Formandas do programa Mulheres Mil celebram conquista
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, na manhã desta quinta-feira (14), a cerimônia de formatura de mulheres participantes do programa Mulheres Mil, na Casa da Mulher, em Ceilândia, um espaço público voltado ao acolhimento, atendimento e empoderamento feminino. O evento encerrou a etapa de qualificação profissional das turmas dos cursos de camareira em meios de hospedagem e modelista. Retomado em 2023, o programa Mulheres Mil, uma parceria da SEEDF com a Secretaria da Mulher e com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação (MEC), já qualificou mais de 3 mil mulheres. A previsão é oferecer mais 540 vagas de qualificação profissional para mulheres do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade social, especialmente nas regiões periféricas, até 2026. Mulheres beneficiadas no DF em 2025 tiveram acesso aos seguintes cursos: brigadista particular, camareira em meios de hospedagem, masseiro e modelista | Fotos: Mary Leal/SEEDF As mulheres beneficiadas no DF em 2025 tiveram acesso aos seguintes cursos: brigadista particular, camareira em meios de hospedagem, masseiro e modelista. Os cursos foram estruturados para atender às demandas do mercado e aproximar a qualificação da realidade das estudantes. Nas formaturas promovidas nesta semana, 80 mulheres receberam certificação nos cursos. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, ressaltou que a formatura desta quinta (14), em Ceilândia, integra um esforço maior. “Tivemos nesta semana também as formaturas de turmas no Gama e em Planaltina. O programa em parceria com a Secretaria da Mulher representa a intersetorialidade no governo, com educação e políticas para mulheres atuando juntas para melhorar a vida de quem mais precisa”, pontuou a gestora. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou da cerimônia Mudança de vida [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a iniciativa tem ampliado as oportunidades de empregabilidade e empreendedorismo feminino, contribuindo para reduzir desigualdades. Maria Cavalcante, 67 anos, formanda do curso de modelista, afirmou que “o curso veio para acrescentar muito". Costureira desde os 11 anos, ela contou que sempre dependia de uma tia para cortar as peças, mas que, agora, domina também essa etapa. “Aprendi modelagem e costura reta, e hoje consigo cortar e confeccionar um vestido sozinha”, celebrou. A colega Magda da Silva, 52 anos, formanda do curso de camareira em meios de hospedagem também elogiou a formação. “Com certeza é um curso completo e maravilhoso, ainda mais para quem já passou dos 50”, observou. Para ela, a qualificação amplia as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, inclusive para mulheres com mais idade: “O curso vai abrir portas não só para mim, mas para outras mulheres também. Já tenho experiência na área, e essa formação foi um aperfeiçoamento”. Parceria com a Secretaria da Mulher O impacto da formação na vida dessas mulheres é visível. Participantes que chegam em situação de vulnerabilidade, muitas vezes vítimas de violência, concluem o percurso empoderadas, com autonomia e novos sonhos. Para Iêdes Braga, "a capacitação é uma ferramenta decisiva para romper ciclos de dependência financeira que mantêm muitas mulheres presas à violência doméstica". "Ao qualificar e preparar essas mulheres para o mercado de trabalho, nós estamos empoderando e contribuindo para que elas saiam dessa condição”, comentou. A subsecretária de Promoção da Mulher da Secretaria da Mulher do DF, Renata de Aguiar, destacou a importância da parceria com a Secretaria de Educação para a formação profissional A subsecretária de Promoção da Mulher da Secretaria da Mulher, Renata de Aguiar, também esteve no evento e enfatizou a relevância do programa. “A gente quer ver mulheres cada vez mais fortes, formadas, crescendo e conquistando sua autonomia econômica, até que a situação de violência chegue a zero”, afirmou. Ela destacou a importância da parceria com a Educação para a formação profissional e lembrou que o mês de agosto marca a celebração da Lei Maria da Penha. “A promoção é fundamental para a prevenção, e o Governo do Distrito Federal está muito avançado nessa pauta, com uma Secretaria da Mulher que cresce ano após ano e dialoga com todas as áreas para estreitar parcerias.” *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF e UnB firmam parceria para criar a primeira UBS Escola do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Universidade de Brasília (UnB) assinaram, nesta segunda-feira (18), um protocolo de intenções para a criação da primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) Escola do Distrito Federal. O novo modelo irá funcionar como campo de prática para estudantes de graduação e pós-graduação na área da saúde. As UBSs Escola são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria de graduandos, pós-graduandos e servidores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “É um espaço que irá auxiliar tanto alunos como pacientes. Nele, teremos as etapas técnica, científica e cultural. Vamos cuidar da saúde das pessoas. Teremos qualificação, crescimento, quebra de barreiras e rompimento de bolhas. O objetivo é trabalhar essa vocação para os hospitais”, declara a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária à Saúde Presentes na Portaria n.