Policlínica de Taguatinga celebra talentos da terceira idade
Celebrar o envelhecimento ativo — com essa proposta, a equipe de gerontologia da Policlínica de Taguatinga promoveu o GerontoArte, encontro que reuniu pacientes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde em uma programação voltada ao protagonismo dos idosos acompanhados pelo serviço. Carlos Pontes, que faz acompanhamento na policlínica, participou do encontro: “Foi uma experiência muito interessante poder me apresentar aqui hoje” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação da última semana teve homenagens, apresentações culturais e exposição de peças de artesanato produzidas pelos próprios pacientes. Ao fim de cada apresentação, foi entregue um certificado pela participação como forma de reconhecimento das habilidades individuais. Entre os participantes esteve o jornalista Carlos Pontes, de 79 anos, que fez um relato sobre suas vivências e a trajetória marcada por quase dez anos escrevendo artigos para um veículo de comunicação da cidade. “Foi uma experiência muito interessante poder me apresentar aqui hoje”, relatou ele, em acompanhamento na policlínica desde 2021. Idosos e cuidadores A gerente da Policlínica, Valéria Soares, destacou o impacto da iniciativa: “Esse momento demonstra a importância dos idosos na sociedade, bem como a necessidade de atenção integral à saúde e ao bem-estar. Consideramos também o cuidador, figura essencial nesse contexto”. “Alguns participantes redescobrem, na terceira idade, uma nova forma de protagonismo em suas próprias histórias” Thiara Café, terapeuta ocupacional A terapeuta ocupacional Thiara Café reforçou: “Muitas vezes as obras de arte refletem suas histórias de vida, por meio da escrita, da poesia ou de outras formas de expressão. Alguns participantes redescobrem, na terceira idade, uma nova forma de protagonismo em suas próprias histórias”. É o caso de Terezinha Lucas de Andrade, 81, que levou ao evento seus trabalhos em crochê e comemorou a oportunidade de participar: “É uma oportunidade valiosa que às vezes não temos. É muito bom estar aqui." Atendimento integral [LEIA_TAMBEM]A Policlínica de Taguatinga disponibiliza atendimento completo à pessoa idosa, oferecendo cuidado individual e coletivo. Há avaliações, reavaliações, encaminhamentos e contrarreferências à Atenção Primária. A unidade mantém, ainda, diferentes grupos de suporte. A terapia comunitária ocorre às quartas-feiras, às 8h, com rodas de bate-papo para fortalecer vínculos e lidar com desafios do cotidiano. O grupo de cuidadores se reúne às segundas-feiras, às 9h, com foco no manejo do estresse e nos impactos emocionais do cuidado contínuo. Já o grupo para homens funciona às quintas-feiras, às 15h, incentivando a participação masculina nas ações de saúde. O acesso aos grupos se dá por encaminhamento da equipe de gerontologia, conforme as necessidades identificadas em cada atendimento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, com pausa entre as 12h e as 13h. As primeiras consultas são agendadas pelas unidades básicas de saúde (UBSs), via Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Iniciativas de cultura, lazer, convivência e promoção da saúde beneficiarão mais de 9 mil idosos do DF
O extrato que formaliza a execução de um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da convivência social, da saúde e da participação cultural de pessoas idosas em diferentes regiões do DF foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (28). A iniciativa, fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com o Instituto Líderes do Brasil, atenderá 9.360 idosos ao longo de 12 meses. Estimular a interação comunitária e valorizar o envelhecimento ativo estão entre os principais objetivos do programa | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF [LEIA_TAMBEM]As atividades serão desenvolvidas no Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, São Sebastião, Recanto das Emas e Itapoã, levando à população oficinas culturais, práticas físicas orientadas, ações de lazer e socioeducativas. O objetivo é promover bem-estar, estimular a interação comunitária e valorizar o envelhecimento ativo. Programa Viver 60+ As ações anunciadas vão reforçar e ampliar as atividades já desenvolvidas pelo programa Viver 60+, da Sejus-DF, que atua na promoção do envelhecimento ativo em diversas regiões do Distrito Federal. O programa oferece ginástica, dança, alongamento, rodas de bate-papo, oficinas de memória, integração social e atividades culturais, estimulando autonomia, fortalecimento de vínculos e qualidade de vida entre idosos. A programação contempla iniciativas integrativas que fortalecem vínculos sociais, ampliam oportunidades de participação e contribuem para a qualidade de vida. Com ações contínuas e diversificadas, o projeto amplia espaços de convivência e engajamento para a população idosa do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Cras Sobradinho I promove ação comunitária para pessoas idosas
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho I encerrou o mês de outubro com a 2ª edição da ação comunitária “Envelhe-SER compartilhando histórias de uma vida”. O objetivo foi informar sobre os direitos da pessoa idosa e favorecer oportunidades de convivência com a comunidade, proporcionando momentos de lazer e cultura. O evento, realizado no dia 31, contou com um café da manhã especial, momento interativo com o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de Sobradinho e uma apresentação musical feita pelas idosas. “Nossa missão é promover o bem-estar e a valorização da pessoa idosa por meio de atividades que fortaleçam os vínculos sociais, incentivando sua autonomia e proporcionando qualidade de vida”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Cras de Sobradinho I promoveu a 2ª edição da ação comunitária 'Envelhe-SER compartilhando histórias de uma vida' | Foto: Divulgação/Sedes-DF Além do clima de descontração e festa, o evento também foi marcado por momentos de aprendizado e orientação. A assistente social do Cras de Sobradinho, Fernanda Costa, realizou uma dinâmica sobre mitos e verdades, seguida por um bate-papo sobre proteção e direitos da pessoa idosa, mediada pela delegada Ângela Santos, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). [LEIA_TAMBEM]O evento, que reuniu mais de 80 pessoas, encerrou o mês de comemorações em alusão ao Dia Internacional da Pessoa Idosa. Ao fim da atividade, cada participante recebeu um kit contendo edredom, toalha e alguns produtos de autocuidado. O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é um equipamento público que funciona como porta de entrada da assistência social no Brasil, para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
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População idosa amplia participação no mercado de trabalho do Distrito Federal
O número de idosos no Distrito Federal segue em crescimento e vem ganhando destaque na dinâmica do mercado de trabalho. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicam que, no biênio 2023–2024, a população com 60 anos ou mais representava pouco mais de um quinto dos habitantes em idade ativa, cerca de 523 mil pessoas. Desse total, 20% estão inseridos no mercado de trabalho, o equivalente a aproximadamente 105 mil idosos. Aumento da relação com o trabalho é indicativo de maior longevidade e ampliação das oportunidades voltadas a idosos | Foto: Divulgação/IPEDF A proporção desse grupo na força de trabalho aumentou em relação ao período anterior, passando de 19,1% para 20%. O avanço ocorre em um contexto de maior longevidade e de ampliação das oportunidades voltadas a essa faixa etária. “A pesquisa retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda” Lucia Garcia, economista do Dieese Segundo a pesquisa, os idosos ocupados concentram-se principalmente no setor de serviços, responsável por mais de dois terços das vagas dessa população, seguido do comércio e reparação (16,2%). A construção civil e a indústria de transformação também mantêm participação relevante, com cerca de 6% cada. Ocupações nos setores O levantamento mostra ainda que 47,6% dos idosos ocupados são assalariados, sendo 22,8% no setor público e 24,8% no privado. Outros 29,9% atuam como autônomos, e 7,8% são empregadores. O nível de ocupação dessa população cresceu 9% entre 2022 e 2024, impulsionado principalmente pelo comércio (alta de 23,1%) e pelos serviços (8,1%). [LEIA_TAMBEM]As mulheres representam 60,2% do total de idosos no DF, embora os homens predominem entre os economicamente ativos (57,4%). Entre os inativos, que somam 418 mil pessoas, a principal razão para não trabalhar é a aposentadoria (69,9%), seguida pelos afazeres domésticos (13,8%) e por outras atividades não laborais (15,5%). A maioria (85,9%) já teve experiência anterior de trabalho, e 72% deixaram o último emprego há mais de cinco anos. A jornada média semanal da população idosa ocupada é de 39 horas, com rendimento real mensal médio de R$ 5.778. Em relação à renda dos inativos, a PED-DF aponta que o valor médio das aposentadorias foi de R$ 5.476, enquanto o das pensões alcançou R$ 3.819. “A PED retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda”, avalia Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. “A relevância que vemos deste segmento nas esferas política, artística e intelectual, portanto, reflete um movimento mais amplo, que demanda políticas públicas e adaptação dos espaços organizacionais.” Veja o boletim. *Com informações do IPEDF
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Rede de cuidados a idosos do Distrito Federal oferece atenção integral e foco em envelhecimento saudável
