Equipes do Drenar DF rompem trecho de solo rígido em última etapa de escavações
As equipes do Drenar DF romperam o trecho de solo rígido da última etapa da obra na tarde deste sábado (8). Pontualmente às 15h35, os operários uniram as duas frentes de escavações da rocha encontrada na área correspondente ao lote 2 do projeto. Com isso, o sistema está interligado e, após a conclusão da escavação da rocha, montagem das galerias e abertura das bocas de lobo e pontos de derivação, estará pronto para operar plenamente. Sistema interligado: equipes trabalharam intensamente para garantir um bom resultado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os próximos passos são a montagem do túnel, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado. “Também temos que limpar o túnel, retirando a terra que foi escavada e os equipamentos usados pelos operários; após isso, as galerias estarão aptas para receber as águas captadas pelas bocas de lobo, que, no momento, estão prontas e lacradas”, explica o diretor técnico Hamilton Lourenço Filho, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Trabalhadores comemoram a obra bem-sucedida: Drenar DF é uma conquista deste governo Em seguida à abertura das bocas de lobo, também serão liberados os pontos de derivação. Os dispositivos, chamados de “janelões”, ligam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o novo. Em janeiro, um ponto foi aberto para receber as primeiras chuvas do ano, e a bacia encheu pela primeira vez, com registro de 80 centímetros de volume. Conquista R$ 180 milhões Total dos recursos investidos nas obras do Drenar DF Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF é uma conquista deste GDF. A rede vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixos e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Solo rígido Diante do desafio de executar uma obra subterrânea, a Terracap promoveu estudos sobre os tipos de solo que poderiam ser encontrados no decorrer do projeto. Inicialmente, eram esperadas duas categorias – solo mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e solo pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Já o solo muito rígido foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Para não interferir no cotidiano da população, método de trabalho utilizado foi o tunnel liner, que consiste em escavar poços de visita e, a partir deles, construir as galerias O diretor técnico afirma que a escavação desta etapa foi a maior dificuldade da obra: “Detectamos na sondagem que seria um solo rígido, mas acabou sendo mais rígido do que imaginávamos. Realmente, foi a maior dificuldade técnica que tivemos, e, coincidentemente, esse solo estava em uma parte muito importante do projeto, que liga a rede do lote 3 ao lote 1 e a bacia de detenção. Ou seja, sem essa parte, não conseguiríamos interligar todo o sistema”. Para tirar o Drenar DF do papel sem interferir no dia a dia da população, a Terracap aderiu ao método tunnel liner, também utilizado em obras de drenagem no Sol Nascente e em Vicente Pires. Consiste em escavar poços de visita (PVs) na superfície para que, a partir deles, sejam feitas as galerias subterrâneas. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação. Futuro Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia, estacionamento e diversos recursos de urbanização.
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Poços de visita para manutenção da rede do Drenar DF são equipados e concluídos
As obras do Drenar DF conquistaram mais uma marca nesta semana. Com o avanço da escavação de solo rígido – restam apenas 12 metros para que esta etapa da empreitada seja concluída –, mais poços de visita (PVs) foram fechados. Do total de 108, 102 já estão vedados e equipados com escadas e tampas. As estruturas verticais possibilitaram que a escavação das galerias do maior programa de captação e escoamento pluvial do Governo do Distrito Federal(GDF) ocorresse sem a abertura de grandes valas no meio da cidade. “Os túneis horizontais vão de um PV a outro, que são verticais. Foi graças a essas estruturas que os operários desciam e subiam para o trabalho, com equipamentos e materiais”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Segundo ele, a instalação de escadas e tampas ocorreu para que seja possível a manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando os trabalhos forem finalizados. Atualmente, duas frentes de operários atuam na escavação dos últimos 12 metros de solo rígido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os PVs têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A abertura das entradas compõe a metodologia tunnel liner, que garante maior agilidade aos serviços e segurança à população e operários. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A cada 46 cm de solo escavado com pás e picaretas, foram instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto. Atualmente, duas frentes de operários atuam na escavação dos últimos 12 metros de solo rígido. Após esta etapa, será iniciada a montagem das chapas do túnel liner, que garantirão a estrutura dos túneis, seguidas pela injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona maior estabilidade à construção. Além disso, também será executado o concreto projetado, que irá revestir os túneis. Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas Concluídos estes serviços, o Drenar DF estará pronto para operar de forma plena. Em janeiro, foi realizada a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação, com a perfuração de dois dispositivos de derivação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. O programa Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Mais de 5 mil toneladas de lixo foram retiradas do sistema de esgoto do DF desde janeiro
A prevenção para o período chuvoso ocorre ao longo de todo o ano no Distrito Federal. Entre janeiro e agosto, a Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb) efetuou mais de 31 mil operações de desobstrução de túneis e galerias ao longo dos 8 mil quilômetros de extensão da rede para evitar danos e extravasamento de esgoto na temporada de chuvas na capital. As ações contam com equipes de manutenção e caminhões com hidrojato. Mais de 31 mil operações de desobstrução de túneis e galerias de esgoto foram realizadas entre janeiro e agosto deste ano| Foto: Divulgação/Caesb Nos oito primeiros meses de 2024, foram retiradas 5 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto do DF. Segundo a Caesb, entre o conteúdo recolhido no período, foram encontrados os mais variados tipos de materiais, como rodas, pneus, barras de ferro, telhas de zinco, madeira, tijolos, cimento, fios elétricos, garrafas de plástico e de vidro, panelas, latas, lâmpadas e até um porco morto. Além de obstruir a rede, os entulhos descartados danificam os equipamentos das estações de tratamento, porque o sistema foi projetado para receber apenas o esgoto doméstico. “O lixo jogado na rede causa entupimento e extravasamento. O esgoto retorna à casa e à rua de quem jogou lixo. Continuamos trabalhando para limpar a rede e para mantê-la em condições de coletar e tratar o esgoto captado”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. Para manter a integridade da rede, a companhia também faz a vistoria hidrossanitária nos imóveis, em que verifica o estado em que se encontram as instalações hidráulicas internas – quando estão de acordo com a norma, elas impedem que a água das chuvas chegue à rede coletora de esgoto. A Caesb faz a vistoria hidrossanitária nos imóveis para verificar o estado em que se encontram as instalações hidráulicas internas| Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A partir deste mês de outubro, a Caesb vai lançar uma campanha de conscientização sobre a importância da rede de esgoto, mostrando os problemas causados à população e ao meio ambiente quando lixo é jogado de forma inadequada. Ampliação da rede Paralelamente aos trabalhos de manutenção e desobstrução da rede, a Caesb atua para modernizar e ampliar os sistemas de abastecimento de água e de tratamento de esgoto. “Até 2027, a Caesb investirá R$ 2,8 bilhões em obras para acompanhar o crescimento populacional e urbano do DF. Desse total, até o ano que vem estaremos investindo R$ 500 milhões em diversas obras”, comenta o presidente Luís Antônio Reis. Até 2027, a Caesb deve investir R$ 2,8 bilhões em obras no Distrito Federal| Foto: Divulgação/Caesb No ano passado, a empresa iniciou a construção da Subadutora de Água Tratada do Gama, com 26 km de dutos para interligar as redes de abastecimento de Corumbá, Gama e Descoberto, beneficiando diretamente 340 mil pessoas, com investimento de R$ 96 milhões. Também está em construção o Sistema de Abastecimento Norte. A primeira etapa conta com 10,6 km de rede e investimento de R$ 44 milhões. Estão em execução a Elevatória da Água Tratada Lago Norte, com dois reservatórios, uma estação elevatória de bombeamento de água tratada e uma subestação transformadora de energia elétrica; o Reservatório de Água Tratada Sobradinho, com dois reservatórios metálicos; e o Reservatório Região dos Lagos (Sobradinho), também com dois reservatórios metálicos. Além disso, as obras incluem a ampliação do sistema de Brazlândia e de Taguatinga, a modernização da rede de Águas Lindas de Goiás, a complementação de redes de água potável no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho) e no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina); reforma da Barragem de Santa Maria; implantação de reservatórios hidropneumáticos Elevatória de Água Tratada em Valparaíso; e implantação da Adutora de Água Bruta Alagado (Gama).
