Distrito Federal fortalece presença internacional e se consolida como polo estratégico do agronegócio
Pela primeira vez, o DF participará da Fruit Attraction 2025, uma das maiores feiras globais do setor de frutas e hortaliças, entre os dias 25 e 27 deste mês, em São Paulo. Com um estande próprio de 180 m², a iniciativa tem como objetivo fortalecer a fruticultura local e ampliar as oportunidades para os produtores locais no mercado nacional e internacional. Produção local é destaque no encontro; recentemente, revista Exame classificou o DF como melhor cidade para fazer negócios agropecuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A participação será coordenada pela Associação Semper Fidelis, com fomento da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e parceria com Emater-DF e Ceasa-DF. O espaço servirá como vitrine para os produtores da região, promovendo networking, novas parcerias comerciais e a valorização da produção do DF no cenário agropecuário. Nos últimos anos, o DF vem se consolidando como um dos principais polos estratégicos do agronegócio brasileiro. Recentemente tendo recebido o título de melhor cidade para fazer negócios no setor agropecuário, segundo ranking da revista Exame, o Distrito Federal se destaca por sua localização privilegiada e ambiente favorável a novos investimentos. Esses fatores impulsionam o crescimento do setor e ampliam a presença da região em eventos internacionais. Participações Doze empresas do DF marcarão presença, destacando a diversidade e a qualidade da produção local. Entre elas estão a Agroindústria Machadinho, com 15 anos de experiência em alimentos minimamente processados; a Amazônia Real Nuts, maior agroindústria do Centro-Oeste no setor de castanhas e frutas secas, e a Central Unium Brasília, que reúne cooperativas da agricultura familiar. Produtos que seguem a linha da sustentabilidade estarão em focos durante a feira internacional Empresas especializadas também estarão presentes, como a Cerrado Blue, referência no cultivo de mirtilos; a Fazenda Amigos do Cerrado, produtora de limão-taiti orgânico, e a Fazenda Malunga, pioneira em alimentos orgânicos. Destacam-se ainda a Feel Berry – Agropecuária JPC, que investe na produção de mirtilos; a Maracujá Imperador do Cerrado, com sua variedade única de maracujá-azedo, e a Sucopira Sucos Naturais, produtora de sucos e kombuchas sem conservantes. A sustentabilidade será um diferencial, com a participação da SustentAgro, que atua na gestão de resíduos por meio da fibra de coco. No segmento de vinhos, a Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa apresentará sua produção de inverno, enquanto a Morangos Brasil levará seus frutos de alta qualidade. Mercado internacional Essas empresas reforçam o potencial do DF no agronegócio e buscam expandir suas oportunidades comerciais no cenário internacional. A seleção dos produtores que representarão o DF foi feita pela Associação Semper Fidelis, seguindo critérios técnicos e transparentes. Foram priorizados produtores de frutas e hortaliças convencionais e orgânicas com capacidade produtiva, potencial para novos mercados e adoção de boas práticas agrícolas. Atualmente, o DF conta com mais de 2.160 hectares de áreas produtivas e cerca de 2.300 produtores rurais. Em 2023, a produção frutícola da região alcançou 37.615 toneladas, com destaque para goiaba, abacate, limão e banana, conforme dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). A participação do Distrito Federal na feira é um marco significativo, ressaltando o papel fundamental da fruticultura na geração de renda para as propriedades rurais. Com a maioria das propriedades abaixo de cinco hectares, o incentivo à produção de frutas e hortaliças é essencial para garantir a permanência das famílias no campo e impulsionar novas oportunidades de negócio. Além de fomentar parcerias comerciais, o evento valoriza a biodiversidade do Cerrado e seus produtos nativos. A feira também tem o potencial de atrair compradores ao Distrito Federal, ampliando as oportunidades comerciais para os produtores locais. Fruit Attraction Desde sua criação, em 2009, a Fruit Attraction se consolidou como um dos maiores eventos do setor hortifrutícola, reunindo mais de 2 mil expositores e atraindo cerca de 90 mil visitantes de diversos países. Para este ano, a expectativa é que o encontro reforce ainda mais a importância do Distrito Federal no agronegócio, gerando novas oportunidades de investimento e parcerias comerciais. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Publicado relatório da produção agropecuária no DF em 2023
