Ipê-amarelo plantado em escola tombada do Núcleo Bandeirante encanta população
Imponente e delicado ao mesmo tempo, o ipê-amarelo do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, é um dos exemplares mais bonitos da capital e impressiona quem passa por ele. Plantado pela professora Clautenes Mourão nos primeiros anos da instituição, a árvore típica do Cerrado inspira redações e poesias dos estudantes, além de embelezar a unidade de ensino, tombada como patrimônio histórico do Distrito Federal em 1985. O plantio da árvore compunha um projeto desenvolvido pela docente sobre a flora e a fauna brasiliense. Ao longo dos anos, ela tornou-se o principal símbolo da escola. Ainda hoje a florada amarelo-vivo é utilizada como tema para trabalhos educacionais, seja em biologia, para tratar das características da espécie, seja em português, em que a beleza das flores ganha destaque. Árvore típica do Cerrado inspira redações e poesias dos estudantes, além de embelezar a unidade de ensino, tombada como patrimônio histórico | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O ipê é uma das coisas mais bonitas que a gente tem aqui. Quando ele floresce, a gente sente até que a escola fica mais amável, fica tudo mais legal”, afirma a estudante Maria Eduarda Vieira, 12 anos, que também reconhece a importância da unidade pioneira: “Me sinto honrada porque muitas pessoas queriam ter a oportunidade de estudar numa escola que tem tanta história assim, e o ipê também faz ela ser especial.” De julho a setembro, a árvore serve tanto como mote para trabalhos acadêmicos como para cenário de fotografias e vídeos, já que é neste período que a copa se enche de cachos densos de flores amarelas, em formato tubular. “Vem todo mundo tirar foto para postar no Instagram. Às vezes a gente também vai lá do outro lado do muro, que tem uma pintura em homenagem à professora”, comenta a estudante Alice Oliveira, 13. Desde 2013 no CEF Metropolitana, a pedagoga Bruna Sousa foi aluna de Clautenes e relembra como eram as atividades com a profissional. “Ela era uma professora que gostava muito de contar a história da vida dela e sempre tinha alguma com o ipê, porque, além dela ser aqui da escola, morava duas ruas aqui abaixo, era uma pioneira”, lembra. “Hoje eu trabalho aqui e me lembro muito dela, gosto muito daqui.” Pioneira Inaugurado em 20 de abril de 1959, o CEF Metropolitana foi reconhecido como patrimônio histórico do DF em 1985, após mobilização da comunidade. A unidade, criada para atender os filhos dos trabalhadores que ajudaram a construir Brasília, atualmente atende mais de 600 estudantes nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, em dois turnos — matutino e vespertino. Entre as unidades pioneiras, foi a única que manteve a estrutura original, com blocos de salas de aula em madeira e janelas em fita. Aluna Maria Eduarda Vieira (dir.), ao lado da colega, Alice Oliveira: "O ipê é uma das coisas mais bonitas que a gente tem aqui. Quando ele floresce, a gente sente até que a escola fica mais amável" [LEIA_TAMBEM]Segundo o vice-diretor da instituição, Luiz Kienteca, o prédio preserva não só a arquitetura, mas também as memórias de gerações que passaram por seus corredores. “Essa escola começou a ser construída em 1958 com o propósito de atender a demanda dos filhos dos mestres de obras, arquitetos e engenheiros. Começou a funcionar no ano seguinte. Somos anteriores a Brasília e, em abril deste ano, completamos 66 anos”, conta. “Temos como cartão-postal o nosso ipê, que representa a escola, que é amarela desde a construção.” O ipê-amarelo pode ser prestigiado pela população do lado externo da unidade de ensino. Em homenagem à professora responsável pelo plantio, foi pintado um grafite no muro com os dizeres: “Valeu, professora Clautenes, pelo amor, dedicação e o ipê”. A instituição fica na Praça da Metropolitana, Rua 1, do Núcleo Bandeirante.
