Ações de combate a crimes no Gama resultam em 30 prisões no mês de junho
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio das 14ª e 20ª Delegacias de Polícia, realizou diversas operações de combate à criminalidade no Gama, região administrativa com 155 mil habitantes. Durante o mês de junho, 30 pessoas foram presas por diversos crimes, incluindo estelionato, furto, roubo, tráfico de drogas, extorsão, tentativa de homicídio e homicídio. No mês de junho, a equipe da 14ª DP efetuou 20 prisões, enquanto a 20ª DP realizou 10 detenções | Foto: Divulgação/ PCDF Desse total, a equipe da 14ª DP efetuou 20 prisões, com destaque para a Operação Falso Profeta, que investigou 16 ocorrências de estelionato envolvendo um falso pastor. Além disso, foram realizadas prisões por furto de centrais de vans, furto de veículo e roubos de veículo, à residência, a transeunte e em parada de ônibus. Dois menores foram identificados como participantes dos crimes. Também houve a prisão de um acusado de homicídio consumado que estava foragido há oito anos. Além das prisões preventivas, quatro pessoas foram detidas em flagrante por tráfico de drogas. A 14ª DP cumpriu ainda três mandados de busca em residências durante a Operação Narke, que combate ao tráfico de drogas, e efetuou uma prisão por descumprimento de medida protetiva no âmbito da Lei Maria da Penha. Já equipe da 20ª DP realizou nove prisões em flagrante e uma prisão em cumprimento a mandado judicial em junho, totalizando 10 prisões – destacam-se as detenções por extorsão e tráfico de drogas. Durante a Operação Merenda Legal, que apurou o desvio de carne bovina destinada à merenda escolar, quatro homens foram presos por furto qualificado por abuso de confiança e um homem e uma mulher por tentativa de receptação qualificada. Na Operação Paquímetro, que investigou uma tentativa de homicídio, a equipe da 20ª DP apreendeu uma arma de fogo, munições e prendeu um homem acusado do crime. No âmbito da Lei Maria da Penha, foi efetuada a prisão preventiva de um homem por descumprimento de medidas protetivas. A equipe também cumpriu dois mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de duas armas de fogo. *Com informações da Polícia Civil do Distrito Federal
Ler mais...
Brasília é a segunda capital mais segura do país, aponta Atlas da Violência 2024
Mais uma vez, Brasília aparece entre as capitais mais seguras do país. Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos. Segundo o Atlas da Violência 2024, a taxa de homicídios em Brasília teve queda de 13% em 2022 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A pesquisa também avaliou os índices entre 2012 e 2022. Durante esse período de dez anos, a capital federal apresentou redução das ocorrências do crime ano a ano. Se em 2012 foram registrados 961, em 2022, os casos caíram para 365, uma redução de 62%. “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento” Ibaneis Rocha, governador “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento. A cada ano que avaliamos, temos menores índices de criminalidade”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou que a queda tem sido uma tendência dos índices criminais no DF. “O mais importante é que esses dados revelam uma tendência de diminuição consciente dos casos de homicídio em Brasília”, destaca. Segundo o Balanço Criminal, da SSP-DF, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Além disso, corroboram com os dados do Balanço Criminal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Segundo o levantamento local, no ano passado, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos. A expectativa é de que em 2024 um novo recorde pode ser atingido, já que os dados de 2024 revelam uma redução 21,8% nos cinco primeiros meses em relação a 2023. Além disso, o balanço mostra que o DF atingiu o menor número de vítimas do crime em 25 anos. Ações de combate A redução dos assassinatos no Distrito Federal é resultado das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em combate à violência. A atuação conjunta e efetiva das forças de segurança é um dos pontos levantados pelo secretário executivo de Segurança Pública, bem como a articulação envolvendo a sociedade civil e os Conselho Comunitário de Segurança (Consegs). “Não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes” Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública “Quando você tem uma equipe do Corpo de Bombeiros atuante e um Samu ágil, você pode ter eventualmente o aumento do número de tentativas, porque você consegue atender aquela vítima, mas isso resulta na diminuição dos homicídios. Então, não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes”, complementa Patury. Além da atuação conjunta das forças de segurança, cada uma delas reforça as próprias ações para ter mais efetividade. Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas. A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia é outro elemento de impacto no combate à criminalidade, do ponto de vista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Para o secretário executivo da pasta, o investimento do GDF em políticas públicas de cunho social também tem sido fundamental para a queda dos homicídios. “Estamos diminuindo os casos de forma consistente, mas isso não depende só da Segurança Pública, mas com educação, inserção no mercado de trabalho e questões sociais. Muitos homicídios ocorrem em virtude do tráfico de drogas, de acerto de contas e envolvendo coisas ilícitas”, completa.