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Reconstrução de poços de visita facilita manutenção da drenagem do Guará
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está trabalhando na reconstrução de caixas de passagem do sistema de drenagem pluvial do Guará. A ação consiste em transformar estruturas popularmente chamadas de caixas cegas, ou seja, que não têm área de acesso para manutenção, em poços de visita (PVs). As equipes já executaram o serviço em três pontos da cidade. Equipes abrem as caixas cegas e as transformam em poços de visita, para desobstruir e limpar o sistema de drenagem | Foto: Divulgação/Novacap [Olho texto=”“Basta ter uma caixa cega para que todo o trecho do sistema fique comprometido, porque não conseguimos acessá-lo, e, com isso, a manutenção fica prejudicada” ” assinatura=”Edivaldo Oliveira do Amaral, chefe da Divisão de Manutenção de Drenagens de Águas Pluviais da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As caixas cegas prejudicam o escoamento do volume pluvial, uma vez que, por serem fechadas, não permitem a entrada de servidores para manutenção. Segundo o chefe da Divisão de Manutenção de Drenagens de Águas Pluviais da Novacap, Edivaldo Oliveira do Amaral, o objetivo, então, é abrir o máximo de caixas possível, transformando-as em poços de visita, para desobstruir e limpar o sistema de drenagem com maior facilidade. Essas estruturas, aponta, costumam estar embaixo de árvores, áreas verdes e até da massa asfáltica. “Basta ter uma caixa cega para que todo o trecho do sistema fique comprometido, porque não conseguimos acessá-lo, e, com isso, a manutenção fica prejudicada”, explica o gestor. “Transformadas em poços de visita, que são as estruturas ideais, temos as condições adequadas para manter o sistema em funcionamento.” Escoamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A reconstrução consiste na escavação da área em que a caixa está localizada, com apoio de uma retroescavadeira, e a troca da laje. Os servidores retiram a peça existente e instalam uma apropriada, que permitirá futuras manutenções. O trabalho teve início no dia 10 deste mês. O administrador regional do Guará, Artur Nogueira, lembra que diariamente é feita a limpeza e a desobstrução das bocas de lobo, além de outros serviços que permitem o escoamento adequado do volume pluvial. “Essa obra já era aguardada havia muitos anos na região, que sofria com vários pontos de alagamentos”, relata. “A comunidade guaraense agradece o cuidado diário com a nossa cidade. Seguimos, juntos, em busca de um Guará cada vez melhor.” Moradora do Guará, a analista de tecnologia da informação Leila Carvalho, 35, lembra que já vivenciou diversas situações de alagamento e problemas relacionados à drenagem. “Ainda bem que agora as equipes estão atuando aqui”, afirma. “Tomara que esse problema seja resolvido ou minimizado, porque era bem difícil”. Participe! A população pode solicitar ações relacionadas à infraestrutura das cidades no site da Ouvidoria, pelo número 162 ou diretamente nas administrações regionais. Os canais também estão abertos para elogios e críticas.
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Espaços culturais do DF oferecem opções aos brasilienses de todas as idades
Dia de sol no Distrito Federal, e a primeira escolha de lazer da enfermeira Érica Yasmin da Silva, 31 anos, é visitar um equipamento cultural. A lista da moradora do Gama já acumula muitas bibliotecas e museus e, recentemente, ganhou um novo item: o Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul. Érica Yasmin: “Cultura faz parte da nossa saúde mental, e acho que é um momento que a gente pode se desligar um pouco da internet” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Sempre passava aqui na frente, mas nunca tinha entrado”, conta. “Já fui ao Museu Nacional, ao Museu da Moeda, ao Museu da Imprensa e ao Memorial dos Povos Indígenas. Gosto de ir para passar o tempo mesmo e descansar a cabeça. Cultura faz parte da nossa saúde mental, e acho que é um momento que a gente pode se desligar um pouco da internet”. Gibiteca Quem também sempre separa um momento na rotina para conhecer as atrações da capital é o assistente de chancelaria Denilson do Nascimento, 52. Ele, que chegou à cidade em fevereiro deste ano, conheceu as exposições de arte do ECRR com a filha, a pequena Naomi, 8, nascida na Suíça. Eles só não contavam que a Gibiteca TT Catalão estaria fechada – a visita foi feita no feriado da Proclamação da República. O espaço fica aberto de segunda a