Equipe da Senasp faz visita técnica à Polícia Militar do DF
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recebeu, nesta segunda-feira (24), representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para visita técnica destinada à fiscalização dos bens adquiridos com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Foram inspecionados o vídeo wall, lunetas de precisão, munições de menor potencial ofensivo (IMPO), a unidade móvel de saúde e viaturas, todos fundamentais para o fortalecimento da atuação operacional da corporação. Equipe da Senasp percorreu todas as instalações da PMDF | Foto: Mateus Cândido/PMDF O comandante-geral substituto da PMDF, coronel Fabrício Boechat de Camargos, lembrou que investimentos como esse impactam diretamente a preservação da vida dos policiais e da população. “Enquanto o Brasil registra médias elevadas de mortes de policiais, o Distrito Federal reduziu significativamente esses índices”, enfatizou. “Esse resultado não se mede apenas por equipamentos, mas pela proteção à vida que eles proporcionam. O trabalho realizado hoje será refletido nos próximos anos, e a Senasp tem papel essencial nesse avanço”. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Planaltina tem ação de prevenção à raiva com inspeção em cavernas
Uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou o monitoramento de morcegos no Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina, na quarta-feira (24). A iniciativa integra as estratégias de prevenção da raiva e de vigilância na região, onde já foram registrados casos da doença em herbívoros. As equipes estiveram na caverna Furado Grande e identificaram uma colônia de morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecida como morcego-vampiro. A estimativa é de que o abrigo tenha entre 50 e 100 animais. Ação realizada na caverna Furado Grande, em Planaltina, fez parte de uma campanha em alusão ao Dia Mundial de Prevenção da Raiva, celebrado no dia 28 de setembro | Fotos: Divulgação/SES-DF “A vigilância da raiva é uma ação integrada dos órgãos. A Saúde faz a vigilância, principalmente, da parte humana, de animais domésticos e daqueles que têm mais contato direto com o ser humano, que vivem na área urbana. Já a vigilância da raiva nos herbívoros, nos animais de produção, é feita pela Secretaria de Agricultura”, explica a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), Gabriela Toledo. Segundo ela, essa integração é essencial para proteger a saúde da população, dos animais e garantir maior segurança sanitária no Distrito Federal. Na ação, 13 morcegos Desmodus rotundus foram capturados e enviados para análises laboratoriais ou tratados com substância vampiricida, medida prevista no Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Outras espécies de morcego capturadas foram apenas vistoriadas e devolvidas ao abrigo. Foram capturados 13 morcegos da espécie Desmodus rotundus; alguns foram enviados para análises laboratoriais e outros receberam tratamento com substância vampiricida Cuidados essenciais A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, incluindo seres humanos, e tem evolução fatal. Na área rural, a infecção em animais de produção ocorre principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos contaminados. A forma mais eficaz de prevenção é a vacinação. Para cães e gatos, a vacina está disponível gratuitamente o ano todo em diversos pontos do DF. [LEIA_TAMBEM]A bióloga da SES-DF reforça que os morcegos desempenham papel fundamental no equilíbrio ecológico e não devem ser alvo de caça, manipulação ou controle. “Caso seja encontrado algum animal com comportamento anormal, caído no chão ou entrando em residências, é preciso acionar a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) para o recolhimento e encaminhamento adequado para diagnóstico”, conclui. A solicitação pode ser feita pelos telefones (61) 3449-4432 / 3449-4434 (WhatsApp) ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Ações de vigilância sanitária protegem a saúde da população
