Resultados da pesquisa

hemoterapia

Thumbnail

Rede pública de saúde oferece tratamento da doença falciforme com equipe multidisciplinar

Aos 17 anos de idade, Leidiane Cintra, atualmente com 23, descobriu traços da doença falciforme quando um tio ficou gravemente doente. A enfermidade mobilizou a família, pois a condição é genética, e todos foram orientados a fazer exames para verificar a presença do traço falciforme.  Teste do pezinho é essencial para prevenir e tratar problemas de saúde que o bebê possa vir a ter | Foto: Arquivo/Agência Saúde Desde então, Leidiane e sua mãe, também diagnosticada com a doença, recebem tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Os núcleos de hematologia e hemoterapia do Hran e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) acompanham pacientes adultos acometidos por essa doença.   Leidiane Cintra (D) com a mãe, que também faz tratamento: “Antes do diagnóstico completo, eu tinha muito receio de ser limitada em algo, mas não: até sangue posso doar” | Foto: Arquivo pessoal Após o diagnóstico, Leidiane foi encaminhada a uma série de exames adicionais para determinar a extensão da sua condição. O tratamento é feito por equipe multidisciplinar especializada e envolve o uso de medicamentos específicos, como a hidroxiureia, além de transfusão de sangue e, em alguns casos, transplante de medula óssea. A estimativa é que haja nove recém-nascidos com doença falciforme para cada dez mil nascidos vivos por ano no Distrito Federal. “Antes do diagnóstico completo, eu tinha muito receio de ser limitada em algo, mas não: até sangue posso doar”, conta Leidiane. “A única ressalva é que, quando eu quiser ter filhos, se o meu companheiro também tiver traço da doença podemos ter algumas complicações.” Após o nascimento, podem surgir sintomas que persistem ao longo da vida da pessoa, afetando quase todos os órgãos e sistemas em graus variados. Entre os sinais estão crises de dor e infecções generalizadas, icterícia, anemia, síndromes de mão-pé e torácica aguda, acidente vascular encefálico, priapismo (no caso dos homens) e complicações renais e oculares. Avaliação precoce Referência técnica distrital (RTD) de hematologia da Secretaria de Saúde do DF (SES), Nina de Oliveira explica que o teste do pezinho ajuda a mapear mais de 62 doenças, incluindo o diagnóstico da doença falciforme. “Esse exame é fundamental para detectar condições genéticas e metabólicas desde o nascimento, o que possibilita intervenções precoces que podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, afirma. Segundo a especialista, se alguém da família apresentar o traço falciforme, é essencial que todos os demais familiares, incluindo o parceiro, façam o exame de eletroforese de hemoglobina. “Duas pessoas com o traço falciforme têm 25% de chance de ter um filho com a doença”, alerta.  Desde o ano passado, a doença falciforme tem notificação obrigatória nos serviços de saúde públicos ou privados em todo o Brasil. A hematologista da SES reforça que o diagnóstico precoce garante que a criança receba acompanhamento adequado desde o nascimento, prevenindo complicações graves. “Aqui em Brasília, todos os casos são acompanhados pelo Hospital da Criança até os 18 anos”, lembra. Entre 2014 e 2020, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que a taxa de incidência de doença falciforme no Brasil foi de 3,75 casos a cada 10 mil nascidos vivos. De 2015 a 2019, a maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas pardas ou negras (78,6%), com uma predominância entre mulheres (52,2%). Desde 2005, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias estabeleceu cerca de 150 tipos de serviços de atenção ambulatorial especializada no âmbito do SUS. Esses serviços oferecem tratamento curativo, medicamentos, exames de sangue e imagem, além de consultas médicas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

Ler mais...