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) publicou nesta quarta-feira (24) o Relatório de Informações Agropecuárias de 2023. A soja segue sendo a maior produção do DF, tanto em tamanho de área plantada, que somou 72.322,95 hectares, como em toneladas de produção, que chegou a pouco mais de 323 mil toneladas. A soja é a maior produção do DF, tanto em tamanho de área plantada, como em toneladas de produção | Foto: Divulgação/ Emater-DF Nas hortaliças, a dupla tomate e alface também permanece a mais plantada no DF, sendo o tomate maior em produção, com 41.619 toneladas em 426 hectares plantados, e a alface teve maior área plantada, com 1.415 hectares, e uma produção de 22.794 toneladas. Já entre as frutas, o abacate teve um aumento de produção em 2023 em relação ao ano anterior, alcançando os 412 hectares plantados, praticamente a mesma área de plantio da goiaba, a fruta tradicionalmente mais produzida no Distrito Federal. Porém, considerando a quantidade de produção, o abacate ficou em primeiro lugar entre as frutas, com 7.070 toneladas, superando nesse ponto a goiaba, que totalizou 6.528 toneladas produzidas. O relatório completo está disponível no site da Emater-DF. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Introdução de novas variedades de goiaba aumenta produtividade da fruta na capital
Desde 2019, a goiaba é a fruta mais produzida no Distrito Federal. Em 2023, a produção chegou a 6.528 toneladas cultivadas em 412 hectares de área plantada. Foram determinantes para o crescimento da produção o plantio de novas cultivares, menos suscetíveis a problemas fitossanitários, como a Cortibel RG e a Suprema, também conhecida como Tailandesa, e o trabalho de assistência técnica e extensão rural realizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) junto aos fruticultores para divulgar e disseminar as novidades. As variedades Pedro Sato e Paluma foram introduzidas no DF a partir da década de 1980. No entanto, elas apresentaram fragilidades em relação à fitossanidade. Já a Cortibel RG e a Suprema são mais resistentes a doenças, garantindo assim um ganho significativo para o produtor. Estudo da Embrapa ajuda no controle do parasita nematoide-das-galhas, principal desafio da produção de goiaba no Brasil | Foto: Divulgação/Emater-DF Para contribuir ainda mais com esse desempenho, está chegando à região o resultado de um estudo realizado pela Embrapa que representa a primeira tecnologia muito eficiente quanto ao controle do parasita nematoide-das-galhas, principal desafio da produção de goiaba no Brasil. Essa pesquisa começou em 2007 e se deu com o melhoramento genético a partir do cruzamento de duas espécies de Psidium: Psidum guajava, goiabeira, e Psidium guineense, araçazeiro. O porta-enxerto BRS Guaraçá é uma planta híbrida, que mistura características das duas espécies. O gerente de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, informa que a tecnologia já está surgindo no DF e os enxertos de mudas evitam que o produtor tenha prejuízos com o nematoide-das-galhas. “Os nematoides, quando infectam as goiabeiras, injetam substâncias tóxicas e sugam nutrientes. Dessa forma, diminuem a vida útil da planta e causam prejuízos econômicos aos produtores. Nosso trabalho junto aos produtores ajudou a colocar a goiaba na liderança quando sugerimos a substituição dos pomares de Pedro Sato e Paluma por Cortibel RG e Suprema. Agora vamos contribuir apontando o porta-enxerto BRS Guaraçá como mais uma alternativa”, declarou o gerente. Qualidade e resistência Vanusca Marques e Edson Pinto Corrêa planejam colher 21 toneladas de goiaba da espécie Suprema até o fim da safra Edson Pinto Corrêa, 52 anos, cultiva goiaba desde os 15 anos de idade. Ele plantava a espécie Paluma, mas fez a substituição dos pés existentes à medida que a Suprema e Cortibel foram se tornando acessíveis. “As novas espécies vão aparecendo e a gente pode decidir se quer trocar. Eu preferi investir na Suprema por causa do tamanho do fruto, da qualidade e da resistência da planta. Além disso, a separação dos frutos é muito fácil: nós separamos em duas caixas diferentes apenas, uma com goiabas grandes e outra com frutos menores. Esse processo agiliza muito o tempo de colheita e diminui a quantidade de mão de obra empregada”, observou o produtor. Atualmente, Edson Corrêa cultiva três hectares de goiaba Suprema e 0,8 ha de Cortibel. A estimativa do produtor é colher 21 toneladas de Suprema até o fim da safra. O fruto já tem destino certo: parte fica no DF e a outra vai para Goiás e Mato Grosso. Para todo o processo de cultivo e colheita, Edson conta com a força de trabalho de quatro trabalhadores rurais e da esposa, Vanusca Marques. Ao longo dos 27 anos de casamento, Vanusca acompanhou a transição das cultivares e afirma que a mudança resultou numa produção com muito mais qualidade para o consumidor. Nesse processo, o auxílio da Emater-DF tem sido fundamental para a definição do fornecedor das mudas, nas dúvidas sobre o manejo, adubação e