) -, há, hoje, quatro CAPSi em funcionamento, localizados em Taguatinga, Recanto das Emas, Sobradinho e Asa Norte. As equipes desses locais são compostas por diversos profissionais como psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, pediatras, psiquiatras, além de servidores de apoio administrativo. Encontros Na quarta edição do InterCAPSi, os debates se voltaram à rede e à saúde infantojuvenil do DF. Para o diretor regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região Central, Pedro Zancanaro, é significativo o esforço das unidades para normatizar esses serviços. “Quando temos a normatização do que é feito, todos os CAPSi e as suas equipes passam a falar a mesma linguagem e a atender de forma padronizada as crianças e os adolescentes que precisem de cuidados, podendo dar andamento aos casos de maneira regular”, avalia. Iniciativa recente, o primeiro encontro InterCAPSi ocorreu em novembro de 2023. O próximo está marcado para o mês de novembro. Além da gerente do CAPSi Asa Norte e do diretor da Diraps, estiveram presentes no encontro a diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam), Fernanda Falcomer; a diretora Regional de Atenção Secundária à Saúde (Dirase) da Região Central, Graciele Pollyanna Mertens, o autor da Lei de Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, Paulo Delgado, o autor do livro “Redes Sociais Locais”, Everardo Aguiar, assim como representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Conselho Regional de Serviço Social (Cress-DF), da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), da Faculdade de Medicina da UnB, da Fiocruz e do Coletivo Utopia. *Com informações da SES-DF
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Caps II Brasília comemora 7 anos com visita de pacientes a exposição no CCBB
Em comemoração aos sete anos de existência, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II levou pacientes e familiares para uma exposição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Segundo a supervisora do centro, Rhúbia da Costa, a ação realizada esta semana faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social. “A comemoração aproxima pacientes e familiares. O destaque este ano ficou para a exploração dessa exposição Luz Æterna, aqui no CCBB.” A ação faz parte do projeto terapêutico prestado aos pacientes e envolve equipe, usuário e família na prática de atividades coletivas e de envolvimento social | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os Caps prestam atendimento a pacientes com sofrimento mental grave, inclusive decorrentes de uso de álcool e outras drogas. Uma equipe multiprofissional, que se orienta pela interdisciplinaridade, é composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermagem, assistência social, farmacêuticos, entre outros profissionais, a depender da modalidade do centro de apoio. O Caps II promove ações e trabalha a reabilitação psicossocial por meio da ocupação de espaços sociais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Caps II Brasília promove ações e trabalha para a reabilitação psicossocial. “São atividades desenvolvidas com a preocupação de ocupar espaços sociais”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais, que preconiza um atendimento multidisciplinar, busca ações de reabilitação psicossocial, principalmente ações que visem mudar o local social da loucura”, reforça. “Adoro o Caps porque é meu porto seguro”, afirma Maria Rocha, mãe de dois pacientes com esquizofrenia paranoide. “O Caps é um diferencial. Ajuda muito, principalmente, na convivência social”, destaca. Com os filhos em tratamento desde 2015, Maria não continha a alegria ao visitar a exposição. “O Caps é um substitutivo aos modelos manicomiais e preconiza um atendimento multidisciplinar”, ressalta a psicóloga e residente de saúde mental, Renata Rodrigues | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Em exposição no CCBB Brasília até o dia 5 de maio, a exposição “Luz Æterna – Ensaio Sobre o Sol” enfoca a potência solar por meio de projeções de luzes em arranjos, reflexos e distorções luminosas. Ao final do passeio educativo, foi oferecido um piquenique aos pacientes, familiares e acompanhantes. Caps II Brasília O Caps II Brasília conta com três consultórios, além de uma tenda para realização das atividades coletivas. Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, o serviço atende pessoas maiores de 18 anos que apresentam sofrimento mental grave e persistente. Não é necessário encaminhamento, o acolhimento é porta aberta. Além da psiquiatria, o local oferece um conjunto de atividades psicossociais, como grupos terapêuticos e de fortalecimento da socialização, atendimentos individuais, visitas domiciliares e matricialmente quando necessário. O Caps II Brasília fica na quadra SGAN 905, Módulo D, dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte. Contatos: (61) 3349-4755, (61) 98184-2577 (WhatsApp) e e-mail. A comemoração dos sete anos do Caps II Brasília contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Associação dos Especialistas em Saúde Pública da SES-DF (AES-DF) e do CCBB Brasília. *Com informações da SES-DF