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Cambuís abrem o calendário de floração de árvores do DF
Desde a criação, Brasília foi idealizada para ser um lugar de harmonia entre o urbano e a natureza. Essa ideia ganha vida diariamente graças à dedicação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, desde a inauguração da cidade, zela por cada espécie das mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, que se alternam em um calendário de floração. Brasília tem cerca de 350 mil cambuís, que colorem a cidade no início do ano com flores amarelas | Foto: Arquivo/Agência Brasília De acordo com os especialistas do Departamento de Parques e Jardins da Diretoria de Cidades da Novacap, a arborização não é apenas uma questão de beleza. As árvores desempenham um papel essencial na qualidade de vida urbana. Elas purificam o ar, oferecem sombra, abrigam a fauna, suavizam a luminosidade excessiva, melhoram a umidade e ainda atenuam os ventos e os ruídos. Nos períodos de estiagem, a cidade se enche de flores resistentes ao calor escaldante do cerrado, como camomilas, cravos, dálias, petúnias e as vibrantes zíneas. Mesmo com a escassez de opções no período chuvoso, Brasília continua a florescer, com espécies que se adaptam ao solo mais encharcado, mantendo o charme da cidade mesmo quando a chuva insiste em cair. Confira o calendário de floração: Janeiro → Cambuí: com sua florada amarelo-alaranjada, o cambuí inicia o ano trazendo vitalidade ao cenário urbano. São cerca de 350 mil árvores espalhadas por locais como a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a L4 Norte. Paineiras estão distribuídas em todas as regiões do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Fevereiro a junho → Paineiras: conhecidas também como barrigudas, as paineiras impressionam com suas tonalidades rosadas, claras e intensas. Elas estão distribuídas por todas as regiões administrativas. Abril → Quaresmeiras: flores lilases e roxas predominam em locais como a SQS 114, o Lago Norte e a Praça das Fontes, no Parque da Cidade. Símbolo de Brasília, o ipê começa a florescer em junho; DF tem cerca de 600 mil exemplares dessas árvores | Foto: Kiko Paz/Novacap Junho a outubro → Ipês: os ipês são os protagonistas do período. O arco-íris formado por suas variedades – roxo, amarelo, rosa, branco e até verde – cobre a cidade. Com cerca de 600 mil exemplares no DF, os ipês são um símbolo de Brasília, marcando presença em locais como o Eixão Norte e Sul e as quadras 404 e 216 da Asa Norte. Flamboyants florescem nos últimos meses do ano | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outubro a dezembro → Flamboyants: com flores vermelhas e alaranjadas, os flamboyants encerram o ano com exuberância. Destacam-se no Eixão Sul, em frente ao Tribunal de Justiça do DF e no Lago Sul. → Sibipirunas: florescem em um tom amarelado, enchendo a paisagem de vida; são encontradas em algumas regiões administrativas, como na Asa Norte, e também na UnB. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197 “A capital é agraciada por árvores que parecem pincéis da natureza, tingindo suas ruas e praças com tons de amarelo, rosa, vermelho, branco e roxo”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. De acordo com o gestor, os ipês, os cambuís, as paineiras, os flamboyants, os jequitibás, os jacarandás, as quaresmeiras e as sapucaias são apenas alguns exemplos dessa explosão de cores que se alterna ao longo do ano. “Foi com essa harmonia em mente que o urbanista Lúcio Costa projetou o Plano Piloto, integrando monumentos e arquitetura moderna a vastas áreas verdes floridas. Para ele, Brasília deveria ser como uma clareira em uma floresta, onde os prédios surgem abraçados pela natureza”, completa. Atuação diária Segundo equipes do Departamento de Parques e Jardins, a arborização do DF precisa crescer livremente, com intervenções previamente estudadas quando há necessidade. A Novacap realiza ações ao longo de todo o ano e intensifica o trabalho na preparação para o período chuvas fortes e de ventos que ameaçam a integridade das árvores e gera risco ao cidadão. Nessas intervenções é avaliado o estado de saúde das árvores. Se elas estiverem doentes ou representando riscos, os galhos são removidos, ou, em casos mais graves, a árvore é suprimida. Muitas das árvores que já cumpriram seu ciclo de vida precisam ser retiradas, como parte do contínuo processo de renovação que a natureza impõe. Se algum morador do DF perceber que uma árvore oferece risco ou está em condições que podem causar transtornos, basta entrar em contato pelo Participa DF. Assim que a ocorrência é recebida, a solicitação entra na programação para que um técnico possa avaliar a situação e programar a devida intervenção. Caso os galhos estejam próximos da rede elétrica, a orientação é para contatar a Neoenergia pelo disque 116. Caso o risco seja iminente e a árvore possa cair a qualquer momento, o contato deve ser feito com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193. É importante lembrar que destruir ou danificar plantas, sejam elas públicas ou privadas, é um crime previsto pela Lei nº 9.605/1998, que trata das infrações contra o meio ambiente. A pena para quem cometer esse crime é de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou até ambas as punições. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Novacap
