Polícia Civil intensifica combate a roubos e furtos de celulares no Carnaval de 2025
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está reforçando as ações de segurança durante o período do Carnaval, visando combater crimes como roubos e furtos de aparelhos celulares. Com um trabalhos estratégico e integrado, a instituição intensificará as investigações para identificar os responsáveis pelo crime, além de promover a restituição dos aparelhos aos seus proprietários. Com o apoio de tecnologias avançadas e parcerias com operadoras de telefonia, a PCDF busca respostas rápidas e eficazes diante dessas ocorrências. “Além disso, reforçamos a importância da prevenção e da conscientização da população para minimizar riscos, pois, como em qualquer grande evento, também se exige atenção redobrada com a segurança por parte da população”, explica o delegado Tiago Carvalho, diretor da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF II) da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) da PCDF. Com o apoio de tecnologias avançadas e parcerias com operadoras de telefonia, a PCDF busca respostas rápidas e eficazes diante dessas ocorrências | Foto: Divulgação/PCDF Entre as ações já realizadas pela PCDF, destaca-se a Operação Mobile, que ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, abrangendo o período carnavalesco. A megaoperação envolveu o Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão da Informação (DGI), o Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e o Departamento de Polícia Especializada (DPE). Foram encaminhadas 2.481 consultas de celulares roubados ou furtados às operadoras, resultando na identificação e responsabilização dos envolvidos nos crimes e na recuperação de centenas de aparelhos. A PCDF alerta que a repressão a esses delitos é rigorosa e destaca a mensagem clara aos criminosos: “Não vale a pena roubar ou furtar celulares no Distrito Federal”. Dicas de segurança para o Carnaval – Mantenha o celular em local seguro: Evite bolsos traseiros ou locais de fácil acesso. – Use o celular com atenção: Evite manuseá-lo em locais movimentados ou com pouca iluminação. – Não exiba o celular em público: O uso em aglomerações pode chamar a atenção de criminosos. – Ative bloqueios e rastreamento: Configure senhas, biometria e aplicativos como Encontre Meu Dispositivo (Android) e Buscar Meu iPhone (iOS). – Cadastre-se no Programa Celular Seguro do MJSP: Medida que agiliza o bloqueio do aparelho em caso de roubo ou furto. O que fazer em caso de roubo ou furto ✔ Registre um boletim de ocorrência: Acesse a Delegacia Eletrônica ou procure uma delegacia. ✔ Bloqueie o chip do celular: Entre em contato com a operadora de telefonia. ✔ Altere senhas de aplicativos e redes sociais: Proteja suas contas bancárias e e-mails. *Com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
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Sistemas de microcomparação balística reforçam combate ao crime
Resolução de crimes de forma mais rápida, investigações mais eficientes e aprimoramento da cooperação entre as polícias científicas das 27 unidades federativas do país. Esses são resultados expressivos do Banco Nacional de Perfis Balísticos e do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab), criado em 2021 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). “O Banco Nacional de Perfis Balísticos é a única forma pela qual as polícias civis de todo o país conseguem fazer conexões interestaduais de crimes” Ana Carolina Bertollo, chefe do Laboratório de Balística Forense Esses sistemas foram desenvolvidos como soluções inovadoras para consolidar e integrar os laudos de microcomparação balística, produzidos diariamente pelas forças de segurança pública em todo o Brasil. O BNPB tem por objetivo subsidiar ações destinadas a apurações criminais federais, estaduais e distritais através do cadastramento de dados e registros balísticos de elementos de munição deflagrados por armas de fogo relacionadas a crimes. Para tanto, cada estado recebeu um conjunto de equipamentos do sistema Ibis (Integrated Ballistic Identification System), composto por dois scanners (um para projéteis e outro para cápsulas/estojos) e um computador (chamado Match Point), responsável pelas microcomparações balísticas. O BNPB tem por objetivo subsidiar ações destinadas a apurações criminais federais, estaduais e distritais através do cadastramento de dados e registros balísticos de elementos de munição deflagrados por armas de fogo relacionadas a crimes | Foto: Divulgação/PCDF Operando no Distrito Federal desde setembro de 2023, a partir do Laboratório de Balística Forense do Instituto de Criminalística (LBF/IC/PCDF), o BNPB conta atualmente com quase 700 amostras no sistema. “O Banco Nacional de Perfis Balísticos é a única forma pela qual as polícias civis de todo o país conseguem fazer conexões interestaduais de crimes”, explica a perita Ana Carolina Bertollo, chefe do Laboratório de Balística Forense da PCDF. Aos