sexta, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 17h. Denilson com a filha, Naomi, em visita ao Espaço Cultural Renato Russo: menina, que nasceu na Suíça e aprendeu português lendo gibis, quer conhecer a gibiteca “Até o ano passado, ela não tinha muito contato com o Brasil, então a aprendizagem dela do idioma se deu, basicamente, por meio de gibis”, conta Denilson. “Encontrei a gibiteca na internet, e já tratamos de vir. Não deu hoje, mas vamos voltar com certeza. Ela viu o volume de gibis e ficou impressionada”. A menina, animada, complementa: “Eu vi um monte de gibis da turma da Mônica, que são os de que mais gosto”. [Olho texto=”Obras de reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro demandam recursos de mais de R$ 55 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Gibiteca TT Catalão foi um dos equipamentos reformados e entregues pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos cinco anos. O aporte feito desde 2019 na reabertura de locais considerados redutos de cultura e patrimônio dos brasilienses já ultrapassa R$ 20 milhões. Também foram repaginados a Concha Acústica, o Museu do Catetinho, a Galeria Fayga Ostrower e o Teatro Plínio Marcos, ambos no Eixo Cultural Ibero-americano. Neste ano, o Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado há uma década, teve as reformas iniciadas, com recursos de mais de R$ 55 milhões. Além disso, anualmente, são financiados projetos culturais e de incentivo ao acesso à arte com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). “A cultura popular disseminada entre crianças e jovens é de fundamental importância no conhecimento, crescimento e formação cultural”, aponta o titular da pasta, Claudio Abrantes. “O FAC tem a característica de descentralizar a cultura e ampliar os horizontes para que cada vez mais ela se torne acessível”. Em cena Exposições diversificadas fazem parte da programação oferecida pelos espaços culturais de Brasília Até este domingo (19), o Espaço Cultural Renato Russo recebe o Festival Dulcina. Esta é a terceira edição do evento, que conta com recursos do FAC. A programação começou no dia 11 e reúne 17 peças teatrais, cinco ações formativas e três mediações com debates com estudantes. As apresentações ocorrem também em Ceilândia, Taguatinga e Gama, sem cobrança de ingresso. No Plano Piloto, a meia-entrada é R$ 15. Veja a programação completa aqui. Em exposição Letícia Magalhães visita o Museu Nacional: “Sempre que posso, vou a espaços assim com meu filho, porque é importante para o desenvolvimento dele e para mim também, como professora” Os museus do Distrito Federal contam com exposições periódicas e permanentes. O Museu do Catetinho e o Museu Vivo da Memória Candanga colecionam ineditismos e guardam a história da construção da capital em um vasto acervo. O Catetinho exibe detalhes da primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek em Brasília, com artefatos que levam os visitantes a uma viagem no tempo. Já o da Memória Viva foi o primeiro hospital de Brasília, e disponibiliza as lembranças da época na mostra Poeira, Lona e Concreto. Já outros equipamentos dão aos brasilienses a chance de conhecer o que há de mais contemporâneo na arte. O Museu Nacional da República foi escolhido como palco para a exposição Pamuri Pati – Mundo de transformação, da artista indígena Daiara Tukano, e para a mostra Céu noturno crivado de balas, de Igor Vidor. As obras podem ser vistas até o dia 26. A professora Letícia Magalhães Fernandes, 33, é uma das frequentadoras do Museu Nacional e comemora a temporada de exposições: “Gosto muito daqui e, quando soube que as obras da Daiara viriam para cá, fiquei muito feliz. Sempre que posso, vou a espaços assim com meu filho, porque é importante para o desenvolvimento dele e para mim também, como professora”. Em todos os lugares [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mas, para além dos museus e espaços culturais, as unidades de ensino também são lugar de arte. Assim como as estações de metrô. É o caso do projeto de realidade virtual VR ZEN – Convite à Casa Interior, que mostra um novo mundo aos brasilienses diretamente das estações do Metrô-DF. É possível conhecer uma série de paisagens naturais, ao som de nove áudios-guia de autoconhecimento. A iniciativa foi selecionada pelo programa Transformando Energia em Cultura 2022, promovido pela Neoenergia Brasília e o Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC-DF). A mostra de realidade virtual está sendo exibida desde o dia 14 deste mês e segue até 1° de dezembro. A primeira estação contemplada foi a Praça do Relógio, em Taguatinga. As próximas serão as estações Águas Claras, ParkShopping, Samambaia, Ceilândia Sul e Galeria. O último fim de semana será dedicado ao Complexo Cultural de Planaltina. Por sua vez, o projeto Cordel Nas Bibliotecas, financiado pelo FAC, realiza o último encontro nesta sexta-feira (17), na Biblioteca Pública de Taguatinga. A ação passou pelas unidades da Candangolândia e de Brasília, bem como pela Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga. Com o objetivo de difundir e incentivar a valorização da cultura popular, os encontros contam com oficina de cordel, xilogravura, apresentações artísticas e entrega de títulos de cordel. Espaço Cultural Renato Russo ? Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 20h/ Domingo, das 10 às 19h ? Endereço: Quadra 508 Sul ? Telefones: 3244-0411 (administrativo), 3244-5751 e 98602-0732 (gestão e programação) ? Veja a programação completa no site. ?Museu Nacional ? Funcionamento: de terça-feira a domingo das 9h às 18h30 ? Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 ? Telefone: (61) 3325-5220, para dúvidas gerais ? Acesse a programação completa nas redes sociais. ?Museu do Catetinho ? Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h ? Endereço: Km 0 – BR-040 / Gama – DF ? Telefones: (61) 3338-8803 / (61) 3386-8167 ? Saiba mais pelas redes sociais do local. ?Museu Vivo da Memória Candanga ? Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 17h ? Endereço: Lote D Setor Juscelino Kubistchek, Lote D, Núcleo Bandeirante ? Telefones: 3301-3590 – 3327-2145 – 3301-6641 ? Acesse mais informações nas redes sociais do museu. ?Programação VR ZEN – Convite à Casa Interior ? Quinta (16) e sexta (17): Estação de Metrô Águas Claras ? Dias 18 e 19: Estação ParkShopping ? Dias 21 e 22: Estação Samambaia ? Dias 23 e 24: Estação Ceilândia Sul ? Dias 27 e 28: Estação Galeria ? Dia 30 deste mês e 1º/12: Complexo Cultural de Planaltina.
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Avançam obras de drenagem na Estrada Setor Policial Militar
O tunnel liner permite que os trabalhos de escavação para a montagem da estrutura subterrânea sejam feitos sem ter que interromper o trânsito de veículos e pedestres na superfície | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília As obras de reformulação do sistema viário na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) estão em pleno andamento. Atualmente, está sendo feito o sistema de drenagem do trecho, que terá extensão de 8.569 metros lineares e, até junho deste ano, atingiu 25% de execução. A etapa reúne a escavação dos túneis de concreto, galerias, tunnel liner (rede de drenagem em método não destrutivo) e bacia de detenção, com investimentos de R$ 47,9 milhões. De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, o escoamento começa na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 do Setor Policial, e termina na Vila Brasília. “A parte de drenagem precisa ser feita primeiro, para depois fazermos o pavimento em concreto rígido e de asfalto”, explica o engenheiro Vilmar Azevedo, responsável pela fiscalização da obra. [Olho texto=”“Nós montamos as galerias como se fossem peças de lego. Lançamos uma por uma no local certo com um guindaste e, depois, reaterramos”” assinatura=”Gustavo Rabelo, gerente de contrato do consórcio G5″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente do contrato do consórcio G5, que executa a segunda etapa da obra da ESPM, Gustavo Rabelo, explica que o escoamento começa pelas bocas de lobo e bueiros, que captam a água das chuvas. Em seguida, o contingente líquido passa por tubulações de concreto, galerias e tunnel liners, até chegar na bacia de detenção. “À medida que se tem quantidade maior de água para colher, aumenta-se o diâmetro dos tubos de concreto. Mas, chega um ponto que não dá mais pra fazer isso, e aí entram as outras estruturas de drenagem. Nesse caso, as galerias e o tunnel liner, ambos com maior capacidade de escoamento”, enumera Rabelo. Ponto a ponto O tunnel liner é uma estrutura usada em locais em que não pode haver destruição da via, ou seja, enquanto o trabalho subterrâneo acontece, o movimento de veículos e pedestres segue intacto. A técnica atravessa o Terminal da Asa Sul, Eixão Sul e Avenida das Nações. O gerente Gustavo Rabelo, do consórcio G5, detalha as etapas da obra e diz que os trabalhos vão impedir enchentes e alagamentos no período mais crítico de chuvas Para a execução do trabalho, é aberto um ponto de apoio no terreno, chamado tecnicamente de poço