controle de doenças. “Quando a gente está no auge da preparação até chegar à colheita, que demora uns seis meses, às vezes surge um problema que a gente não consegue detectar, que ficou do ano anterior e aparece no ano seguinte. Nesse caso, a gente recorre à Emater-DF que tem o conhecimento técnico para a solução”, afirmou Vanusca. “A goiaba lidera o ranking de frutas no DF porque houve o aumento da área plantada, que se deu não só pela migração de outras culturas para a goiaba, mas pelo manejo precisar de um número menor de mão de obra e da disponibilidade das novas cultivares na região, mais resistentes e produtivas” Nadja de Moura Pires Oliveira, extensionista rural Para Nadja de Moura Pires Oliveira, extensionista rural do Escritório da Emater-DF em Brazlândia, a prosperidade do casal tem respaldo na dedicação ao cultivo da fruta, que compreende fazer a poda correta, adubação, irrigação e o controle de pragas de acordo com as orientações técnicas, além da introdução das novas cultivares, que são mais produtivas. “A goiaba lidera o ranking de frutas no DF porque houve o aumento da área plantada, que se deu não só pela migração de outras culturas para a goiaba, mas pelo manejo precisar de um número menor de mão de obra e da disponibilidade das novas cultivares na região, mais resistentes e produtivas. Nós explicamos as vantagens de cada espécie, assim como o uso do porta-enxerto BRS Guaraçá, mas a decisão é do produtor, que define de acordo com a sua preferência, condições de investimento e mercado que deseja acessar. Nossa função é levar o conhecimento”, declarou a extensionista. Edson e Vanusca estão adquirindo 600 mudas de Suprema com porta-enxerto BRS Guaraçá e vão receber as plantas durante a Festa da Goiaba. A decisão foi pela resistência delas aos nematoides. Festa da Goiaba Promovida pela Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão com apoio Associação Cresce-DF, da Emater-DF, da Administração Regional de Brazlândia, da Secretaria de Turismo do DF e da Polícia Militar do DF, a 9ª Festa da Goiaba vai até 14 de abril, em Brazlândia. Durante o evento, os visitantes poderão participar de festival de gastronomia e comprar a fruta e derivados, como geleias, doces, tortas, sucos e sorvetes. Além disso, no espaço Florabraz haverá exposição de flores e plantas ornamentais, além da comercialização de artesanato. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
DF projeta safra de mais de 7 mil toneladas de goiaba em 2024
Está aberta a temporada da goiaba no Distrito Federal (DF). Com a expectativa de uma safra de mais de sete mil toneladas neste ano, a colheita da fruta mais produzida na capital chega ao auge. Pedro Sato, Sassaoka, Paluma, Tailandesa e Cortibel — qualquer que seja a variedade, opções não faltam para abastecer a residência dos brasilienses com exemplares fresquinhos plantados e colhidos dentro do DF. Apesar de a goiaba ser uma fruta que pode ser produzida durante todo o ano, a safra principal é entre janeiro e março. Tendo em vista a alta produção neste período, a tradicional Festa da Goiaba já tem data marcada: de 5 a 14 de abril, em Brazlândia. Cerca de 200 produtores de goiaba se preparam para a grande festa. Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Brazlândia é a região administrativa responsável por 95,8% da área de produção da goiaba em todo o DF. É lá onde estão localizadas as chácaras Yamagata e a Ponte Preta. Juntas, as duas somam, por mês, mais de 50 toneladas de goiaba. A Chácara Yamagata dispõe de 60 hectares de plantação, sendo 40 exclusivamente para o plantio de goiaba Tailandesa, Pedro Sato e Cortibel. Por mês, a propriedade rural produz cerca de 40 toneladas da fruta. Embora grande parte do processo seja mecanizado, a colheita é feita de forma manual, uma a uma, pelos 24 funcionários da chácara. “A goiaba daqui tem uma genética bem trabalhada. Tanto é que está no mercado há pouco tempo. Ela ainda está sendo aceita tanto para doces e receitas no geral quanto para comer in natura. Nós não utilizamos máquina para colher porque é uma fruta sensível, não tem como mecanizar. Precisamos prestar atenção na coloração, no formato, no ponto de colheita para garantir que aquela fruta está em perfeitas condições para ser consumida”, defende o produtor Marcio Toshio, 39 anos. Para celebrar a época de colheita da fruta mais abundante do DF, cerca de 200 produtores se preparam para a Festa da Goiaba Já a Chácara Ponte Preta, uma das principais do DF, tem uma área de 40 hectares, sendo 28 para o plantio da fruta. A propriedade produz as variedades Paluma, Pedro Sato e Sassaoka. Os produtos frescos são vendidos na Ceasa. Receitas especiais com a fruta também serão produzidas para comercializar na Feira da Goiaba. “Na festa, nós teremos uma geleia e a goiabada cascão, todas