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Em caso inusitado, ipê-branco floresce sem perder as folhas verdes
Os ipês-brancos perdem todas as folhas na época de floração, quando ficam completamente brancos. Ter folhas e flores ao mesmo tempo é algo incomum. No entanto, um exemplar fugiu à regra e proporcionou uma situação raríssima. Ele fica nos Jardins Mangueiral, e seu visual contrasta o verde com o branco. A floração do ipê-branco é intensa e dura poucos dias, pois a árvore precisa retomar a produção de folhas para realizar a fotossíntese e se nutrir. Para economizar energia, as plantas descartam as folhas e florescem para atrair polinizadores. A floração do ipê-branco é intensa e dura poucos dias, pois a árvore precisa retomar a produção de folhas para realizar a fotossíntese e se nutrir | Foto: Kiko Paz/Novacap De acordo com o engenheiro florestal Tiago Alencar de Araujo, do Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o ipê, assim como todos os seres vivos, produz hormônios. Um deles é responsável pela queda de folhas, e outro, pela floração. Um atua antes e o outro depois, dificilmente juntos. Segundo o especialista, o fenômeno pode estar ligado a aspectos externos – no caso, a mudanças de temperaturas e condições climáticas, com o período mais extenso de seca e o atraso nas chuvas. Tiago não acredita que a árvore esteja com algum problema de saúde, apenas com uma momentânea alteração hormonal. Conforme ele explica, essa condição de flores e folhas ao mesmo tempo é mais relacionada aos ipês rosa. Plano anual de arborização A Novacap executa, anualmente, um plano de arborização. A instituição atua no plantio de mudas em todas as regiões administrativas do DF, serviço que resultou em mais de 5,5 milhões de árvores espalhadas por diversas regiões da capital federal. Para este ano, o objetivo é plantar 100 mil árvores. O projeto inclui uma variedade de espécies, mas os ipês ganham destaque. Com a volta das chuvas, a plantação é intensificada. *Com informações da Novacap
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Ipês-brancos florescem junto a outras cores e colorem a capital
Florescendo praticamente juntos este ano, os ipês transformam o cenário de seca da capital federal em um cartão postal colorido. Com o calendário de floração alterado pelas mudanças climáticas, o ipê-branco floresceu mais cedo, juntando-se ao rosa e também ao amarelo e ao roxo. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de plantar mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano, segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O chefe de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, explica que as flores dos ipês amarelo e roxo perduram mais, enquanto no ipê-branco a flor cai após cerca de cinco dias de florada. De duração efêmera, a espécie é encontrada nas matas ciliares e matas secas do Distrito Federal e das regiões Centro-Oeste e Sudeste. “É o mesmo cultivo para todos, mas procuramos criar grupos com cores iguais no DF. Precisamos ter uma cidade com arborização harmoniosa, até para evitar pragas e doenças”, detalha o gestor. Ele reforça que a florada antecipada das espécies deve-se ao fator climático, que faz com que todas as espécies se antecipem ao sentir a baixa umidade. “A planta sente que aquilo pode propiciar uma possível morte e procura deixar sementes para perpetuar a espécie”, ressalta. Meu ipê favorito Lia dos Santos Sousa passava pelo Eixo Monumental e aproveitou para fotografar as árvores preferidas dela Com tanta cor na capital, é esperado que os brasilienses se encantem com as floradas, mesmo sabendo que elas vêm todos os anos. Quem chega perto de um ipê com cachos densos, não resiste e faz pelo menos um registro. A trabalhadora doméstica Lia dos Santos Sousa, 61 anos, admirava os ipês na parte sul do Eixo Monumental. “Acho muito bacana a época do ipês, sempre eu tiro foto por aqui. Ainda mais esse ano, que estão aparecendo todas as cores juntas. O amarelo é o que eu mais gosto, acho que ele é o que mais se destaca”, acentua. Já para a jornalista Elma Lúcia Rodrigues, 54, o favorito é o ipê-branco. Admirando alguns que floresceram na Esplanada, ela fala da sensação que as árvores trazem em meio à seca e lembra do conhecimento popular de que assim que termina o ipê-branco, começam as chuvas. “Todas as folhas são belíssimas, mas eu acho que o branco traz paz, amor e a gente está precisando dessa harmonia. Além de chuva, é claro”.
