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Centro Especializado em Saúde da Mulher faz mais de 15 mil procedimentos no primeiro semestre

Com atendimento voltado às mulheres, o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na Asa Sul, é referência no acolhimento de mulheres com câncer, gestantes de risco intermediário e vítimas de violência que já tenham passado por atendimento de emergência. A unidade funciona com encaminhamentos realizados pelas unidades básicas de saúde (UBSs).  Leila Angélica Soares, 40 anos, é moradora do Cruzeiro e foi encaminhada ao Cesmu devido a uma gestação de alto risco. “Eu estou achando maravilhoso o atendimento. Desde a portaria, recepção, todo mundo”, conta. Grávida do segundo filho, durante os atendimentos, Leila também descobriu um nódulo suspeito no colo do útero. “Agora, vou ser acompanhada pela oncologista. Aqui faço os exames, faço tudo”, relata.  Leila Angélica Soares, 40, grávida do segundo filho, descobriu um nódulo suspeito no colo do útero | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  De acordo com dados do Portal de Informações e Transparência da Saúde do Distrito Federal (InfoSaúde-DF), em 2024, a unidade realizou mais de 45 mil procedimentos. Até o início de julho deste ano, foram mais de 15 mil. Entre as especialidades mais procuradas estão a ginecologia geral, com mais de 2 mil atendimentos realizados neste primeiro semestre, e a mastologia, com mais de 800. A gerente do Cesmu, Carla Camilo, explica que o centro atende em diversas frentes. “É um serviço 100% regulado e a porta de entrada vai ser a Unidade Básica de Saúde. A paciente vai procurar a UBS e conferir se se enquadra no perfil. Principalmente mulheres que têm ou tiveram câncer são encaminhadas para cá. Quando chegam aqui, são acolhidas pelo profissional de enfermagem, que vai identificar qual é a necessidade dessa paciente”, detalha. Serviços  Unidade oferece atendimento multidisciplinar nas especialidades de ginecologia, mastologia, homeopatia, acupuntura, entre outras [LEIA_TAMBEM]A unidade oferece atendimento multidisciplinar nas especialidades de ginecologia, mastologia, homeopatia, acupuntura, dermatologia, endocrinologia, cardiologia, reumatologia, nutrição, psicologia, serviço social, fisioterapia e enfermagem. São 12 consultórios disponíveis, além de espaços para laudos, exames, acolhimento e procedimentos. O local funciona na entrequadra 514/515 Sul, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, exceto em feriados. A farmácia da unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Homeopatia contribui para integralidade do cuidado em saúde no DF

Imagine como seria despertar durante o sono por conta de fortes dores de cabeça. É o que ocorria rotineiramente com a pequena Isabella Rodrigues, 8. “Eu chegava para buscá-la na escola e ouvia: ‘Minha cabeça tá doendo demais, mãe. Eu não estou aguentando’”, relembra a mãe, Jaqueline Rodrigues, 34. O uso de analgésicos, que aliviam a dor momentaneamente, era algo corriqueiro para a família. A mãe e a avó de Isabella têm queixas semelhantes de cefaleia crônica. No entanto, não custava a tardar, as dores frequentemente retornavam. O tratamento homeopático busca compreender o indivíduo em sua integralidade. Na consulta, são realizadas entrevistas amplas, a fim de conhecer ao máximo o paciente que irá receber a intervenção terapêutica | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Foi a partir do encaminhamento de um profissional do Hospital da Região Leste (HRL) que as moradoras da Colônia Agrícola Lamarão, zona rural do Paranoá, conheceram o serviço de homeopatia oferecido pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Com poucos dias de tratamento, a menina, enfim, sentiu os sintomas desaparecerem. “Foi simplesmente maravilhoso. Um resultado tão eficaz, em tão pouco tempo, com algo que não faz mal porque não tem contraindicação”, enaltece a mãe, que pretende buscar também atendimento para si. Os fundamentos da homeopatia baseiam-se na Lei dos Semelhantes, citada por Hipócrates no ano 450 a.C., na qual os semelhantes se curam pelos semelhantes; isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos sintomas que o doente apresenta. Esse princípio é parecido com o das vacinas. Doses homeopáticas Diferentemente da alopatia, que atua na inibição dos sintomas da doença, com a homeopatia, a medicação age sutilmente para restituir o corpo à sua forma padrão, conforme explica a referência técnica distrital em Homeopatia da SES-DF, Maria de Fátima Marquez: “Nossa intenção é contribuir para que o corpo funcione de forma equilibrada, em homeostase. A homeopatia não trata a doença, ela promove a saúde”, resume a profissional, que atua no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Dessa forma, o tratamento homeopático busca compreender o indivíduo em sua integralidade. Na consulta, são realizadas entrevistas amplas, a fim de conhecer ao máximo o paciente que irá receber a intervenção terapêutica. As informações comportamentais são lançadas no “repertório homeopático” – instrumento utilizado para auxiliar na escolha do medicamento indicado a cada caso. Integralidade do cuidado A homeopatia é uma das 17 Práticas Integrativas em Saúde (PIS) instituídas na SES-DF. As PIS são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas, que se referem a um amplo conjunto de práticas baseadas em teorias e experiências de diferentes culturas. Essa compreensão admite que, além da biomedicina, existem outras formas fundamentais no cuidado integral em saúde, explica o gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Marcos Trajano. “Essas práticas estão relacionadas à capacidade do indivíduo de promover o seu autocuidado e de fortalecer as redes que existem em seu próprio território.” *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Reinaugurado, Espaço Olhar é refúgio de saúde e acolhimento da comunidade escolar do Gama

