Lançado Edital FAC I – 2024, com investimento de R$ 45 milhões em 21 categorias
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o Edital de Chamamento Público do FAC I – 2024. O objetivo do edital é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF – FAC. O primeiro bloco do edital, batizado de FAC I, terá um investimento total de R$ 45 milhões. As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 13 de maio e vão até as 18h do dia 3 de junho, por meio de formulário eletrônico. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Vagas Regionalizadas e Meu Primeiro FAC (MPFAC), em 21 áreas culturais diferentes. O edital prevê ainda uma linha de apoio exclusiva para projetos propostos por pessoas negras. Meu Primeiro FAC (MPFAC) Uma das linhas de categoria é destinada aos agentes culturais que nunca celebraram contrato com o FAC. Os projetos inscritos na categoria Meu Primeiro FAC (MPFAC) poderão contemplar uma ou mais etapas da cadeia produtiva, estando livres para propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas. Podem concorrer a estas vagas agentes culturais que tiveram projetos apoiados em outros programas de incentivo, como o Programa Conexão Cultura, ou em eventuais editais de premiação. Vagas regionalizadas Os projetos inscritos nesta categoria poderão propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas, contemplando as diversas etapas da cadeia produtiva, podendo envolver uma ou mais áreas culturais. Buscando descentralizar a execução de recursos e ampliar, diversificar e democratizar a oferta cultural no Distrito Federal, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural nas regiões do Distrito Federal. Processo desburocratizado Entre as novidades do novo edital do FAC estão um processo mais simplificado, com menos etapas, voltado para a desburocratização da seleção dos entes e agentes culturais que serão contemplados com o incentivo. Outra mudança importante é sobre respeito à análise de mérito cultural. Antes, uma comissão formada por três pareceristas externos era responsável por analisar o mérito dos projetos, agora apenas um parecerista tem esse papel, que é validado por um membro técnico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Vaga de suplente Outra novidade prevista no edital é a vaga de suplente. Ou seja, caso um dos projetos contemplados não atenda a todos os requisitos exigidos pelo edital, a vaga será disponibilizada para o ente ou agente suplente. Viabilizando, assim, que todo o recurso do FAC seja aplicado em sua totalidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, todas essas mudanças no novo edital do FAC I 2024 representam mais transparência e desburocratização do processo de difusão da cultura do DF. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal”, destacou o secretário. Serviço – Acesse aqui o edital – Anexo: Confira aqui todas as categorias e demais informações – Inscrições FAC I – 2024: 13 de maio a 3 de junho de 2024, até as 18h. *Com informações da Secec
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Batalhas de hip-hop no DF e Entorno terão premiação de R$ 300 mil
As inscrições para o Edital n° 11/2023 de Batalhas de Rima do DF e Entorno, que abriram no dia 6 de setembro, foram prorrogadas até esta quinta-feira (28), às 23h59. Serão premiadas 20 batalhas, com o valor de R$ 15 mil para cada uma, totalizando R$ 300 mil. [Olho texto=”“A cena do hip-hop no DF é muito forte e as ações nacionais estão concentradas aqui. As premiações são uma forma de reconhecer a trajetória desses grupos, pessoas que já vinham contribuindo. A gente reforça como as batalhas são uma manifestação de ocupação do espaço público e de voz dessa cultura de periferia”” assinatura=”Giovana Ribeiro Pereira, assessora técnica da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital, que chega na comemoração de 50 anos do Hip-Hop, é fruto de uma emenda parlamentar do deputado Max Maciel, com R$ 300 mil direcionados da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Para se inscrever, basta preencher o formulário eletrônico disponível no site de editais abertos da Secretaria de Cultura (ou clicar neste link). Entre a documentação necessária para a inscrição, é preciso apresentar um comprovante de residência, por serem vagas direcionadas ao DF e Entorno. Comprobatórios da atuação do grupo participante também são necessários, como flyers, vídeos, link de rede social, ou um portfólio que comprova que são coletivos oficiais, visto que a comissão avalia critérios como a atuação na batalha de rimas, mobilização e regularidade. Nesse edital é possível que apenas um integrante do grupo faça uma carta representando o coletivo. Qualquer grupo de batalha de rima da comunidade hip-hop pode participar, com prioridades na inclusão social de mulheres, indígenas, pessoas de baixa renda e outros grupos. “Mapeamos os agentes culturais de norte a sul e entorno, para garantir a representatividade das regiões do DF”, afirma a assessora técnica da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural, Giovana Ribeiro Pereira. Divisão de vagas As 20 vagas para coletivos de batalhas de rima foram distribuídas em macro regiões, da seguinte forma: Nove vagas são destinadas às cidades de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Águas Claras, Arniqueira, Taguatinga, Vicente Pires, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Santa Maria, Água Quente, Cruzeiro, Guará, SCIA/Estrutural, SIA e Sudoeste-Octogonal. Construído de forma comunitária junto à Secretaria de Cultura, que cuida de políticas públicas, o Distrito Federal conta com o Grupo de Trabalho (GT) de Hip-Hop, que tem como representante das Batalhas Iasmin Barros | Foto: Divulgação/FMS Sete vagas são para Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo, Lago Sul, Lago Norte, Plano Piloto, Fercal, Planaltina, Arapoanga, Sobradinho, Sobradinho II, Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá, São Sebastião e Varjão. O Entorno fica com quatro vagas, distribuídas nos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF), que fazem divisa com o DF. A voz do Hip-Hop É a primeira vez que um edital no formato específico de Batalha de Rima é realizado. Este ano, também será promovido o Edital Cultura Hip-Hop, com fomento de R$ 1 milhão e 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “A cena do hip-hop no DF é muito forte e as ações nacionais estão concentradas aqui. As premiações são uma forma de reconhecer a trajetória desses grupos, pessoas que já vinham contribuindo. A gente reforça como as batalhas são uma manifestação de ocupação do espaço público e de voz dessa cultura de periferia”, destacou Giovana. Construído de forma comunitária junto à Secretaria de Cultura, que cuida de políticas públicas, o Distrito Federal conta com o Grupo de Trabalho (GT) de Hip-Hop, que tem como representante das Batalhas Iasmin Barros, 22. Mais conhecida como a mestre de cerimônia Nimsai, ela foi a primeira mulher brasileira a participar do Freestyle Master Series (FMS), uma competição profissional de improvisação criada na Espanha pelo grupo Urban Roosters. A liga se faz presente em mais de 20 países de língua espanhola e portuguesa. Nimsai destaca que, dentro do DF, há representantes que já foram para competições internacionais e nacionais. “Se isso já acontece sem apoio e estrutura, imagine depois desse edital. Além da estrutura, estaremos incentivando mais atletas e artistas”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a artista, a batalha mais antiga de rima data de 15 anos. Para Nimsai, essa cultura tem um modo de existir e de ser executada de forma diferente, que não se encaixam no padrão de outros editais. Ela frisa que premiação das batalhas trará mais investimento e estrutura para o hip-hop do DF. “As batalhas são cotidianas, acontecem de forma semanal. Qual é o evento que acontece com essa frequência? Apesar de ser uma cultura pouco investida, muitas dessas batalhas fazem patrocínio com a comunidade local, periferias do DF que não tem uma cultura acessível”, comenta a artista. A mestre de cerimônias reforça que as batalhas abordam vários temas sensíveis para a sociedade, como o combate à homofobia, racismo e sexismo. “É um protesto lírico e os MCs, além de artistas, ali são arte educadores”, pontua.
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