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Servidores são capacitados para o enfrentamento à violência com foco em gênero e raça

A Secretaria da Mulher (SMDF) encerrou, nesta sexta-feira (13), a nona turma do curso Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres em uma Perspectiva Interseccional de Gênero e Raça, iniciativa que já capacitou cerca de 215 servidores desde novembro de 2024. Com uma carga total de 180 horas, a formação foi pensada para qualificar o atendimento às mulheres vítimas de violência, levando em conta os recortes de gênero e raça, fundamentais para uma abordagem mais humanizada e efetiva. Curso reforçou, entre os servidores participantes, o compromisso com as políticas públicas da Secretaria da Mulher | Foto: Divulgação/SMDF A ideia do curso surgiu a partir da mobilização dos próprios servidores da SMDF. Victor Valadares e Maísa Guimarães, ambos psicólogos, propuseram a criação de um espaço de formação para aprofundar discussões sobre temas sensíveis e recorrentes no dia a dia dos atendimentos. A proposta ganhou corpo com o trabalho conjunto de Paloma Fernandes, também servidora da pasta e psicóloga. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, a capacitação reflete o compromisso do GDF com o enfrentamento à violência de forma responsável e comprometida com a equidade. “A formação dos servidores é essencial para garantir um atendimento respeitoso às mulheres”, enfatizou. “Não basta termos políticas públicas se quem está na linha de frente não estiver preparado para agir com sensibilidade e conhecimento”. Edições ampliadas Das nove turmas formadas, duas foram exclusivas para servidores da SMDF. A partir da terceira edição, o curso passou a contar também com a participação de servidores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Saúde (SES-DF). As aulas foram ministradas em espaços cedidos pelo DER-DF e pela Escola de Governo do DF (Egov), reforçando a integração entre órgãos. [LEIA_TAMBEM]A expectativa da SMDF é ampliar as edições do curso, para fortalecer ainda mais a rede de proteção às mulheres e promover um serviço público qualificado e atento às especificidades de cada cidadão atendido. “O grande diferencial desse curso é trazer uma perspectiva interseccional, mostrando que a violência contra a mulher é agravada por fatores históricos e estruturais”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Essa capacitação transforma o olhar de quem atende e contribui para políticas públicas mais eficazes.” As aulas contaram ainda com a participação de palestrantes parceiros, especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente em suas áreas. Entre eles, estiveram Lia Zanotta Machado, professora emérita e pesquisadora colaboradora sênior da UnB, referência nos estudos de gênero e violência; Izis Morais Lopes dos Reis, assistente social e doutora em antropologia pela UnB, especialista em segurança pública e direitos humanos e analista do MPDFT; Loyde Cardoso Santos, doutoranda em literatura pela UnB e educadora social da Sedes-DF; Bruna Maia Magalhães, psicóloga e pesquisadora no Grupo Saúde Mental e Gênero da UnB; Marcela Novais Medeiros, doutora em psicologia clínica e cultura, especialista em avaliação de risco de feminicídio e psicóloga do programa Violeta/SES/GDF; e Mariana Fernandes Távora, promotora de Justiça do MPDFT, mestra em família e gênero pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, de Lisboa (Portugal). *Com informações da Secretaria da Mulher

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Perícia criminal em feminicídios é tema de livro de perita da PCDF

Perita criminal da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desde 2013 e atuando exclusivamente em locais de crime, a cirurgiã-dentista por formação (UnB) Beatriz Figueiredo lançará, na segunda-feira (28), o livro Perícia Criminal e o Valor Jurídico da Prova Material. O evento ocorrerá no Instituto de Criminalística (IC), localizado no Complexo da PCDF (ao lado do Parque da Cidade), e será fechado a convidados. O livro foi todo produzido por mulheres e é o primeiro no país a tratar especificamente da temática de inclusão da perspectiva de gênero durante o processamento local dos crimes praticados contra as mulheres. Ele poderá ser adquirido pelo site da editora. [Olho texto=”“É muito simbólico este livro ser lançado neste mês, devido ao Agosto Lilás, que é marcado pela luta contra a violência de gênero, e, principalmente, por se tratar de uma autora que integra nossas forças de segurança e conhece a fundo os detalhes desse crime”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cuidadosamente estruturada, a obra foi organizada em seções que tratam sobre patriarcado, gênero e desigualdade sexista ao longo da história, tipos de agressão contra a mulher e a evolução legislativa da proteção às vítimas de violência de gênero no Brasil. Os capítulos incluem análises detalhadas sobre a prova material, contemplando tanto o papel da perícia criminal no curso do inquérito policial e do processo penal, como a análise específica de todos os vestígios comumente encontrados em locais de crime de feminicídio, além dos respectivos valores forenses no contexto da violência de gênero. “É muito simbólico este livro ser lançado neste mês, devido ao Agosto Lilás, que é marcado pela luta contra a violência de gênero, e, principalmente, por se tratar de uma autora que integra nossas forças de segurança e conhece a fundo os detalhes desse crime”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Especialista (Forp-USP) e mestra (Unicamp) em odontologia legal, com enfoque em gênero, Beatriz foi nomeada como diretora da Divisão de Perícias Externas, do Instituto de Criminalística em 2022, e tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo. Foi uma das autoras do curso Aspectos Procedimentais do Protocolo Nacional de Investigação e Perícia em Crimes de Feminicídio do MJSP e do Protocolo Operacional Padrão, da PCDF, para o atendimento de vítimas dos crimes contra a dignidade sexual, documentos que contribuíram para o aumento em mais de 150% no número de registros de casos de violência contra a mulher no DF. “Identificar as mortes violentas de mulheres, quando em razão de gênero, como feminicídio, faz parte de um conjunto de estratégias destinadas a trazer visibilidade sobre a atribuição social de supremacia masculina, a fim de sensibilizar as instituições sobre a sua ocorrência e recorrência. A partir daí, torna-se objetivo precípuo promover e garantir os direitos das mulheres, estimulando, em paralelo, a adoção de políticas de prevenção à violência pautada na desigualdade sexista”, explica a autora, Beatriz Figueiredo. *Com informações da SSP-DF