feitas pela minha mãe. A fruta in natura também estará disponível para venda, em saquinhos. A goiaba Sassaoka que a gente planta aqui tem uma casca diferente, mas no sabor ela ganha de todas as outras. Demorei bastante para implementar no comércio essa variedade, mas hoje já tem clientes que procuram somente por ela pelo sabor diferenciado”, pontua o produtor Marco Kazuto, 44 anos. Assistência rural Os produtores contam com a assistência de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), compostas por engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas, economistas domésticas, engenheiros ambientais e florestais, que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF Ao longo do ano, são realizados atendimentos individuais a produtores, além de oficinas, cursos, dias de campo, reuniões técnicas, eventos, entre outras atividades. Na área social, a Emater-DF leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. “O interessado em se tornar um produtor de goiaba pode procurar um dos 15 escritórios da Emater, que nós vamos orientar tudo com relação à fruta, como o ciclo de produção e as tecnologias que ele deve utilizar para produzir com qualidade”, afirma o engenheiro agrônomo e gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira. Produção em alta no DF De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Emater-DF, em 2023 a área plantada com goiaba alcançou 412,15 hectares, indicando um aumento de 16,52% em relação ao ano de 2022. Nas regiões de atuação dos escritórios locais da Emater-DF de Brazlândia e Alexandre Gusmão, estão concentradas 95,88% de toda a área plantada da fruta. No entanto, Brazlândia concentra a maior produção, representando 88,08% do total produzido no DF. A goiaba é a fruta tradicionalmente mais produzida no DF. Em 2023, o DF registrou 222 produtores de goiaba. O dado indica um aumento de 49 agricultores em relação ao ano de 2022. Já com relação à produção, em 2023 foi alcançada a marca de 6.528 toneladas da fruta. Benefícios à saúde A goiaba tem diversas fontes de substâncias protetoras, como os antioxidantes, que são moléculas que protegem as células contra os radicais livres produzidos pelo organismo e, portanto, previnem patologias como câncer, doenças cardiovasculares e doenças degenerativas. Além disso, a fruta é rica em fibras e tem baixa densidade energética, o que aumenta a saciedade. Com boas quantidades de vitaminas A e C e de minerais cálcio, fósforo e potássio, a fruta apresenta teores satisfatórios de vitaminas do complexo B, especialmente a Tiamina (B1), Riboflavina (B2) e Niacina.
Ler mais...
GDF investe R$ 23 milhões em produtos da agricultura familiar para merenda
Foi publicado nesta segunda-feira (18) o resultado do chamamento público para compra de alimentos da agricultura familiar destinada ao abastecimento da merenda da rede pública de ensino. O GDF vai comprar R$ 23,3 milhões em insumos produzidos por 21 cooperativas do DF e do Entorno. Isso significa que, em breve, as 578 mil refeições aos estudantes da rede de ensino do Distrito Federal contarão diariamente com itens da agricultura local. [Olho texto=”“A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”” assinatura=”Camila Beiró, diretora de alimentação escolar substituta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor vai atender todas as escolas da rede pelo período de um ano. Com a publicação, a próxima etapa é a homologação da chamada pública na Secretaria de Educação para, em seguida, as cooperativas apresentarem a documentação necessária. Somente após essa etapa os alimentos serão destinados às escolas. A compra conta com mais de 30 itens, entre eles morango, banana, batata-doce, espinafre, goiaba, tangerina, cebola e alho. Ainda dentro dos contratos com a agricultura familiar há o fornecimento de queijo, manteiga, feijão-carioca, colorau, açafrão-da-terra e farinha de mandioca. Nesse chamamento público, inclusive, o Distrito Federal se tornou a primeira unidade da federação a comprar alimentos orgânicos, totalizando R$ 4 milhões para atender as regionais de ensino de São Sebastião e do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Secretaria de Educação não está medindo esforços para que os novos contratos da agricultura familiar saiam o mais rápido possível. Cabe lembrar que os cardápios atuais possuem o mesmo teor nutricional da chamada pública e que eles são passíveis de trocas”, explica a diretora de alimentação escolar substituta da Secretaria de Educação, Camila Beiró. ?A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e, por isso, a secretaria trabalha para que não faltem alimentos nas escolas. Ainda de acordo com a secretaria, as regras estabelecidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estão sendo seguidas normalmente na rede pública.
Ler mais...