Thumbnail

Agência do HCB otimiza transfusões de sangue em pacientes com doenças complexas

No Hospital da Criança de Brasília (HCB), a Agência Transfusional realiza os serviços de hemoterapia e funciona 24 horas por dia para atender a demanda interna. O sangue vem da Fundação Hemocentro de Brasília, que precisa manter constantemente os estoques para o atendimento das demandas, principalmente as urgências e emergências. Agência Transfusional do Hospital da Criança de Brasília atua para 24 horas por dia para reduzir o risco de reação indesejada nos pacientes que recebem transfusão de sangue | Fotos: Divulgação/HCB Em média, por mês, 193 pacientes são atendidos no hospital com demandas de transfusão de sangue. De janeiro a maio deste ano, 966 pacientes precisaram do serviço de hemoterapia e foram realizadas 2.697 transfusões. A complexidade dos casos atendidos pelo hospital exige muitas vezes mais de uma transfusão para um mesmo paciente, como é o caso dos agudos e crônicos da oncologia e os portadores de doença falciforme, uma doença congênita que exige o diagnóstico e o tratamento dentro do menor espaço de tempo, e que é detectada na triagem neonatal, na ampliação do teste do pezinho. A anemia falciforme, dentro das doenças falciformes, é a mais comum e tratada no Hospital da Criança, que é referência na confirmação de diagnóstico e no tratamento de 5 doenças identificadas na testagem neonatal. São as doenças graves e complexas referenciadas no HCB que exigem ainda mais um serviço primoroso dos biomédicos e médicos que atuam na área. Os hemocomponentes, plaquetas e hemácias são 100% filtrados e, dessa forma, é reduzida de forma significativa alguma reação indesejada nos pacientes que recebem transfusão. “Nossa área é indispensável tanto para o manejo da doença falciforme quanto para o sucesso do transplante de medula óssea, oferecendo suporte vital durante os momentos críticos e contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida dos pacientes”, diz Ana Paulino, biomédica e supervisora da Agência Transfusional do HCB Uma equipe de profissionais dedica-se exclusivamente atuando na área. São 13 técnicos em hemoterapia, três biomédicos, um assistente administrativo e duas médicas hemoterapeutas. O HCB conta com duas máquinas de aférese, que são grandes aliadas para a realização desde a coleta de células para transplante de medula a procedimentos terapêuticos que permite a separação de células; remove as células doentes e infunde as células saudáveis, por exemplo, nos tratamentos de doenças falciformes. Essa Agência Transfusional realiza também desde os testes do doador, até o transplante da medula óssea nos casos indicados para tal. “A hemoterapia é sinônimo de vida. Nossa área é indispensável tanto para o manejo da doença falciforme quanto para o sucesso do transplante de medula óssea, oferecendo suporte vital durante os momentos críticos e contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida dos pacientes”, diz Ana Paulino, biomédica e supervisora da Agência Transfusional do HCB. O Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14 de junho, é importante para alertar a necessidade do ato contínuo da doação, por isso, a campanha do Junho Vermelho reforça a atenção para um gesto que salva vidas. Campanhas para elevar os estoques do Hemocentro O Hospital da Criança de Brasília já realizou a mobilização anual junto aos funcionários para aumentar o número de doadores e melhorar os estoques da Fundação Hemocentro. A Diretoria de Recursos Humanos (DIRHU) organizou, de fevereiro a abril desse ano, uma campanha institucional e conseguiu agendar 76 potenciais doadores de sangue entre os funcionários. Voluntários do DER, Bombeiros e militares do Exército, também se habilitaram como potenciais doadores. Após a triagem clínica, com os resultados dos exames prévios exigidos, que testam os níveis de ferro, glicose e a identificação de doenças adquiridas, foram cadastrados 82 doadores. Dos agendados, 27 deles foram considerados inaptos pelos padrões exigidos e 55 candidatos dedicaram o dia para doar sangue. “Muitas vezes, quando fazemos uma ação voluntária, achamos que estamos ajudando o outro, mas, no fundo, estamos ajudando a nós mesmos, e isso contribui para nossa saúde mental” Vanderli Frare, diretora de Recursos Humanos do HCB A coleta foi realizada no dia 18 de abril no pátio do hospital, onde ficou estacionado o ônibus do Hemocentro que realiza o serviço de captação itinerante nas coletas externas. As bolsas do sangue coletado, depois dos exames sorológicos e da qualificação, foram para a distribuição conforme a necessidade de tipagem e demandas dos hospitais. A diretora de Recursos Humanos do HCB, Vanderli Frare, que organizou a campanha, disse que a campanha de doação faz parte do programa de qualidade de vida no trabalho, intitulado HCB+, que se espelha na participação do voluntariado que norteia muitas outras campanhas internas. “Foi um meio de fortalecer a cultura institucional e jamais deixar os funcionários esquecerem a motivação desde a fundação deste hospital. Foi também uma forma de incentivar o ato de voluntariado, de solidariedade e de fazer o bem. Muitas vezes, quando fazemos uma ação voluntária, achamos que estamos ajudando o outro, mas, no fundo, estamos ajudando a nós mesmos, e isso contribui para nossa saúde mental”, disse a diretora. *Com informações do HCB    

Ler mais...

Thumbnail

Abertas inscrições para farmacêutico hospitalar e técnico de laboratório

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou os editais para os processos de seleção simplificada para os cargos de farmacêutico hospitalar e técnico de laboratório para hematologia e hemoterapia. As inscrições vão até o dia 14 de janeiro devem ser realizadas exclusivamente pelo site do IgesDF. Para o cargo de farmacêutico hospitalar é necessário graduação completa em farmácia, comprovada por meio de diploma emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), registro ativo no Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF) e experiência mínima de seis meses como farmacêutico hospitalar. Além disso, vivência com compras de insumos farmacêuticos e/ou logística hospitalar, conhecimento em Pacote Office intermediário e conhecimento na Portaria 344. A jornada de trabalho pode ser de 36h, 40h ou 44h semanais e o salário varia de R$ 5.081,64 a R$ 6.210,78, respectivamente, além de benefícios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o cargo de técnico de laboratório é necessário curso técnico em laboratório e/ou curso técnico em hematologia e hemoterapia completos e/ou graduação em biomedicina completa e/ou graduação em farmácia completa, comprovado por meio de diploma emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), experiência em serviço de hemoterapia e conhecimento básico em Pacote Office. A jornada de trabalho é de 36h semanais e o salário é de R$ 2.302,14, além de benefícios. Os candidatos passarão por comprovação de requisitos, avaliação de conhecimentos e entrevista por competência. A publicação do resultado final do processo seletivo está prevista, no caso de técnico em laboratório, para 26 de fevereiro; já o resultado para farmacêutico hospitalar está previsto para 6 de março. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador