Programa Cartão Prato Cheio vai além da segurança alimentar e nutricional
O Programa Cartão Prato Cheio fez aniversário de quatro anos no último dia 18. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Entenda como o programa social gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai além de um crédito alimentar: O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas mensais de R$ 250 às famílias em situação de insegurança alimentar. Os beneficiários recebem um cartão em seu nome para utilizar em estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Prato Cheio contempla eixos como incentivo a hábitos alimentares saudáveis, valorização da agricultura familiar, fomento à economia local e autonomia de compra. Tudo isso voltado para a essência do programa: a garantia da segurança alimentar e nutricional ao público em situação de vulnerabilidade social. Arte: Sedes-DF Educação alimentar No caso do estímulo a hábitos saudáveis, a Secretaria de Desenvolvimento Social promove, mensalmente, ações de educação alimentar nos 16 restaurantes comunitários do DF, onde nutricionistas esclarecem dúvidas e orientam a população. Além disso, os beneficiários recebem mensalmente informativos via WhatsApp com alertas e dicas de como aproveitar melhor o auxílio alimentar. Neste mês, foram lançados dois guias práticos em comemoração aos quatro anos do programa: “Dicas para aproveitar melhor o Cartão Prato Cheio” e “Receitas práticas e saudáveis”. A Sedes também oferta uma cesta verde contendo 13 kg de frutas, verduras e legumes. Esse benefício complementa o Cartão Prato Cheio, sendo entregue por empresas transportadoras parceiras. Nos últimos quatro anos, foram doadas 391.784 cestas verdes. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias | Foto: Flávio Anastácio/Sedes-DF Agricultura familiar Os itens da cesta são produzidos por cooperativas de agricultura familiar do Distrito Federal, que, em parceria com a secretaria, realizam o plantio, colheita e armazenamento dos alimentos vegetais que chegarão à mesa dos beneficiários. Essa iniciativa visa promover a sustentabilidade ambiental e apoiar os pequenos produtores rurais. Fomento à economia local O programa Cartão Prato Cheio desempenhou um papel crucial no fomento à economia local, sobretudo durante a pandemia da covid-19, quando muitos comerciantes fecharam as portas no início da pandemia. Diante desse cenário, a oferta do cartão com crédito mensal de R$ 250 — antes eram entregues cestas de alimentos — deu mais autonomia às famílias. “Algumas pessoas têm restrições alimentares graves, ou alta seletividade alimentar. Esse foi um ponto crucial pensado durante a implementação do auxílio, no sentido de as mães chefes de família, a maioria entre os beneficiários, terem poder de escolha durante as compras de casa”, explica Ana Paula Marra. Ao todo, 564.284 famílias já foram beneficiadas pelo Cartão Prato Cheio, algumas delas em mais de um ciclo. Para ter acesso ao programa, o titular deverá buscar atendimento socioassistencial na sua unidade de referência. No caso dos centros de referência de assistência social (Cras), é necessário realizar agendamento pelo site ou ligar no telefone 156. Durante o atendimento, é realizada uma avaliação da situação de insegurança alimentar e nutricional da família, bem como a verificação dos critérios de elegibilidade do programa. → Saiba tudo sobre o Programa Cartão Prato Cheio. → Confira o endereço da unidade mais próxima de você. *Com informações da Sedes
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GDF destinará R$ 4 milhões a aquisição de produtos da agricultura familiar
Boas novas aos agricultores familiares do Distrito Federal. Foi lançada a Chamada Pública nº 001/2023, do Programa Alimenta Brasil (PAB), que prevê a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar do Distrito Federal. Serão destinados R$ 4 milhões para a compra pública, por meio de recurso do governo federal, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social. A execução do programa no DF é coordenada pela Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com a Emater-DF. O agricultor cadastrado poderá entregar alimentos que sejam de produção própria e atendam os parâmetros de comercialização exigidos no mercado atacadista | Foto: Divulgação/Seagri A aquisição será realizada na modalidade compra com doação simultânea, ou seja, os produtos serão entregues em equipamentos de segurança alimentar e nutricional (bancos de alimentos) e redistribuídos a entidades socioassistenciais. [Olho texto=”Os interessados em fornecer alimentos ao Programa Alimenta Brasil deverão apresentar suas propostas de adesão e demais documentos previstos na Chamada Pública até 27 de março, no escritório local da Emater que assista a sua região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma ação de Estado extremamente importante, pois beneficia dois públicos vulneráveis e prioritários ao mesmo tempo, que são os agricultores familiares e as pessoas em situação de insegurança alimentar”, afirma o diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva. O programa prevê o fornecimento de vegetais como abóbora, alface, cenoura e tomate, além de frutas como abacate, banana, manga e limão; entre outros produtos descritos no anexo II do edital. “O agricultor cadastrado poderá entregar quaisquer alimentos da lista, desde que sejam de produção própria e atendam os parâmetros de comercialização exigidos no mercado atacadista”, explica Lúcio Flávio. O limite de venda por agricultor familiar é de até R$ 12 mil por ano. Os interessados em fornecer alimentos ao Programa Alimenta Brasil deverão apresentar suas propostas de adesão e demais documentos previstos na chamada pública até 27 de março, no escritório local da Emater que assista a sua região. A relação dos locais de recebimento das propostas encontra-se no anexo IV do edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após análise das propostas, os produtos dos agricultores cadastrados deverão ser entregues nas unidades de recebimento e distribuição de alimentos do DF. “A Diretoria de Compras Institucionais da Seagri vai definir a demanda de fornecimento de gêneros alimentícios ao longo da execução do programa, observando a demanda semanal do público beneficiário consumidor das entidades socioassistenciais”, esclarece Lúcio Flávio. “Essas informações serão repassadas periodicamente à Emater, para organização das entregas junto aos produtores, conforme solicitação dos agricultores interessados”, complementa o diretor de Compras Institucionais da Seagri. Para ter acesso ao edital e demais documentos da Chamada Pública nº 001/2023, do Programa Alimenta Brasil, clique aqui. *Com informações da Seagri
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