Em lançamento da Feira do Morango, governador celebra momento do agro no DF
O Distrito Federal tem se destacado no cultivo de três culturas: morango, uva e goiaba. Cada uma delas tem uma festa própria na programação da cidade para celebrar e comercializar a produção local. Em setembro é a vez da Feira do Morango, que chega à 27ª edição a partir do dia 1º e segue até o dia 10 em Brazlândia. Para lançar o evento, a comunidade agro se reuniu na manhã desta quinta-feira (24) no Salão Branco do Palácio do Buriti. Na ocasião, o governador Ibaneis Rocha, secretários e deputados foram homenageados com placas de reconhecimento do apoio ao setor. “Temos investido muito nas áreas rurais do Distrito Federal que estão ganhando infraestrutura para que as famílias que resolveram morar no campo tenham todas as condições de trabalho e de vida. Temos crescido cada vez mais na produção de frutas e no setor agrícola como um todo”, afirmou o governador. O governador Ibaneis Rocha, secretários e deputados foram homenageados com placas de reconhecimento pelo apoio ao agronegócio | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Entre os investimentos do GDF, o chefe do Executivo citou a implantação de pavimento nas áreas rurais, a criação do Instituto de Terras para regularização de terrenos, o avanço na construção e substituição dos canais de irrigação nas propriedades do campo, além do apoio governamental nas feiras de fruticultura e nos eventos do setor agro em geral. “Até o último dia do mandato vamos continuar trabalhando para melhorar a vida das pessoas que adotaram o agronegócio como profissão”, acrescentou. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), juntas, as produções das três frutas representam a movimentação de R$ 160 milhões na economia rural. “Acho que esse é o momento de reforçarmos a importância do agro no Distrito Federal. Isso porque nós estamos falando apenas de três culturas da fruticultura, sem falar do restante da agricultura que é extremamente forte e pulsante. Hoje nós temos que agradecer o empenho do governo que, de fato, transformou as feiras de negócios do agro do DF, dando um salto na nossa produção”, destacou o presidente da Emater, Cleison Duval. [Olho texto=”“Temos investido muito nas áreas rurais do Distrito Federal que estão ganhando infraestrutura para que as famílias que resolveram morar no campo tenham todas as condições de trabalho e de vida”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno, destacou que o DF é o terceiro maior produtor de morango do Brasil, tendo relevância no abastecimento do Centro-Oeste. “Temos como uma atividade principal de renda para várias famílias. A Feira do Morango é muito importante, como a da goiaba e da uva, porque elas projetam a produção do Distrito Federal para aquelas pessoas que estão na cidade, além de ajudarem na comercialização dos próprios frutos e se tornarem um centro de diversão e entretenimento para as famílias”, analisou. Bueno também lembrou que o governo tem atuado na região para construir um centro de comercialização, além do Canal do Rodeador, com investimento de R$ 6 milhões. Festejo O Distrito Federal tem se destacado nas produções de morango, uva e goiaba A 27ª Feira do Morango será realizada nos dias 1º, 2, 3, 6, 7, 8, 9 e 10 de setembro na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), localizada no km 13 da BR-080, em Brazlândia. Organizada pela entidade e com apoio dos órgãos do GDF, a festa terá entrada franca e contará com várias delícias provenientes do pseudofruto, como geleias, sucos, tortas e até chope. A expectativa é receber até 500 mil pessoas durante os oito dias de evento, que terá a participação de 40 produtores locais. Atualmente, a região administrativa é responsável por 90% do cultivo de morango no DF. “Essas feiras vêm muito para ajudar e incentivar os produtores a melhorarem as produções e a aumentar a renda, principalmente. Tanto dos produtores, como da própria cidade de Brazlândia”, explicou o presidente da Arcag, José Yamata. Para o administrador de Brazlândia, Marcelo Gonçalves, a realização de mais uma edição da feira dá continuidade ao calendário de festas das frutas do Distrito Federal. “Iniciamos em março com a Festa da Goiaba. Em agosto, tivemos a celebração da uva. E começamos na próxima sexta-feira a Feira da Morango. Antecipamos para que as famílias possam ir mais tranquilas para curtir o nosso evento”, definiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, que está à frente da cidade responsável pela Feira da Uva, destacou que esses eventos auxiliam a comunidade rural das regiões e movimentam o cenário econômico das cidades. “Contribui muito para a economia. Para se ter uma ideia, em Planaltina, tivemos mais de 200 produtores expondo produtos, gerando mais de 2 mil empregos diretos só na nossa região”, contou. O presidente da Associação Cresce-DF, que organiza a Feira da Uva, também fez questão de reconhecer o papel do governo em incentivar o cenário da fruticultura. “Quero agradecer ao governador por ter abraçado com tanto carinho e respeito as feiras, que só têm proporcionado pontos positivos para a nossa economia e para as famílias produtoras”, comentou. Serviço 27ª Feira do Morango de Brazlândia Quando: de 1º a 3 de setembro (sexta a domingo) e de 6 a 10 de setembro (quarta a domingo). Nos dias 1º, 6 e 8, das 18h às 2h. Nos demais, das 10h às 2h. Onde: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13 – Brazlândia. Entrada gratuita e livre para todos os públicos.
Ler mais...