º 77/2017, que estabelece os protocolos da Atenção Primária na capital federal, as UBSs Escolas são definidas como unidades voltadas à saúde, ensino, pesquisa e preceptoria para estudantes de nível técnico, superior, pós-graduação modalidade lato sensu e stricto sensu, aperfeiçoamento de servidores, desenvolvimento e inovação tecnológica e científica. A reitora da UnB, Márcia Abrahão, reconhece o Sistema Único de Saúde (SUS) como instrumento de promoção do bem-estar entre os cidadãos. “A UBS Escola é um avanço. Para preservar a saúde do DF, precisamos também cuidar da saúde de quem está aqui dentro [na UnB]. Ela será um elo entre a universidade e a população. É uma construção da área técnica, principalmente”, enfatiza. Formação direcionada Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo, a iniciativa, iniciada ainda em 2022, foi elaborada de forma coletiva e representa um momento histórico. “Para nós, a UBS Escola é a possibilidade de termos uma formação direcionada para um SUS melhor, mais resolutivo. Essa construção será riquíssima e vai nos dar luz para muitas outras unidades de excelência”, avalia. *Com informações da SES-DF
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Oficina Regional Centro-Oeste reúne escolas de saúde pública em Brasília
O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, nesta terça-feira (12), representantes de instituições formadoras de educação em saúde para a Oficina Regional Centro-Oeste. Organizado pela Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), com apoio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), o evento tem dois dias de duração e apresenta como objetivo principal o fortalecimento e desenvolvimento de novas estratégias na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento é uma oportunidade de trabalhar um planejamento conjunto para 2025, segundo a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta terça-feira (12), primeiro dia do encontro, foram apresentadas as mesas-redondas ‘’O Papel das Escolas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” e “Fortalecimento das Escolas na Região Centro-Oeste: Desafios e avanços das Escolas de Saúde Pública e vivências da Comissão de Integração Ensino-Serviço”, além de atividades dos grupos de trabalho que realizaram um planejamento das escolas do Centro-Oeste para o ano de 2025. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados” Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs Já no segundo dia de oficina, as discussões serão voltadas para os projetos das escolas em interface com o Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Também serão consolidadas as atividades realizadas nas discussões dos grupos de trabalho e apresentada uma carta para a RedEscola, contendo os desafios e perspectivas das escolas, levando em consideração as realidades locais dos estados da região. Na abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, expressou sua satisfação em receber o evento na Fundação e destacou que há mais de 20 anos a instituição trabalha na especialização, formação e qualificação dos profissionais da saúde. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados, assim como também poderemos aprender com as experiências deles. Que possamos sair daqui com uma belíssima carta para levar para o encontro no final do mês, no Rio de Janeiro”, afirmou. A diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, lembrou que o evento vem sendo pensado ao longo de um ano e demonstra uma grande representatividade para as escolas envolvidas, já que é uma oportunidade de “trabalhar um planejamento conjunto para 2025, e pensar o que as escolas podem fazer juntas”. Ela destacou, ainda, que a oficina tem também o papel de reforçar a importância das escolas de saúde pública e no avanço da educação em saúde no Brasil.“É um passo importante e muito especial para nós, pois esse é o primeiro ano de realização do evento após a formalização da ESP-DF”, disse. Realizada, a diretora concluiu: “nos orgulhamos de sediar o evento na região Centro-Oeste”. Presente à solenidade de abertura, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, classificou o momento como único e lembrou o empenho durante todo o processo de formalização para a criação da escola de saúde pública do DF. Também fizeram parte da mesa de abertura a coordenadora da Secretaria Técnica e Executiva da RedEscola, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, e a representante do Ministério da Saúde (MS), Lorena Albuquerque. Reunindo representantes das escolas de saúde pública do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o evento conta com uma programação de mesas-redondas, apresentações de grupos de trabalho e cultural, além de momentos de debate, sempre abordando questões estratégicas para o fortalecimento das escolas do SUS na região Centro-Oeste e fomentando a troca de experiências. *Com informações da Fepecs
