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HRSM recebeu doação de quase 3 mil litros de leite materno em 2023

O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em média, são cerca de 100 mães ativas doadoras mensalmente. Além disso, também há a doação de leite das mães que estão internadas com seus bebês na unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin) ou na maternidade, que resulta numa média de 50 litros de leite oriundos dessas mães. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar para casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, também realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir Segundo ela, durante os atendimentos, que tratam desde à pega correta do bebê no seio até o tratamento de fissuras e mastites, as equipes sempre orientam as mães a se tornarem doadoras, ensinando a maneira correta de ordenhar e armazenar o leite. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar pra casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras. “Temos parceria com o Corpo de Bombeiros Militar que tem uma dupla aqui no nosso Banco de Leite responsável por ir buscar as coletas nas residências todas as segundas, terças, quartas e quintas. Eles pegam os potes cheios e deixam os vazios. Além de perguntar como está a saúde da mãe e bebê”, afirma. Mensalmente, o Banco de Leite Humano do HRSM arrecada uma média de 120 litros de leite oriundos das cerca de 100 doadoras externas e mais uns 50 litros das mães internadas com seus bebês no hospital. Atualmente são 20 leitos na Utin, 15 leitos na Ucin e mais 40 leitos na maternidade. O leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite”, explica. Maria Helena também ressalta a importância de ter uma reserva técnica. “Além dos prematuros, que são as prioridades, há os casos em que as mães ainda não conseguem amamentar ou que tiveram alguma intercorrência no parto. Também usamos leite do estoque nos atendimentos externos que apresentam dificuldades”, completa. Nos meses de férias, sempre há uma queda nos estoques e quando alguma mãe ativa geralmente adoece ou retorna ao trabalho, acaba parando de ser doadora. Por isso, a chefe do serviço ressalta que toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pasteurização Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir. Além disso, o leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase. “Fazemos um mapa de visita na Utin, Ucin, Maternidade e Centro Obstétrico, e verificamos o que cada recém-nascido precisa naquele momento. Se for um prematuro extremo, por exemplo, enviamos o leite do tipo colostro ou transição, porque possui mais vitaminas e mais anticorpos. Se for um bebê maior, que só precisa ganhar peso, já mandamos o leite hipercalórico”, explica. *Com informações do IgesDF  

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Assistência integral à saúde da mulher

A saúde feminina tem recebido atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos três anos. Focadas em oferecer uma assistência integral à mulher, ações da Secretaria de Saúde normatizam o atendimento ginecológico, democratizam o acesso a contraceptivos de longa duração e oferecem acompanhamento mais humanizado às gestantes. [Olho texto=”Desde abril de 2022, o controle das consultas ginecológicas tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das principais conquistas do público feminino foi a criação do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), na 514 Sul. Inaugurado em outubro de 2020, o espaço tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia. A clínica também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia. A dona de casa Genilza Gouveia se sente aliviada com os atendimentos em psicologia que tem no Cesmu | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília O atendimento no Cesmu é dedicado principalmente a pacientes oncológicas. No entanto, alguns serviços oferecidos pela clínica são abertos a todo público feminino. O acompanhamento psicológico é um deles, uma assistência essencial para a dona de casa Genilza Alves Gouveia, 40 anos. “Perdi um filho há três anos e desde então luto contra a depressão”, comenta a moradora da Estrutural. “Tem seis meses que venho até a Clínica da Mulher, uma vez por semana, para fazer minha sessão com a psicóloga. Traz um alívio grande para mim”. A gerente do Cesmu, Carla Camilo, reforça: “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa” Gerente do Cesmu, Carla Camilo ressalta que a clínica também presta assistência a mulheres que sofreram algum tipo de violência. Nesses casos, o acolhimento inicial é feito em uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Ceapv). “Quando há necessidade de dar continuidade ao atendimento, a vítima é encaminhada para o Cesmu”, explica Carla. “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa.” Eficiência em ginecologia O acesso aos atendimentos ginecológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal está mais eficiente. Desde abril de 2022, o controle das consultas desta especialidade tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade. A Clínica da Mulher, que tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia, também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia “Passamos a ter critérios bem definidos para priorizarmos quem mais necessita”, comenta Camila Carloni Gaspar, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Antes, cada uma das regiões administrativas controlava sua própria fila, a prioridade não era a urgência, mas sim o tempo de fila ou onde a paciente morava.” A colocação do dispositivo intrauterino (DIU) também ganhou eficiência. Em 2019, a Secretaria de Saúde iniciou o processo de capacitação dos profissionais de atenção primária para a implantação do contraceptivo. Agora, o DIU pode ser inserido nos consultórios das unidades básicas de saúde. “Cerca de 70% das UBSs conseguem fazer o procedimento. Antes, apenas 30% ofereciam o serviço”, destaca Camila. Outra grande conquista foi a ampliação da vacinação contra o HPV. O imunizante começou a ser aplicado no DF em adolescentes entre 13 e 15 anos. Nos últimos dois anos, a cobertura vacinal passou a contemplar mulheres com até 18 anos, para, em seguida, chegar aos 26 anos. “Um excedente de vacinas ainda possibilitou a vacinação de mulheres de até 45 anos por quase 15 dias, neste ano”, comenta Camila. Pré-natal personalizado O programa de triagem de gestantes, realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs), é um dos grandes diferenciais da rede pública de saúde do DF no tratamento às futuras mamães. “Acolhemos a mulher que desconfia ou tem certeza de estar grávida da mesma forma: fazendo um aconselhamento quanto à importância do pré-natal”, afirma Camila. Confirmada a gravidez, as mulheres passam por um teste rápido de sangue. O exame é usado para indicar a presença de possíveis doenças infecciosas como citomegalovírus, HIV ou HTLV, que podem complicar de alguma forma a gestação. “Assim, o acompanhamento pode ser voltado para as necessidades específicas de cada gestante”, conta Camila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em abril, o governo devolveu às mulheres do DF os serviços de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por dois anos, o espaço ficou voltado exclusivamente para o atendimento de gestantes com covid. “Durante o período mais crítico de pandemia, o HMib (Hospital Materno Infantil de Brasília) e o HUB (Hospital Universitário de Brasília) ficaram sobrecarregados. Mas foi importante ter o Hran como referência para o atendimento de grávidas infectadas pelo coronavírus”, avalia Camila. A equipe do HRan voltou a realizar cerca de 250 partos por mês. Além disso, o hospital está retomando as cirurgias eletivas ginecológicas (histerectomia por outras enfermidades que não seja câncer, laqueadura, endometriose). “Estamos promovendo uma força-tarefa para avançar com celeridade na lista de espera”, garante Camila.

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