Zoológico de Brasília reabre com funcionamento diário durante o mês de julho
Após mais de um mês fechado devido à identificação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, o Zoológico de Brasília retomou as atividades nesta segunda-feira (7). A reabertura foi autorizada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), com base em avaliação técnica e conforme as orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Foram adotadas ações de controle e prevenção para impedir a propagação do vírus, que havia sido detectado em duas aves nos meses de maio e junho. A decisão de reabrir a unidade considerou a estabilização do cenário epidemiológico e a ausência de novos registros da doença no Distrito Federal, passados cerca de 20 dias sem apresentar nenhum novo caso. O público manifestou saudades de passear no Zoológico de Brasília e visitar os bichos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A retomada das visitas ocorre com a continuidade da adoção de protocolos rígidos de biossegurança, desenvolvidos pela equipe técnica do parque. Entre as medidas mantidas está a desinfecção obrigatória dos profissionais na entrada e saída do local, como forma de proteger os animais e preservar o ambiente. Os visitantes não terão restrições ou medidas diferentes, podendo circular livremente no parque. Diversas famílias já aproveitam a volta do Zoo, não só para matar a saudade dos animais, no caso dos brasilienses, mas também para quem é de fora do Quadradinho conhecer novos recintos. A família do técnico em refrigeração Acassio Tavares Campos, 36, veio da Bahia para visitar o Distrito Federal, com o Zoológico sendo uma das principais atrações da lista. A família de Acassio Tavares Campos adorou as onças-pintadas “Há muito tempo queremos trazer o meu filho aqui para conhecer, quando soubemos que o Zoológico ia reabrir, até decidimos ficar mais uns dias no DF para conhecer o espaço. É muito bonito, confortável, seguro, agradável, valeu muito a pena. Estamos gostando muito, as pessoas deveriam fazer esse passeio. Meu filho adorou as onças-pintadas”, comentou. Quem também prestigiou as onças foram os netos do aposentado Raimundo Pereira, de 73 anos, que aproveitaram o dia da reabertura do Zoológico do DF: “As crianças estão de férias e achamos por bem vir até aqui para, além de nos divertirmos um pouco, trazer as crianças para o lazer”. O diretor-presidente do Zoo, Wallison Couto de Oliveira, comemorou: “É um momento bem especial, estavam todos aqui ansiosos pela volta do parque. O Zoológico está seguro, não tem risco de gripe aviária para a população. A gente ainda segue o protocolo interno nas nossas equipes, mas o público vai ficar à vontade aqui no parque, sem restrição de andar ou ficar em qualquer local. A nossa educação ambiental está aqui para receber a população bem, ter esses cuidados e tirar dúvidas da população.” Funcionamento contínuo Rafael Bachmann: "O espaço realmente é espetacular e os animais estão muito bem-tratados" Normalmente fechado às segundas-feiras, o zoológico funcionará diariamente durante o mês de julho, devido ao período de férias escolares. Durante a semana da reabertura, o espaço disponibilizará a visita guiada todos os dias, às 9h e às 14h, com o ponto de encontro na escultura da Elefante Nely. De férias em Brasília, o corretor de imóveis Rafael Bachmann, 42, levou a família para conhecer o Zoológico. “As crianças gostam muito de animais. O espaço realmente é espetacular e os animais estão muito bem-tratados. É bacana e, para as crianças, é um bom passeio interativo, com os animais, no meio das árvores. A gente gosta bastante desses espaços culturais e precisamos valorizar e preservar o que temos de melhor”, observou. Luiz Henrique Carvalho: "É o maior elefante que eu já vi" [LEIA_TAMBEM]Para o filho de 8 anos de Bachmann, Luiz Henrique Carvalho, ver ao vivo os animais que aparecem na TV foi uma experiência e tanto: “É a primeira vez que eu venho aqui e está sendo muito legal. É o maior elefante que eu vi até agora”, declarou, animado. Já a estudante Marina Oliveira, de 11 anos, ficou encantada com Ailin, a zebra que atrai visitantes desde 2024. “Ele é muito fofo. Estou gostando de tudo da visita até agora. Recomendo que venham com amigos ou família para fazer um piquenique, jogar, ver os animais e até estudar também, é um ótimo passeio”. A entrada no Zoológico permanece gratuita nos feriados e domingos, conforme Decreto nº 47.009, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Nos demais dias, o ingresso varia entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). O local fica aberto das 8h30 às 17h.