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Serviços no DF auxiliam no envelhecimento saudável da população
Hoje, os idosos representam quase 12% da população do Distrito Federal. São mais de 356 mil pessoas e a tendência é que este número aumente nos próximos anos com o aumento da expectativa de vida no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de até 14 anos. Neste domingo (1º de outubro), é comemorado o Dia Nacional do Idoso. Conheça os serviços que a Secretaria de Saúde do DF (SES) oferece em prol da saúde física e mental das pessoas que estão na terceira idade. Circuito para prevenção de quedas tem equipe multissetorial para estimular capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. Atividades são abertas ao público e ocorrem todas as sextas-feiras, no Areal, em Águas Claras | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Referência Técnica Distrital (RTD) de geriatria, Larissa de Freitas Oliveira ressalta que o principal objetivo dos cuidados com a saúde de idosos é manter a autonomia e a independência: “Não adianta você viver mais sem qualidade de vida. Por isso, a funcionalidade é a grande questão da geriatria. É muito importante chegar na velhice com autonomia e independência para realizar suas atividades diárias.” Para garantir essa autonomia, é importante que os idosos mantenham um estilo de vida saudável com práticas de lazer, exercícios físicos, alimentação adequada e também atividades que estimulem as funções cognitivas do cérebro. Nesse sentido, a rede de saúde pública do DF oferece uma série de atividades para garantir esse envelhecimento saudável à população. [Olho texto=”“Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”” assinatura=”Núbia Passos, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Atividades para os idosos do DF No Distrito Federal, os idosos são atendidos em todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e hospitalar. Assim, eles podem buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e, em caso de necessidade, são encaminhados para um dos 11 ambulatórios de geriatria presentes em diferentes regiões. Lá, são tratadas condições de saúde como fragilidades, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas. Além de tratar os problemas de saúde, a SES oferece serviços para promover a saúde física e mental das pessoas idosas, prevenindo, assim, o agravo de doenças e comorbidades. Um exemplo é o Circuito Multissetorial de Prevenção de Quedas, realizado semanalmente no Areal, em Águas Claras, gratuito e aberto à comunidade. Toda sexta-feira, às 8h, uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiras e estagiários dos cursos de fisioterapia e fonoaudiologia da UnB, oferece atividades que estimulam as capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. A cada 15 dias, o grupo também conta com a presença de um profissional que promove a educação em saúde sobre temas diversos. “Aqui, a gente trabalha várias situações e questões funcionais tanto dos músculos quanto da questão cognitiva do idoso”, explica a fisioterapeuta e coordenadora da atividade, Núbia Passos. Amélia Sousa, de 79 anos, frequenta o circuito multissensorial há 3 meses e já percebeu uma série de benefícios para a sua saúde física, principalmente na capacidade de locomoção O projeto conta com estações para trabalhar a memória, a concentração e outras funções cognitivas. Há ainda atividade para o fortalecimento de membros superiores e inferiores e cardiorrespiratório, além do trabalho de equilíbrio e da propriocepção (capacidade inconsciente, sem a visão, de reconhecer a localização espacial do corpo) para evitar quedas. “Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”, complementa a fisioterapeuta. Experiência Maria Silva de Lima, por exemplo, tem 72 anos e já sentiu os efeitos positivos dessa prática na sua vida. Ela faz o tratamento para o mal de Parkinson desde 2017 e viu uma grande melhora quando começou a frequentar o grupo toda sexta-feira. “A participação no circuito tem me ajudado muito, principalmente na questão do equilíbrio, porque o Parkinson que eu tenho é atípico. Não tenho tremores, mas, sim, desequilíbrio e fraqueza nos membros inferiores. A terapia auricular e os exercícios têm me auxiliado a lidar com as dores que eu sinto no quadril”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa melhora também é relatada por Amélia Sousa dos Santos, de 79 anos, que começou a participar da iniciativa há alguns meses. “Eu tenho neuropatia e meus nervos já estavam atrofiando. Hoje, estou me sentindo muito bem e consigo fazer várias coisas que não fazia. Antes eu vinha de bengala porque precisava dela para andar. Mas, agora, eu só utilizo por precaução para evitar quedas”, conta. O circuito é uma das várias atividades desenvolvidas nas UBSs em prol da saúde na terceira idade. Há também bate-papos sobre saúde mental, grupos de hábitos de vida saudável e contra tabagismo e outras práticas integrativas. O objetivo é garantir que as pessoas idosas mantenham sua saúde e, principalmente, sua autonomia para realizar as atividades do dia a dia. “Dá para perceber que o circuito tem ajudado bastante e esse é o objetivo da atenção primária. Promover saúde, prevenir agravos de doenças. Com isso, a gente evita que o paciente idoso caia, frature um osso e vá pro hospital ou faça uma cirurgia”, ressaltou a coordenadora. *Com informações da SES-DF