de visita, em uma área em que pode haver destruição. Os operários descem pelo poço e seguem escavando manualmente, com varetas e pás, à medida em que também instalam anéis metálicos. “Não tem como entrar nenhum equipamento pelo poço, então é um avanço que pode parecer lento, mas não é. Ao longo de uma semana, a gente escava em torno de 10 metros de comprimento. Em dois meses, temos um tunnel liner de quase 70 metros”, afirma. Depois de montada a estrutura metálica, é aplicado um revestimento de concreto em toda a superfície. Também estão sendo construídas galerias, estruturas pré-moldadas com cinco dimensões distintas, a depender da localização. “Quanto mais próxima à bacia de detenção, maior o diâmetro da galeria”, explica Rabelo. A maior peça tem dimensão de 3,40 m X 3,40 m, com um metro de comprimento e pesa 7,5 toneladas. “Nós montamos as galerias como se fossem peças de lego. Lançamos uma por uma no local certo com um guindaste e, depois, reaterramos”, indica o gerente do contrato, informando ainda que as galerias chegam ao canteiro de quatro em quatro peças, todos os dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de passar por todo o sistema, a água pluvial tem um único destino: a bacia de detenção. A estrutura tem 12 metros de profundidade e 357 mil metros cúbicos. “A função dela é a retenção da água, mas, diferentemente de lagoas, por exemplo, ela não permanece ali. Na verdade, passa por dissipadores de energia e segue para o Lago Paranoá”, completa Rabelo. A bacia terá acesso restrito e será toda protegida por alambrados, para evitar acidentes. “É um trabalho todo ramificado que vai impedir enchentes e alagamentos no período mais crítico de chuvas”, finaliza o gerente.
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Bernardo Sayão: obras atingem 85% nos lotes 2 e 3
Trabalhos avançam e contemplam rede de drenagem de águas pluviais, calçada e sinalização, entre outros serviços | Foto: Divulgação/Secretaria de Obras As obras de urbanização do Setor Habitacional Bernardo Sayão, no Guará, avançaram e atingiram 85% de execução em pavimentação, rede de drenagem de águas pluviais, calçada e sinalização nos lotes 2 e 3. O investimento nesses dois lotes é de R$ 14,9 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 14,9 milhões” texto=”são investidos no local” esquerda_direita_centro=”centro”] Retomados em julho de 2019 após meses de paralisação e complicações judiciais, os serviços de infraestrutura vão beneficiar 40 mil pessoas que ocupam uma área de 354,74 hectares. Com a urbanização, os moradores ganham em cidadania, lazer e conforto. Ao todo, cerca de 1,2 mil empregos são gerados com as obras, reforçando o trabalho de recuperação econômica no DF. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Total de empregos gerados com as obras” esquerda_direita_centro=”centro”] Para execução dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação, feita em 2015, a obra teve início pelo Lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente. Diversos imbróglios jurídicos marcaram o processo de execução. Desde 2019, a Secretaria de Obras trabalha com afinco em busca de soluções para obras com serviços suspensos ou paralisados. Mobilidade favorecida “A obra é essencial para a mobilidade do Setor Habitacional Bernardo Sayão”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi. “Além do asfalto, as vias serão entregues à população com sistema de drenagem, sinalização e iluminação em LED. Em breve, as pessoas vão poder caminhar pelas calçadas e os motoristas [poderão] trafegar sem se preocupar com poeira ou alagamentos. A obra vai trazer qualidade de vida para os moradores da região.” [Olho texto=”“A obra é essencial para a mobilidade do Setor Habitacional Bernardo Sayão”” assinatura=”Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras ” esquerda_direita_centro=”centro”] No caso dos lotes 2 e 3, a secretaria precisou lidar ainda com o problema de residências construídas em locais onde as bacias foram projetadas, bem como redes e outros tipos de construções não cadastradas. As obras de urbanização incluem 19 km de rede coletora de águas pluviais e 55 km de pavimentação asfáltica, calçadas e meios-fios, além de lagoas de detenção de lançamento, num investimento de R$ 56 milhões, com recursos da Caixa Econômica (95%), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do GDF (5%). O valor final foi 35% menor do que o inicialmente previsto na licitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
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