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Gripe aviária: conheça as ações de educação sanitária do GDF para prevenir doenças que afetam a agropecuária
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha diariamente para prevenir e controlar doenças como a gripe aviária, que podem ameaçar a produção agropecuária e a saúde da população. Entre as atividades da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) destacam-se iniciativas educativas gratuitas junto a produtores rurais, trabalhadores do campo, estudantes e a sociedade em geral. A Educação Sanitária em Defesa Agropecuária capacita empresários do agronegócio no DF para controlar e erradicar doenças e pragas que podem comprometer tanto a produção agropecuária como a saúde pública. O tema ganhou destaque no Distrito Federal em maio, quando foi confirmado um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), após a notificação do Zoológico de Brasília da mortalidade de um irerê e de um pombo, ambos de vida livre. Os dois espécimes não pertenciam ao plantel do zoológico nem eram animais de granjas locais. O caso foi tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. A segurança agropecuária adota medidas para assegurar a saúde dos animais e a proteção dos humanos e do meio ambiente | Fotos: DIvulgação/Seagri-DF No entanto, a segurança sanitária agropecuária é bem mais abrangente do que o controle dos casos de influenza aviária. O tema compreende medidas e ações para assegurar a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais e a qualidade dos produtos agropecuários, protegendo a saúde humana e o meio ambiente. Envolve também a prevenção, controle e erradicação de doenças e pragas que possam afetar a produção agropecuária e a segurança dos alimentos. Segundo a coordenadora do grupo de trabalho de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Cristyanne Barbosa Taques, veterinários e técnicos visitam diariamente as agroindústrias e orientam os procedimentos para zelar pela qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. “Eles orientam os produtores para garantir a segurança sanitária e, claro, a boa produtividade da nossa cadeia de produção e distribuição agropecuária”, conta. De acordo com a coordenadora, “alguns produtores são resistentes no início, mas com o tempo entendem que a educação sanitária garante não só a saúde pública, mas também a produtividade e os lucros.” O DF tem a responsabilidade de também cuidar para que doenças não se espalhem daqui para o resto do país “A educação sanitária é uma grande responsabilidade para o GDF, pois o Distrito Federal é uma área central, e, além da saúde da população local, temos a responsabilidade de não permitir que doenças cheguem aqui e se espalhem para o restante do país”, acrescenta. “Além disso, fiscalizamos os veículos que transportam produtos agropecuários e animais. E nessas inspeções, também buscamos conscientizar. É comum fazermos blitze educativas onde são distribuídos materiais informativos com as melhores práticas para transporte de animais e produtos.” Para Renata Queiroz, responsável técnica da agroindústria Prata Alimentos, em Ceilândia, o trabalho de conscientização da Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é de suma importância para o segmento. “Adotamos as boas práticas em nossa produção, mas é sempre importante contar com a visão macro, a abordagem mais abrangente do governo sobre a saúde pública. Muitas vezes, isso acaba validando os procedimentos que adotamos, além de trazer atualizações importantes de defesa sanitária, que é uma área em constante atualização. Também acho essencial que esse trabalho de conscientização chegue ao consumidor final, para que ele saiba reconhecer a importância de alimentos vindos de empresas idôneas que tenham as certificações necessárias para levar os alimentos à sua mesa. Para mim, é fundamental que os consumidores sejam também os fiscais da qualidade dos alimentos,” afirma a veterinária. Gripe aviária Workshops e reuniões foram realizados para evitar a disseminação da gripe aviária pelo DF Desde 2022, a Seagri-DF faz a vigilância ativa por meio de sorologia e, até 2025 não havia casos de gripe aviária no DF. A secretaria vinha monitorando também granjas não tecnificadas para prevenir a entrada do vírus da doença no território. No entanto, em maio deste ano, quando foi detectado o caso da doença no Zoológico de Brasília, as ações de prevenção foram intensificadas e a secretaria já realizou 12 reuniões técnicas, quatro reuniões com o grupo técnico do Plano Integrado de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e cinco reuniões com o Comitê Operacional de Emergências Zoológicas (Coezoo). A Seagri-DF promoveu também oito workshops sobre IAAP, distribuídos em módulos que abordaram desde os planos de contingência até procedimentos práticos como eutanásia, necropsia e coleta de amostras, capacitando cerca de 200 profissionais do setor. Além disso, foram realizadas cinco palestras pelo projeto Multiplicadores, alcançando aproximadamente 500 participantes e com foco em comunicação eficaz sobre saúde animal. Além disso, entre as ações