Ler mais...
Primeiro bimestre tem redução de 33,3% nos homicídios
[Olho texto=”“Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve” destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa DF Mais Seguro, principal política de segurança pública do DF, vem mantendo a redução dos crimes violentos contra a vida na capital, mesmo frente aos números históricos conquistados nos últimos três anos. Nos dois primeiros meses deste ano os casos de crimes violentos letais intencionais (CVLIS), que reúne o homicídio (feminicídio), o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, marcaram redução de 36% (de 75 para 48) no número de vítimas. Isso significa 27 vidas preservadas no período. “Fechamos 2021 com a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos, mesmo vindo de dois anos de reduções históricas. Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve. Seguimos aperfeiçoando nossos processos de gestão para que os crimes continuem em queda” destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a principal política de segurança pública do DF, mesmo vindo de dois anos de reduções históricas, permitiu o fechamento de 2021 com a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos | Fotos: Divulgação / SSP-DF Nos homicídios, também houve queda no bimestre e no mês de fevereiro, comparando o mesmo recorte do ano passado. No acumulado dos primeiros dois meses, a redução foi de 33,3% (de 69 para 46), com 23 vítimas a menos do que em 2021. Houve queda, ainda, nas tentativas de homicídio (-31,7%), de feminicídio (de 11 para 10) e de latrocínio (-45%) no bimestre. Assim como no mesmo período do ano passado, o DF não registou casos de lesão corporal seguida de morte este ano. Proteção da mulher Em fevereiro deste ano, foi registrado um caso de feminicídio no DF, igualando ao número de casos do mesmo mês de 2021. Porém, no bimestre, há um caso a menos do que no mesmo recorte do ano passado, de quatro para três vítimas. Houve, ainda, redução de 38,4% nos casos de estupro no período, de 125 casos para 77 ocorrências. Nas ocorrências relacionadas à violência doméstica (Lei Maria da Penha), nos dois primeiros meses deste ano houve queda de 14% nos casos, de 2,7 mil registros para 2,4 mil. [Olho texto=”Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade para a SSP/DF, que possui um programa específico para estes casos, o Mulher Mais Segura. Entre as ações propostas pelo programa está o dispositivo de monitoramento de pessoas protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além do agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas, entre outros serviços. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) da Polícia Civil do DF (PCDF) registraram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. Crimes Contra o Patrimônio Os crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP/DF, marcaram queda de 12,9% no comparativo dos bimestres de 2021/2022. O roubo em comércio obteve a maior redução, de 36,3%, de 182 para 116 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve 15,2% de redução. Os roubos a residência, de veículo e o furto em veículo caíram 32,4%, 25,9% e 3% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 610 roubos e furtos a menos no período, em todo o Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O roubo em transporte coletivo é o único CPP que marcou alta, de 37,6%. Cabe destacar que uma força tarefa, formada no início de fevereiro pela SSP/DF, e forças de segurança já identificaram locais, dias e horários de maior incidência desses crimes e estabeleceram estratégias de enfrentamento que já vêm dando resultado. De janeiro para fevereiro a incidência desses crimes caiu de 101 para 82 ocorrências. *Com informações da SSP-DF
Ler mais...