Prevenir, diminuir e até eliminar riscos à saúde da população, seja por meio de ações educativas, fiscalizações e, se necessário, apreensões. É essa a meta dos 148 servidores da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), responsáveis pela atividade homenageada nesta terça-feira, 5 de agosto, em lembrança ao nascimento do médico sanitarista Oswaldo Cruz. Servidores da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do DF fiscalizam e orientam estabelecimentos para assegurar a qualidade de produtos e serviços | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Somente em 2024, as equipes da SES-DF realizaram 20 mil ações em estabelecimentos industriais, comerciais e de prestadores de serviço, resultando em 1.062 processos administrativos sanitários e 151 interdições totais ou parciais. Um total de 5,9 mil kg de alimentos, 10 mil litros de bebidas e 15,4 mil unidades de medicamentos, produtos de higiene e de limpeza acabaram apreendidos ao longo do ano, enquanto 2,8 mil amostras foram encaminhadas para análise no Laboratório Central (Lacen) da SES-DF. "A vigilância sanitária é fundamental para proteger a saúde da população, com redução de riscos e ações educativas", afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. Em 2025, houve a convocação de mais 50 auditores para reforçar as equipes. O setor também conta com o apoio de outros 222 de outras carreiras que atuam em atividades de suporte e apoio. Proteção da saúde Os agentes avaliam o trabalho de profissionais, procedimentos e estruturas com base em regulamentações distritais e nacionais Com mais de 30 anos de experiência na área, a diretora de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Márcia Olivé, destaca momentos em que foi possível fazer a diferença na vida da população. "Houve a apreensão de uma marca de vinho tinto de baixa qualidade que tentou mascarar a situação com adição de conservantes não permitidos e que causou intoxicações alimentares em diversos consumidores, o que nos levou a investigar a origem dos agravos. Foram mais de 250 mil litros de vinho adulterado retirados dos mercados", lembra. [LEIA_TAMBEM]As ações da vigilância sanitária também vão além do normalmente observado pelo público. Os servidores trabalham, por exemplo, na inspeção de serviços e produtos em locais como hospitais, lanchonetes, restaurantes, hotéis, motéis, clínicas e estúdios de tatuagem e piercing. Com base em regulamentações distritais e nacionais, os agentes avaliam o trabalho de profissionais, procedimentos e estruturas. Isso inclui tanto verificar documentações quanto atender denúncias e reclamações. Só em 2024, foram 2.396 reclamações recebidas por meio da ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), acessível pelo site ParticipaDF. Além disso, ocorreram 759 ações educativas. *Com informações da SES-DF
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Assistência jurídica garante atendimento especializado para detenta com deficiência
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por intermédio do Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos Provisórios (Nacjust), assegurou prisão domiciliar para presa com deficiência em condições precárias. A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) favoreceu a ré depois da atuação da Defensoria como custos vulnerabilis (admissão no novo papel), que permite à instituição ingressar em processos como guardiã de grupos ou pessoas em situação de vulnerabilidade. A defendida contou com assistência da DPDF durante inspeção temática realizada na Penitenciária Feminina do DF. Justiça tomou a decisão fundamentada na garantia dos direitos de pessoas com deficiência que se encontram em unidades prisionais | Foto: Divulgação/DPDF Acompanhados por policiais penais, os defensores públicos fizeram vistoria na estrutura dos blocos, entrevistas com as pessoas com deficiência privadas de liberdade, além de registros fotográficos. A iniciativa verifica a garantia de direitos das pessoas com deficiência em situação de privação de liberdade nos aspectos de acessibilidade, acesso à saúde e dignidade pessoal para identificar eventuais problemas materiais e humanos na unidade prisional. Atendimento “Mulheres com deficiência enfrentam desafios únicos em ambientes prisionais, frequentemente inadequados para atender suas necessidades específicas de mobilidade, saúde e assistência” Celestino Chupel, defensor público-geral A ré, presa em abril deste ano, tem impedimento físico provocado por acidente. Desde a prisão, ela não teve atendimento fisioterápico, agravando o impedimento físico de suas pernas, pois a equipe da unidade básica de saúde (UBS) da Penitenciária