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Alunos de escola pública recebem vacinas contra a dengue

Com elevada incidência de casos de dengue no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde do DF (SES), em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEE), está ampliando as medidas de prevenção e controle da doença por meio do aumento da cobertura vacinal de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Com esse foco, alunos da Escola Classe Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, receberam, nesta quarta-feira (29), a vacina contra a dengue na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região, antiga UBS 16. Parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação amplia as medidas de prevenção e controle da dengue por meio do aumento da cobertura vacinal de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Essa ação das secretarias de Saúde e de Educação tem o objetivo de aumentar a cobertura vacinal, principalmente em relação à dengue, e de replicar essa iniciativa em todo o DF”, enfatizou o diretor da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Marcondes Mendes. Nesta quarta-feira (29), alunos da Escola Classe Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, receberam a vacina contra a dengue na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região, antiga UBS 16 A iniciativa foi bem recebida pela comunidade escolar. Para a coordenadora da Escola JK, Helen Penaforte, a medida facilita a vida dos pais. “Essa ação traz mais praticidade aos pais e responsáveis, pois muitos deles trabalham e não têm tempo de trazer os filhos para vacinar. Além disso, garante que as crianças sejam vacinadas de maneira organizada e segura”, afirmou. Um dos alunos imunizados, Miguel Dantas, 10 anos, tomou a segunda dose. “Achei bom tomar a vacina, foi tranquilinho, não senti nada. Agora me sinto mais seguro”, contou. Já a estudante Emilly Trindade tomou o imunizante pela primeira vez. “Não doeu muito. Foi a minha primeira dose e acho muito importante porque ficamos mais protegidos contra a doença”, disse. Campanha de vacinação A campanha de vacinação contra a dengue visa atender crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, com intervalo de 90 dias entre as duas doses necessárias. Até o sábado passado (25), foram aplicadas na rede pública de saúde mais de 71 mil doses da vacina contra a doença. “Acabamos de passar por um momento de surto de dengue, e essa faixa etária foi um dos grupos mais atingidos nos últimos cinco anos, por isso foi eleita pelo Ministério da Saúde a receber a vacina de forma prioritária”, explica a enfermeira do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste Adriana Sousa. Para vacinar as crianças e adolescentes, os pais ou responsáveis devem apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação no momento da imunização. No caso daqueles que já tiveram dengue, é preciso aguardar seis meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal. Se houve a contaminação pela doença após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. Confira os locais de vacinação e horários de funcionamento. *Com informações da SES

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Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país

[Olho texto=”“Os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios” – Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, médica referência técnica distrital em nefrologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, de acordo com os dados do censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital registra 737 pacientes por milhão de habitantes, o que totaliza 2.280 pessoas em tratamento. Os hospitais da rede pública daqui são procurados por pacientes de outras unidades da Federação em busca do procedimento. O relatório aponta que, dos 44.037 pacientes em diálise no Brasil, 33.040 são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. As principais causas de diálise no Brasil são doenças como hipertensão e diabetes, que impactam no funcionamento do rim, traz o documento. No calendário de saúde, março também é lembrado como mês do rim. A médica referência técnica distrital em nefrologia, Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, alerta para a importância de fazer o acompanhamento da função renal em pacientes diagnosticados com as duas doenças. Os hipertensos e diabéticos, ou que tenham histórico familiar, devem fazer exames rotineiros ao menos uma vez por ano. Os leitos ambulatoriais para hemodiálise, que também são ocupados por pacientes de outros estados, registram um total de 2.280 pessoas em tratamento no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo – Agência Saúde DF A nefrologista explica que “os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios”. Ela alerta que a complicação renal é uma doença silenciosa, como diabetes ou hipertensão. “Quando se tem algum sintoma de alteração da função, já é significativo.” Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção na presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece a especialista. A médica ainda reforça a importância de fazer acompanhamento para quem adota uma dieta baseada no consumo excessivo de proteína ou com suplementação. “Os atletas que fazem suplementação e dieta hiperproteica precisam fazer acompanhamento e cuidar para que não tenha repercussão nos rins.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela ainda destaca que o uso de anti-inflamatório e o cigarro devem ser evitados. Lizandra lembra da importância da prática de atividade física, do controle da pressão arterial e da diabetes, de manter boa hidratação e alimentação saudável. Os exames de controle podem ser feitos pela rede pública. Para isso, é necessário marcar com um médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) para checar pressão, glicemia e a função renal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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