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Livro aponta caminhos para integrar ensino médio e educação profissional no Brasil
O livro Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados?, foi lançado em Brasília na quinta-feira (30). A obra, organizada pela pesquisadora Fernanda Marsaro dos Santos e pelo professor Cândido Alberto Gomes, propõe um modelo capaz de integrar a formação básica do estudante às necessidades da vida profissional. Com a contribuição de instituições estrangeiras, como a Universidade do Porto, em Portugal, o livro oferece dados para a criação de políticas públicas para o futuro da educação, com foco nas demandas do mercado de trabalho. O livro reúne pesquisas e experiências nacionais e internacionais, detalhando como o ensino técnico e profissional pode atender melhor às necessidades dos jovens e às exigências do mercado. Mais do que uma obra acadêmica, Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados? é uma ferramenta estratégica para educadores, gestores e formuladores de políticas públicas, abordando temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país. Livro com apoio da FAPDF aborda temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país | Foto: Divulgação/ FAPDF A publicação da obra foi possível graças ao fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do Edital Demanda Espontânea (2023), no valor de R$ 137 mil. Parte deste investimento foi destinada a equipar com impressoras, notebooks e projetores, cinco escolas públicas do Distrito Federal, escolhidas como pontos focais da pesquisa no DF. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou o compromisso da fundação com o desenvolvimento de uma educação de qualidade, acessível e transformadora. “Apoiar a educação é construir bases sólidas para uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida. Cada investimento que fazemos é uma aposta no potencial humano do Distrito Federal”, destacou. *Com informações da FAPDF
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Gestão da saúde pública é tema de jornada organizada por residentes da Fepecs
Residentes, servidores e gestores da Secretaria de Saúde do DF (SES) participam, desde quarta-feira (5), da IV Jornada Científica Políticas Públicas Baseadas em Evidências, no auditório do Centro Universitário da UDF. O evento, que termina nesta quinta (6), discute o aperfeiçoamento de processos de gestão da saúde pública. “Na graduação, a gente entende a importância, mas não se aprofunda no tema”, avalia a estudante de enfermagem da Fepecs Maria Vitória da Cruz | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os temas das palestras abrangem tecnologia e informação em saúde, financiamento e orçamento público no SUS. Também fazem parte da programação duas mesas-redondas e quatro minicursos ministrados por especialistas. Trabalhos relacionados aos dois eixos temáticos, Divisão dos níveis de atenção e Políticas públicas baseadas em evidências, também são apresentados. O encontro é organizado por participantes do Programa de Residência de Gestão de Políticas Públicas para a Saúde, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). “Esse evento é construído na perspectiva deles, para que possam ter a competência de organizar e participar; é uma dupla função dentro do aprendizado do perfil do gestor”, afirma o coordenador do programa, o enfermeiro Suderlan Sabino, da Secretaria de Saúde do DF (SES). A relevância da profissionalização da gestão foi um ponto ressaltado pela cardiologista da SES Vanessa Dalva Guimarães, coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu da Fepecs. “Vamos ter especialistas que possam direcionar como a política tem que ser realizada e montada, em caráter multidisciplinar, com a participação social”, resume. “Na graduação, a gente entende a importância, mas não se aprofunda no tema”, comentou a estudante de enfermagem da Fepecs Gabriela Maria Martins. “Eu quis vir para entender melhor toda essa dinâmica que acontece em relação ao desenvolvimento de políticas públicas, tendo em vista as evidências científicas que você coleta.” Residente do programa, a sanitarista Maria Vitória da Cruz avalia: “A ideia é que o evento possa contribuir para nossa formação e para os profissionais que já estão em serviço. O objetivo é agregar na construção de saberes e na prática do serviço no dia a dia”. *Com informações da Fepecs
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CEUs das Artes promovem aulas para vestibulares e ações esportivas e culturais