poucos, cada unidade de sistema Ibis está sendo entregue ao órgão de criminalística responsável nos estados. A contrapartida para o recebimento do sistema automatizado de análise balística é o cumprimento das obrigações estabelecidas no acordo de cooperação técnica, que requerem que os elementos balísticos oriundos de determinados eventos criminais, como homicídios, latrocínios, feminicídios, roubos etc., sejam inseridos no banco nacional. “Recentemente, tivemos notícia de uma quadrilha de assalto a bancos no Pará, que posteriormente cometeu crimes no Mato Grosso. Tal descoberta foi possível a partir das análises de microcomparação balística realizadas em ambos os estados”, revelou a perita Bertollo. Com o estabelecimento do BNPB e o crescimento da inserção de elementos balísticos por diferentes órgãos de criminalística, aumenta progressivamente a chance de que crimes cometidos em diferentes unidades da federação com uma mesma arma de fogo sejam identificados e as respectivas investigações policiais possam ser comunicadas a esse respeito. Desde o estabelecimento do Sinab, já foram identificadas 1.593 ligações confirmadas e, destas, 23 envolviam crimes interestaduais, enquanto os demais eram locais. *Com informações da PCDF
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PCDF prende três suspeitos de furtar cabos de energia do metrô
Após investigações, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou nesta sexta-feira (24) a Operação Cobre Sujo. O objetivo foi o cumprimento de três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva de pessoas envolvidas com o furto de cabos de energia e de transmissão, ocorrido em 28 de fevereiro. A ação criminosa causou prejuízo aos usuários do metrô. A paralisação provocada pelo furto de cabos de energia em 28 de fevereiro prejudicou cerca de 135 mil usuários do metrô | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a corporação, outros integrantes do mesmo grupo criminoso haviam sido presos, no início de março, quando foram flagrados furtando aproximadamente 500 kg de cabos de energia e de transmissão. A ação de hoje visa coibir atos praticados por indivíduos investigados pela prática dos crimes de associação criminosa e furto qualificado de cabos de energia e de transmissão. Esta é a segunda fase da operação. Um dos integrantes foi preso na região da Vila Planalto e outro na cidade de Santa Rita de Cássia, interior da Bahia. Ainda há um outro envolvido, que continua foragido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso condenados, os investigados podem receber penas de até dez anos de reclusão. Operação A operação Cobre Sujo faz parte de um protocolo estabelecido pela PCDF e pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), que tem como objetivo a implementação de ações que visem combater os crimes de furto e receptação de cabos de energia e de transmissão. *Com informações da SSP-DF
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Encontrado menino que foi tirado da mãe em 1981
Polícia Civil empreendeu um trabalho intenso até chegar à localização do desaparecido, na Paraíba / Foto; Divulgação/MCDF A Polícia Civil do DF (PCDF) anunciou, na manhã de quinta-feira (25), o resultado das investigações sobre uma criança que foi retirada da mãe no dia do nascimento, em 11 de fevereiro de 1981, na porta do Hospital Regional do Gama, local do parto. As apurações, realizadas pela 14ª DP, possibilitaram a identificação e localização da criança – que, atualmente, tem 38 anos. À época com 16 anos, a mãe do recém-nascido saía do hospital quando deixou seu filho com outras pessoas e foi fazer uma ligação telefônica. Quando retornou, não encontrou mais a criança. Em 2013, após inúmeras tentativas frustradas de encontrar o menino, ela decidiu comunicar o ocorrido à polícia do DF. Os policiais da 14ª DP iniciaram as investigações e, superando as dificuldades em razão do tempo transcorrido, obtiveram sucesso e localizaram o rapaz no estado da Paraíba. O parentesco foi comprovado após exame realizado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA/PCDF). O material genético foi coletado e encaminhado pela polícia civil paraibana. A PCDF apurou que o bebê foi levado por pessoas ligadas à dona de um orfanato, localizado em Corumbá de Goiás (GO), local onde a mãe da criança permaneceu por muitos anos, com os irmãos, após perder os pais. O fato – subtração de incapaz e registro do filho de outra pessoa – não foi criminalizado porque não havia legislação, à época, que tratasse a situação como crime. “Foi uma pesquisa que envolveu muito trabalho”, concluiu o diretor-geral da PCDF, Robson Cândido, destacando a excelência do trabalho realizado pela corporação. Murilo de Oliveira, delegado da 14ª DP, ressaltou a importância do conhecimento das origens e afirmou que a Polícia Civil se sente honrada em restabelecer a verdade dos fatos e o reencontro entre filho e mãe. * Com informações da PCDF
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