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Distrito Federal se prepara para a temporada colorida dos ipês
Brasília se prepara para a época mais bonita do ano. Nos próximos dias começa a floração dos ipês, que se tornou um dos grandes símbolos da nossa cidade. As árvores roxas devem ser as primeiras a colorir a capital, no início de junho. A cada ano, o número da espécie aumenta e, atualmente, está em torno de 270 mil em todo o Distrito Federal. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. A mistura de cores tão característica do Quadradinho deixa a cidade ainda mais bonita e charmosa nesse período de seca que se inicia. Os ipês-roxos são os primeiros a aparecer na cidade, entre junho e agosto | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O plantio e o cuidado ficam a cargo da Novacap. Somente neste ano, das 100 mil árvores que serão plantadas, 40 mil são ipês. A meta é chegar a 1 milhão de árvores da espécie em todo o DF, o que requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. “Brasília virou uma floresta urbana”, afirma o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira. “A gente trabalha com todo tipo de espécie. Assim, temos árvores floridas e com frutos o ano todo, que também contribuem com a fauna presente.” Os ipês podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos O manejo correto, que inclui espaçamento e combinação com outros tipos de plantas e árvores, é essencial para garantir a sobrevivência e perpetuação dos ipês. “Se plantarmos apenas uma espécie, pode haver desequilíbrio e prejudicar o crescimento e sobrevivência das plantas”, explica o diretor. O ipê é nativo do Cerrado, mas está presente em todas as regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Elas se dão bem em qualquer clima e altitude, fatores que influenciam em períodos diferentes de floração de acordo com a região. Aqui, as primeiras árvores foram plantadas na W3, poucos anos depois da inauguração de Brasília, e hoje estão presentes em todas as regiões administrativas. Porém, o diretor alerta que apesar de todo o carinho da população pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.
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Ipês verdes começam a florescer em Brasília
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Começa a temporada dos ipês amarelos no Distrito Federal
“O que me encanta é esse contraste bonito com o seco do cerrado e a beleza do ipê. O amarelo é meu favorito”, declarou a ciclista Mira Vieira, de 53 anos, ao parar para fotografar os ipês amarelos que já surgem na Asa Norte. Assim como Mira, é difícil achar quem não se encante com a beleza das árvores, também conhecidas como trombeta dourada e consideradas um símbolo do Brasil. Elas colorem a capital do país durante o período da seca e já começaram a florescer, ainda que de forma tímida. Mas em breve estarão embelezando todo o Distrito Federal. Mira Vieira interrompeu o passeio de bicicleta para apreciar os ipês amarelos na Asa Norte | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Entre 2022 e 2023, em torno de 40 mil ipês de cores variadas foram plantados no Distrito Federal. Entre eles, cerca de 15 mil foram ipês amarelos, 5 mil roxos, 5 mil brancos, 5 mil rosas e alguns verdes também. Espalhadas pela capital, existem três tipos de espécie do ipê amarelo, todas do gênero Tabebuia (Bignoniaceae): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo; o Ipê-caraíba e o Ipê de Petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e na floração, além dos tons de amarelo das flores também serem distintos. O primeiro ipê a florescer é o roxo, que começa em junho. Em seguida, vem o amarelo, florescendo geralmente