Feminina do DF é voltada ao atendimento primário – ao passo que as sessões de fisioterapia compõem serviços da atenção secundária, e não houve atendimento da respectiva rede. “Mulheres com deficiência enfrentam desafios únicos em ambientes prisionais, frequentemente inadequados para atender suas necessidades específicas de mobilidade, saúde e assistência”, avaliou o defensor público-geral, Celestino Chupel. “Por isso, a instituição reforça a importância de inspeções temáticas e mutirões de atendimento para atender essa parcela da sociedade.” Os defensores públicos do Najcust, Alexandre Fernandes Silva, Marina Cunha, Luisa Albuquerque e Caio Cipriano, destacam que a prisão domiciliar não apenas assegura que essas mulheres possam cumprir medidas restritivas em um ambiente mais apropriado, mas também contribui para a humanização do sistema penal. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Semana Santa: fiscalização apreende 2,2 toneladas de pescados irregulares
Órgãos de fiscalização do Governo do Distrito Federal (GDF) realizaram a apreensão de 2,2 toneladas de pescados em desconformidade com as normas técnicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O caso ocorreu durante inspeção realizada em estabelecimentos com vistas à Semana Santa, quando aumenta a procura e comercialização de peixes e frutos do mar. Em um dos estabelecimentos visitados, dois lotes de mapará e dourado eram comercializados com taxas de glaciamento muito acima do permitido por lei | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), responsável pela coordenação da força-tarefa, dois lotes de mapará e dourado eram comercializados por uma peixaria do Núcleo Bandeirante com taxas de glaciamento muito acima do permitido por lei (12% do peso líquido do produto) – um registrou 35% de glaciamento e o outro, 20%. O glaciamento é um processo de conservação do pescado, no qual o peixe é coberto por uma fina camada de gelo para prolongar a vida útil. A técnica também ajuda a preservar a textura, o sabor e as características nutritivas do fruto do mar. No entanto, quando ocorre em excesso pode mascarar a qualidade do produto e induzir o consumidor ao erro quanto ao peso real do peixe. “Essa parceria reforça o compromisso com a proteção dos direitos dos cidadãos, garantindo que os pescados disponíveis no mercado estejam em conformidade com as normas sanitárias e de segurança alimentar” Rafael Bueno, secretário-executivo da Seagri No momento da fiscalização, o proprietário e o gerente de produção não estavam no local. Em função da irregularidade, ambos serão responsabilizados e o estabelecimento autuado. Os produtos, por sua vez, foram apreendidos e a lista dos comércios lesados com os lotes fraudulentos encaminhada ao Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF). A ação também contou com servidores da Polícia Civil do DF (PCDF), da Vigilância Sanitária em Saúde (Divisa) e do Inmetro. “Essa parceria reforça o compromisso com a proteção dos direitos dos cidadãos, garantindo que os pescados disponíveis no mercado estejam em conformidade com as normas sanitárias e de segurança alimentar”, destaca o secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno. Qualidade comprovada Para garantir a qualidade do pescado que chega à mesa dos brasilienses na Semana Santa, o GDF intensificou as ações de fiscalização nos estabelecimentos que comercializam, armazenam e produzem os produtos. Ao todo, sete locais foram fiscalizados entre terça (26) e quarta-feira (27), sendo que apenas um apresentou irregularidades. Christiane Curci, gerente de inspeção: “Essa ação conjunta contempla estabelecimentos registrados junto à Seagri. Todo estabelecimento de agroindústria do DF está obrigado a se registrar no Serviço de Inspeção Distrital da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal” Durante a força-tarefa, os fiscais também estiveram atentos a eventuais práticas fraudulentas que possam prejudicar os consumidores. “Ficamos atentos aos prazos de validade dos produtos, às condições de armazenamento e às informações contidas nos rótulos das embalagens. No caso de ser encontrada qualquer tipo de infração, os estabelecimentos fiscalizados são sujeitos a atuações distintas, de cada um dos órgãos que compõem essa ação”, explica o diretor-geral do Procon-DF, Marcelo Nascimento. Um dos endereços