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grupo antitabagismo

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UBS 1 de São Sebastião oferece apoio para deixar de fumar

A Unidade Básica de Saúde 1 de São Sebastião implementou a segunda turma de prevenção e controle do tabagismo. Os encontros começaram na segunda (8) e seguem nos dias 10, 17 e 22 deste mês, a partir das 16h. No grupo, os participantes irão focar na cessação do uso da nicotina e na manutenção da abstinência, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Com uma abordagem multiprofissional, a turma é acompanhada por médica, farmacêutica e fonoaudióloga. “A relevância do trabalho em grupo reside na combinação de dois fatores cruciais: o apoio social e a abordagem multiprofissional. O ambiente coletivo oferece um espaço de acolhimento e identificação, onde os participantes compartilham experiências, estratégias de enfrentamento e reforçam a motivação mútua", explica a fonoaudióloga da unidade, Marília Gabriela. Grupo antitabagismo da UBS 1 de São Sebastião segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), com foco na cessação da nicotina e manutenção da abstinência | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Impactos A primeira turma do projeto atingiu um resultado positivo: a taxa de sucesso ficou em quase 79%. Na prática, 11 pessoas conseguiram parar de fumar e outras três irão continuar o acompanhamento para se livrar do vício. Os encontros ocorrem na própria UBS 1 de São Sebastião, localizada no Centro de Múltiplas Atividades. [LEIA_TAMBEM]Luta contra o cigarro Globalmente, o tabagismo é um dos maiores desafios de saúde pública, sendo a principal causa de morte evitável e um fator de risco crítico para diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), o PNCT preconiza a abordagem terapêutica em grupo como uma estratégia acessível e altamente eficaz para a cessação do fumo, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Grupo antitabagismo de UBS de Santa Maria incentiva mudança de hábitos e transforma vidas

“Aprendi que a necessidade de parar de fumar deve ser maior que o desejo.” A frase é do segurança Waughn Carneiro, 54 anos, que consumiu cigarros por mais de três décadas até encontrar no grupo antitabagismo da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria o apoio que precisava. Ele começou a fumar aos 20 anos de idade, por curiosidade e influência de colegas. Waughn Carneiro está há um ano sem fumar: “O sono melhorou, voltei a treinar e a disposição física retornou” | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Depois de um acidente vascular cerebral (AVC) e um longo período de dependência, Waughn comemora um ano livre do cigarro: “O sono melhorou, voltei a treinar e a disposição física retornou. Fazer parte da comunidade na UBS 1 de Santa Maria me ajudou a entender que fumar não alivia a ansiedade, mas [deixar de fumar] é um processo que exige consciência, apoio e vontade”. “Trabalhamos de forma coletiva a identificação de gatilhos, os aspectos sociais e emocionais envolvidos com o tabagismo, e estimulamos a mudança de hábitos de vida” Alan Cristian Nóbrega, coordenador do grupo  O grupo antitabagismo da unidade acolhe histórias como a de Waughn, oferecendo orientação, escuta e acompanhamento profissional a quem decide deixar o cigarro. Criado em maio de 2024, é aberto à população de Santa Maria e do Gama. As reuniões ocorrem às quintas-feiras, às 9h30, com uma média de 15 a 20 participantes. “Os encontros não se limitam à dispensação de medicamentos, como os adesivos de nicotina”, explica o farmacêutico Alan Cristian Nóbrega, coordenador do grupo. “Trabalhamos de forma coletiva a identificação de gatilhos, os aspectos sociais e emocionais envolvidos com o tabagismo, e estimulamos a mudança de hábitos de vida.” Apoio coletivo O residente em saúde coletiva Jefferson Santos, entre o médico de família Pedro Ruas e o farmacêutico Alan Cristian Nóbrega: “É gratificante ver a evolução dos pacientes. A pele melhora, a voz muda, o cheiro do cigarro desaparece”  A cada encontro são discutidos temas como alimentação, impactos financeiros e sociais do tabagismo. O grupo conta com profissionais de diferentes áreas, como farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, saúde coletiva e terapia ocupacional, além de residentes do programa Multiprofissional em Saúde da Família. [LEIA_TAMBEM]“É gratificante ver a evolução dos pacientes”, relata Jefferson Santos, residente em saúde coletiva. “A pele melhora, a voz muda, o cheiro do cigarro desaparece. São transformações que elevam a autoestima e reforçam o quanto vale a pena continuar.” Após um ano sem fumar, o paciente é considerado ex-tabagista, mas muitos seguem frequentando o grupo como forma de apoio e incentivo para novos integrantes. Símbolos de vitória A cada etapa vencida, os participantes recebem medalhas simbólicas de seis e nove meses, um ano e dois anos sem fumar. Francinete Gomes, 61, já conquistou as três primeiras. Há um ano e três meses sem cigarro, a aposentada celebra sua vitória. “A nicotina causa dependência e prejudica todo o organismo. Aumenta o risco de acidente vascular encefálico [AVE] e infartos, além de estar associada a diversos tipos de câncer” Pedro Ruas, médico de família e comunidade  “Essas medalhas são o meu troféu, que não troco por nada”, comemora. Seu primeiro contato com o cigarro foi aos 13 anos; e, ao longo do tempo, ela enfrentou três infartos antes de abandonar o vício. “Eu chorava enquanto fumava”, lembra. “O grupo foi minha salvação. Desde então, a tosse sumiu, minha pele está melhor e a minha energia voltou.” Alerta Além de nocivo, o hábito de fumar é a principal causa de morte evitável no mundo. O médico de família e comunidade Pedro Ruas, da UBS 1 de Santa Maria, alerta: “A nicotina causa dependência e prejudica todo o organismo. Aumenta o risco de acidente vascular encefálico [AVE] e infartos, além de estar associada a diversos tipos de câncer, como de pulmão, pele, boca, laringe, faringe e colorretal. Também compromete a estética, com o escurecimento da pele e perda dos dentes”.  A SES-DF conta com 78 unidades de tratamento para o tabagismo, distribuídas em todas as regiões de saúde. Os interessados podem procurar a UBS de referência, onde serão acolhidos e receberão todas as informações necessárias. Confira a lista completa dos centros de atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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