Semana Mundial de Aleitamento Materno incentiva amamentação e doação
Agosto começou com a campanha da Semana Mundial da Amamentação, lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde (MS), com foco no incentivo ao ato que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar de crianças. Bancos de leite espalhados pelo DF são fundamentais para a coleta, processamento e doação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Este ano, o tema busca realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação, reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Mariane Curado Borges. As mães contam com o apoio e orientação de unidades da SES tanto para superarem os desafios de amamentar quanto para serem doadoras de leite. O tema é abordado ainda durante o pré-natal, exame realizado nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs), e reforçado enquanto as mães estão nas maternidades após o parto, como em hospitais regionais e na Casa de Parto de São Sebastião. Bancos de leite Essas mulheres também recebem acolhimento e orientações gerais na rede de 14 bancos de leite em funcionamento no DF, além de tratamento para casos de dores, fissuras ou outras complicações. O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Os bancos de leite, localizados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Asa Norte (Hran), Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Região Leste (HRL), localizado no Paranoá e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), também são polos para doação e armazenagem do leite doado. Para doar, basta entrar em contato com número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. O Distrito Federal se destaca por ser a única unidade federativa onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. Este ano, o DF foi pioneiro em doação para o Rio Grande do Sul, quando enviou 66 litros para repor estoques dos bancos de leite no estado, após as enchentes. Graças às doadoras, não há risco de desabastecimento no DF, pois, somente em junho, foram coletados mais de 1,7 mil litros. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospitais públicos recebem equipamentos de anestesia de última geração
Equipamentos de anestesia de última geração vão otimizar os atendimentos à população do Distrito Federal em dez centros cirúrgicos e obstétricos de unidades hospitalares. Nesta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde (SES) entregou 64 aparelhos, que somam investimentos de R$ 18 milhões para modernizar a rede, auxiliando o trabalho de 270 anestesistas. Com os novos aparelhos, profissionais de anestesiologia poderão atuar com técnicas ainda mais seguras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Os equipamentos serão fundamentais para que os profissionais anestesiologistas tenham segurança no exercício de suas atividades e que os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] recebam o melhor cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o evento de entrega. As unidades que receberão os itens são os hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), do Gama (HRG), da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRPl), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e da Região Leste (HRL-Paranoá), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). [Olho texto=” “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz” ” assinatura=”Lucila Farias, referência técnica distrital em anestesiologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os aparelhos são adequados para anestesia em todas as especialidades cirúrgicas, podendo ser utilizados em todos os pacientes, de recém-nascidos a obesos mórbidos. “A modernização do parque tecnológico é um esforço contínuo desta gestão, e as entregas serão ampliadas, pois três hospitais estão sendo construídos”, disse a titular da SES. Mais segurança A referência técnica distrital (RTD) de anestesiologia Lucila Annie Baldiotti Farias lembra que o investimento possibilitará aos profissionais a aplicação de técnicas mais seguras. Isso inclui monitorização mais precisa e completa durante procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As máquinas apresentam o diferencial de ter as medidas anestésicas e os parâmetros monitorizados interligados. “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, explica a médica. Os aparelhos – totalmente automatizados e digitais – oferecem vaporizadores eletrônicos de agentes anestésicos. Segundo Lucila Farias, há ainda a possibilidade de controle automático de fluxo de gases medicinais e de agentes anestésicos inalatórios, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Médicos do HRG são treinados para atendimentos do Coronavírus
Profissionais do Hospital Regional do Gama participaram de um curso específico focado em casos reais de pacientes com Covid-19, em três níveis – casos leves, semicrítico e crítico. O treinamento aconteceu com 26 médicos no Centro de Simulação Realística e Habilidades do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac), parceiro na ação. O HRG é a unidade Hospital Escola referência para a faculdade. A programação levou em consideração prontuários de pacientes e estudos clínicos já publicados, bem como os protocolos consolidados para a doença. Os profissionais foram estimulados a interpretar o paciente nesses três níveis de complexidade. Também receberam orientações e aperfeiçoamento para intubação e ventilação, paramentação e desparamentação em EPIs e outras atividades pertinentes à atuação clínica em emergência. O treinamento seguirá em outras etapas e contemplará as equipes multidisciplinares que fazem parte do acompanhamento desse tipo de paciente. São enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social entre outros. Os servidores participaram mediante negociação de banco de horas, nenhum foi retirado da assistência em horário de trabalho. O Gama está com 76 casos confirmados de Covid-19 e representa 3,7% de casos do DF. Segundo a diretora do HRG, Katymara Godoy, a equipe está sempre atualizando os protocolos e fluxos de atendimento. Ajuda, principalmente, na regulação dos pacientes do entorno. Atualmente, a unidade possui um bloco com 44 leitos totalmente separados para os pacientes com a doença. Assim que o paciente passa pela triagem e possui o quadro de síndrome gripal já é encaminhado para o local, deixando de ter contato com os pacientes da ala comum de espera do hospital. “Todos os dias é um processo de atualização e buscamos estar alinhados com o que há de mais adequado para o tratamento e fluxos dos profissionais e pacientes no hospital. A parceria com a capacitação faz parte disso e acontece no momento de atuação real que os profissionais enfrentam no dia a dia. Estamos próximos dessa linha de frente que precisa de