para evitar a disseminação da doença, foram realizadas reuniões junto à Emater para promover o alinhamento técnico operacional de prevenção à gripe aviária. Foi ainda criado um grupo de trabalho (GT) com plano integrado com ações planejadas em caso de emergência sanitária. [LEIA_TAMBEM]Em 22 de junho de 2023, a Seagri já havia suspendido a aglomeração de aves, proibido o retorno de aves de eventos, além de restringir a avicultura ao ar livre — como reforço à prevenção da influenza aviária. Em 11 de agosto daquele ano, o GDF decretou situação de emergência zoossanitária por 180 dias para prevenção da doença. A gripe aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A (H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. Veja a seguir as razões pelas quais a Educação Sanitária em Defesa Agropecuária é fundamental para promover a saúde dos consumidores e a produtividade do segmento agropecuário no Distrito Federal: ⇒ Conscientização dos produtores rurais - A educação sanitária leva informação técnica acessível ao campo, conscientizando os produtores sobre práticas de manejo sanitário corretas, importância da vacinação e controle de zoonoses, riscos de introdução e disseminação de pragas e doença, e consequências econômicas e sanitárias da não conformidade; ⇒ Prevenção de doenças e pragas - Ao educar sobre biosseguridade e boas práticas agropecuárias, contribui-se para reduzir o uso incorreto de defensivos, evitar a entrada de pragas exóticas e minimizar surtos de doenças animais e vegetais; ⇒ Segurança alimentar e saúde pública - Uma população rural bem-informada adota práticas que garantem produtos agropecuários mais seguros, reduzem o risco de contaminação de alimentos e previnem zoonoses que podem afetar seres humanos (como brucelose e raiva); ⇒ Cumprimento de normas e legislações - A educação sanitária facilita a adesão voluntária às exigências legais dos serviços de inspeção e vigilância, promove o registro e controle adequado de propriedades e rebanhos, incentiva a certificação sanitária e rastreabilidade dos produtos; ⇒ Valorização dos produtos no mercado - Produtos originários de áreas livres de doenças e com certificação sanitária têm maior valor e acesso ao mercado internacional; ⇒ Participação comunitária e vigilância ativa - Pessoas bem-informadas tornam-se agentes de vigilância, denunciando irregularidades ou focos de doenças, colaborando com os serviços oficiais.
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GDF atualiza proibição de eventos com aves para prevenir gripe aviária
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (27) a Portaria nº 227, de 26 de junho de 2025, que atualiza as medidas de prevenção contra a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), popularmente conhecida como gripe aviária. A nova portaria traz recomendações e ações sanitárias mais detalhadas para intensificar o combate à doença no DF. O texto reforça as recomendações para criadores e produtores de aves de subsistência — como galinhas, patos e marrecos — e proíbe, por 60 dias, a realização de eventos pecuários que envolvam a aglomeração de quaisquer espécies de aves no território do Distrito Federal. A medida inclui encontros, torneios, exposições, mostras, leilões, campeonatos e reuniões de passeriformes nativos e exóticos, aves ornamentais, galinhas de raça pura, aves comerciais ou silvestres mantidas em cativeiro. Criadores de aves do DF ficam proibidos de participar de eventos no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Danielle Cristina, subsecretária de Defesa Animal, ressaltou a importância da colaboração dos criadores. “Recomendamos que os criadores mantenham suas aves em ambientes protegidos, sem acesso a áreas externas abertas, para evitar o contato com aves migratórias de vida livre. A cooperação de todos é fundamental para o sucesso dessas ações preventivas”, declarou Danielle. A medida segue diretrizes da Portaria do Ministério da Agricultura nº 782, de 26 de março de 2025, que estabelece normas de prevenção em todo o território nacional. A expressividade da avicultura no Distrito Federal — que conta com granjas de postura comercial, além da criação de aves ornamentais e de subsistência — também foi um fator determinante para a adoção da portaria. A nova portaria também traz uma flexibilização importante: permite que criadores do DF participem de eventos com aglomeração de aves fora do território distrital, desde que os municípios de destino não apresentem focos ativos da IAAP. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno, destacou a relevância da mudança. “Hoje, temos a tranquilidade de poder autorizar que esses animais participem de eventos em municípios que não apresentem foco de gripe. O ponto crucial é: caso esses animais estejam nesses municípios e seja detectado um caso de gripe aviária, aí sim, fica proibido o regresso desses animais ao DF”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
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Saúde cria centro de operações para enfrentar gripe aviária