Refúgio para a saúde mental da comunidade escolar do Gama, o Espaço Olhar está de cara nova. O local dedicado ao cuidado e acolhimento de professores, alunos e servidores foi inteiramente reformado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e reinaugurado nesta terça-feira (11), com direito a demonstração de tai chi chuan, arte marcial chinesa. O projeto, que já existe há cinco anos, passou por uma reformulação completa para melhor atender a comunidade escolar com a oferta tanto de atendimento individualizado quanto coletivo. O cuidado com a saúde mental tem um espaço próprio no Gama | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Também atendemos as famílias aos sábados e os estudantes nas escolas por meio da terapia comunitária integrativa (TCI). Hoje, trazemos para as escolas uma atividade que antes era exclusiva dos postos de saúde, focando na prevenção do adoecimento mental”, acrescenta a coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Maria Marques Nunes. O Espaço Olhar oferece uma ampla gama de práticas integrativas em saúde (PIS), reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais na prevenção de doenças como depressão, ansiedade e hipertensão. Entre as práticas oferecidas pelo projeto estão arteterapia, antroposofia, automassagem, tai chi chuan, terapia comunitária, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki e yoga. “A gente tem um cardápio de opções, incluindo atividades específicas para homens, e também vamos às escolas quando agendado, oferecendo um atendimento móvel”, explica a coordenadora. Em média, são 15 acolhimentos individuais realizados por mês e, pelo menos, uma sessão de terapia coletiva mensal. “Desenvolvemos cinco agendas de acolhimento, entre individuais e coletivos, abordando temas como saúde mental, qualidade de vida e situações estressantes no trabalho. Essas atividades ajudam os servidores a aliviar tensões e recuperar energias”, detalha a professora de psicologia da Secretaria de Educação, Lilian Guimarães.

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Dia Nacional da Homeopatia é comemorado nesta terça (21)

Um método terapêutico que trata o ser humano de maneira global. Uma especialidade médica que não foca na doença em si, mas, sim, na forma como o indivíduo reage ao meio em que vive. A homeopatia comemora, nesta terça-feira (21), 183 anos de prática em solo brasileiro. Foi em 21 de novembro de 1840 que o homeopata francês Benoit Jules Mure chegou ao país para difundir o tratamento holístico em terras tropicais. Na data, é celebrado o Dia Nacional da Homeopatia. [Olho texto=”“Para o médico homeopata, a forma como a pessoa responde ao estresse, ao clima e até aos alimentos é levada em consideração na hora de escolher um medicamento”” assinatura=”Maria de Fátima Della Côrte Marquez, pediatra” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para o médico homeopata, a forma como a pessoa responde ao estresse, ao clima e até aos alimentos é levada em consideração na hora de escolher um medicamento”, explica a pediatra Maria de Fátima Della Côrte Marquez, referência técnica distrital em homeopatia no Distrito Federal. “É uma prática que ajuda o paciente em aspectos que vão muito além da cura de uma doença, oferecendo uma melhora comportamental e até cognitiva.” No Distrito Federal, a homeopatia é reconhecida como especialidade médica pela Secretaria de Saúde (SES-DF) desde 2003, quando foi realizado o primeiro concurso público para a área. Com nove médicos homeopatas em seu quadro, o sistema público de saúde realizou 6.238 atendimentos em 2022. Até agosto deste ano, 4.715 pacientes já haviam optado pelo tratamento holístico. Rede pública A homeopatia é reconhecida como especialidade médica pela Secretaria de Saúde (SES-DF) desde 2003, quando foi realizado o primeiro concurso público para a área | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde DF O acesso à especialidade é feito pelo Complexo Regulador do DF, sistema que organiza a oferta de vagas e a demanda da comunidade. “O paciente deve procurar uma UBS [Unidade Básica de Saúde] para expressar o desejo de ser atendido por um homeopata. O médico da família ou uma enfermeira vai encaminhar esse pedido ao sistema regulador para que a consulta seja marcada na unidade mais próxima”, explica Maria de Fátima. O tratamento é oferecido em oito unidades públicas de saúde: no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (208 Norte), no Adolescentro (605 Sul), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (514/515 Sul) e nas policlínicas de Taguatinga, Lago Sul, Asa Norte, Riacho Fundo e Guará. Para todos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Não existe contraindicação para o uso da homeopatia – todas as idades podem se beneficiar do método, assim como todas as patologias podem ser tratadas com o método. “Ela é muito eficaz no combate às alergias, por exemplo”, comenta Maria de Fátima. Em alguns casos, entretanto, a especialidade precisa atuar em parceria com medicamentos convencionais. “A homeopatia não é um tratamento exclusivista. Quando necessário, ela pode ser usada de forma coadjuvante ao tratamento alopático”, observa a médica. “Um paciente diabético e hipertenso, que usa um determinado medicamento há anos, pode conseguir reduzir a dosagem com a ajuda da homeopatia. Isso ajuda a minimizar os efeitos colaterais causados por algumas drogas alopáticas”.

