HCB apresenta melhoria de índices de controle de infecções
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) apresentou, em 2022, melhoria nos índices de controle de infecções relacionadas à assistência. Os dados são provenientes de um relatório divulgado pela Gerência de Risco em Serviços de Saúde (GRSS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O HCB demonstrou bons resultados quando comparado com os outros hospitais quanto aos índices anteriores do próprio hospital, referentes ao ano de 2021. Arte: Hospital da Criança Todos os hospitais que contam com serviço de internação precisam notificar a SES-DF sobre as infecções relacionadas à assistência. O HCB é avaliado em relação a quatro tipos de infecção associadas às sondas, cateteres e outros dispositivos usados nas internações As avaliações são relacionadas à pneumonia associada à ventilação; infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter; infecção urinária relacionada à sonda urinária; e infecção do sítio cirúrgico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o infectologista e coordenador médico do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima, os dados significam que o HCB teve redução no número de infecções em 2022. O médico explica que o resultado é positivo, inclusive, quando se consideram as doenças graves e complexas com que as crianças são diagnosticadas. “Nosso hospital é o que tem a maior complexidade do DF em pediatria – a internação é mais prolongada, a criança precisa de mais dispositivos. Mesmo assim, conseguimos diminuir a densidade de infecção e melhorar em relação aos outros, que têm complexidade menor”, comemora o médico. *Com informações do HCB
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IgesDF alerta profissionais de saúde sobre a importância de limpar as mãos
O IgesDF promove ações de conscientização entre os colaboradores para alertar sobre a importância da higienização das mãos no ambiente hospitalar. Nesta quarta-feira (4), durante o ciclo de atualizações em saúde do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi abordada a temática do Dia Mundial de Higiene das Mãos. A data é celebrada mundialmente na sexta (5), quando o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizará ação educativa. O HBDF aproveitou a realização do ciclo de atualizações em saúde para abordar a higienização das mãos. O objetivo é atualizar os colaboradores acerca das práticas de saúde e segurança do trabalho. Cerca de 275 pessoas participaram da ação, que contou com dinâmicas e entrega de panfletos. Bruno Sarmento, gerente-geral do HBDF, elogiou a iniciativa. “Queria agradecer por essa iniciativa da nossa comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), por meio do doutor Júlival Ribeiro, coordenador do núcleo de controle de infecções do HBDF, e ao corpo técnico da CCIH, aos enfermeiros e infectologistas”, disse. “Na correria do dia a dia, entre um paciente e outro, infelizmente corremos o risco de veicular bactérias multirresistentes para outro paciente. A mensagem que deixo é que continuem de forma incansável, implementando a cultura de higienização das mãos no ambiente de trabalho”, alertou. Ribeiro ressaltou, ainda, a necessidade de criação de uma cultura voltada para a segurança do paciente: “Esse ato simples que salva vidas é muito importante para prevenir infecções e a disseminação de bactérias multirresistentes.” [Olho texto=” “Os vídeos são mais uma ação para a conscientização dos profissionais que já mostram resultados, como a diminuição de infecções”” assinatura=”Emanuela Ferraz, diretora da Diep” esquerda_direita_centro=””] Uma das dinâmicas utilizadas foi uma caixa de luz ultravioleta para a identificação de resíduos e sujeira. “A pessoa passa o álcool e, com a luz negra interna, a parte colorida mostra onde está higienizado. Onde não estiver colorido, o álcool não alcançou”, explicou a enfermeira do HBDF, Thais Catarina Rodrigues Louro Nogueira. O HBDF também transmite diuturnamente vídeos com tutoriais educativos de higienização e paramentação, produzidos especialmente para os profissionais de saúde, em televisores nos corredores dos centros cirúrgicos. “Há seis meses, iniciamos algumas ações com foco na higienização correta, retirada dos adornos e perfeita paramentação dos profissionais, que já se refletem na redução das taxas de infecção hospitalar nas áreas de neurocirurgia, cirurgia cardíaca e de ortopedia. Algumas taxas chegaram a cair 10%”, destacou o chefe do centro cirúrgico do HBDF, Alexandre Jorge. Os vídeos foram produzidos pela diretoria de inovação, ensino e pesquisa (Diep) do IgesDF. “Os vídeos são mais uma ação para a conscientização dos profissionais que já mostram resultados, como a diminuição de infecções”, disse a diretora da Diep, Emanuela Ferraz. Ação educativa no HRSM A correta higienização das mãos é básica e fundamental em todo o ambiente hospitalar | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Em alusão ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizará na manhã desta sexta-feira (5) ação educativa para os colaboradores. “Neste ano, o lema da campanha é Acelere a ação conjunta. Salve vidas – higienize suas mãos“, explicou a chefe do núcleo de controle de infecção hospitalar, Jéssica Nunes Neves. “Esse tema nos traz a reflexão da necessidade do envolvimento das equipes multiprofissionais e suas lideranças para o fortalecimento dessa prática nos serviços de saúde”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rodrigo Conti, diretor de atenção à saúde do IgesDF, reforça a importância de medidas de prevenção: “Vale a máxima de que é melhor prevenir do que remediar. A correta higienização das mãos é básica e fundamental em todo o ambiente hospitalar. Ações como essas que conscientizam os trabalhadores e reforçam a sua importância são fundamentais. É por isso que existe um dia dedicado a essa causa em todo o mundo.” *Com informações do IgesDF
