Feira na Asa Norte exalta produtoras rurais do DF
Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres Rurais, comemorado em 15 de outubro, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e o Boulevard Shopping Brasília se uniram para realizar a Feira de Mulheres Rurais Empreendedoras. O evento será realizado na sexta-feira (18) e no sábado (19), das 10h às 22h – uma oportunidade para o público conhecer a qualidade dos produtos elaborados por mulheres da zona rural do DF. A Feira de Mulheres Rurais Empreendedoras permitirá que mais de 20 produtoras rurais do DF exponham e comercializem seus produtos | Foto: Divulgação/Emater-DF A feira contará com a participação de mais de 20 produtoras rurais de diversas regiões do Distrito Federal. Os visitantes poderão adquirir produtos artesanais como bolos, panificados, doces, geleias, biscoitos, cafés e plantas ornamentais, todos produzidos por empreendedoras e trabalhadoras rurais atendidas pela Emater-DF. A iniciativa permite que as mulheres exponham e comercializem seus produtos, promovendo o contato direto com o consumidor final. Além disso, contribui para a inclusão socioprodutiva, valorização e empoderamento dessas produtoras, que muitas vezes permanecem invisíveis nas áreas rurais e lutam pelo sustento de suas famílias e pela geração de renda. Além da feira, a Emater-DF promoverá um curso de fabricação de biscoitos natalinos e um dia especial com atividades de integração “Temos observado e incentivado cada vez mais o empreendedorismo feminino. A feira é uma forma de homenagear e valorizar esse trabalho. Essas mulheres desempenham um papel fundamental na agricultura, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional, na gestão dos recursos naturais, na liderança no campo e em ações comunitárias”, ressalta a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade. “O Boulevard tem um compromisso contínuo com projetos que promovem impactos sociais e ambientais positivos. Apoiamos ações que valorizam o empreendedorismo feminino e a produção local, como a Feira de Mulheres Rurais Empreendedoras, pois acreditamos na importância de abrir espaço para iniciativas que transformam vidas e fortalecem a economia regional”, afirma a gerente de marketing do shopping, Luana Citon. No Distrito Federal, das cerca de 18 mil propriedades rurais atendidas pela Emater-DF, 5.384 estão registradas em nome de mulheres, como proprietárias ou coproprietárias. Entre os 29.755 cadastros de produtores e trabalhadores rurais, 9.399 pertencem a mulheres envolvidas na produção e no trabalho no campo. Elas atuam em diversas cadeias produtivas, como bovinocultura, floricultura, olericultura, agricultura orgânica e também atividades não agrícolas, como artesanato, turismo rural e agroindústria. Além da feira, a Emater-DF promoverá um curso de fabricação de biscoitos natalinos e um dia especial com atividades de integração, ambos voltados para o público feminino de diversos núcleos rurais do DF. Feira de Mulheres Rurais Empreendedoras • Data – Sexta (18) e sábado (19) • Horário – Das 10h às 22h • Local – Piso 1 do Boulevard Shopping Brasília (Setor Terminal Norte, Conjunto J – Asa Norte). *Com informações da Emater-DF
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Produção de doces e geleias ajuda no aumento da renda
No Núcleo Rural Chapadinha, região de Sobradinho, Maria de Fátima dos Santos Krinski descobriu na produção de doces e geleias um novo rumo para a vida. Inspirada nas receitas de sua sogra, Olga, falecida em 2009, ela procurou orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e passou a investir nas espécies frutíferas da propriedade da família. Geleias artesanais são produzidas em uma área de 7 hectares, onde foram plantadas várias espécies de árvores frutíferas| Foto: Divulgação/Emater O acompanhamento dos técnicos da empresa já é feito desde 1978, quando dona Olga adquiriu a Fazenda Sunem e entrou em contato com a Emater. Com o falecimento da proprietária, a fazenda foi dividida entre seus três filhos, dos quais Emerson, marido de Fátima, ficou com uma área de 7 hectares. Entre os pertences deixados pela mãe, havia panelas, tachos de cobre e uma coletânea de receitas de doces e geleias. Fátima, então, decidiu continuar esse trabalho. [Olho texto=”Produtores que alcançam alto nível de capacitação são convidados pela Emater para participar de feiras rurais e pontos de venda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além das orientações sobre a produção dos doces e na produção das frutíferas, como poda, adubação orgânica e controle de pragas, a Emater tem sido fundamental na minha capacitação”, afirma Fátima. “Ela tem sido um braço forte como produtora, me ajudando a acessar meu cliente e a escoar meu produto.” O técnico em agroindústria Fábio Costa reforça: “Os produtores atendidos pela Emater que fazem processamento de alimentos são encaminhados para os cursos de boas práticas de fabricação. Nesses cursos, é ensinado como deve ser o ambiente, bem como a qualidade do produto, formação de preço, estrutura física adequada para a produção, tipo de vestimenta, qualidade da água, rotulagem e comercialização”. Quem chega ao alto nível de capacitação e qualidade do produto, explica