Durante o ano todo a população conta com a oportunidade de se inscrever nos CEUs das Artes e nas praças dos Direitos, que são programas de integração de políticas distritais e nacionais nas áreas de educação, cultura, esporte, meio ambiente, assistência social, justiça, segurança, paz social, lazer, formação profissional e tecnológica. Cada CEU das Artes conta com 450 vagas mensais para atividades em áreas como esporte, cultura, dança e aulas preparatórias para vestibular | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília São 450 vagas mensais em cada equipamento. Do total previsto, 60% das vagas serão fixas e 40%, rotativas. As atividades regulares serão direcionadas a pessoas até 18 anos incompletos, enquanto as ações de caráter temporário terão como foco a comunidade de todas as faixas etárias. “São crianças e adolescentes aprimorando suas habilidades em horário de contraturno escolar e isso é entregar ainda mais cidadania à população do DF” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania No esporte e lazer, os espaços oferecem eventos e palestras motivacionais com atletas e paratletas. Já na parte de arte e cultura, há cineteatros para aulas de dança, apresentações artísticas, oficina de teatro e cinema educativo. O incentivo à leitura também é trabalhado nos locais, com a conscientização sobre direitos humanos em seminários e palestras, além de cursos preparatórios para vestibulares, aulas de reforço e, ainda, capacitações profissionalizantes. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, afirma que os equipamentos públicos representam um novo modelo de gestão. “Cada vez mais as praças estão recebendo inscrições, pois os moradores desses locais estão percebendo que a proposta vai além dos cursos e aulas. É também uma forma de levar tranquilidade para as famílias, pois sabem onde os seus filhos estão. São crianças e adolescentes aprimorando suas habilidades em horário de contraturno escolar, e isso é entregar ainda mais cidadania à população do DF”, observa a gestora. Como se inscrever Brasília conta com dois CEUs das Artes em Ceilândia e um no Recanto das Emas. As praças dos Direitos, por sua vez, são duas: uma em Ceilândia, entregue em outubro de 2019, e outra no Itapoã, inaugurada em outubro de 2020. As inscrições ficam abertas o ano todo e são feitas de forma online por meio deste formulário ou pelo site do Instituto para Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace). Há também a opção de se inscrever de forma presencial na unidade de interesse. Veja, abaixo, o endereço dos equipamentos no DF. → CEU das Artes Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9, Recanto das Emas → CEU das Artes QNM 28: QNM 28, Área Especial, Ceilândia Norte → CEU das Artes QNR 2: QRN 2, Área Especial, Ceilândia Norte → CEU das Artes (Praça dos Direitos em Movimento) QNN 13: Setor Norte QNN 13, Lote B, Ceilândia Norte → CEU das Artes (Praça dos Direitos em Movimento) Itapoã: Quadra 203, Itapoã. “O propósito é que a gestão pedagógica do projeto CEU das Artes e Praça dos Direitos se torne um modelo de desenvolvimento social para o país, envolvendo governo, comunidade, professores, gestores e família”, afirma o presidente do Idecace, Wilson Cardoso.
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Atendimento a pessoas com deficiência recebe investimento de R$ 1,5 milhão
[Olho texto=”“É de extrema importância o fortalecimento da garantia de direitos para pessoas com deficiência, sobretudo no âmbito da proteção social especial. Ao fortalecermos os mecanismos que garantem os direitos desse público, estamos construindo uma sociedade mais justa, diversa e humanizada”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai investir R$ 1.499.703 para fortalecer o atendimento às pessoas com deficiência por meio de parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Com vigência de dez meses, o recurso é destinado para a realização de oficinas, palestras, melhoria de qualidade de vida, fornecimento de alimentos e formação profissional da equipe de atendimento da Apae. A medida que complementa os serviços da proteção social especial para pessoas com deficiência no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) foi oficializada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), publicado na última sexta-feira (22). A expectativa é de que, pelo menos, 185 pessoas sejam beneficiadas. Segundo o subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, “a iniciativa ocorre a partir de uma parceria, por meio de termo de fomento, entre a Sedes e a Apae. Está dentro de uma perspectiva de qualificar a oferta do que já é oferecido pela Apae quanto pela própria secretaria.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Apae é uma Organização da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, que promove ações em favor de jovens e adultos com deficiência intelectual (associada ou não a outras deficiências). A instituição concilia ações de Assistência Social e de Educação para garantir direitos, favorecer a qualidade de vida, ampliar a autonomia e viabilizar o acesso de seu público ao mundo do trabalho. As pessoas com deficiência são encaminhadas para atendimento na organização por meio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). “É de extrema importância o fortalecimento da garantia de direitos para pessoas com deficiência, sobretudo no âmbito da proteção social especial. Ao fortalecermos os mecanismos que garantem os direitos desse público, estamos construindo uma sociedade mais justa, diversa e humanizada”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Seleção para residências uniprofissional e multiprofissional tem 380 vagas
