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fortalecimento muscular

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Hemocentro recebe novos equipamentos de fisioterapia para pacientes com coagulopatias hereditárias

A Fundação Hemocentro de Brasília acaba de receber três novos equipamentos de fisioterapia para o atendimento de pacientes no Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias. Com investimento de R$ 120 mil, a iniciativa tem como objetivo melhorar o acompanhamento, cuidando melhor do sistema musculoesquelético tanto na recuperação do tratamento agudo quanto no tratamento preventivo, fortalecendo a musculatura e ampliando a mobilidade. Aparelhos vão ajudar bastante na recuperação de quem faz fisioterapia no local | Foto: Divulgação/Hemocentro de Brasília A novidade contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida de quem convive com a doença. “Os novos equipamentos são fundamentais para promover fortalecimento muscular, condicionamento cardiorrespiratório e reabilitação articular dos nossos pacientes", resume a diretora de Ambulatórios do Hemocentro, Melina Swain. “Eles possibilitam que o Hemocentro ofereça um atendimento mais completo, com recursos modernos que atendem às necessidades específicas de quem convive com coagulopatias hereditárias”. O atendimento O serviço de fisioterapia do Hemocentro atende pacientes com coagulopatias hereditárias. O foco é a prevenção de sangramentos, reabilitação articular e melhora da função musculoesquelética. “Com os novos recursos, teremos condições de oferecer um atendimento mais completo, que alia prevenção e reabilitação, permitindo que nossos pacientes tenham mais autonomia e qualidade de vida”, ressalta o fisioterapeuta Danillo Nunes de Aguiar, do Hemocentro. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos” Danillo de Aguiar, fisioterapeuta do Hemocentro Ele explica que cada paciente passa por uma avaliação individual, considerando sua biologia e características próprias. A partir dessa análise, juntamente com o diagnóstico fisioterapêutico e clínico, é elaborado um plano de tratamento personalizado. Atualmente, há atendimento de segunda a quarta-feira, mas a partir de dezembro o expediente será em todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira. Em média, os atendimentos têm duração de aproximadamente 40 minutos, podendo ser estendidos sempre que houver necessidade. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos”, complementa Danillo. “A fisioterapia, com o suporte desses novos equipamentos, amplia as possibilidades de prevenção e de reabilitação funcional”. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha 944 pacientes com coagulopatias hereditárias, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. [LEIA_TAMBEM]O atendimento é prestado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes.  Veja abaixo os principais itens recebidos e suas funções.  ♦ Bicicleta ergométrica Ajuda a melhorar o condicionamento cardiorrespiratório. Além disso, estimula o fortalecimento dos membros inferiores. Por ser uma bicicleta horizontal, minimiza as forças compressivas na coluna, sendo mais apropriada para pacientes que possuem alguma alteração articular ou limitação funcional, público característico das coagulopatias hereditárias atendidas no Hemocentro. ♦ Elíptico Equipamento de condicionamento cardiorrespiratório, com a vantagem de simular caminhada ou corrida sem impacto articular. O paciente consegue movimentar tanto a cintura escapular quanto a pélvica, obtendo benefícios de treino aeróbico associado à mobilidade articular e ao fortalecimento, sem o estresse ósseo e articular típico da corrida ou da esteira. ♦ Estação multifuncional de musculação Tem como característica principal o fortalecimento muscular, simulando cerca de 30 tipos de exercícios normalmente feitos em academias. Seu uso é voltado a exercícios resistidos que auxiliam na recuperação da condição física dos pacientes, contribuindo para o processo de reabilitação. Além disso, permite treinar movimentos, preparando o paciente para executá-los futuramente de forma independente em academias. *Com informações do Hemocentro de Brasília

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Mais de 500 idosos foram internados no Distrito Federal por fraturas no fêmur em 2023

De acordo com dados do portal InfoSaúde-DF, 556 idosos foram internados em 2023 devido a fraturas no fêmur. Desse total, a maior parte (cerca de 45,7%) corresponde a pacientes com mais de 80 anos. Até abril deste ano, o Distrito Federal registrou 142 internações do tipo, com 49,3% dos pacientes dessa mesma faixa etária. Para evitar que os números aumentem, unidades básicas de saúde (UBSs) da rede do DF promovem circuitos multissensoriais que fortalecem os músculos, a cognição e o equilíbrio de pessoas idosas. Nas manhãs das segundas e quartas-feiras, a UBS 8 de Ceilândia, por exemplo, reúne uma turma para realizar exercícios que envolvem o uso de equipamentos como pesos livres, cordas, estepes, argolas e camas elásticas.  Composto por estações de exercícios, o circuito multissensorial combina atividades cognitivas com aquecimento, alongamento e fortalecimento muscular | Fotos: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Os participantes passam por seções diferentes: aquecimento, alongamento, execução das estações multissensoriais e fortalecimento muscular. Geralmente, os exercícios podem ser combinados com atividades cognitivas, como repetir nomes de animais ou falar os meses de trás para frente. “As quedas têm consequências severas, como fraturas de fêmur, que podem evoluir para embolias e outras complicações passíveis de óbito. Nesse sentido, o circuito trabalha elementos que minimizem as quedas e evitem que o pior aconteça”,  explica o fisioterapeuta coordenador da atividade na unidade, Tadeu Silva. Além de trabalharem força e equilíbrio, os circuitos também atuam como forma de interação social entre os idosos Leonor Vieira Monteiro, 65, entrou para o grupo há dois meses e já consegue ver a evolução na própria saúde. “Minha memória e minhas dores no nervo ciático, no pescoço e na coluna melhoraram. Para nós que sofremos com dores, essa atividade trabalha muito os músculos, os nervos e os ossos”, avalia. A moradora do Sol Nascente integra a população-alvo do Dia Mundial de Prevenção de Quedas, lembrado nesta segunda-feira (24). Embora a data alerte sobre os riscos de tombos em todas as idades, os idosos são o grupo mais afetado. Nessa fase da vida, ao caírem, muitos perdem a funcionalidade e deixam de realizar tarefas habituais por medo de novas quedas. Mary Lúcia Rebelo de Melo, 71, procura realizar exercícios em todas as UBSs que oferecem a atividade: “Sou apaixonada. Por mim, não saía mais dessa turminha” Vínculos Além de trabalharem força e equilíbrio, os circuitos também atuam como forma de interação social entre os idosos. Na UBS 6 de Ceilândia, a atividade é realizada no período vespertino de segundas e sextas-feiras, organizada pela equipe multidisciplinar (e-Multi) de fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Durante os exercícios, os profissionais da unidade observaram que os participantes interagem entre si, fazendo novas amizades. “Eles criam uma rede de apoio e compartilham experiências”, aponta a psicóloga Flora Teixeira Morta de Paula.  Parceiros da iniciativa, estudantes de fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB) amparam os participantes durante os exercícios para evitar quedas. “Apesar de o circuito ter um lapso temporal, depois que finaliza, o idoso tem diversas opções de atividades. Dessa forma, ele é direcionado a outras ações, tanto para  explorar a funcionalidade quanto para preservar o convívio social”, afirma o fisioterapeuta apoiador técnico da Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Adilson Rebelo. Mary Lúcia Rebelo de Melo, 71, gosta tanto do clima do circuito que tenta ir a todos. A moradora do P Sul foi indicada para os exercícios após passar por problemas cardíacos e um procedimento cirúrgico. “Sou apaixonada pelas atividades e saio procurando onde tem mais para ir. Por mim, não saía mais dessa turminha”, ressalta. *Com informações da Secretaria de Saúde

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