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Identidade de gênero e assistência social em debate

A Biblioteca Nacional recebeu, na tarde desta terça-feira (18), o I Seminário Interno das Repúblicas LGBTQIA+ da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Na mesa, estiveram presentes representantes da Sedes, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e do Instituto Ipês, responsável pela gestão dessas unidades. Na plateia, os moradores das três repúblicas e assistentes sociais. A pauta do encontro teve como tema o surgimento da Política de Assistência Social em prol de pessoas em situação de vulnerabilidade e vítimas de preconceito social e familiar. Além disso, foi abordada a criação das repúblicas para acolher e fortalecer pessoas. O I Seminário Interno das Repúblicas LGBTQIA+ foi realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e pelo Instituto Ipês na Biblioteca Nacional | Foto: Ádamo Dan/Sedes Para o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda, a criação dessas unidades é uma demanda antiga, pois a necessidade de serviços especializados de abordagem e acolhimento para essa comunidade sempre foi uma questão debatida nas conferências de assistência social. “O DF é pioneiro nessa iniciativa”, enfatiza Felipe Areda. “Ouvimos a população, especialistas e demais envolvidos no tema para chegarmos ao modelo implantado”, complementa. As repúblicas são espaços de serviços de alta complexidade, lugares em que a atuação de servidores e de profissionais socioassistenciais visam contribuir para o resgate da autonomia e da dignidade humana, para que os moradores possam ser fortalecidos e preparados para a inclusão social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora das repúblicas LGBTQIA+, Ludymilla Santiago, pontua que políticas públicas como essa são construídas em conjunto com poderes, movimentos sociais, institutos, lideranças e sociedade. “A ideia desse primeiro seminário é trazer o resgate, pois muitos vieram de situações de agressão e de violência por causa de orientação sexual e identidade de gênero. No acolhimento, orientamos o morador que ele não é um usuário de um projeto, mas mostramos que, mesmo diante de violações e de direitos negados, ele tem um espaço para dar novo significado à própria vida, entender que é donos do espaço e conta com o apoio de coordenação, da assistência técnica e psicólogo”, descreve Ludmylla. Morador de uma das três repúblicas do DF, Almir Gomes contextualiza que o espaço é um encontro de pessoas com histórias de vida parecidas e que a convivência é um desafio, pois são pessoas feridas pelo preconceito. “Desde que cheguei à república, pude não só ser eu mesmo, como pude também conhecer pessoas como eu. Assim, podemos dividir nossos problemas, nossas histórias e nossas lutas para sair de uma situação de vulnerabilidade para uma história de superação. Não basta apenas ser acolhido, é necessário ter esforço para romper com as barreiras e se superar.” A expectativa é que mais encontros desse tipo ocorram nos próximos meses, com outras temáticas relacionadas ao tema para auxiliar no direcionamento de estratégias e ações. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Distrito Federal tem um Plano de Igualdade Racial