em julho e vai até setembro. O branco surge a partir de agosto, junto com o ipê rosa e, por último, floresce o verde, que é o mais raro entre os ipês, com alguns exemplares no Parque da Cidade. Principais cuidados Florada dos ipês amarelos deve seguir colorindo e encantando a cidade até setembro Pela variedade de cores, muitas pessoas consideram o plantio de ipês como uma opção em suas residências ou proximidades. Segundo Raimundo Oliveira, do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, o ipê não é uma árvore agressiva – mas o plantio desordenado é sempre perigoso, pela possibilidade de ter áreas com redes fluviais, elétricas ou até de telefone no local do plantio. “Qualquer dúvida é só consultar o Departamento de Parques e Jardins da Novacap, ficamos felizes em dar as orientações necessárias, além de verificar se no local passam essas redes ou está muito próximo de calçadas ou construções”, ressaltou o especialista. Se o plantio for feito no período de seca, é importante regar diariamente. Contudo, se a decisão for por plantar na época da chuva, a árvore consegue passar pela seca sem irrigação constante. O combate a pragas também é um cuidado essencial para manter a árvore saudável. A poda de galhos afetados, por exemplo, deve ser realizada após a floração dos ipês, no fim do inverno, quando as árvores se encontram sem ou com poucas folhas, facilitando a diferenciação entre a hospedeira e a parasita e antes que ocorra a produção de sementes da última. Para essa parte também é importante a consulta com a Novacap, que tem especialistas que auxiliam para que as árvores coloridinhas estejam sempre bem cuidadas. Afinal, admirar os ipês faz parte de ser brasiliense, assim como vê-los florescer todo ano como se fosse a primeira vez que eles surgissem no nosso cerrado. Rastreando os ipês Ticiana Vieira é de Fortaleza, mas, há 10 anos, se rendeu às belezas da árvore símbolo do DF Tão bonitos quanto efêmeros, os ipês colorem a capital por um tempo determinado. Para quem se frustra na busca dos mais cheios e vistosos antes que as flores estejam colorindo apenas o chão, pode haver uma solução: um aplicativo de mapeamento dos ipês em Brasília. Criado pela bióloga brasiliense Paula Sicsú, de 34 anos, o Ipês App está disponível para download tanto em sistemas Android quanto iOS. Com a ferramenta, o usuário pode identificar ou registrar no mapa a localização exata das árvores e saber se estão floridas ou não. Também é possível filtrar as cores que desejar (amarelo, roxo, rosa ou branco), além de ser possível limitar o raio de busca. [Olho texto=”“Uma das épocas que eu acho mais bonitas é essa da floração dos ipês de todas as cores”” assinatura=”Ticiana Vieira” esquerda_direita_centro=”direita”] “Uma das épocas que eu acho mais bonitas é essa da floração dos ipês de todas as cores. Sou de Fortaleza (CE) e foi uma das coisas que mais me chamaram a atenção em Brasília. Há dez anos estou aqui e sempre fico acompanhando”, destacou Ticiana Vieira, de 49 anos, enquanto passeava na área norte do Eixão do Lazer neste domingo (30). Arborização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Toda arborização de Brasília é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). No programa anual de arborização da pasta está o plantio de 100 mil árvores por ano. De acordo com Raimundo Oliveira, uma das determinações do governador Ibaneis Rocha é chegar a um milhão de ipês plantados em todas as regiões administrativas até o fim do mandato. “Isso tomando o cuidado, é claro, para não criar uma monocultura, que pode trazer risco de pragas e doenças. Por isso as espécies que plantamos são variadas, temos 30 espécies nativas do cerrado”, destacou Raimundo.