A Secretaria de Saúde (SES-DF) deu mais um passo em direção ao controle eficaz e emergencial da gripe aviária no âmbito do Distrito Federal. Por meio da portaria nº 248, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (23), foi instituído o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) - Influenza Aviária. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano Martins, destacou, em entrevista coletiva no último dia 4: “É importante reforçar que não há risco à população neste momento. Estamos trabalhando para manter o cenário sob controle e proteger a saúde pública” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com o centro, serão desenvolvidas estratégias e ações de prevenção, controle e contenção da doença com vistas à ampliação da capacidade de resposta. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, a criação do COE é fundamental para conter o avanço da enfermidade. “É uma medida preventiva e estratégica que permite que a SES-DF atue de forma organizada, monitorando a situação, fortalecendo ações de vigilância e capacitando as equipes”, afirma o gestor. “É importante reforçar que não há risco à população neste momento. Estamos trabalhando para manter o cenário sob controle e proteger a saúde pública.” Entre as competências do COE estão a elaboração de fluxos e protocolos de vigilância e assistência, capacitação de servidores e disponibilização de informações técnicas para a tomada de decisões. Além de profissionais de diversas áreas da SES-DF, compõem o centro representantes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova suspeita de influenza aviária em animal do Zoológico de Brasília é investigada
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) informa que manterá a interdição preventiva do Jardim Zoológico de Brasília devido à detecção de um novo caso suspeito de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). O alerta sanitário foi reforçado após a identificação de um emu (Dromaius novaehollandiae), ave de origem australiana do plantel do Zoo, que apresentou sinais clínicos compatíveis com a doença. Diante desse cenário, uma nova investigação sanitária foi aberta para apurar a suspeita. O animal apresentou sintomas neurológicos e evolução do quadro clínico e morreu. A equipe técnica da Seagri coletou amostras biológicas, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e elas foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP), referência nacional na análise de influenza aviária, nesta quinta-feira (12). A interdição tem caráter preventivo e visa proteger a saúde dos animais, dos trabalhadores e dos visitantes | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Enquanto aguarda o resultado laboratorial, a Seagri-DF, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), decidiu manter a interdição total do parque. A medida tem caráter preventivo e visa proteger a saúde dos animais, dos trabalhadores e dos visitantes, além de evitar possíveis focos de disseminação da doença no Distrito Federal. A Secretaria destaca que, até o momento, não foram observadas alterações comportamentais ou clínicas em outras aves e animais do zoológico, o que representa um indicativo positivo. No entanto, a manutenção da interdição é considerada essencial para garantir o controle epidemiológico e a segurança sanitária da fauna local. [LEIA_TAMBEM]A Seagri-DF ressalta que não há riscos para a saúde humana no consumo de carne de frango e ovos de galinhas devidamente cozidos ou fritos. A gripe aviária não é transmitida pela ingestão desses alimentos preparados de forma adequada. A transmissão do vírus ocorre exclusivamente por contato direto com aves vivas infectadas, sendo o risco de infecção humana considerado baixo. Qualquer suspeita de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou casos de mortalidade elevada e súbita deve ser comunicada imediatamente à Secretaria de Agricultura pelo e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo telefone/WhatsApp (61) 99154-1539. *Com informações da Seagri-DF
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GDF trata caso de gripe aviária como isolado e abre canais de notificação para a população
Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniram-se nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti, para detalhar o que tem sido feito preventivamente e quais medidas serão intensificadas após a confirmação do primeiro caso da influenza aviária, no Zoológico de Brasília. A situação de emergência zoossanitária teve início na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e foi detectada no Distrito Federal depois de duas aves silvestres serem encontradas mortas nas dependências do parque. O caso de gripe aviária no DF é tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. Além disso, não há evidência de transmissão dentro do parque. Os dois animais encontrados mortos são de vida livre, ou seja, não pertencem ao plantel do Zoológico de Brasília. “Gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos", disse o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Até o presente momento, as aves do plantel da instituição não apresentaram nenhuma sintomatologia. Isso é importante quando a gente trata de um