fiscalizados foi uma peixaria localizada na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia. “Essa ação conjunta contempla estabelecimentos registrados junto à Seagri. Todo estabelecimento de agroindústria do DF está obrigado a se registrar no Serviço de Inspeção Distrital (SIV) da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova)”, detalha a gerente de inspeção Christiane Curci. Renata Queiroz, responsável técnica de um dos estabelecimentos visitados, afirma que as inspeções são levadas a sério na empresa. “Seguimos rigorosamente os manuais de boas práticas para que o produto chegue com a melhor qualidade possível para o cliente” Segundo a servidora da Dipova, na fábrica os fiscais atestaram a qualidade do produto vendido, que apresentou glaciamento dentro dos parâmetros exigidos e estava em conformidade com as normas de higiene e manuseio dos produtos. “Foi realizado um teste de ensaio de desglaciamento e ficou atestado que está abaixo do limite legal, o que comprova a qualidade do produto.” A responsável técnica do estabelecimento, Renata Queiroz, afirma que as inspeções são levadas a sério na empresa. “Seguimos rigorosamente os manuais de boas práticas para que o produto chegue com a melhor qualidade possível para o cliente”, diz. “Neste período do ano, nossa atenção é redobrada porque a procura é muito grande, então toda educação sanitária dos funcionários é feita com antecedência para que tudo esteja nos conformes durante a Semana Santa”, completa. Compra segura É essencial estar atento a alguns cuidados para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos consumidos. Ao comprar um pescado procure verificar a procedência, optando por estabelecimentos confiáveis que sigam as normas sanitárias adequadas. Na ocasião, o consumidor deve procurar o selo de inspeção da Seagri, com o respectivo número de registro. O selo deve ser igual à imagem abaixo. Selo de inspeção da Seagri Outra dica é dar preferência a peixes frescos, observando características como a cor brilhante, olhos claros e aspecto firme da carne. Verifique se não há sinais de glaciamento excessivo e odor desagradável. O armazenamento do pescado também é uma etapa fundamental para conservar a qualidade. É preciso manter o produto refrigerado até o momento do preparo, para evitar contaminação e preservar as propriedades nutritivas.
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Volta às aulas na rede pública tem ações de combate à dengue
Na próxima segunda-feira (19), 465 mil estudantes e mais de 62 mil servidores retornam às 828 unidades escolares da rede pública para o início de mais um semestre letivo. Para além da preparação habitual, este ano o governo adotou medidas especiais para a volta às aulas devido ao aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal. Entre as ações estão a inspeção das escolas e o fornecimento de material pedagógico de conscientização sobre a doença e a importância da vacinação. Até esta quinta-feira (15), 90 unidades já haviam sido vistoriadas por agentes de Vigilância Ambiental em Ceilândia e São Sebastião | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Estamos todos contra a dengue, e todos significam o GDF e mais especificamente agora a Educação, porque temos um grande quantitativo de pessoas retornando às escolas na segunda-feira. Então é importante que essa ação ocorra exatamente para combatermos a dengue e fazermos um trabalho de base com os estudantes, porque eles têm capacidade de assimilar e levar o conhecimento para casa”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Todas as escolas serão vistoriadas pelos agentes de Vigilância Ambiental, bombeiros e militares do Exército. O objetivo é evitar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti dentro do ambiente escolar. Até esta quinta-feira (15), 90 unidades já haviam sido visitadas em Ceilândia e São Sebastião. O serviço de inspeção segue até o final de março. Alunos vão receber material pedagógico com orientações contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Queremos que nenhuma escola tenha criadouro do mosquito, porque é o local onde os alunos passam a maior parte do tempo deles. Nós não vamos permitir isso. Também queremos que esses estudantes possam ir para casa e ter esse olhar de observar onde um ovo pode eclodir para