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem como prioridade a promoção do envelhecimento ativo e saudável. O primeiro ponto de contato para essa assistência é a Atenção Primária à Saúde (APS), oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas por todas as regiões administrativas da capital. Para ampliar e qualificar o atendimento, a rede pública conta com dez Ambulatórios de Geriatria estrategicamente localizados. Nessas unidades, equipes multiprofissionais (eMulti) — formadas por geriatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas — realizam acompanhamentos personalizados. Além das consultas, a rede oferece ações como Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Circuito Multissensorial para prevenção de quedas, grupos contra o tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas. No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A disponibilidade dessas atividades varia de acordo com cada UBS. “Embora todas as equipes possam desenvolver ações voltadas à saúde do idoso, as unidades que contam com eMulti tendem a oferecer um número maior de atividades coletivas e atendimentos individuais”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda. Alzheimer No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa, embora haja variações regionais. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de indivíduos sejam diagnosticados no país, segundo Relatório Nacional de Demência do Ministério da Saúde. Diante do cenário, Lacerda reforça que os cuidados devem começar antes mesmo dos 60 anos, com foco na manutenção da autonomia, independência e participação social. “Nossa abordagem não se limita ao tratamento da doença. Trabalhamos com um modelo de atenção em rede, com equipes interdisciplinares, para garantir um cuidado integral, colocando a pessoa idosa no centro do processo.” A SES-DF conta com dez Ambulatórios de Geriatria e oferece práticas integrativas, circuito multissensorial contra quedas, grupos de combate ao tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas Os primeiros sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com outros problemas de saúde mental. Mudanças de comportamento, dificuldade para realizar tarefas cotidianas — cozinhar, dirigir ou pagar contas — e esquecimentos frequentes, como conversas recentes, estão entre os indícios. Além da memória, o Alzheimer afeta a linguagem, a capacidade de planejamento, a noção espacial e a percepção visual. Para pacientes diagnosticados precocemente, a recomendação é estimular a autonomia e adaptar atividades prazerosas e significativas à nova realidade. O acesso aos ambulatórios especializados ocorre por encaminhamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), via Central de Regulação, ainda nas UBSs. Clique aqui e veja qual é a UBS mais próxima da sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Aplicativo Ativa Mente une tecnologia e saúde para promover qualidade de vida aos idosos
Com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão desenvolvendo o aplicativo Ativa Mente, uma inovação em gerontotecnologia — área que integra envelhecimento humano e tecnologia para promover qualidade de vida na terceira idade. A proposta é voltada à promoção do autocuidado, da saúde cognitiva e do bem-estar de idosos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como diabetes e hipertensão. A iniciativa dá continuidade ao projeto Viva Bem, antes restrito ao acompanhamento de idosos com diabetes, e agora ampliado para um público mais diverso. O diferencial do Ativa Mente está na abordagem integral: além de funcionalidades já conhecidas, como lembretes de medicamentos e incentivo à prática de exercícios físicos, a nova versão incorpora estimulação cognitiva (memória, atenção e orientação), buscando preservar a autonomia do idoso e estimular corpo e mente de forma integrada. Do apoio à inovação O projeto foi contemplado pelo edital FAPDF Learning (2023), recebendo R$ 1 milhão em recursos. O investimento viabilizou a aquisição de equipamentos, o desenvolvimento tecnológico e a concessão de bolsas de pesquisa, assegurando condições para que a equipe multidisciplinar da UnB conduzisse o trabalho com rigor científico. Idoso participa das etapas de validação do aplicativo Ativa Mente, que estimula corpo e mente para promover qualidade de vida | Foto: Arquivo pessoal Participam do projeto docentes e discentes de diferentes áreas — enfermagem, ciência da computação, design, psicologia e educação física —, sob a coordenação da professora Silvana Schwerz Funghetto, especialista em envelhecimento humano e tecnologias educacionais. Segundo a pesquisadora, o aporte da FAPDF foi determinante: “O apoio da fundação permitiu estruturar todas as etapas do projeto, desde a análise inicial até a validação junto aos usuários. Trata-se de um investimento que não apenas fortalece a ciência local, mas também responde a uma demanda social urgente”. Rigor científico e validação tecnológica O desenvolvimento do aplicativo segue o método Design Instrucional Contextualizado (DIC), estruturado em cinco etapas (análise, design, desenvolvimento, implementação e avaliação). A validação envolve oficinas participativas e testes com idosos do Distrito Federal, assegurando que a tecnologia atenda às reais necessidades do público-alvo. Para garantir qualidade e confiabilidade, o projeto utiliza instrumentos reconhecidos internacionalmente: - SF-36, questionário de 36 itens que mede a qualidade de vida relacionada à saúde, avaliando aspectos como vitalidade, capacidade funcional, dor e saúde mental; - System Usability Scale (SUS), escala simples e consolidada que mensura a usabilidade de sistemas digitais a partir da experiência dos usuários; - Technology Acceptance Model (TAM), modelo que avalia a aceitação tecnológica considerando utilidade percebida e facilidade de uso. [LEIA_TAMBEM]O conceito de autocuidado — central no projeto — diz respeito à capacidade do idoso de gerir sua própria saúde de forma ativa, fortalecendo sua autonomia e reduzindo a dependência de serviços de alta complexidade. Impactos e relevância social A Ativa Mente deverá alcançar o nível máximo de maturidade tecnológica (TRL 9 — estágio que indica plena prontidão de uso), com registro de propriedade intelectual junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e disponibilização gratuita nas plataformas Google Play e Apple Store. Além de apoiar o autocuidado dos idosos, a ferramenta permitirá gerar relatórios analíticos que poderão subsidiar políticas públicas e estratégias de atenção primária em saúde, contribuindo para a redução de internações hospitalares e para a eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS). O reconhecimento da inovação já começou. O projeto recebeu menção honrosa em 2º lugar no II Congresso Internacional de Tecnologia, Inovação e Gerontologia e no III Seminário Internacional de Inovação e Longevidade, realizados em São Paulo. Para a professora Silvana Schwerz Funghetto, a relevância da iniciativa vai além do desenvolvimento tecnológico: “O aplicativo não é apenas uma ferramenta de monitoramento, mas um aliado direto para que o idoso seja protagonista do seu cuidado, preservando sua independência e qualidade de vida por mais tempo”. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)
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Mais de 100 vagas especiais são fiscalizadas em Taguatinga
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, na manhã desta quarta-feira (13), uma operação de fiscalização em Taguatinga para coibir o uso irregular de vagas especiais destinadas a idosos, pessoas com deficiência (PcDs) e pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Ao todo, foram inspecionadas 104 vagas reservadas. Diversas irregularidades cometidas por motoristas foram constatadas nos estacionamentos durante a operação | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a ação, dez condutores foram autuados por estacionar indevidamente nesses espaços, que são garantidos por lei para assegurar mobilidade e acessibilidade a quem tem direito. A operação resultou em 56 notificações. [LEIA_TAMBEM]Além das infrações em vagas especiais, os agentes de trânsito registraram 18 notificações por veículos que impediam a livre movimentação, e outras 28 por desrespeito às placas de “Proibido estacionar” e “Proibido parar e estacionar”. Dois veículos foram removidos ao depósito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar em vagas especiais sem credencial é infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47, perda de 7 pontos na CNH e remoção do veículo. *Com informações do Detran-DF
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Mais de 150 idosos do Programa Viver 60+ participam de workshop sobre prevenção de quedas
Com foco na promoção da saúde, autonomia e qualidade de vida na terceira idade, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, no último final de semana, um workshop voltado à prevenção de quedas e acidentes domésticos com pessoas idosas. A ação, que integrou as atividades do Programa Viver 60+, reuniu mais de 150 idosos dos núcleos do Gama e de Santa Maria no Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento contou com a presença de Yara Helena de Carvalho, vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (Crefito-11), que discutiu os principais fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas às quedas na terceira idade. Segundo a especialista, informar e conscientizar a pessoa idosa sobre os fatores de risco é essencial para a prevenção de quedas. “Comportamentos de autocuidado, como a prática regular de atividades físicas prazerosas, e adaptações simples no ambiente, como instalar barras no banheiro, fazem diferença. Quedas podem ser fatais, e preveni-las é fundamental para manter a independência, a autonomia e a qualidade de vida”, destaca. Elias Sérgio de Almeida: "Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o compromisso do programa com o cuidado integral da pessoa idosa. “Nós acreditamos em um envelhecimento ativo, com dignidade e informação. O Viver 60+ foi criado justamente para oferecer esse cuidado contínuo — com saúde física, emocional e social”. Projetos que salvam Elias Sérgio de Almeida, 65 anos, conta a importância da informação na prevenção de acidentes. “Essas orientações que recebemos aqui ajudam muito. Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia”, destacou. Além da palestra, os idosos participaram de uma sessão de alongamento conduzida por um professor do Viver 60+, reforçando a importância da atividade física regular na manutenção do equilíbrio, força muscular e mobilidade. Maria do Carmo Oliveira chegou ao evento com dor, mas se sentiu melhor depois de uma sessão de alongamento [LEIA_TAMBEM]Maria do Carmo Oliveira, 77 anos, compartilha a relevância da prática da atividade física. “Movimentar o corpo é muito bom. Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Cheguei com um pouco de dor, mas depois do alongamento, estou bem melhor”. Além do tema prevenção de quedas, o programa já promoveu diversas ações voltadas à saúde física, emocional e à proteção da pessoa idosa. Cerca de 10 mil pessoas idosas participaram das atividades realizadas ao longo do ano. As iniciativas incluem palestras sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Em janeiro, o programa abordou o cuidado emocional com a campanha Janeiro Branco; em junho, a campanha Junho Violeta destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra os idosos. *Com informações da Sejus
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Caminhada Movimente-se: Viver 60+ reúne dois mil idosos no Eixão do Lazer
“Estou aproveitando bastante. Dancei muito e fiz vários exames, como glicemia e pressão”. Aos 94 anos, Elza Sousa Carvalho viveu, neste domingo (15), a experiência de participar de um grande evento voltado para pessoas idosas. Ao lado da amiga Lúcia Ferreira, 73, ela trocou a rotina por um dia animado na segunda edição do Movimente-se: Viver 60+, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), no Eixão do Lazer. As amigas Lúcia Ferreira e Elza Sousa Carvalho driblaram o frio para participar da segunda edição do Movimente-se: Viver 60+, neste domingo (15) | Fotos: Jhonatan Viera/Sejus-DF Lúcia também aprovou a experiência. “Estou adorando o dia! Tem muita programação variada, mas hoje vim para dançar, me divertir. Aproveitei e fiz a oficina de decoração”. Já o morador de Planaltina Elias Sérgio de Almeida, 65, destacou os benefícios para o corpo: “Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Resolvi a minha com a massagem que recebi aqui. Equipe bem atenciosa”. [LEIA_TAMBEM]A caminhada reuniu cerca de dois mil idosos de várias regiões do Distrito Federal em um dia de autocuidado, informação e valorização da terceira idade. Os participantes tiveram acesso gratuito a serviços como aferição de pressão arterial, testes de glicemia, exames rápidos de HIV e hepatites B e C, massagens, ginástica laboral, oficina de flores, orientação jurídica, corte de cabelo e lanche. As mulheres do projeto Banco de Talentos, parte do programa Viver 60+, também marcaram presença, expondo e vendendo seus produtos. Para Maria Carmem Lurdes de Melo, 68, o evento foi mais do que uma oportunidade de negócios. “Além de vender, tive a chance de conhecer outras mulheres de diferentes regiões. É uma troca muito rica e cheia de afeto”, contou a moradora do Riacho Fundo. A ação integra o Junho Violeta, mês dedicado à conscientização sobre os direitos das pessoas idosas e ao combate à violência contra esse público. Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, o evento vai além da programação: “O Movimente-se é um convite à vida ativa, ao autocuidado e à convivência. Nosso compromisso é garantir que os idosos se sintam valorizados, protegidos e incluídos”. Morador de Planaltina, Elias Sérgio de Almeida elogiou a iniciativa: “Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Resolvi a minha com a massagem que recebi aqui. Equipe bem atenciosa” Sobre o programa O Viver 60+ é voltado à promoção da qualidade de vida e do envelhecimento saudável. Em maio, foi instituído como política permanente de governo no DF, em reconhecimento à sua relevância social. Mais de sete mil pessoas idosas participam atualmente das atividades, que incluem oficinas de dança, yoga, ginástica, inclusão digital, rodas de conversa, atendimentos de saúde e ações educativas. A proposta é incentivar a autonomia, o bem-estar físico e emocional e o fortalecimento de vínculos sociais. A caminhada Movimente-se é parte dessa proposta e reforça o compromisso com um envelhecimento mais ativo e digno. A primeira edição foi realizada em junho de 2024, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, reunindo cerca de mil pessoas em uma manhã de celebração e movimento. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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