vírus facilmente difundido e que tem uma alta letalidade e transmissibilidade. O fato de não termos animais com sintomas é um sinal muito positivo para nós”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O titular da pasta lembrou que o DF está em estado de emergência zoossanitária desde 2023, quando foram adotadas as medidas protocolares estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O secretário também destacou que o GDF vai manter canais abertos para a população a respeito de suspeitas de gripe aviária. Qualquer manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Seagri por meio do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 99154-1539, mediante envio de imagens da ave suspeita para triagem prévia por parte da equipe técnica. “Pedimos à população que, ao reportar, mande fotos e vídeos e de maneira alguma mantenha contato com o animal. Isso serve para que a defesa mapeie o comportamento prévio dessa ave e saber se ali é um caso descartado ou se precisa de aprofundamento”, reforçou o secretário Rafael Bueno. Além disso, o titular da pasta alertou a população sobre os sinais que devem ser observados. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros, ou mesmo aves mortas -que a população não tenha contato com esses animais”. O consumo dos produtos legalmente comercializados no DF segue seguro. “Como nosso mercado comprador é muito exigente, o nível de biossegurança no Distrito Federal é bastante elevado, e isso nos dá uma tranquilidade quanto ao consumo da carne e dos ovos dos animais, desde que preparados por cozimento e fritura”, acrescentou o secretário Rafael Bueno. O DF, inclusive, mantém a exportação da carne para os países parceiros: Arábia, Japão e Rússia. O caso foi identificado rapidamente devido ao trabalho de acompanhamento da saúde dos animais dentro do zoo, evitando assim a proliferação da doença. Coube à Seagri a coleta da amostra e necropsia para envio para o laboratório de referência. Conforme o protocolo, o Zoológico de Brasília teve de ser interditado - medida que estará em vigor até o dia 12. Monitoramento A Seagri também foi responsável pela vistoria em um raio de 3 km, a partir do foco, e constatou que a situação está sob controle. As equipes estão mantidas no local para fazer o monitoramento. “Nesse período, as equipes de Defesa Agropecuária, juntamente com a equipe de veterinários, farão o monitoramento em todas as aves. Não havendo nenhum caso dentro desse perifoco, o Zoológico será desinterditado no dia 13 de junho”, completou Bueno. Paralelamente, oito funcionários do zoo, entre técnicos, médicos veterinários e tratadores que tiveram exposição aos animais, estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “As pessoas que tiveram exposição estão sendo monitoradas pela Vigilância Sanitária e não apresentaram nenhum tipo de sintoma”, revelou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. “Mas gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos. Também é importante destacar que estamos vivendo o período das síndromes respiratórias”. Comumente conhecida como gripe aviária, a influenza aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A(H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros ou mesmo aves mortas - que a população não tenha contato com esses animais”, afirmou o secretário Rafael Bueno Medidas rotineiras [LEIA_TAMBEM]Os cuidados para prevenir a chegada da influenza aviária ao DF são bem anteriores ao atual foco registrado no Rio Grande do Sul. A gripe aviária é uma doença que existe no mundo desde 2006. O Brasil é considerado um dos países de maior biosseguridade do mundo. No país, a primeira ocorrência se deu em 2023 e, apenas neste ano, foi registrado o primeiro caso em aviários comerciais. De acordo com a Seagri-DF, o sistema de defesa está bem avançado e segue os protocolos mundiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. “Desde 2023, quando o governador determinou emergência sanitária, nós reforçamos as visitas aos aviários comerciais fazendo o inquérito sanitário. Amostramos aves, coletamos material e fazemos exames para identificar possíveis presenças de vírus dentro dos aviários. É importante salientar que os aviários do Distrito Federal têm um nível de biosseguridade bastante elevado, justamente pelo mercado em que nós atuamos”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. “A grande parte, quase a totalidade do que produzimos de aves e de frangos no Distrito Federal, é destinada à exportação”. A fiscalização no DF é periódica e reforçada em casos de emergência, com a adoção de protocolos diferenciados. No caso da influenza, a equipe técnica traça dois raios de atuação, de três e de dez quilômetros do foco, e, em cada uma dessas áreas, há uma atuação diferente da defesa agropecuária. Quanto mais próximo do foco, mais intenso é o trabalho de visita às propriedades, tanto para verificação de sinais clínicos nos animais quanto para a educação dos produtores. Entre 2023 e 2024, o governo realizou ações educativas nas escolas rurais. Com a emergência sanitária no país, a campanha será reforçada junto à Secretaria de Educação (SEEDF).