A partir de segunda-feira (13), profissionais de saúde de diversas categorias terão a oportunidade de se candidatar aos programas de residência nas modalidades uniprofissional e multiprofissional. Ao todo, o processo seletivo oferta 380 vagas, 38 das quais são reservadas para pessoas pretas, com deficiência e indígenas. A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) são as instituições formadoras responsáveis pelos programas, custeados pela Secretaria de Saúde (SES). Este ano, o processo seletivo está sob responsabilidade do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), que vai elaborar a prova objetiva e realizar a avaliação curricular dos candidatos. Os programas de residência têm carga horária semanal de 60 horas e podem ser concluídos em dois ou três anos, a depender da especialização do candidato | Foto: Divulgação/ Fepecs Reconhecida como uma formação de padrão ouro, a residência em área profissional foi instituída pela lei nº 11.129/2005 e busca integrar o mundo acadêmico com o do serviço. Diferentemente da residência médica, os programas uniprofissional e multiprofissional abrangem três ou mais categorias, como enfermagem, nutrição e fisioterapia, entre outras. Isso porque nos cenários de prática, que são os hospitais da rede pública do DF, os profissionais são treinados para enfrentar as mais variadas situações, e, após concluir a residência, estão preparados para trabalhar em hospitais públicos ou privados de qualquer local do país. [Olho texto=”“A partir do processo seletivo, há a oportunidade de profissionais de saúde ingressar no SUS para se qualificar numa modalidade de especialização de excelência”” assinatura=”Helicínia Espíndola, vice-coordenadora da residência multiprofissional da Fepecs” esquerda_direita_centro=”direita”] Entusiasta dos programas, a vice-coordenadora da residência multiprofissional da Fepecs, Helicínia Espíndola, conta que “a partir do processo seletivo, há a oportunidade de profissionais de saúde ingressar no SUS para se qualificar numa modalidade de especialização de excelência”. Outro aspecto positivo, segundo ela, é “a contribuição para melhora dos serviços prestados na SES”, além de essas atividades influenciarem favoravelmente “a assistência, a saúde, o ensino e a pesquisa no SUS”. No edital deste ano, algumas novidades foram inseridas ao programa de residência multiprofissional, que passa a contar com especialização nas áreas de concentração de anomalias dentofaciais, reabilitação cognitiva e vigilância epidemiológica nas categorias profissionais de biologia e medicina veterinária, que ainda não eram contempladas. Além dessas áreas, no programa uniprofissional, a radiologia odontológica também está sendo oferecida de maneira inédita. Inscrições e fases As vagas para os programas estão divididas nas modalidades uniprofissional e multiprofissional, cada uma com sua área de concentração. Para se inscrever, o candidato deve indicar o programa de interesse e observar os pré-requisitos necessários, como documentação e assinatura do termo de dedicação exclusiva, não podendo exercer outras atividades profissionais no período da residência. Para concorrer a uma das vagas, o interessado passa por duas fases de avaliação. Na primeira, é submetido a uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório e, posteriormente, fica sujeito à análise curricular, com caráter apenas classificatório. Na segunda fase, há a seleção do cenário de ensino. O período de inscrição terá início no dia 13 deste mês e fica aberto até 7 de dezembro, no site do Iades. Para ter a inscrição efetivada, é preciso pagar a taxa estabelecida pelo edital, no valor de R$ 149. A prova objetiva está prevista para 16 de dezembro. Benefícios e importância [Olho texto=”“Esses treinamentos supervisionados por preceptores auxiliam no aperfeiçoamento do serviço e garantem que os pacientes sejam assistidos em sua integralidade”” assinatura=”Vanessa Dalva Guimarães Campos, coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os programas de residência têm carga horária semanal de 60 horas e podem ser concluídos em dois ou três anos, a depender da especialização do candidato. Durante esse período, os residentes são beneficiados com uma bolsa de R$ 4.106,09. Além disso, residentes da SES também recebem auxílio-moradia, no valor de R$ 1.231,82. Sobre o aprendizado proporcionado pelos programas, a coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs, Vanessa Dalva Guimarães Campos, destaca a