Produtores beneficiados aprendem a fazer manutenção em fossas biodigestoras
Agricultores do Assentamento Patrícia e Aparecida (Paranoá) participaram, na última quinta-feira (25), de uma oficina sobre o manejo de fossas biodigestoras. A atividade foi oferecida pela Emater-DF, que já entregou cerca de 750 fossas em várias comunidades rurais atendidas pela empresa. De acordo com a coordenadora do Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, Luciana Silva, os equipamentos acumulam poucos resíduos e são de fácil manutenção. “As fossas também produzem um lodo que pode ser tratado com cal e usado como adubo”, explica. A atividade foi oferecida pela Emater-DF, que já entregou cerca de 750 fossas em várias comunidades rurais atendidas pela empresa | Foto: Divulgação/Emater-DF Além disso, não há necessidade de limpa-fossas nem produtos químicos. “Dessa forma, estamos contribuindo para manter o tripé do desenvolvimento econômico, social e ambiental das comunidades”, adianta a extensionista. “Sem falar que, com um sistema de saneamento adequado, a população pode reforçar a certeza de que os alimentos produzidos e comercializados no DF são seguros e saudáveis”, completa Luciana. O lodo tratado pelas fossas biodigestoras também pode ser utilizado na irrigação de frutíferas. “Sugerimos aos assentados o cultivo de frutas, que exigem menos água e são de manejo menos trabalhoso, como limão siciliano, por exemplo”, observa Luciana Silva. As fossas são adquiridas pela Emater-DF por meio de licitação. Para receber o equipamento, o produtor deve ser registrado como beneficiário da empresa, possuir o CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar), dentre outros critérios. O Programa de Saneamento Rural da Emater-DF atende à lei 14026/2020, que prevê a universalização dos serviços de esgotamento nas áreas urbanas e rurais do país. *Com informações da Emater-DF
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Empreendedorismo e educação ambiental em escolas públicas urbanas e rurais
Por meio de um acordo de cooperação técnica, a Emater-DF e a Secretaria de Educação (SEE) darão início ao projeto Há Campo, que prevê a oferta de oficinas de empreendedorismo, além da implantação de hortas escolares, sistemas de captação de água da chuva, energia solar e fossas biodigestoras em escolas da rede pública do Distrito Federal. O objetivo é beneficiar 100 unidades de ensino durante um ano. Equipamentos de energia solar instalados nas unidades escolares; tecnologias já adotadas pelos agricultores ajudam a levar economia e conhecimento | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=” “Ao trabalhar com hortas, podemos levar aos estudantes a possibilidade de integração de vários objetivos de aprendizagem presentes em nosso currículo. Além das questões pedagógicas, podemos apontar questões de saúde, como os benefícios da inclusão de alimentos naturais na dieta” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada região da cidade tem realidades diferentes, o que vai fazer com que as diretorias das unidades de ensino escolham quais ações podem ser implementadas”, explica a assessora técnica da Emater-DF Adriana Dutra. “Com o Há Campo, pretendemos ampliar a cosmovisão do estudante em relação ao seu meio, potencializando os resultados da educação.” Várias escolas do DF já possuem hortas e equipamentos de captação de água da chuva e energia solar. As que não têm esses recursos serão beneficiadas pelo projeto, por meio desse sistema e da produção de gás a partir dos resíduos orgânicos com as fossas biodigestoras e da utilização dos alimentos cultivados nas próprias hortas pedagógicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aprendizagem integrada “Ao trabalhar com hortas, podemos levar aos estudantes a possibilidade de integração de vários objetivos de aprendizagem presentes em nosso currículo”, comemora a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Ela enumera as áreas a serem beneficiadas: “O estudo da geometria na confecção de canteiros, ciências da natureza, quando se observa o papel de microrganismos; língua portuguesa, na leitura e produção de textos instrutivos para processos de cultivo e plantio; educação financeira, ao pensar nas relações comerciais; melhorias em aspectos motores, com o manuseio de ferramentas. Além das questões pedagógicas, podemos apontar questões de saúde, como os benefícios da inclusão de alimentos naturais na dieta”. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o acordo, além de ser representativo pela união de esforços de órgãos públicos, reforça o papel educativo da empresa e leva questões importantes de sustentabilidade para áreas urbanas. “Como extensionistas, já trabalhamos com metodologias de educação não formal”, explica. A experiência da empresa com metodologias educacionais não formais ajuda no processo, avalia o gestor: “Percebemos que é possível levar tecnologias já adotadas pelo agricultor às escolas, proporcionando economia ao Estado e conhecimento aos jovens. Vamos trabalhar integrados para que o projeto leve muitos benefícios para a comunidade escolar e reforce questões importantes sobre sustentabilidade e alimentação saudável”. *Com informações da Emater-DF
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