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Palestra sobre antirracismo antecipa as ações de Dia do Servidor

Nesta sexta-feira (25), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos de Desenvolvimento (IPEDF), promoveu uma palestra sobre antirracismo. O evento, intitulado “Letramento em Educação Antirracista”, foi conduzido pela professora doutora em Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), Renata Nogueira, e ocorreu em antecipação ao Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro. “A luta da população negra por representatividade em cargos de liderança ainda enfrenta grandes desafios”                      Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A palestra teve como objetivo central a reflexão sobre questões étnico-raciais no âmbito do serviço público, buscando promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e respeitoso. Renata Nogueira abordou a importância da educação antirracista como ferramenta fundamental para a construção de um serviço público que valorize a diversidade e combata a discriminação. A palestra contou com a presença de servidores públicos do DF, entre eles representantes da subsecretaria de Direitos Humanos da Sejus e do IPDF. A participação ativa do público demonstrou o compromisso da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Social em abordar questões raciais de maneira direta e proativa | Foto: Divulgação/Sejus-DF “A luta da população negra por representatividade em cargos de liderança ainda enfrenta grandes desafios”, alerta Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Passamani enfatizou que, apesar dos avanços nas últimas décadas, o racismo estrutural ainda limita a ascensão de servidores negros a posições de destaque. Ela reforçou que a responsabilidade de promover o letramento racial é coletiva: “Todos devem reconhecer a existência do racismo e suas consequências, independentemente de sua cor de pele”. O evento teve boa adesão e gerou um ambiente de diálogo e propostas voltadas para a criação de políticas públicas que promovam a igualdade racial. A participação ativa do público demonstrou o compromisso da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Social em abordar questões raciais de maneira direta e proativa. Diversas iniciativas já estão sendo implementadas no Distrito Federal para combater o racismo e promover a igualdade racial. Um exemplo é a recente Lei Distrital nº 7.517, que estabelece a Política Distrital Vinícius Jr. para erradicar o racismo em estádios e arenas esportivas. Além disso, a Portaria Distrital nº 763 reformulou o Comitê Técnico de Saúde da População Negra, enquanto o Decreto nº 42.951 reserva 20% das vagas em concursos públicos para negros e negras, em consonância com a Lei Federal nº 12.990, de 2014. Medidas complementares, como a Portaria nº 19, que orienta a inclusão do quesito raça nos sistemas de informação da Administração Pública, e o Decreto Distrital nº 41.962, que aprova o Plano Distrital da Igualdade Racial, reforçam o compromisso do governo local com a promoção de um ambiente mais justo e igualitário. Assim, a palestra no IPEDF não apenas contribuiu para a formação de servidores mais conscientes sobre as questões raciais, mas também sublinhou a urgência de ações efetivas que promovam mudanças estruturais nas instituições públicas, consolidando um caminho rumo à equidade racial no serviço público. *Com informações da Sejus-DF

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Plano mais inclusivo para migrantes, imigrantes, apátridas e refugiados

A 29ª oficina do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), a lei que guiará o desenvolvimento do DF nos próximos dez anos, terá como tema os migrantes, imigrantes, apátridas e refugiados. Se você faz parte ou defende os direitos dessa parcela da população, esta é a hora de trazer suas sugestões sobre o segmento para a elaboração de um Plano Diretor mais inclusivo. [Olho texto=”“O Pdot pode agir nessa questão, propondo estratégias no âmbito da política habitacional que contemplem a população que chega ao DF com alguma particularidade ou priorização”” assinatura=”Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento ocorrerá no dia 12, terça-feira, às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 2, 18º andar. Dando um panorama da situação, o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana, Mario Pacheco, explica que essa comunidade costuma chegar ao novo território sem laços ou conexões sociais, dificultando sua fixação e o início de uma nova vida. Nesse sentido, ele destaca: “O Pdot pode agir nessa questão, propondo estratégias no âmbito da política habitacional que contemplem a população que chega ao DF com alguma particularidade ou priorização”. Já o diretor da Associação dos Indígenas Warao Coromoto (Asiwc/DF), Gilberto Portes, observa que, muitas vezes, essas pessoas não acessam os serviços públicos e também não têm emprego estável. “Visando garantir segurança a médio e longo prazo para essa população, é fundamental que planejemos o território com a participação efetiva dela”, enfatiza o representante da comunidade de indígenas de refugiados da Venezuela. Para Portes, a oficina do Pdot voltada a esse segmento é uma iniciativa extremamente importante, capaz de incluir essas pessoas no espaço de vivência do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dinâmica A oficina terá um formato diferente do habitual. Em vez de dividir a população em grupos, contará com a participação de especialistas para discutir um tema escolhido pelos representantes do segmento e relacionado ao Plano Diretor. Após isso, haverá uma rodada de debates. Quem pode participar? Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da região. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados. Ao todo, serão 54 oficinas organizadas pela Seduh neste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos serão voltados para segmentos da sociedade, os outros 36 serão sobre as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. Mais informações podem ser acessadas no site www.pdot.seduh.df.gov.br. Serviço Migrantes, imigrantes, apátridas e refugiados – Data: dia 12 (terça-feira) – Horário: às 19h – Local: Sede da Seduh, no Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar – Acesso virtual: pelo YouTube, no canal Conexão Seduh. *Com informações da Seduh-DF

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Projetos com acessibilidade e inclusão têm apoio do GDF