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Assistência integral à saúde da mulher

A saúde feminina tem recebido atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos três anos. Focadas em oferecer uma assistência integral à mulher, ações da Secretaria de Saúde normatizam o atendimento ginecológico, democratizam o acesso a contraceptivos de longa duração e oferecem acompanhamento mais humanizado às gestantes. [Olho texto=”Desde abril de 2022, o controle das consultas ginecológicas tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das principais conquistas do público feminino foi a criação do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), na 514 Sul. Inaugurado em outubro de 2020, o espaço tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia. A clínica também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia. A dona de casa Genilza Gouveia se sente aliviada com os atendimentos em psicologia que tem no Cesmu | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília O atendimento no Cesmu é dedicado principalmente a pacientes oncológicas. No entanto, alguns serviços oferecidos pela clínica são abertos a todo público feminino. O acompanhamento psicológico é um deles, uma assistência essencial para a dona de casa Genilza Alves Gouveia, 40 anos. “Perdi um filho há três anos e desde então luto contra a depressão”, comenta a moradora da Estrutural. “Tem seis meses que venho até a Clínica da Mulher, uma vez por semana, para fazer minha sessão com a psicóloga. Traz um alívio grande para mim”. A gerente do Cesmu, Carla Camilo, reforça: “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa” Gerente do Cesmu, Carla Camilo ressalta que a clínica também presta assistência a mulheres que sofreram algum tipo de violência. Nesses casos, o acolhimento inicial é feito em uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Ceapv). “Quando há necessidade de dar continuidade ao atendimento, a vítima é encaminhada para o Cesmu”, explica Carla. “Nossa clínica está preparada para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as suas fases de vida – da reprodutiva à menopausa.” Eficiência em ginecologia O acesso aos atendimentos ginecológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal está mais eficiente. Desde abril de 2022, o controle das consultas desta especialidade tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de maneira integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade. A Clínica da Mulher, que tem equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia, também conta com aparelhos de mamografia e ultrassonografia “Passamos a ter critérios bem definidos para priorizarmos quem mais necessita”, comenta Camila Carloni Gaspar, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Antes, cada uma das regiões administrativas controlava sua própria fila, a prioridade não era a urgência, mas sim o tempo de fila ou onde a paciente morava.” A colocação do dispositivo intrauterino (DIU) também ganhou eficiência. Em 2019, a Secretaria de Saúde iniciou o processo de capacitação dos profissionais de atenção primária para a implantação do contraceptivo. Agora, o DIU pode ser inserido nos consultórios das unidades básicas de saúde. “Cerca de 70% das UBSs conseguem fazer o procedimento. Antes, apenas 30% ofereciam o serviço”, destaca Camila. Outra grande conquista foi a ampliação da vacinação contra o HPV. O imunizante começou a ser aplicado no DF em adolescentes entre 13 e 15 anos. Nos últimos dois anos, a cobertura vacinal passou a contemplar mulheres com até 18 anos, para, em seguida, chegar aos 26 anos. “Um excedente de vacinas ainda possibilitou a vacinação de mulheres de até 45 anos por quase 15 dias, neste ano”, comenta Camila. Pré-natal personalizado O programa de triagem de gestantes, realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs), é um dos grandes diferenciais da rede pública de saúde do DF no tratamento às futuras mamães. “Acolhemos a mulher que desconfia ou tem certeza de estar grávida da mesma forma: fazendo um aconselhamento quanto à importância do pré-natal”, afirma Camila. Confirmada a gravidez, as mulheres passam por um teste rápido de sangue. O exame é usado para indicar a presença de possíveis doenças infecciosas como citomegalovírus, HIV ou HTLV, que podem complicar de alguma forma a gestação. “Assim, o acompanhamento pode ser voltado para as necessidades específicas de cada gestante”, conta Camila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em abril, o governo devolveu às mulheres do DF os serviços de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por dois anos, o espaço ficou voltado exclusivamente para o atendimento de gestantes com covid. “Durante o período mais crítico de pandemia, o HMib (Hospital Materno Infantil de Brasília) e o HUB (Hospital Universitário de Brasília) ficaram sobrecarregados. Mas foi importante ter o Hran como referência para o atendimento de grávidas infectadas pelo coronavírus”, avalia Camila. A equipe do HRan voltou a realizar cerca de 250 partos por mês. Além disso, o hospital está retomando as cirurgias eletivas ginecológicas (histerectomia por outras enfermidades que não seja câncer, laqueadura, endometriose). “Estamos promovendo uma força-tarefa para avançar com celeridade na lista de espera”, garante Camila.