o técnico, é convidado a participar das feiras rurais e pontos de venda organizados pela Emater. Uma das exigências da empresa é que a pessoa possa oferecer qualidade e segurança alimentar aos consumidores. Inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhar com a terra tem sido vital para Fátima, que encontrou na atividade um caminho de superação para uma vida marcada por episódios de sofrimento. Fartura de matéria-prima e gosto pela produção de doces e geleias artesanais fizeram a produtora se profissionalizar e criar a marca Doce & Poesia. “Diante de toda dor que eu já vivi no passado, fazer doce traz doce para minha vida, e eu levo doçura para as pessoas”, resume. “Eu tinha duas escolhas na vida: ser amarga ou doce. Quando eu produzo doce, eu me torno uma pessoa mais doce. A poesia tem a ver com a natureza que nos ensina a beleza da vida.” Na propriedade, as centenas de árvores frutíferas variadas permitem ter pelo menos um tipo de fruta durante todos os meses do ano. Assim, Fátima comercializa todo tipo de doces e geleias nas feiras rurais, eventos com pontos de venda e sob encomenda. O carro-chefe é a goiabada cascão, mas também há produtos feitos com banana, goiaba, limão, araçá, jaca, mamão, jabuticaba, acerola, cagaita, pequi, graviola e manga. Boas práticas Para chegar a esse patamar, a produtora rural teve de se aperfeiçoar. Buscou nos estudos e orientações técnicas os conhecimentos necessários para colher frutos saudáveis e empreender. Além dos cursos de boas práticas de fabricação, ela estuda agroecologia no campus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB) e participou também do curso de empreendedorismo rural pelo programa Filhos deste Solo. É com essa garra que Fátima vem reconstruindo sua história. “Assim como eu tive a experiência de ser mãe, dona de casa e encontrei nos doces uma oportunidade de ter renda, quero ajudar outras mulheres que precisam de uma oportunidade”, aponta. “Além disso, enxergo meu futuro como uma grande exportadora de doces”. Ela almeja ainda a certificação de produto orgânico, processo ao qual já deu início junto aos extensionistas da Emater de Sobradinho. Além disso, para valorizar seus produtos, está estudando alternativas de utilizar embalagens biodegradáveis, investindo na sustentabilidade. *Com informações da Emater
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Da roça para casa, Sudoeste ganha Feira Rural com produtos orgânicos
Os moradores do Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro e região contam agora com uma boa opção para adquirirem produtos orgânicos frescos, vindos diretamente do campo. Aos sábados, a recém-criada Feira Rural do Sudoeste traz uma boa oferta de insumos para quem quiser adquiri-los nas tendas montadas em frente ao Parque Bosque (SQSW 301/302), de 8h às 13h30. A Feira Rural do Sudoeste agrada consumidores e produtores; os primeiros compram alimentos frescos e os agricultores ganham espaço de comercialização | Fotos: Acácio Pinheiro Frutas, verduras, temperos, leite, café, cervejas artesanais e tantos outros podem ser comprados junto a pequenos produtores que ocupam um espaço aberto e debaixo da sombra das árvores. Atenta aos produtos, a administradora Jarlene de Assis, de 60 anos, abasteceu sua sacola com berinjela, rúcula e abobrinha frescas, trazidas diretamente das regiões rurais do DF. Jarlene, que mora há 27 anos no bairro, aprovou a iniciativa. “Um local muito agradável, sombra boa, produtos orgânicos e frescos num lugar aberto. Espero que a feira cresça, ela humaniza o bairro, nós não tínhamos isso aqui”, observa. A feira também surpreende quem vende os produtos, como o tecnólogo Robson de Jesus, de 55 anos. De origem indígena, o maranhense de Barra do Corda espera que os moradores passem a frequentá-la cada vez mais, uma vez que a feira está em sua segunda semana de funcionamento. “A iniciativa é ótima. Facilita muito para os moradores daqui, que podem comprar produtos de qualidade e levá-los à mesa. Eu só como produtos orgânicos e sei que eles fazem diferença para manter a saúde em dia. Os produtos sem agrotóxico trazem outra qualidade”, afirma. A ideia da feira surgiu a partir de uma conversa da administradora do Sudoeste, Tereza Lamb, com uma prefeita Só neste ano, cinco novos pontos como a Feira do Sudoeste foram criados: as feiras rurais do Produtor de Vargem Bonita, do Condomínio Alto da Boa Vista (região administrativa de Sobradinho), do Parque da Cidade, do Núcleo Rural Barreiros e a do Sudoeste. Administradora do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb, conta que a ideia da feira nasceu a partir de uma conversa com uma prefeita de quadra. Após meses de conversa e apoio da Emater e da Secretaria de Agricultura, nasceu a Feira Rural do Sudoeste. “Essa feira a gente nunca teve e é para abraçar o produtor rural, aquele que não consegue chegar no mercado, no Ceasa. É importante incentivá-los porque daqui a pouco pode ser que não existam mais os pequenos produtores rurais. Hoje nós temos 180 produtores envolvidos aqui”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Feira Rural do Sudoeste oferece produtos de integrantes da Cooperativa de Produção e Comercialização Agroecológica Carajás (CooperCarajas), da