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Cai a chance de contágio por coronavírus no DF
Praticamente oito em cada 10 brasilienses que foram contaminados pelo coronavírus já estão recuperados da Covid-19. Dos 64.314 casos confirmados no Distrito Federal, 50.879 pacientes estão curados, o que representa um índice de 79,1 % do total. Isso mostra que a chance de contágio no DF reduziu desde os primeiros casos da doença diagnosticados no final de fevereiro. “São pessoas que já passaram pela infecção, a maioria delas senão a totalidade está imune, não se sabe ainda por quanto tempo. E, a partir do momento que ela está recuperada, não transmite mais”, explica Eduardo Hage, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o médico, os estudos comprovam que os pacientes que tiveram a Covid-19 ficam imunizados por pelo menos três meses. Dessa forma, apenas os 12.634 casos ativos, pessoas que ainda estão doentes, podem transmitir coronavírus. “São pessoas que ainda estão tratando a infecção. Mas nem todos esses vão transmitir porque muitos estão no fim daquele período de 14 dias. Como a recomendação é o isolamento domiciliar, esse risco é mais reduzido ainda. São pessoas que adoeceram, apresentaram sintomas ou não, estão em casa e estão sendo acompanhadas pelo serviço de saúde”, ressalta o infectologista. O subsecretário salienta que o risco de contágio vai variar de acordo com a evolução da doença. Quanto mais próximo do início dos sintomas, maior a carga viral que a pessoa carrega. “Tem alguns pacientes que começaram os sintomas ontem, então o risco de contágio deles é maior. Mas temos nesse grupo de ativos quem sentiu os primeiros sintomas há 10 dias e a chance de contágio é muito pequena”, afirma. Por isso, a recomendação para todos os pacientes que ainda têm o vírus é, nesse período inicial de 14 dias, ficar em isolamento domiciliar, sem contato com outras pessoas para evitar a propagação da doença. A grande maioria dos casos ativos está se recuperando em casa. Segundo dados de 9h desta quinta-feira (9), apenas 1.009 pessoas estão hospitalizadas tratando a infecção: 446 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais públicos, 236 em UTIs da rede privada e 327 em leitos de enfermaria da rede pública (nos hospitais privados, não há leitos de enfermaria específicos para Covid), o que representa 7,98% do total de ativos. Estabilização Hage ressalta que a grande proporção de recuperados em relação aos ativos é um indicativo de que os casos estão próximos a um período de estabilização. “Ainda não podemos falar em redução de casos, a gente precisa analisar essa semana, mas os casos devem se estabilizar em breve”. Quanto mais perto o percentual de recuperados for de 100%, menos casos novos serão confirmados. “Poucas pessoas estão com a infecção ativa e consequentemente poucas pessoas estão transmitindo coronavírus”, afirma. Letalidade Dessa forma, mais importante do que considerar os mais de 64 mil casos confirmados é analisar outros números relativas à doença. Entre eles, a taxa de letalidade que, no DF, é a menor do país. Ao lado de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, o DF tem taxa de 1,2% com dados atualizados às 18h de quarta (8). A média do Brasil é 4%, mas chega a 5,2% no Ceará que tem 128.471 casos e 6.665 mortes e a 8,7% no Rio de Janeiro, com 126.329 casos e 10.970 óbitos. “O que faz diferença e contribui para uma baixa taxa de letalidade? É o que está sendo oferecido para o tratamento dos pacientes. No meio dessa pandemia conseguimos ofertar serviços de atenção primária de saúde, leitos hospitalares especialmente de UTIs e profissionais treinados para atender esses pacientes”, afirma Eduardo Hage. O subsecretário de Vigilância à Saúde ressalta que a rede pública de saúde tem leitos de UTI suficientes para o tratamento de Covid-19 e que, para tratar a infecção, o leito precisa ter três equipamentos: monitor, bomba de infusão e respirador, que devem ser operados por médicos treinados, não necessariamente intensivistas. “Nunca alcançamos uma saturação de leitos de UTI. Não é uma oferta tranquila, mas esses leitos Covid têm suporte suficiente para os pacientes com coronavírus”, garante. Às 9h desta quinta-feira (9), a ocupação dos leitos de UTI na rede pública de saúde estava em 76,61%. A testagem ampla da população também é um fator determinante para que a taxa de letalidade do DF seja baixa. O GDF testou mais de 363 mil brasilienses nos drive-thru, na testagem itinerante que percorreu regiões carentes, nas casas de acolhimento, no sistema prisional e nos servidores. “A quantidade de exames realizados no DF proporcionalmente ao tamanho da população é uma das mais altas do país. Com esses testes, conseguimos detectar o maior número de casos e indicar as medidas recomendadas para evitar a disseminação do vírus”, diz Eduardo Hage.
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