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Ampliação de carga horária de servidores da Saúde reforça atendimento
A Secretaria de Saúde ampliou a carga horária de 509 servidores, por meio de Portaria 146, assinada na sexta-feira (28) e publicada hoje no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com o aumento na carga horária de profissionais nas atenções primária, secundária e hospitalar, a comunidade terá maior acesso aos serviços oferecidos pela Saúde em todo o DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“A Saúde é uma prioridade para nosso governador e a ampliação da carga horária, de 20 para 40 horas de 509 servidores em 14 categorias, é a reafirmação de que a força de trabalho na secretaria carece de reforço e, dessa forma, conseguiremos ampliar o cuidado e o acesso aos serviços à nossa população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida possibilita maior acesso da comunidade aos serviços oferecidos pela Saúde, uma vez que contempla profissionais que atuam nas atenções primária, secundária e hospitalar. Um reforço de mão de obra essencial para as novas ações previstas pela pasta, que incluem a abertura de novos leitos de hospitais e o maior número de atendimentos. “A Saúde é uma prioridade para nosso governador e a ampliação da carga horária, de 20 para 40 horas de 509 servidores em 14 categorias, é a reafirmação de que a força de trabalho na secretaria carece de reforço e, dessa forma, conseguiremos ampliar o cuidado e o acesso aos serviços à nossa população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Entre os profissionais que tiveram a carga horária duplicada, há técnicos em enfermagem, responsáveis, por exemplo, por aplicação de vacinas e coletas de exames, dentre outras funções. Na lista ainda estão incluídos enfermeiros, farmacêuticos, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, técnicos em nutrição, técnico em saúde bucal, analistas e técnicos em gestão e assistência pública em saúde e assistentes sociais, dentre outras especialidades. Convocações Em paralelo, em 2023 a Secretaria de Saúde já realizou duas convocações de novos servidores efetivos. Em janeiro, foram nomeados 1.236 candidatos aprovados em concursos, sendo 437 médicos, 454 especialistas, 220 enfermeiros e 125 dentistas. No início de abril, foram convocados mais 372 por vacância dos cargos, sendo 233 médicos, 21 enfermeiros, 7 cirurgiões-dentistas, 11 farmacêuticos, dentre outras carreiras. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Rede pública oferece cuidados do pré-natal aos primeiros anos de vida
A mulher grávida vivencia, muitas vezes, sensações contraditórias que vão da alegria ao nervosismo, da calmaria à preocupação, da sobrecarga ao descanso. Um momento que demanda, principalmente, cuidado com a saúde da mãe e do bebê ao longo de todas as etapas. Déllis Gonçalves, com 36 semanas de gravidez, faz o acompanhamento pré-natal na UBS 1 de Taguatinga | Foto: Tony Winston/Agência Saúde É o caso de Déllis Gonçalves, de 28 anos. Ao pisar na unidade básica de saúde (UBS) 1 de Taguatinga, ela exibe a barriga que carrega as 36 semanas de vida do seu primeiro filho. Assim que chega, a moradora do Assentamento 26 de Setembro parte para o seu acompanhamento pré-natal agendado. Déllis, que já está no fim da gestação, recebe, desde o início, assistência multidisciplinar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Em complemento, ela ainda participa de encontros e atividades promovidas pela unidade. “Durante a gravidez, a gente fica muito sobrecarregada no dia a dia, porque nós não somos só gestantes. Somos também donas de casa, trabalhamos fora e cuidamos da preparação para a chegada do bebê. Foi muito bom receber esse cuidado e essa segurança”, ressalta a futura mãe. [Olho texto=”“O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”” assinatura=”Gabrielle de Mendonça, membro da diretoria de Enfermagem da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim como a maioria dos serviços de atenção primária, as UBSs de referência – braços da Secretaria de Saúde (SES) – são a porta de entrada para o início do acompanhamento da gravidez. São nessas unidades que a gestante obtém as informações iniciais de cuidado, como nutrição e fisioterapia, e passa por uma avaliação de saúde, sua e do bebê, a fim de detectar possíveis complicações. Os tratamentos e exames de