evitar”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O fumacê para aplicação do inseticida ultrabaixo volume (UBV) nas escolas também está mobilizado para que seja utilizado no período noturno. As duas pastas ainda atuam em conjunto com o governo federal para que a imunização dos jovens contra a dengue – atualmente estão sendo vacinadas as crianças de 10 e 11 anos – possa se estender para as escolas, a exemplo do que ocorreu durante a pandemia de covid-19. “Nós precisamos aumentar a nossa cobertura, o que só vai acontecer se estivermos em sintonia. A dengue é uma doença infecciosa transversal”, completa a secretária de Saúde. Dentro da sala de aula Outra medida foi a intensificação das ações do programa Saúde na Escola, uma política intersetorial das pastas de Saúde e de Educação para promover saúde e educação integrais, fortalecer as ações de enfrentamento de vulnerabilidades e ampliar o acesso aos serviços de saúde. A diretora do CEF 03 de Brasília, Belmaria Teles, destacou que a escola trabalha a conscientização dos alunos no combate à dengue | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Já trabalhamos com esse programa fazendo prevenção junto aos alunos, mas nós pedimos à professora Hélvia que dentro da grade escolar se tenha um momento pedagógico para falar da dengue e da importância da vacinação”, informa Lucilene Florêncio. Neste semestre, o tema da dengue vai permear o conteúdo pedagógico. A Secretaria de Educação, sob supervisão da Saúde, preparou um material voltado para os professores que está disponível no site da pasta. Entre os conteúdos, estão a lista de checagem para a realização de vistorias semanais com os alunos na escola e nos arredores. um boletim informativo que traz informações sobre o ciclo da doença e sugestões de atividades lúdicas sobre o tema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Cada professor vai ter a possibilidade de trabalhar o conteúdo por meio do material que já temos no nosso site, que foi construído ouvindo a Saúde e a Vigilância Ambiental, mas eles também poderão construir seus próprios programas para que o aluno abrace essa causa”, detalha a secretária de Educação. No Centro de Ensino Fundamental CEF 03 de Brasília, a temática tem rondado a preparação para o retorno às aulas. Segundo a diretora Belmaria Teles, a escola passou por uma limpeza geral, e os professores e a direção se prepararam para abordar o tema dentro de sala de aula. “Estamos trabalhando muito para deixar o ambiente escolar favorável e também na conscientização do aluno, principalmente para que ele possa reproduzir isso na sua família, na sua casa, junto aos professores e em toda a comunidade escolar”, diz. A professora de ciências do CEF 03 de Brasília, Ana Carolina Seixas, tem a ideia de levar o combate à dengue para a feira de ciências deste ano. “A minha disciplina trabalha diretamente com essas questões de saneamento às quais a dengue está relacionada. Busco trabalhar isso com os alunos em sala de aula de maneira interdisciplinar ou transdisciplinar. Junto ao conteúdo fixo vamos incorporando as questões do dia a dia”, conta.
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Ação de combate à dengue faz vistoria em residências do P Sul, em Ceilândia
As ações de enfrentamento à dengue no Distrito Federal seguem intensificadas mesmo no feriado de Carnaval. Nesta segunda-feira (12), a Vigilância Ambiental e o Exército Brasileiro estão nas ruas do P Sul, em Ceilândia, vistoriando as casas em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, que devem ser combatidos para evitar que se tornem criadouros do transmissor da doença. Assim como os agentes da Vigilância Ambiental, militares fazem visitas e orientam os moradores a redobrar os cuidados | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Hoje nós estamos com o reforço do Exército, que foi cedido para Ceilândia devido ao índice da doença estar alto”, explicou a agente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mônica Caixeta. “Os militares entram, fazem a vistoria – como os agentes fazem – e vão fazendo o tratamento focal com pastilha nos depósitos prováveis índices de foco.” Durante a visita, os moradores também são orientados sobre os cuidados que devem tomar para evitar a proliferação do mosquito. “É importante estar sempre de olho no acúmulo de água”, reforçou a agente. “As plantinhas que