Associação dos Produtores Agroecológicos (AGE), da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera), da AgroOrgânica e da Central dos Cerrados. Varjão Outra iniciativa que nasceu recentemente é a Feira Livre do Varjão. Ela é semelhante à Feira Rural do Sudoeste, mas abraça outros tipos de produtos. Realizada todos os domingos na entrada da cidade, das 7h às 14h, a feira conta com produtos orgânicos, mas também a venda de roupas, material para celular, produtos de beleza, entre outros. “O domingo é uma boa oportunidade para os feirantes empreender, já que é quando boa parte do comércio está fechado. Nós temos uma feira diversificada e que tem atraído moradores não só do Varjão, mas também do Lago Norte, dos condomínios da região e do Taquari”, aponta o administrador Lúcio Rogério. Segundo o administrador, a feira tem seguido os protocolos de segurança, com aferição de temperatura e, além disso, ofertado cursos para os feirantes. “Tivemos reuniões sobre empreendedorismo com o Sebrae para levar conhecimento aos feirantes”, acrescenta. O domingo é considerado um bom dia de venda nas feiras livres, já que muitos mercados estão com as portas fechadas Feira do Parque Também realizada aos domingos, a Feira Rural no Parque chega para sua segunda edição. Ela é formada por produtores rurais e ocorre das 8h às 14h, na Praça Jatobá, no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo à administração. No local, cerca de 30 bancas vão vender frutas e verduras, artesanatos, bolos, biscoitos, geleias, mel, cogumelos, doces, pimentas, plantas ornamentais e uma variedade de outros produtos produzidos e processados no Distrito Federal. Também será possível comprar alimentos para o café da manhã e almoço. Segundo a Emater, há no DF, atualmente, cerca de 60 feiras rurais. Funcionamento das novas feiras rurais do DF Feira Rural no Parque Domingos, das 8h às 14, na Praça Jatobá / Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do parque) Feira Rural no Sudoeste Sábados, das 8h às 13h30, na SQSW 301/302, em frente ao Parque Bosque do Sudoeste Feira Rural no CABV (Sobradinho) Terças-feiras, das 17h às 21h, na área multiúso do Condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Sábados, das 7h às 15h, em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol. Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Sextas-feiras, das 16h às 21h, na DF-140, Km 11, Núcleo Rural Barreiros.
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Feira rural com apoio da Emater de volta ao Parque da Cidade
A feira rural no Parque da Cidade, formada por produtores da capital atendidos pela Emater-DF, será retomada neste mês de julho. Desta vez, a feira vai funcionar em dois domingos, dias 4 e 18, das 8h às 14h, no estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à administração. A feira será realizada no Parque da Cidade respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel para clientes e produtores | Foto: Divulgação/Emater Frutas, verduras, artesanato, bolos, biscoitos, ovos caipiras, mel, geleias, plantas ornamentais e suculentas, entre diversos outros produtos da agricultura local serão oferecidos na feira. O já tradicional espaço gastronômico, com alimentos para o café da manhã e almoço, também estará montado no local. A feira é realizada em parceria com a Administração do Parque da Cidade e com apoio das secretarias de Esportes e de Agricultura do DF. [Olho texto=”Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O novo formato, aos domingos, é fruto de uma enquete realizada pela Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor) da Emater-DF entre os produtores. “Diante das últimas versões da feira, os produtores perceberam que aos domingos o movimento era maior”, diz o extensionista José Nilton, que atua na organização do espaço. Neste ano, com o agravamento da pandemia, a feira teve que ser suspensa. A última edição foi realizada em fevereiro. De lá para cá, os produtores aguardavam o momento de recomeçar. “A feira é uma oportunidade de as pessoas conhecerem de perto quem produz e saber como produz. Os produtores estavam com muita vontade de retornar. Temos um desafio que é fomentar e fortalecer nossa feira, torná-la cada vez mais viável, presente e segura”, ressalta Nilton. Com as medidas de segurança em vigor, conforme orientações da Secretaria de Saúde e dos organismos sanitários federais e internacionais, a feira será realizada respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel entre os produtores e também consumidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Compra antecipada Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Não é necessário baixar nenhum aplicativo. Basta acessar por meio do navegador do dispositivo o endereço do site dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores para o contato direto com o consumidor, tirando o intermediário do processo e levando produtos de qualidade a preços justos para o público urbano. Feira Rural no Parque Dias: 4 e 18 de julho (domingos) Horário: 8h às 14h Local: Praça Jatobá, estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do Parque) Acesso livre *Com informações da Emater-DF
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