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Acompanhe entrevista coletiva sobre gripe aviária
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DF tem risco baixo para contaminação de humanos por gripe aviária
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem, desde 2023, um plano de contingência para casos de gripe aviária em humanos. Ainda que não haja confirmação de casos da doença entre animais no DF, após a suspeita de infecções de aves em alguns locais, a pasta iniciou a primeira fase prevista, que consiste em reforçar a vigilância. “O risco atual de transmissão para humanos é considerado baixo. Não há, neste momento, casos suspeitos em humanos. Ainda assim, a Secretaria de Saúde atua de forma preventiva, conforme estabelece o plano de contingência”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ainda que não haja confirmação de casos da doença entre animais no DF, após a suspeita de infecções de aves em alguns locais, a Saúde iniciou a primeira fase prevista, que consiste em reforçar a vigilância | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Conforme o plano de contingência para casos de gripe aviária em humanos, o DF permanece no cenário classificado como inicial, de monitoramento dos eventos. Para isso, equipes de vigilância atuam em todos os hospitais da rede pública, além de Unidades de Pronto Atendimento e de Unidades Básicas de Saúde. [LEIA_TAMBEM]A transmissão do vírus H5N1 de aves para humanos é classificada como rara, ocorrendo apenas de forma esporádica, sendo necessário um contato direto com as aves ou com os seus fluidos corporais. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF), vinculado à SES-DF e membro da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, monitora casos suspeitos no Brasil e no exterior. Além disso, a unidade tem plantão 24h para receber notificações de unidades de saúde do DF, tanto da rede pública quanto da privada. É a mesma rede de monitoramento ativada para doenças como covid-19, febre amarela e Mpox. A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Ouverney, destaca a importância de ter havido, previamente, um planejamento de contingência. “A base para uma resposta eficiente a uma potencial emergência de saúde pública é uma preparação adequada. O plano é um instrumento norteador das ações, as quais estão sendo realizadas conforme previsto”, detalha. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF proíbe eventos com aves por 90 dias, como medida de prevenção à influenza aviária
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) publicou a portaria nº 176, de 16 de maio de 2025, que suspende, por 90 dias, a realização de quaisquer eventos com aglomeração de aves no DF. A medida tem caráter excepcional e visa a prevenir a entrada e disseminação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no território. Proibição de eventos com aglomeração de aves tem como foco a prevenção contra a gripe aviária | Foto: Divulgação/Seagri-DF A decisão foi tomada após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarar estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de IAAP em aves comerciais. Com o avanço da doença em território nacional, a Seagri-DF adotou a suspensão como forma de preservar o status sanitário do Distrito Federal, atualmente livre de IAAP e da doença de Newcastle (DNC). No DF, o setor de avicultura tem grande importância econômica e social, com produção voltada tanto à postura comercial quanto à criação ornamental. “O objetivo do Governo do Distrito Federal é proteger a produção avícola do DF, garantindo segurança sanitária e econômica para o setor”, afirma o titular da Seagri, Rafael Bueno. Avicultura no DF A subsecretária de Defesa Animal, Danielle Kalkmann, a Seagri-DF recomenda que os criadores mantenham suas aves confinadas em ambientes protegidos, sem acesso a áreas externas abertas ou piquetes, a fim de evitar contato com aves silvestres — que representam risco significativo de transmissão do vírus. O DF possui uma avicultura expressiva, com destaque para a produção de ovos e a criação de aves ornamentais e de subsistência. A manutenção do status sanitário livre de IAAP e DNC é essencial para o comércio, a segurança alimentar e a saúde pública da região. Em 2024, o setor movimentou cerca de R$ 1 bilhão e gerou aproximadamente 5 mil empregos. A Seagri-DF reforça que não há risco à saúde humana no consumo de carne de frango e ovos devidamente inspecionados. A gripe aviária não é transmitida por meio da ingestão desses alimentos cozidos, mesmo quando provenientes de áreas afetadas. A transmissão do vírus ocorre apenas por contato direto com aves vivas infectadas, sendo o risco de infecção humana considerado baixo. Outras medidas Apesar de o DF não ter registrado nenhum caso da doença, a Seagri-DF tem intensificado as ações de prevenção. Há dez dias, foi concluído um inquérito sanitário com visitas a todos os aviários comerciais da região. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) prorrogou por mais 90 dias a vigência do decreto nº 44.836, de 10 de agosto de 2023, que declara situação de emergência zoossanitária no território. *Com informações da Seagri-DF