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Práticas integrativas ajudam na superação da perda gestacional

Uma mulher sonha em ter um filho. Engravida, vê a barriga crescer, faz planos. E, por algum motivo, perde o bebê. Para ela, o luto. Muitas pessoas em volta dessa família, porém, não tratam a questão com tanta sensibilidade. Em razão dessa insensibilidade foi criado o Dia Internacional de Conscientização da Perda Gestacional e Infantil, lembrado em 15 de outubro. As práticas integrativas, oferecidas pela rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, vêm auxiliando muitas mulheres a superar o luto causado pela perda gestacional. Estudos variados apontam que em torno de 20% das grávidas têm a gestação interrompida de forma espontânea antes da 12ª semana de gravidez. Quando isso acontece até a 22ª semana, denomina-se perda gestacional precoce. A partir daí, perda gestacional tardia. A morte neonatal corresponde ao falecimento do recém-nascido até os 28 dias de vida completos. “É comum as mães relatarem a frieza, inclusive de profissionais de saúde, principalmente quando a perda é no início da gestação. Dizem coisas do tipo ‘logo você engravida de novo’. Tratam o ocorrido com certa indiferença só porque você não conheceu aquela criança.  Mas, desde que você engravida, você já ama seu filho”, relata a servidora da Secretaria de Saúde Filomena de Oliveira, que já teve duas perdas gestacionais. Voz à dor Baseada na própria dor e na de tantas outras mulheres, Filomena criou o projeto Vozes do Silêncio. Nele, ela faz um recorte de frases de mulheres que perderam seus bebês durante a gestação ou logo após o nascimento. “É importante conscientizar profissionais de saúde, familiares e amigos, pois, devido à falta de sensibilidade, muitos pais se recolhem e vivem a dor sozinhos. Há o risco de se desenvolver uma depressão e outros problemas relacionados à saúde mental”, ressalta Filomena. Ela, que atua com práticas integrativas, acredita que atividades como Reiki, acupuntura, terapia comunitária e o uso de Homeopatia podem ser importantes aliados das famílias que passam pela perda gestacional. A conversa com um psicólogo na unidade de saúde onde a gestante foi atendida também é importante. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde oferece tratamento homeopático gratuito