rotina e de prevenção seguintes também serão realizados na UBS escolhida. Se porventura for diagnosticada condição que indique complicações, a gestante é encaminhada ao pré-natal de alto risco – setor no qual serviços especializados de atenção secundária entram em cena, passando a oferecer procedimentos que mantenham a mãe e o bebê em segurança. Cuidado de uma ponta à outra O atendimento holístico oferecido a Déllis desde o início de sua gravidez é possível a partir do trabalho da SES, por meio da Rede Cegonha – programa do governo federal, implementado no Distrito Federal (DF), que articula os serviços de atendimento durante a gravidez. Nele estão estruturadas ações e serviços que asseguram atendimento de qualidade e humanizado, incluindo a realização de todos os exames necessários e encaminhamento para atendimento se houver alguma complicação durante a gravidez. “O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”, explica a representante do Grupo Condutor Central da Rede Cegonha no DF e membro da diretoria de Enfermagem da SES, Gabrielle de Mendonça. “A essência da rede é, justamente, interligar o acompanhamento da gestante, tornando-o contínuo, integrado e interdisciplinar”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de 0 a 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo. Além de marcar o início do mês da mulher, março também abriga a Semana de Conscientização sobre os Direitos da Gestante. A Lei nº 11.634 de 2007 dispõe acerca desses direitos na saúde pública. Saiba mais É possível descobrir a unidade de referência para atendimento na página Busca UBS, no portal Info Saúde-DF. O portal também oferece um espaço da Rede de Atenção Materno e Infantil, no qual é possível tirar dúvidas, calcular a quantidade de semanas de gravidez com a calculadora gestacional e, a partir da 37ª semana de gestação, consultar o hospital onde será realizado o parto. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde pública com mais 396 servidores concursados
[Olho texto=”“Já contratamos aproximadamente 7 mil servidores, e todos nos ajudam a cuidar da vida das pessoas, a fazer o atendimento na porta e nas unidades de saúde” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (30) no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha deu posse a mais 396 novos servidores concursados no certame de 2018 para a Secretaria de Saúde (SES). Os profissionais vão reforçar as equipes já existentes e fortalecer os serviços ofertados à população nas unidades de saúde pública. A nomeação dos novos servidores representa um investimento de mais de R$ 55 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) até o ano que vem. Foram empossados 103 médicos, 103 enfermeiros, 80 farmacêuticos, 35 fonoaudiólogos, 53 administradores, cinco analistas de sistema, cinco contadores, cinco economistas, cinco estatísticos e dois técnicos de laboratório. O governador saudou os novos servidores e destacou o esforço do GDF em reduzir o déficit de profissionais na área. “A cidade cresceu muito, a Saúde não conseguiu acompanhar, e isso gerou uma defasagem”, declarou. “Já contratamos aproximadamente 7 mil servidores, e todos nos ajudam a cuidar da vida das pessoas, a fazer o atendimento na porta das pessoas e nas unidades de saúde.” Reforço bem-vindo A administradora Sarah Ataídes comemorou a sua posse e a dos colegas: “É uma mudança de vida. Desde o dia em que saiu minha nomeação, a impressão que tenho é que trocou a chave. Ontem, eu era administradora; hoje, sou administradora pública”. Cerimônia de posse foi realizada em cerimônia no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O médico ortopedista Tadeu Gervazoni Debom, por sua vez, destacou o reforço nas equipes. “Passamos por um momento muito delicado com a pandemia; quanto mais profissionais somarmos para ajudar a população, todos sairão em benefício”, afirmou. [Olho texto=”“Servidor público não é despesa, é investimento” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Manuel Pafiadache, lembrou que o governo planeja outras nomeações em breve: “Nós temos uma convocação de 131 clínicos gerais de um processo seletivo simplificado emergencial, além de 500 agentes comunitários de saúde, fundamentais para a atenção básica.” O secretário de Economia, André Clemente, parabenizou os novos servidores. “Vocês lutaram muito”, destacou. “Quando entrarem, honrem o trabalho, pois a vida das pessoas depende de vocês. Servidor público não é despesa, é investimento.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presente à cerimônia, o deputado distrital Jorge Vianna elogiou as ações do GDF no âmbito da saúde pública. “Desde o começo do governo, houve uma transformação na saúde”, pontuou. “Há exatamente um ano, estávamos inaugurando um centro de radioterapia em Taguatinga. Isso mostra que esta gestão é diferente, tem até plano de saúde para os servidores. Sejam bem-vindos à Secretaria de Saúde, deem valor.”
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