importância da residência multiprofissional, visto que “pelo menos três categorias profissionais realizam treinamento em serviço no cenário de prática, de forma a qualificar o cuidado aos pacientes baseado na interprofissionalidade”. Segundo ela, “esses treinamentos supervisionados por preceptores auxiliam no aperfeiçoamento do serviço e garantem que os pacientes sejam assistidos em sua integralidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esse processo seletivo é muito aguardado pelos profissionais de saúde e “chega a ter cinco mil candidatos inscritos por ano”, afirma Vanessa. A coordenadora ressalta que “é uma grande oportunidade, pois se trata de uma pós-graduação lato sensu, com 12 categorias profissionais contempladas”. Aos candidatos ansiosos por uma vaga, acentua a gestora, é necessário ter em mente que o programa de residência exige dedicação, esforço e vocação. “A residência promove verdadeira integração entre ensino, serviço e comunidade”, conclui. *Com informação da Fepecs
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Escola de eletricistas forma primeira turma exclusiva de mulheres
“Agora, somos eletricistas e estamos prontas para o trabalho. Depois deste curso, descobri que sou capaz de ir além e não vou parar por aqui, quero alcançar voos muito mais altos”. A declaração é de Marina Azevedo, 33 anos, uma das 20 formandas na primeira turma exclusiva de mulheres da Escola de Eletricistas da Neoenergia. A formatura do time feminino foi nesta quinta-feira (9), no Senai Taguatinga. O curso começou em outubro do ano passado e ensinou todo o beabá da profissão de eletricista de rede de distribuição. Entre aulas técnicas e práticas, as mulheres foram preparadas para ocupar funções na própria distribuidora de energia e em outras empresas do mercado. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, salientou a importância da oferta de formação profissional às mulheres para a redução de casos de violência de gênero | Fotos: Vinicius de Melo/Secretaria da Mulher “Não foi fácil, tivemos aulas no meio da chuva e do sol escaldante. Estou muito emocionada e, principalmente, feliz em ver onde chegamos. Somos 20 mulheres cheias de garra e determinação”, celebra Marina, que, antes do curso, estava desempregada e, com o certificado em mãos, pretende traçar uma nova carreira profissional. Para Elieide Santos, o curso foi uma virada de chave. “Estava apertada financeiramente, sem esperanças, até porque o mercado de trabalho não costuma abraçar mulheres de 40 anos”, revela. “Hoje, tenho 41, sou eletricista e, diferentemente de um ano atrás, tenho projetos para o meu futuro”. Entre aulas técnicas e práticas, as mulheres foram preparadas para ocupar funções na própria distribuidora de energia e em outras empresas do mercado Elieide acrescenta que, apesar da insegurança em aprender uma nova profissão, se manteve firme nos estudos, incentivada pelas colegas de classe, além da família e dos amigos. “É muito gratificante começar e terminar o curso com as mesmas mulheres. Uma dava força para a outra e vamos entrar, juntas, em uma área que antes era impossível para nós”, completa. Durante a formatura, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, revelou que, desde que a distribuidora se firmou no DF, em março de 2021, foram formados 250 profissionais, dos quais 120 são mulheres. Destas, 74 já foram contratadas para trabalhar na Neoenergia Brasília. “Estas mulheres são preparadas para ingressarem no quadro da companhia, em uma das empresas parceiras e, ainda, para atuar no mercado de trabalho, porque lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou Candian. “Quando chegamos ao Distrito Federal, não tínhamos nenhuma mulher como eletricista de rede e, hoje, elas compõem quase 25% do quadro de eletricistas da empresa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presente na solenidade, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, salientou a importância da oferta de formação profissional às mulheres para a redução de casos de violência de gênero. “Capacitação e autonomia econômica são a chave para mudar as coisas. Devemos oferecer cursos com base no que o mercado de trabalho precisa, para que a mulher possa ter um emprego no final da jornada”, frisou. Todo o ensino da Escola de Eletricistas da Neoenergia é promovido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “A igualdade de gênero só será possível quando tivermos igualdade econômica, de oportunidades. Nós, do Senai, ficamos felizes em contribuir com a iniciativa”, pontua o diretor regional do Senai, Marco Secco. Já o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Thales Mendes, citou o RenovaDF como exemplo de que não existem mais profissões exclusivas para o gênero masculino. “O programa traz qualificação na área de construção civil e, hoje, mais de 60% dos participantes são mulheres. Isso mostra que, de fato, a mulher pode estar onde quiser, inclusive em segmentos que, antes, eram dominados por homens”, afirma.