O Distrito Federal tem um Plano de Igualdade Racial (PLADIPIR) para desenvolver entre os anos de 2021 a 2023. O texto, que vai nortear as políticas públicas voltadas à população negra, indígena, cigana e povos de comunidades tradicionais, foi publicado em edição extra do Diário Oficial desta quarta-feira (31/03). O planejamento e execução das medidas ficam a cargo da Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial. Segundo a pasta, o foco do plano é oferecer subsídios para  a construção das linhas de atuação intersetorial e multidisciplinar da administração pública no desenvolvimento de ações com intuito de eliminar as discriminações e suas consequências sociais.   Conforme a publicação, até 2023, estratégias para identificação e enfretamento ao racismo serão desenvolvidas com a capacitação de servidores públicos às recentes temáticas  étnico-racial. O texto ainda destaca em seu anexo, que deve ser assegurada a formação continuada aos profissionais designados ao atendimento dos serviços de recebimento e encaminhamento de denúncias como a ouvidoria, por meio do número 162 e o disque racismo 156, opção 07.  “Trata-se de uma política pública efetiva, permanente, para a promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo, em suas diversas modalidades. É atuando de forma responsável que vamos conseguir reparar desigualdades e levar a garantia de seus direitos  a  estas populações afetadas “, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para o Subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno, “as políticas de ações afirmativas e discussões sobre as relações raciais, transcendem a esfera do reconhecimento do racismo como um problema nacional para compor a agenda oficial do governo local”. “Vamos formular políticas de estado que revertam a situação de desigualdade, que atinge essa população, quando analisamos os indicadores de pobreza, violência, acesso à justiça e cidadania”, prevê. Construção do plano [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estudos preliminares, que embasaram o desenvolvimento do Plano de Igualdade Racial do DF, foram amplamente discutidos nas III e  IV Conferência Distrital de Promoção da Igualdade Racial (CODIPIR), além do subsídios do Plano Nacional de Promoção de Igualdade Racial (PLANAPIR), regulamentado pelo Decreto Federal N° 6.872, de 04 de junho de 2009. Acesse na íntegra o Plano de Igualdade Racial. Clique aqui * Com informações da Sejus

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Contra a Covid-19 e a violência doméstica

Eliane Nunes, gerente de Saúde e Educação da SMDF, orienta Mara Cristina de Souza | Foto: Divulgação Cada uma escolheu uma abordagem diferente para falar de um tema espinhoso: a violência doméstica e familiar contra a mulher. Laura preferiu entregar a máscara, falar da importância da proteção no combate ao coronavírus e, em seguida, pediu licença para ter mais uns minutos de atenção da mulher abordada. “Posso te falar um pouquinho sobre a violência de gênero?”, perguntava. Já Dorinha preferiu ir direto ao ponto e disparava: “Você sabe que a mulher não está só, que ela pode melhorar o currículo, ter atendimento psicológico, ter acesso a serviços e telefones para denunciar as agressões sofridas por elas?”, dizia ela, que, em uma das conversas, conheceu a história de uma feirante que veio do Piauí, fugida do marido agressor. A moça garantiu que passaria todas as informações à irmã, que é protagonista da mesma tragédia. Laura Albuquerque é chefe da Unidade Móvel, e Maria Dasdoria  de Freitas é gerente de Diversidade, da Secretaria da Mulher. Ambas participam da ação realizada pela SMDF e pela Secretaria de Governo para distribuir 14.500 máscaras de tecido, até o dia 30 de agosto. Durante esse período, serão realizadas visitas a 20 feiras do Distrito Federal e do Entorno. Mas não só isso. Em virtude das comemorações dos 14 anos da Lei Maria da Penha e do Agosto Lilás – mês de conscientização, em todo o país, sobre a importância da prevenção e do enfrentamento da violência de gênero – durante a ação, a equipe de servidoras da Subsecretaria de Promoção da Mulheres, da SMDF, também estará à disposição para orientar e acolher as mulheres que precisarem de informações sobre como buscar ajuda em caso de sofrerem violência doméstica. Elas serão apresentadas aos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), aos Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd) e a projetos como o Mulher, Você Não está Só, um canal de comunicação da secretaria com as vítimas de violência. Também serão incentivadas a pedirem socorro em casos de agressão física, psicológica, sexual, moral e até patrimonial, além aprenderem a denunciar os abusos por telefone ou de forma on-line. “Estamos muito felizes com essa parceria com a Secretaria de Governo porque compreendemos que, durante o Agosto Lilás, essa é uma excelente oportunidade de estarmos junto à comunidade para, não só conscientizarmos sobre o uso das máscaras, mas podermos identificar as mulheres que estejam vivendo uma situação de violência e dar a elas as informações e orientações necessárias”, acredita a secretária da mulher, Ericka Filippelli.  O desafio é protegê-las Outra missão do projeto é alertar as feirantes sobre a importância do uso da máscara no combate ao coronavírus. A proposta é que elas sejam replicadoras das orientações recebidas a respeito da necessidade de uso dos equipamentos de proteção contra a doença, em casa, no ambiente de trabalho, para sua família e entre os colegas de trabalho. Além disso, a equipe irá reforçar a necessidade de elas se manterem protegidas durante o expediente nas feiras, locais onde se concentram um grande número de pessoas.  “Fiquei muito feliz de ver a unidade móvel da Secretaria da Mulher levando esses serviços, não só para as feirantes, mas para os clientes e usuários das feiras. Toda iniciativa que visa levar melhorias e benefícios ao cidadão é bem-vinda”, afirma Alexandre Yanez, Subsecretário de Mobiliários Urbanos e Apoio às Cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente de Saúde e Educação da Secretaria da Mulher, Eliana Nunes abordava quem passava em frente à unidade móvel da SMDF, estacionada na Torre de TV. Entre outras informações, ela aproveitava o bate-papo para apresentar os cursos oferecidos pelo programa Oportunidade Mulher e reforçava: a autonomia financeira é um caminho para o empoderamento feminino. A professora aposentada Mara Cristina de Souza, 53 anos, ficou interessada quando soube da oferta de capacitação gratuita. Durante a pandemia, ela começou a dar aulas de geografia e de história, como voluntária, para os alunos do Enem. Em isolamento, também aproveitou para fazer cursos on-line de espanhol e de culinária. Quando soube do Oportunidade Mulher, quis saber como poderia aprender ou ensinar por meio do programa. Anotou as indicações e se despediu satisfeita. “O que sei fazer realmente é ensinar. Estamos sempre aprendendo também. Vivemos em um momento em que todos estão tão machucados que o mínimo que podemos fazer é ajudar também.”   SERVIÇO: As visitas da unidade móvel serão de quarta a domingo, de 9h às 16h, até o dia 30 de agosto.    CONFIRA A PROGRAMAÇÃO 12/08 – FEIRA DOS IMPORTADOS DE TAGUATINGA 13/08 – FEIRA PERMANENTE DE BRAZLÂNDIA 14/08 – FESTA DA GOIABA DE BRAZLÂNDIA 15/08 – FESTA DA GOIABA DE BRAZLÂNDIA 16/08 – FESTA DA GOIABA DE BRAZLÂNDIA 19/08 – FEIRA PERMANENTE DA CIDADE ESTRUTURAL 20/08 – FEIRA PERMANENTE 210 DE SAMAMBAIA NORTE 21/08 – FEIRA PERMANENTE DO GAMA 22/08 – FEIRA PERMANENTE DE SÃO SEBASTIÃO 23/08 – FEIRA PERMANENTE DO NÚCLEO BANDEIRANTE 26/08 – FEIRA PERMANENTE DO RECANTO DAS EMAS 27/08 – FEIRA PERMANENTE DA M NORTE 28/08 – FEIRA MODELO 510 DE SAMAMBAIA SUL 29/08 – FEIRA DO GALPÃO CENTRAL DO GAMA DF 30/08 – FEIRA PERMANENTE DO RIACHO FUNDO II    * Com informações das secretarias da Mulher e de Governo