Oficina da Emater ensina técnicas para aumentar produção de goiaba
Mais de 60 pessoas participaram, nesta terça-feira (7), da oficina Como produzir goiaba o ano todo. O evento foi realizado em uma chácara do núcleo rural Cascalheira, na Região Administrativa de Brazlândia. A atividade fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba, que vai até o próximo domingo (12). O foco foram as técnicas de poda, que ajudam o produtor a planejar o cultivo, obtendo maior produtividade e, consequentemente, ganhos mais elevados. De acordo com o engenheiro agrônomo Felipe Camargo, coordenador do Programa de Fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), o ciclo de produção da goiaba é de oito meses e o tempo de colheita é de aproximadamente 28 dias. “A safra vai de fevereiro a março. Já a safrinha, entre setembro e novembro. Assim, com as podas corretas, é possível colher durante o ano inteiro”, explica. A oficina fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba | Foto: Divulgação/Emater-DF São duas podas principais: a de formação, quando a árvore da goiaba ainda está pequena, e a de produção, em um momento posterior. “A primeira serve para que a arquitetura da goiabeira seja definida, de forma que ela atinja um tamanho ideal para o cultivo”, detalha o extensionista. “Com essa poda, é possível planejar o surgimento de até 200 galhos, o que pode aumentar o potencial de produção do pé”, acrescenta Camargo. Produtores de várias regiões do Distrito Federal participaram da oficina. “Atualmente, Brazlândia concentra mais de 97% da produção de goiaba no Distrito Federal, mas a atividade vem despertando interesse de agricultores de outras localidades”, observa o coordenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A flor O Brasil é um dos maiores produtores de goiaba do mundo. No país, São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro lideram o ranking da produção. Com a menor área agricultável das unidades da federação, o Distrito Federal se destaca pela produtividade: enquanto se produz, em média, 26 toneladas da fruta por hectare no país, na capital esse índice chega a 29 toneladas. Ao todo, 149 produtores trabalham com a goiaba, movimentando cerca de R$ 30 milhões por ano. São quatro variedades de goiaba cultivadas no Distrito Federal: Pedro Sato, Cortibel, Tailandesa e Paluma. “Cada uma possui características específicas e o produtor deve ter em mente o que deseja para escolher a mais adequada”, ressalta o agrônomo Felipe Camargo.
Ler mais...
Vermelha ou branca, goiaba oferece vitaminas e sais minerais
Diversos benefícios à saúde podem ser obtidos com o consumo da goiaba. Em 2021, a produção total dessa fruta no Distrito Federal chegou a mais de 9 mil toneladas. Em fevereiro, março e meados de abril, meses da safra principal, a goiaba pode ser incorporada ao cardápio diário em diferentes receitas. Entre as propriedades da goiaba, destaca-se a presença de antioxidantes | Foto: Divulgação/Emater Uma boa oportunidade para quem gosta da fruta é a 7ª Feira da Goiaba de Brazlândia, que ocupa a Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag). Nesta quinta (7) e na sexta (8), a feira começa às 18h e vai até as 22h. Já sábado e domingo (9 e 10), a abertura é às 9h da manhã, com funcionamento da praça de alimentação até a meia-noite. O evento termina neste fim de semana. A fruta é rica em propriedades, lembra a nutricionista Danielle da Rosa Amaral, da Emater-DF. “Embora tenhamos em destaque as vitaminas A e C e os minerais cálcio, fósforo e potássio, a goiaba apresenta teores satisfatórios de vitaminas do complexo B, especialmente tiamina (B1), riboflavina (B2) e niacina”, afirma. “A carência da vitamina A pode causar doenças visuais, como a xeroftalmia e a cegueira noturna. As goiabas de polpa vermelha apresentam quantidades apreciáveis de vitamina A”, acrescenta a nutricionista. [Olho texto=”“A goiaba também é fonte de vitamina C, potássio, cálcio e magnésio e, assim como outras frutas, é rica em compostos bioativos” ” assinatura=” – Philipe Martelli Escudero, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Os elementos antioxidantes também são expressivos na composição da goiaba. “Os antioxidantes são substâncias que têm a capacidade de proteger as células contra os radicais livres produzidos pelo organismo; assim, previnem várias patologias, como câncer, doenças cardiovasculares, doenças degenerativas”, explica Danielle. “Além disso, [as goiabas] são alimentos ricos em fibras e baixa densidade energética, aumentando a saciedade.” Licopeno Existem diversas espécies de goiaba, tanto de polpa vermelha quanto de branca. A vermelha é rica em licopeno, um nutriente vegetal que, com propriedades antioxidantes, ajuda a proteger contra danos causados por compostos conhecidos como radicais livres – que agem continuamente no organismo, podendo desencadear danos celulares e ocasionar o desenvolvimento de câncer e doenças crônicas. O nutricionista Philipe Martelli Escudero também exalta as propriedades do licopeno. “É importante para o público masculino, pois está associado à prevenção do câncer de próstata”, ensina. “A goiaba também é fonte de vitamina C, potássio, cálcio e magnésio e, assim como outras frutas, é rica em compostos bioativos. E, além de ser bastante saborosa, também é fonte de fibras que favorecem o funcionamento do intestino.” Uma única unidade da fruta, afirma o nutricionista, é capaz de suprir as necessidades diárias de vitamina C – 75 mg para mulheres e 90 mg para homens. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo mínimo de 400 g de frutas e hortaliças diariamente. Além de poder ser consumida in natura, a goiaba é utilizada como ingrediente de saladas, desidratada, em sucos, doces, geleias e bolos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segurança alimentar A Emater-DF coordena o programa de Segurança Alimentar Nutricional (SAN), que busca garantir qualidade ao alimento que chega à mesa do consumidor e incentivar o consumo de hortaliças, frutas e frutos do cerrado. Outro foco do programa é manter uma alimentação saudável e adequada para as famílias e trabalhadores rurais, criando alternativas de geração de renda pelo processamento de alimentos. O SAN incentiva a implantação de hortas domésticas e quintais produtivos ao processamento de alimentos com frutos do cerrado, plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e o aproveitamento integral de alimentos produzidos nas propriedades rurais. A goiaba é a fruta mais produzida no DF, principalmente em Brazlândia. Para o gerente do escritório na cidade, Hélio Lopes, isso ocorre “pelo fato de a cidade ter um clima favorável e uma grande altitude”. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Emater participa da Feira da Goiaba com palestras e receitas on-line
A visitação ao espaço será por ordem de chegada dos veículos e serão adotados protocolos de segurança sanitária | Foto: Arquivo/Agência Brasília A Emater-DF participa, a partir desta quarta-feira (21), da 6ª Edição da Feira da Goiaba que vai até domingo (25), na sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag). O evento, organizado pela Arcag, é uma adaptação da tradicional Festa da Goiaba à pandemia de covid-19. Durante a feira, os visitantes poderão ter acesso por drive-thru a áreas de gastronomia e artesanato, à Florabraz (feira de flores e plantas ornamentais) e ao espaço Empório da Goiaba, onde produtores rurais comercializarão a fruta in natura, além de doces, sucos, licores, tortas e geleias. [Olho texto=”O DF tem 83 produtores de goiaba, dos quais 4 são produtores orgânicos, com uma área total de 317 hectares plantados da fruta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Extensionistas da Emater vão dar palestras técnicas voltados a produtores (veja programação). A Emater também vai disponibilizar no Youtube e nas demais redes sociais da empresa vídeos de receitas com goiaba. A Feira da Goiaba tem como objetivo divulgar a produção da fruta, estimular o seu consumo, atrair novos mercados, promover a integração entre os produtores e proporcionar informações técnicas a respeito do cultivo e manejo da goiabeira. A visitação ao espaço será por ordem de chegada dos veículos e serão adotados protocolos de segurança sanitária, conforme as orientações do Governo do Distrito Federal e da Vigilância Sanitária. É obrigatório o uso de máscaras, aferição de temperatura de trabalhadores e visitantes na entrada do evento, uso de álcool gel e distanciamento social. A 6ª Feira da Goiaba é uma iniciativa da Arcag, com apoio da Associação Cresce-DF. São parceiros da feira a Administração Regional de Brazlândia, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Turismo, Novacap, GDF, Governo Federal, e Polícia Militar. Frutas colhidas em Brazlândia, maior produtora de goiaba no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Emater-DF Produção Os produtores de goiaba do DF devem colher 8 mil toneladas da fruta neste ano, mantendo a média dos últimos três anos. A safra principal ocorreu no final de março – o segundo período de colheita, a “safrinha”, ocorre de setembro a outubro. O DF tem 83 produtores, dos quais 4 orgânicos, com uma área total de 317 hectares plantados da fruta (0,55 hectare de orgânico), 22,7% da área de plantio destinada à fruticultura na capital. A principal região produtora da fruta no DF é Brazlândia, concentrando 98% da área de cultivo. De acordo com a Emater-DF, a produção representa uma receita bruta de mais de R$ 26,6 milhões aos produtores da fruta e gera subprodutos apreciados pelo mercado. No DF, a produtividade da fruta é maior do que a média nacional. Os produtores locais colhem 27,5 toneladas por hectare, enquanto a média do país é de 26,4 toneladas por hectare. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço 6ª Feira da Goiaba Data: 21 a 25 de abril de 2021 Horário: 10h às 18h Local: Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag) Endereço: BR-080, quilômetro 13, Brazlândia Entrada: gratuita Classificação: livre Informações: João Paulo (61) 98424-8537 Programação Saiba mais Assistência, clima e tecnologia fazem DF ter produtividade agrícola maior que média nacional ‘Multiuso’, bananeira pode ser usada até como remédio e adubo Emater trabalha para aumentar participação da fruticultura na agricultura do DF Produção de uva tem espaço para crescer e atender fatia maior do mercado do DF A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
DF vai colher 8 mil toneladas de goiaba este ano