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Qualifica DF conclui capacitação profissional de 12 mil alunos
A solenidade de formatura do Qualifica DF no Ginásio Nilson Nelson fez a entrega simbólica dos diplomas de conclusão da capacitação em 50 áreas distintas | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Doze mil pessoas que participaram do programa Qualifica DF receberam, na noite desta quinta-feira (30/6), os diplomas de conclusão da capacitação oferecida pelo Governo do Distrito Federal em 50 áreas distintas. A solenidade ocorreu no Ginásio Nilson Nelson, com a presença do secretário de Trabalho, Thales Mendes e do vice-governador Paco Britto. Após a entrega simbólica dos certificados, a dupla João Neto & Frederico animou os presentes. “Hoje é uma noite de festa, para entrega dos diplomas e a cerimônia oficial de formatura”, afirmou Thales Mendes. “Para o Qualifica, fizemos uma classificação das 50 profissões que mais contratam em Brasília. Nós formamos os cursos de qualificação profissional e oferecemos para mais de 24 mil pessoas. A primeira turma de 12 mil está se formando aqui hoje”, completou. Professora na formação de cabeleireiro, Célia Regina Alves de Souza escolheu ir para a festa vestida de Mulher-Gato “Melhora muito a (empregabilidade) e também o atendimento da população. Eles terão realmente essa qualidade de mão de obra pela qualificação profissional”, avaliou o vice-governador Paco Britto. O Qualifica DF é uma iniciativa da Secretaria de Trabalho (Setrab) em parceria com a empresa de capacitação Praxis. Ao todo, são 50 opções de cursos nas áreas de vendas, indústria, agronegócio, serviços e saúde, segmentos bastante requisitados nos bancos de vagas das agências do trabalhador do Distrito Federal. A formação profissional foi oferecida gratuitamente aos candidatos – moradores do DF a partir de 16 anos –, que receberam para o curso um kit educando, com apostila, cartilha, publicações, caderno, caneta, lápis, borracha e pasta plástica, e dois uniformes. Além disso, os alunos contaram com auxílio transporte, lanche diário e seguro contra acidentes pessoais. Com duração de 240 horas, os cursos foram realizados em oito regiões administrativas: Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Sobradinho II e Plano Piloto. Com a conclusão, os alunos entram no banco de intermediação de vagas da Setrab. Gabriel de Souza, formando do curso de auxiliar administrativo, aprendeu no Qualifica DF como ter uma boa chance no mercado de trabalho A segunda etapa do Qualifica DF, que está com inscrições abertas pelo site https://www.trabalho.df.gov.br/abertas-as-inscricoes-para-700-setecentas-novas-vagas-do-programa-qualifica-df-2a-etapa/, terá início neste mês, quando mais 12 mil pessoas serão formadas profissionalmente. Com isso, o governo terá capacitado, em apenas um ano, 24 mil pessoas para o mercado de trabalho. Realização profissional e pessoal Formando do curso de auxiliar administrativo, Gabriel de Souza Nascimento, 23 anos, conta que o Qualifica DF apareceu na vida dele em boa hora: “Aprendi bastante, como me comportar em uma entrevista de emprego, como agir, como evitar gastos. Tudo isso impacta para gente conseguir um emprego, ter uma chance boa no mercado” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi emocionante, conheci pessoas incríveis, os professores são muito carismáticos. Estou bastante feliz”, completou. Todos os professores da qualificação estavam fantasiados de super-heróis para representar o papel deles em meio ao curso. Professora na formação de cabeleireiro, Célia Regina Alves de Souza, escolheu ir de Mulher-Gato. “É um projeto que edifica, que nos faz crescer como profissional e pessoa. Ver um aluno que chegou aqui do nada, crescer e querer ser profissional, é uma gratificação imensa”, comentou.
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