Os medicamentos utilizados na homeopatia são elaborados a partir de substâncias naturais | Foto: Breno Esaki / SES Sistema terapêutico processado à base de substâncias vegetais, animais ou minerais, a homeopatia trata o paciente como um todo, e não apenas a doença de forma isolada. No DF, é possível ter acesso a esse serviço, ofertado pela Secretaria de Saúde (SES) em nove unidades da rede pública. Atualmente, 11 médicos homeopatas atuam nessa área. O tratamento homeopático começa pela consulta médica, momento em que a anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde com o paciente) privilegia as informações sobre a pessoa que faz a consulta. “Elas [as informações] são coletadas e submetidas a um procedimento chamado repertorização, de onde se elege um ou mais de um medicamento que apresente semelhança com o caso relatado”, explica a responsável técnica distrital de homeopatia da SES, Maria de Fátima Della Côrte. Tratamento integral “O medicamento estimula o funcionamento de algumas áreas do corpo que não estejam trabalhando da maneira como deveriam, ajudando-o a encontrar uma certa estabilidade”, resume Maria de Fátima. A abordagem na homeopatia, detalha, difere da alopatia por compreender a doença como uma expressão de um todo que se encontra em desarmonia, em vez considerar a pessoa de forma fragmentada. “A homeopatia atua sob a integralidade do indivíduo; não vai tratar o sintoma, e sim a origem da doença”, resume a médica homeopata Maria Júlia Pereira Spina, que atende na Policlínica da 514 Sul. O tempo de duração do tratamento varia de acordo com o paciente, que é orientado quanto ao uso da medicação, além de receber acompanhamento. [Olho texto=”A homeopatia atua sob a integralidade do indivíduo; não vai tratar o sintoma, e sim a origem da doença” assinatura=”Maria de Fátima Della Côrte, responsável técnica distrital de homeopatia da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] Equilíbrio restaurado O principal benefício da homeopatia é restabelecer o equilíbrio dinâmico do próprio organismo, sem os usuais efeitos colaterais das drogas alopáticas. “Torna-se uma excelente alternativa em casos de alergia crônica, asma, rinites, sinusites, para tentar minimizar o uso dos corticoides”, destaca Maria de Fátima. Paciente com asma e rinite, Juliana de Souza da Cruz, de 25 anos, decidiu procurar o tratamento homeopático para diminuir a quantidade de corticoides que utilizava. “Quero migrar da alopatia para a homeopatia”, afirma a lojista. Atendida pela primeira vez na Policlínica da 514 Sul, a moradora da Asa Norte aprovou a consulta. “Percebi que a médica deu valor ao meu relato. Tive a impressão de que ela tem uma visão mais geral, de pensar no organismo com um todo”. Parceria A médica homeopata Sandra Kersul, que atua nessa área no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), lembra que, em 2010, pacientes com sérios distúrbios de comportamento, incluindo adolescentes com Transtornos do Espectro Autista (TEA) atendidos na odontologia, começaram a ser encaminhados para esse tratamento alternativo. “Havia casos em que era preciso dar anestesia geral em bloco cirúrgico para que os dentistas pudessem tratar, devido à grande agitação que [os pacientes] apresentavam”, conta. “Com a introdução da homeopatia, vimos o progresso na interação social, a diminuição do uso do bloco cirúrgico e eles ficando mais cooperativos, aptos a receberem ações de saúde bucal, facilitando o trabalho da equipe odontológica.” Luís Fernando Morais da Conceição, de 29 anos, é um dos pacientes que recebeu o encaminhamento para a homeopatia do Hran pela odontologia. Ele foi diagnosticado com síndrome de west, uma forma de epilepsia que começa na infância e é caracterizada por crises convulsivas, além do retardo no desenvolvimento mental e motor. A mãe de Luís Fernando, Maria Helena de Morais, de 66 anos, percebeu os sinais de melhora ao longo do tratamento e relata: “Meu filho babava muito. Praticamente, isso acabou. Teve uma fase em que chorava o tempo inteiro. Hoje, ele está mais tranquilo”. Acesso O encaminhamento para a homeopatia pode ser obtido tanto na unidade básica de saúde (UBS), pelo médico de família, quanto pelo profissional de saúde que atenda em uma das unidades da atenção secundária. A consulta de primeira vez é marcada pelo sistema de regulação. Já os retornos são agendados onde o usuário recebe assistência. Histórico Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) foi o fundador da homeopatia em 1779. No Brasil, a técnica foi introduzida, a partir de 1840, pelo médico francês Benoit Mure. No Brasil, o reconhecimento da homeopatia como especialidade médica foi oficializado em 1979, pela Associação Médica Brasileira (AMB), quando foi fundada a Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB). Em 1980, o Conselho Federal de Medicina (CFM) incluiu a homeopatia suas especialidades. Atualmente, comemora-se em 21 de novembro o Dia Nacional da Homeopatia. Locais que ofertam atendimento homeopático  Adolescentro – Quadra 605 Sul Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) – EQN 208/408 (antigo Centro de Saúde de Brasília nº 12) Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Hospital Regional do Guará (HRGu) Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Policlínica de Ceilândia I – QNN 16, Lote F, Área Especial, Ceilândia Sul, próximo à estação do Metrô (antigo Centro de Saúde nº 4) Policlínica do Lago Sul – SHIS QI 21/23 Policlínica do Riacho Fundo I – Avenida Cedro, Área Especial 14/15, QN 16 (antigo prédio do Tribunal Regional Eleitoral) Policlínica da Asa Sul – EQS 514/515   * Com informações da SES

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