Goiaba da variedade Paluma cultivada em Brazlândia, pronta para comercialização | Foto: Divulgação/Emater [Numeralha titulo_grande=”R$ 10 milhões” texto=”Receita bruta dos produtores de goiaba no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtores de goiaba do Distrito Federal vão colher 8 mil toneladas da fruta neste ano, mantendo a média dos últimos três anos. A safra principal vai até o final do mês – o segundo período de colheita, a “safrinha”, ocorre de setembro a outubro. O DF tem cerca de 100 produtores, com uma área total de quase 300 hectares plantados da fruta – 22,7% da área de plantio destinada à fruticultura na capital. A principal região produtora é Brazlândia, concentrando 98% da área de cultivo. Segundo o coordenador do programa de fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Felipe Camargo, a produção representa uma receita bruta de mais de R$ 10 milhões aos produtores da fruta e gera subprodutos apreciados pelo mercado. A goiaba pode ser consumida, além de fresca, em polpa, sucos, néctar, geleia, sorvetes, doces e até desidratada. [Olho texto=”Produtores locais colhem cerca de 27,5 toneladas por hectare; média no país é de 26,4 toneladas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados de 2019 mostram que, das 3.957 toneladas de goiaba comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), 3.098 toneladas eram de produtores do DF. Para comparar, das 15 mil toneladas de banana-prata comercializadas em 2020 na Ceasa, apenas 336 toneladas eram de produtores locais. “Além da Ceasa, os produtores comercializam diretamente a consumidores, mercearias, mercados, lanchonetes ou em feiras”, afirma o gestor. “Como o que acontece na Ceasa é um retrato do que acontece no DF, podemos dizer que somos autossuficientes na produção de goiaba. O que produzimos atende o mercado interno.” [Olho texto=”“Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora” ” assinatura=”Assis Rosário, produtor” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a produtividade da fruta é maior do que a média nacional. Os produtores locais colhem 27,5 toneladas por hectare, enquanto a média do país é de 26,4 toneladas por hectare. Segundo Felipe Camargo, a produtividade do DF é maior graças a tecnologias adotadas pelos produtores locais. “Cerca de 95% das áreas plantadas são irrigadas”, explica. “Além da irrigação, as podas de frutificação contínua permitem que o produtor colha da fruta quase o ano todo. Temos ainda produtores que dividem a área de plantio em talhões para fazer o manejo da poda. Assim, na mesma propriedade, haverá áreas com plantas florindo e áreas já sendo colhidas.” A goiaba é uma planta perene e, com o manejo adequado, pode ser colhida durante o ano inteiro. O produtor rural Assis Rosário começou há um ano o seu primeiro plantio e já produz hortaliças, como tomate, pimentão e brócolis. Mas sua expectativa é, em breve, ficar apenas com a goiaba. “Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora”, conta. Entusiasmado com a produção, Assis visitou o plantio da variedade Cortibel, no Espírito Santo. “Cortibel segura uma semana sem ser refrigerada e não fica com cheiro forte, além de ter muita massa, ideal para consumo in natura”, ensina o produtor. [Olho texto=”“Promete ser mais produtiva (a variedade Cortibel), resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”” assinatura=”Felipe Camargo, coordenador do programa de fruticultura da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A formação Atualmente, as goiabeiras de Assis não estão produzindo fruto porque ele está priorizando a formação da planta. “Ela já floriu três vezes, mas eu derrubei os frutos”, explica. O agrônomo plantou 1,2 mil pés de goiaba e pretende fazer o manejo para colher a fruta o ano todo. “A goiabeira floresce de acordo com a poda, então eu sempre vou ter um talhão produzindo”. Segundo o coordenador de fruticultura da Emater, a variedade de goiaba Cortibel ainda é novidade no DF. “As variedades mais plantadas no DF são Pedro Sato e Paluma”, explica. “O produtor do DF, ao escolher a variedade de goiaba para o plantio, leva em consideração alguns aspectos como produtividade, época de produção, tamanho e formato de fruto, coloração da polpa e destinação da produção, se é para indústria ou para consumo in natura”, explica. A Cortibel, informa ele, foi desenvolvida em Linhares (ES). “Promete ser mais produtiva, resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”, afirma o especialista. Os principais obstáculos para quem planta esse tipo de goiaba, situa ele, são ácaro, ferrugem e nematóide. “Difícil mesmo é o preço dos insumos, que estão cada vez mais caros, mas na hora de vender o produto, é o mercado que dita o preço”, destaca. Se tudo der certo, seu plantio de goiaba vai levar quatro anos para cobrir os custos e começar a dar lucro. Onde comprar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para escoar a produção e divulgar a produção da fruta nesta época do ano, o principal canal era a Festa da Goiaba, na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia. Entretanto, o evento está suspenso devido à pandemia do novo coronavírus. Porém, quem quiser comprar a fruta, doces, polpas e outros derivados, pode encontrar produtores e agroindústrias no site Põe na Cesta. *Com informações da Emater
Ler mais...