têm prato devem ficar em observação, com o prato sendo lavado e trocado dia sim, dia não. Orientamos para que eles observem as calhas e mantenham a caixa-d’água e os ralos sempre fechados. Esses são os pontos de foco”. Acompanhamento O servidor público Paulo Ricardo Cardoso, 51 anos, teve uma surpresa quando os militares vistoriaram a residência dele: foi encontrado um foco do mosquito em um dos vasos de planta. “Nossas plantas estão todas na terra, então nós imaginávamos que não haveria nenhum foco, mas ficou constatado que havia uma água ali em cima”, contou. “Agora a gente aprendeu. Vamos fazer uma segunda inspeção e fazer o manejo correto”. Elenir Pereira Braga incentiva a fiscalização: “Como eu cuido direitinho das plantas, não tenho nada a temer, mas acho que é muito importante essa visita” A inspeção e a parte educativa são os motivos pelo qual o morador da QNP 28 acredita ser importante o trabalho de porta em porta. “Nós tivemos vizinhas do lado de trás com dengue, então o foco está nessa rua aqui”, contou. “É muito importante que a Secretaria de Saúde e os outros órgãos estejam fazendo essa vistoria”. A aposentada Elenir Pereira Braga, 68, disse já estar acostumada a receber a visita dos agentes de Vigilância, e faz questão de sempre abrir as portas de casa: “Eu me sinto muito bem com a presença deles. Como eu cuido direitinho das plantas, não tenho nada a temer, mas acho que é muito importante essa visita”. Quem também celebrou a ação do governo foi o aposentado Raimundo Gomes, 70. Enquanto fazia sua caminhada matinal, ele se deparou com os 33 militares acompanhados sob a coordenação de uma agente de Vigilância Ambiental se preparando para atuar na região. “É importante termos esse cuidado com a dengue, porque é a saúde da gente”, ressaltou. Raimundo lembrou que na rua em que mora, em Ceilândia, houve registros de casos da doença. Operação conjunta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No fim de janeiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) ganhou o reforço do Exército Brasileiro no combate à dengue em uma operação conjunta. Mais de 240 militares foram capacitados e estão nas ruas ao lado dos 750 agentes de vigilância. Eles ficarão à disposição até que seja decretado o fim da emergência pública, declarada em 25 de janeiro. Segundo a norma, o governo está autorizado a tomar as medidas administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços. O decreto vai perdurar enquanto a situação sanitária de enfrentamento à dengue não for estabilizada.
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Obras de arte do DF terão sistema unificado de inspeção
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Vigilância Sanitária do DF treina servidores de Pernambuco
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, que compõe a estrutura da Secretaria de Saúde (SES-DF), está capacitando uma equipe de fiscais da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), com duração de cinco dias. O órgão de fiscalização sanitária brasiliense é considerado referência no trabalho de inspeção em centros cirúrgicos, UTIs e centros de material esterilizado e de radiologia. Equipe da Vigilância Sanitária do DF, que é referência no país em roteiros de inspeção da Anvisa, treina servidores de Pernambuco | Foto: Divulgação/SES-DF O diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy, explica que o objetivo dos treinamentos é capacitar os integrantes no Sistema Nacional da Vigilância Sanitária no Brasil. As equipes multidisciplinares da subsecretaria formada por servidores de alta qualidade justificam o êxito no serviço do DF. “Temos médicos, enfermeiros, nutricionistas, biólogos, farmacêuticos, auditores, especialistas com anos de experiência, um físico que coordena o grupo de radiações ionizantes”, exemplifica. O setor conta ainda com uma Gerência de Serviços de Saúde, que coordena a atividade em articulação com outras áreas técnicas, as Gerências de Risco, a de Medicamentos e a de Alimentos. Prática de inspeção em centro cirúrgico foi uma das atividades realizadas pelo grupo | Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF Somando todos esses atributos, o DF tornou-se exemplo no cumprimento dos roteiros de Inspeção (ROI) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses roteiros são aplicados em ambientes como radioterapia, centro