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Ibaneis inaugura Centro Especializado de Atendimento à Mulher na 102 Sul

Governador Ibaneis Rocha inaugura Centro Especializado de Atendimento à Mulher, na Estação 102 Sul. Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Distrito Federal ganhou um Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), nesta segunda-feira (08/04). A unidade da 102 Sul, instalada dentro da estação de metrô, foi inaugurada com a presença do governador Ibaneis Rocha e da secretaria da Mulher, Ericka Filippelli. O centro vai disponibilizar de forma gratuita o acolhimento e acompanhamento social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica às mulheres em situação de violência de gênero. Em seu discurso, Ibaneis Rocha destacou o compromisso do GDF no auxílio às vítimas. “Essa é uma união de esforços para salvar as mulheres. Precisamos investir nesse empoderamento. Temos que estar nas cidades, nas estações de metrô”, discursou o chefe do Executivo. A intenção do governo local é expandir o sistema para outras regiões administrativas. Titular da pasta responsável pelo Ceam, Ericka Filippelli pontuou o atendimento e acompanhamento disponibilizado às vítimas de diversos tipos de violência. “Elas vão ter acesso ao Judiciário, por meio da presença da Defensoria Pública, e um apoio mais integrado”, comentou. O local vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Empodera DF No evento, Filippelli citou a criação do sistema Empodera DF, que irá registrar os casos das mulheres socorridas pelo Ceam. Nele, os servidores vão poder quantificar e qualificar a assistência prestada. Além da secretária e do governador, a solenidade contou com a presença do vice-governador Paco Britto, do secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, e de titulares de outras pastas. A delegada Sandra Melo, titular da unidade Especial de Atendimento a Mulher (Deam), e a defensora-pública geral, Maria José Silva Souza de Nápolis, discursaram e elogiaram a atenção multidisciplinar que será ofertada no Ceam. Apoio Um dos objetivos desse apoio é fortalecer a autoestima e autonomia, o resgate da cidadania e a prevenção de situações de violações de direitos. O atendimento é preferencial nos casos de risco elevado, mulheres com deficiência e idosas.

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