A categoria “Cultura de Todo Tipo” do edital FAC Brasília Multicultural busca ampliar as vertentes artísticas e proporcionar meios para produção cultural protagonizada também por pessoas com deficiência (PcDs) e pela comunidade artística LGBTQIA+. Essas linhas estão inclusas nos R$ 22 milhões que serão distribuídos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para 323 projetos. As áreas beneficiadas são Arte urbana; Circo; Cultura digital, jogos eletrônicos e arte-tecnologia; Diversidade e cultura LGBTQIA+; Manifestações tradicionais e originárias; Gastronomia; Manifestações culturais gospel e sacrorreligiosas;  Orquestras; Gestão, pesquisa e capacitação; Arte inclusiva; Artes plásticas e visuais; Artesanato; Cultura popular; Dança; Design e moda; Fotografia, leitura, escrita e oralidade; Música, ópera e musicais; Patrimônio histórico e artístico, material e imaterial; Radiodifusão; Teatro e Audiovisual. Arte: Divulgação/Secec Para todas essas áreas de interesse, é permitido o desenvolvimento de projetos de criação livre, com vagas reservadas para quem nunca teve contrato com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e para PcDs. Os gêneros incluem também o direcionamento da verba para eventos, ações de qualificações, circulação, montagem de espetáculos e difusão. [Numeralha titulo_grande=”R$ 53,64 milhões” texto=”Valor do edital FAC Brasília Multicultural” esquerda_direita_centro=”direita”] O FAC Brasília Multicultural é um edital composto por cinco categorias no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até o dia 18 deste mês para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. Na próxima sexta-feira (11), às 16h, a Secec promove uma live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de todo tipo”, em seu canal do YouTube. Cotas para pessoas com deficiência Cadeirante, a jornalista Carla Maia conta que pretende tentar o edital do Meu Primeiro FAC na área de Arte inclusiva, por causa das novas políticas. Ela havia inscrito o seu trabalho no início, para tentar algo na Secec, mas não foi contemplada. Com as cotas, sente mais esperança de conseguir o apoio. Carla considera importante mostrar que a sociedade é diversa | Foto: Arquivo pessoal “Estamos submetendo a proposta para financiar as aulas do grupo, que é um projeto social, inclusive trabalha também com audiovisual para difusão do material. Eu achei ótimo agora ter essa questão. É importante mostrar que a sociedade é diversa”, afirma a jornalista. A companhia de dança foi fundada em 2018 e é composta por um grupo de nove bailarinas e um bailarino. Atualmente, os responsáveis pelo grupo estudam expandir o programa para o público infantil. Antes da pandemia, as aulas ocorriam aos sábados, com reuniões em Brasília. As apresentações eram gravadas e distribuídas on-line, de forma gratuita às PcDs de todo o Brasil. Carla vê como fundamental essa iniciativa, principalmente no período da pandemia. “Isso ajuda com a saúde mental das pessoas cadeirantes. Para essas pessoas, que achavam que não podiam dançar, a dança é muito mais. Ela representa o momento em que a gente se conecta com a alma e se sente livre, capaz. Mexe com a autoestima”, diz. Formatos Além dos projetos livres, eventos, ações educacionais, montagem de espetáculo, difusão e circulação, a categoria “Cultura de Todo Tipo” permite destinação de verba a formatos exclusivos de algumas linguagens culturais. Alê Capone promove discussão sobre inclusão cultural para PcDs  e tenta verba do FAC | Foto: Arquivo pessoal Na área da Radiodifusão, os projetos terão apoio para a criação e manutenção de novos programas radiofônicos tradicionais e comunitários, além de investimento para o setor de podcasts. No Audiovisual, as linhas de apoio serão para o desenvolvimento e manutenção de cineclubes, roteiros de longa-metragem ou obras seriadas, complementação, finalização com e sem lançamento, comercialização e distribuição de longas. Também fazem parte produção de filmes, séries, telefilmes, jogos eletrônicos, obras cinematográficas, webséries e webcanal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Arte urbana, as propostas podem contar com o FAC para apoio e realização de batalhas de rimas e slam (batalha de poesia). Em Dança, pode haver proposições em videodança. Para a linha de Cultura popular e manifestações tradicionais e originárias, os recursos destinam verba à produção de adereços e indumentárias. No campo de conhecimento da Leitura, escrita e oralidade, o agente cultural pode propor planos de pesquisa, publicação e registro. Este proponente pode contar com o FAC para projetos direcionados a bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, bem como para desenvolvimento e publicação de catálogos, periódicos, livros, revistas especializadas e quadrinhos. Serão aceitas, ainda, propostas para a formação e circulação de profissionais contadores de histórias. [Olho texto=”A partir da inclusão de 21 distintas linguagens culturais, o “Cultura de todo tipo” tem o objetivo de ampliar e diversificar a cultura do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A linguagem de Patrimônio histórico contará com planos específicos para educação patrimonial, pesquisa e inventário e formação de plateia. “Cultura de Todo Tipo” A partir da inclusão de 21 distintas linguagens culturais, o “Cultura de Todo Tipo” tem o objetivo de ampliar e diversificar a cultura do Distrito Federal. Manifestações culturais como arte urbana, circo, gastronomia, cultura digital e LGBTQIA+ estão presentes nessa categoria, que vai distribuir mais de R$22 milhões entre 323 projetos. É obrigatório que todos os proponentes construam propostas que busquem abranger ações de acessibilidade cultural, com ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para PcDs, como interpretação em Libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. [Olho texto=”Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados Pessoas com Deficiência (PcD), assim como para aqueles que nunca celebraram contrato com o FAC” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As inscrições ocorrem por meio do sistema eletrônico disponível no endereço http://editais.cultura.df.gov.br/#/login. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até as 18h do dia 18 deste mês. Cada agente deverá estar atento às propriedades descritas do espaço escolhido. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados PcDs, assim como para aqueles que nunca celebraram contrato com o FAC. É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O Edital n° 6/2021  e a categoria Cultura de Todo Tipo, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra nos sites da Secec e do Fundo de Apoio à Cultura. *Com informações da Secec

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