de materiais esterilizados, centros cirúrgicos, unidades de Terapia Intensiva (UTIs), urgências e emergências. Nesses locais, é preciso observar itens como registro de limpeza, validade de medicamentos, qualificação e quantidade de pessoal, adequação da estrutura, climatização e manutenção de equipamentos. Como parte do treinamento, que começou na segunda-feira (21) e encerra nesta sexta-feira (25), o grupo de quatro servidores de Pernambuco esteve no centro cirúrgico de um hospital privado. Acompanhando a visita, o auditor da Vigilância Sanitária Manoel Silva Neto ressaltou a importância da troca de experiências. “No caso do Distrito Federal, pela proximidade com a Anvisa, servimos de piloto para a aplicação de algumas metodologias de trabalho.” O modelo de ROI foi desenhado há cerca de cinco anos pela Anvisa e o DF entrou como piloto. “Por isso, guardamos uma expertise maior na aplicação desse roteiro e na inspeção desses ambientes críticos”, acrescenta Neto. A visita ao centro cirúrgico foi usada para mostrar um serviço que atende aos critérios exigidos. “Mas é preciso buscar sempre alguma falha e evitar expor pacientes a riscos de infecção, de reabordagem e intercorrências. O nosso objetivo é esse”, enfatiza o auditor. “O foco é sempre a segurança das pessoas”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na troca de experiências, a equipe do DF também compartilhou com os visitantes termos que são usados e um roteiro de perguntas aplicadas para averiguar se os locais estão ou não em conformidade com o marco legal. Além disso, a Vigilância Sanitária do DF destaca que os profissionais devem buscar evidências da veracidade dos dados. Médica pediatra da equipe de instrução do centro cirúrgico da SES-DF, Maria Cristina Scandiuzzi participou do treinamento. “Esse tipo de evento é extremamente importante. Embora exista um roteiro estruturado, essa experiência prática faz toda a diferença para agregar conhecimento e práticas na rotina diária”, avalia. No cronograma de atividades, os servidores recifenses visitarão outras unidades, como o Hospital das Forças Armadas (HFA), para conferir, na prática, a vigilância de diferentes áreas. No próximo mês está planejada a capacitação de uma turma do Tocantins. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipe do Samu faz visita técnica ao Túnel de Taguatinga
Em meio a pedreiros, eletricistas e engenheiros, um grupo chamava a atenção nas obras do Túnel de Taguatinga nesta terça-feira (18). Uma equipe de sete servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) caminhou pela construção e conheceu toda a estrutura da passagem subterrânea. A visita é essencial para montar uma matriz operacional, plano de ação que vai reger qualquer atendimento no local. [Olho texto=”“Precisamos estar prontos para socorrer as vítimas e atuar com agilidade na solução dos problemas”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira inspeção realizada no túnel focou no reconhecimento do espaço. O grupo observou cada um dos quatro acessos à passagem, mediu o tamanho das sete saídas de emergência e coletou informações sobre os itens de segurança que serão instalados na construção. Além disso, a equipe fez uma previsão de possíveis ocorrências que podem acontecer no local. Servidores do Samu observaram cada um dos quatro acessos à passagem, mediram o tamanho das sete saídas de emergência e coletaram informações sobre os itens de segurança que serão instalados na obra | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “Todo esse estudo prévio nos ajuda a montar um plano de ação”, informa o enfermeiro Caio Venas, gerente substituto de Atendimento Pré-hospitalar Móvel do Samu. “Podemos estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência e programar o tipo de sinalização mais adequada em caso de acidente, por exemplo.” O enfermeiro Caio Venas afirma que, com o estudo prévio, é possível estimar a quantidade de viaturas necessárias para prestar assistência Segundo o secretário de Obras, Luciano Carvalho, a visita técnica do Samu é fundamental no processo de antecipação de cenários. “Acidentes de trânsito são corriqueiros nas principais vias da cidade”, afirma. “Precisamos estar prontos para socorrer as vítimas e atuar com agilidade na solução dos problemas”, ressalta.
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