um treinamento específico e pontual. Sempre que possível, estamos adequando esse momento à nossa realidade”, destacou Godoy. Segundo Leonardo Coelho, médico participante da atividade, o curso atendeu as expectativas, principalmente quanto à estrutura, que ele comparou à do Hospital Albert Einsten de São Paulo, que conheceu quando participou de curso pelo Ministério da Saúde com simulação realística. Afirmou ainda que este tipo de unidade é o que mais se usa para capacitação no mundo. É uma ferramenta essencial para o profissional em atividade, sendo a oportunidade que se tem de errar com o boneco e não com as pessoas. “A educação continuada sempre será enriquecedora. Participamos de um cenário com um robô que vai desenrolando a situação e vamos desenvolvendo as ações. Depois somos avaliados e corrigimos os erros. A sala prática de intubação foi essencial por ser um procedimento bem frequente nesse tipo de paciente. Essa interação com a academia é uma ajuda mútua. Quanto mais tivermos treinados, podemos dar um atendimento melhor ao paciente como também aos acadêmicos de medicina quando voltarem. Inclusive, vou sugerir mais cursos”, afirmou Leonardo. Parceria O HRG é uma unidade registrada no Ministério da Saúde como uma referência em Hospital Escola na região. A parceria oficial com a Uniceplac vem desde 2002, quando a instituição se instalou no Gama. Desde então, o hospital abre as portas para receber os acadêmicos e a faculdade oferece contrapartidas como esse tipo de capacitação, se tornando assim uma troca de experiências e conhecimento. Flávio Moura, coordenador do curso de Medicina, reforçou a importância da academia dentro do contexto hospitalar. Acredita ser uma rede que promove um ciclo virtuoso entre alunos, profissional e paciente. Além de levar a instituição para além do seu local físico, fazendo com que a comunidade entenda essa interação da faculdade e a região na qual está inserida. “Tivemos através da portaria ministerial a autorização da colação de grau dos alunos que iam se formar, aproveitamos esse momento e promovemos o curso focado para a Covid-19, pois sabemos que estariam inseridos no contexto de atendimento à população. Ao todo, 54 participaram do treinamento. A Dra. Katymara interessou também e nos provocou para o treinamento dos médicos da instituição e houve uma construção conjunta focando mais na emergência. Ambos ganham muito conhecimento, pois é um intercâmbio de informação e mostra o tanto que a instituição pode contribuir com a comunidade local”, afirmou Flávio. Sobre a situação da Covid-19 no DF, acesse: http://www.coronavirus.df.gov.br/ *Com informações da Secretaria de Saúde
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Começam obras de manutenção predial em hospitais públicos
Ponto de partida para as revitalizações foi o Hran, unidade habilitada no DF para ser referência no tratamento do Covid-19. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Teve início a nova manutenção predial de hospitais e demais espaços da Secretaria de Saúde. Orçada em R$ 45,4 milhões, a medida vem para melhorar a infraestrutura das unidades e auxiliar no enfrentamento ao coronavírus. O ponto de partida para as revitalizações foi o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada no Distrito Federal para ser referência no tratamento do Covid-19. No hospital, os primeiros reparos são voltados, basicamente, para o que impactará na qualidade da assistência. Estão incluídas melhorias nos banheiros e nas áreas de recepção, pintura, troca de piso, revitalização de paredes e forros. Também é prevista a adequação de equipamentos como bebedouros, pias e cadeiras. Tudo para melhorar o acolhimento do paciente nas recepções, prontos-socorros e demais áreas onde serão tratados. De acordo com o subsecretário de Infraestrutura em Saúde (Sinfra), Isaque Albuquerque, a prioridade são as manutenções prediais que impactam diretamente no enfrentamento à disseminação do coronavírus. No caso do Hran, os reparos iniciaram com adequações das áreas que farão o acolhimento dos pacientes. “É um investimento alto na manutenção das edificações, que proporcionará melhorias na qualidade do atendimento e mais segurança ao processo assistencial. Do valor total, R$ 20 milhões já estão empenhados e prontos para usar, tanto que iniciamos as ações imediatas”, explicou Isaque Albuquerque. Medidas No momento, a enfermaria do 7º andar do Hran já foi dividida com material passível de limpeza e desinfecção, para evitar a disseminação do coronavírus. Apesar dessa ação emergencial ter sido iniciada antes do contrato de manutenção predial ser divulgado, as medidas serão aprimoradas com o recurso disponível para os reparos estruturais. “Faremos a compartimentação e individualizaremos os leitos na enfermaria. Essa segregação é uma das medidas para garantir a segurança, enquanto os pacientes estão em observação. A ideia é reduzir a circulação deles para outras dependências. Estamos encurtando o trajeto deles dentro do hospital. O objetivo é multiplicar o mesmo tipo de acolhimento para outros hospitais”, informou o subsecretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Mais locais As revitalizações também serão realizadas, de forma simultânea, nos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Sobradinho (HRS), da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Apoio de Brasília (HAB), São Vicente de Paulo (HSVP) e Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ainda estão incluídos galpões da Secretaria de Saúde, o Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) e o Parque de Apoio. Nesse último, os reparos já iniciaram no espaço de repouso destinado aos servidores da limpeza. O local passa por pintura e trocas de pisos, telhas, forro, além da revitalização do banheiro e de toda a estrutura elétrica e hidráulica. Ainda no Parque de Apoio é previsto os mesmos tipos de reparos no espaço destinado aos vigilantes. Também é estudada a instalação de uma proteção para cobrir a canaleta de água pluvial, e outras adequações nos demais banheiros do local. Contratos Os contratos de manutenção preventiva e corretiva foram publicados em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal de sexta-feira (13). Ao todo, 19 deles foram assinados com empresas de engenharia e consultoria para prestar serviços continuados de manutenção predial. De acordo com a Sinfra, os contratos foram divididos em 20 lotes para abarcar os prédios. Os acordos também preveem fornecimento de mão de obra, peças e materiais nos sistemas de edificações e nas instalações elétricas. O prazo é de 180 dias improrrogáveis. Os extratos contratuais restantes devem ser publicados nos próximos dias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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