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Escola rural no Gama recebe ação de conscientização sobre gripe aviária
Na última terça-feira (10), os estudantes da Escola Classe Ponte Alta de Cima, no Gama, participaram do Dia D da conscientização da gripe aviária, que contou com apresentações de teatro e palestras. As crianças tiveram a oportunidade de entender o que é a Influenza aviária, assim como os sintomas, as ações a serem tomadas e as informações sobre onde podem comunicar casos suspeitos da doença. Ação educativa para conscientização sobre gripe aviária é realizada em todas as escolas rurais do DF | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O assunto foi recebido com muito entusiasmo pelos estudantes que exibiam sorrisos largos e levantavam as mãos toda vez que um palestrante pedia para que explicassem a doença. A ação foi elaborada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), com o intuito de conscientizar os estudantes de todas as escolas rurais do DF. A atividade teve a colaboração de projeto de extensão de alunos de medicina veterinária da Uniceplac/DF referente a um Acordo de Cooperação Técnica dessa universidade com a Seagri. Abordar o assunto na EC Ponte Alta de Cima foi especialmente importante, pois a escola tem um galinheiro, batizado como Pintinho Amarelinho. Assim, os alunos interagem diariamente com aves, já que o galinheiro faz parte do projeto pedagógico da unidade com o intuito de ensinar às crianças biologia, economia e conscientização ambiental. O estudante Juan Carlos Alves Silva, 13 anos, ajuda a alimentar as galinhas da escola e vai contar para a avó, que cria aves, sobre o que aprendeu na escola. | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A vice-diretora da escola, Maria da Paz da Silva do Espírito Santo, destacou a relevância da ação. “Como são as crianças que fazem a manutenção e a visita ao galinheiro, elas se identificam muito com o assunto. Além de ser importante a desmitificação da doença para que as crianças não fiquem com medo dos animais”, diz. “Boa parte dos alunos, que moram na zona rural, tem aves em casa e queremos que elas levem o conhecimento daqui para praticarem”, completa. O estudante Juan Carlos Alves Silva , 13 anos, é um dos alunos que alimenta as galinhas da escola. Em casa, ele tem gato e cachorro, mas a avó cria galinhas. “Vou falar com ela sobre o que aprendi hoje”, disse. Gripe aviária Embora ainda não existam casos no DF, focos de influenza aviária já foram detectados em outras unidades da Federação brasileiras, representando riscos à saúde animal, à economia do país e à saúde de pessoas devido à sua alta transmissibilidade e mortalidade. A doença é transmitida por um vírus que acomete as aves, podendo ser transmitida para humanos e outros animais. É importante salientar que a doença não é transmitida para pessoas pelo consumo da carne ou ovos, somente pela manipulação direta com o animal doente ou morto por esse vírus. Assunto foi recebido com entusiasmo pelos estudantes da Escola Classe Ponte Alta de Cima O veterinário Ricardo da Silva Raposo, da Gerência de Operações da Defesa Aviária da Seagri, explica o porquê é importante ensinar às crianças sobre a doença para que elas ajudem a encontrar animais suspeitos. “Uma das estratégias adotadas foi a sensibilização do público nas escolas rurais para promoção de educação sanitária e comunicação social sobre essa doença devido à grande capilaridade da rede educacional e à facilidade de divulgação de informações importantes como saber identificar uma suspeita da doença e saber para quem comunicar, no caso, o serviço de Defesa Agropecuária da Seagri, responsável pelo diagnóstico da influenza nos aninais”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É importante ficar atento aos sintomas, como torcicolo, pescoço flácido, asas caídas, problemas de locomoção, espirros, secreções nos olhos e narinas, crista ou barbela arroxeadas ou sangramentos em orifícios. Caso esses sinais sejam observados, a orientação é entrar em contato com a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura: ? (61) 3340-3862 – Unidade Central ? (61) 3484-3484 – Canal de mensagem por WhatsApp para as regiões de Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Gama, São Sebastião, Jardim Botânico e Lago Sul ? (61) 3389-3738 – Canal de mensagem por WhatsApp para as regiões do Lago Norte, Sobradinho e Sobradinho II, Fercal, Planaltina, Paranoá, Varjão e PAD-DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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