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Chuvas aceleram o plantio de mudas nas cidades
Cem mil árvores de diferentes espécies serão plantadas em todo o Distrito Federal até o fim de 2023. A medida faz parte do plano de arborização do governo local e vai levar inúmeras mudas de ipê, jacarandá, fisocalima, sapucaia, flamboyant e jequitibá para as ruas das cidades. Até o momento, 25 mil mudas já deixaram o DF mais verde, e as demais 75 mil serão plantadas até dezembro. [Olho texto=”Do total de mudas a serem plantadas neste ano, 40 mil são de ipês, nas cores roxa, amarela, rosa e verde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A intenção do governo, por meio da Novacap, responsável pelo plantio, é finalizar o trabalho a partir de outubro, com o retorno das chuvas. Está previsto o plantio de mais 35 mil mudas até o fim de março; o restante, no segundo semestre. A prioridade de plantio têm sido cidades que passaram por urbanização ou alterações recentemente, a exemplo de Vicente Pires e Planaltina. Assim como nessas duas regiões, o trabalho foi finalizado, a partir das demandas das regiões administrativas, em Sobradinho e no Park Way. Trabalho este que vem sendo executado por 200 profissionais. Equipe da Novacap faz o plantio de mudas: órgão é o único autorizado a executar essa tarefa no Distrito Federal | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Considerado o cartão-postal da capital do país, o ipê terá 40 mil exemplares plantados, nas cores branca, amarela, roxa, rosa e verde. Os outros 60 mil exemplares são de outras espécies nativas do cerrado. [Olho texto=”“Estamos plantando nas vias espécies variadas para não ter uma monocultura e, no caso de praga, não ocorrer a perda das árvores”” assinatura=”Raimundo Oliveira Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um plantio tecnicamente executado. Nesse primeiro momento, fizemos levantamento da necessidade de cada cidade. No caso do Plano Piloto, por exemplo, onde há vegetação consolidada, estamos fazendo replantio por fatores climáticos ou por podridão, é um caso de reposição. Nas outras regiões administrativas, foram criadas novas vias e bairros, que estão sendo contemplados”, explica o diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Oliveira Silva. A Novacap faz o levantamento das necessidades de plantio de árvores no DF: novos bairros estão sendo contemplados Segundo a companhia, as obras tocadas pelo GDF passam pela análise de paisagismo da Novacap, faz o levantamento das necessidades de plantio de árvores. “Estamos plantando nas vias espécies variadas para não ter uma monocultura e, no caso de praga, não ocorrer a perda das árvores. O ideal para criar um cinturão de proteção é não fazer o plantio de uma única espécie, por isso estamos diversificando”, acrescenta Raimundo Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, o plantio é essencial na manutenção da história da cidade. “Nossa cidade é histórica, vai fazer 164 anos. Aqui foi lançada a Pedra Fundamental, ela tem um contexto histórico e tem árvores centenárias. As novas árvores vão ser extremamente importantes para a nossa cidade, porque com o plantio nós educamos nossas crianças e incentivamos as comunidades a cuidarem delas”, afirma. A Novacap é o único órgão autorizado a plantar árvores no DF. “A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caem no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”, afirma Raimundo Silva. A população pode solicitar orientação técnica sobre o plantio de árvores pelo site da Ouvidoria ou no telefone 162.
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Mais 100 mil árvores serão plantadas em todo o Distrito Federal
Entre tantos atrativos, Brasília se destaca pelas centenas de jardins e áreas verdes: são mais de 5,5 milhões de árvores e 186 milhões de metros quadrados de grama. A recomposição ambiental e o plantio de novas mudas no Distrito Federal é de responsabilidade do Plano Anual de Arborização da Novacap. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil novas árvores em todas as regiões administrativas – até esta sexta-feira (2), 25 mil já foram cultivadas. As mudas a serem plantadas pelo DF são desenvolvidas nos dois viveiros da Novacap | Fotos: Kiko Paz/Novacap Do total de mudas a serem plantadas, 40 mil serão da árvore símbolo de Brasília, o ipê, nas cores branco, amarelo, roxo, rosa e verde. Os outros 60 mil exemplares são de espécies nativas do Cerrado, como jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. O plantio ocorre no período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes até a chegada da estiagem. Antes, são realizadas atividades de planejamento, levantamento de áreas, produção e preparo das mudas e procedimento licitatório para condução dos trabalhos. [Olho texto=”“A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caíram no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, afirma que as necessidades de arborização e recomposição ambiental são mapeadas por técnicos da pasta durante todo o ano. As administrações regionais e órgãos distritais também são contatados para sugerir a plantação de novos espécimes. “Com o levantamento pronto, é feita uma análise sobre os pontos sugeridos, para saber se aquele local está em algum projeto de intervenção futuro, como a construção de uma nova pista ou ciclovia, e se por ali passam redes de distribuição elétrica e de água. Daí, é elaborado o plano anual com os locais em que as plantas podem ser cultivadas”, explica Silva. As plantas podem ir para novas áreas que necessitam de arborização, como praças e obras públicas, bem como recompor ambientes em que as árvores foram suprimidas, por intempéries naturais ou humanas. O material “verde” é desenvolvido no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte. Há ainda o Viveiro 1, no Núcleo Bandeirante, que produz flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, responsável pelas duas unidades, pontua que cada espécie de árvore plantada no DF passou por pesquisas agronômicas e experimentos antes de ser, de fato, cultivada. “Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica ela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde a inauguração da capital federal, a Novacap é responsável pela arborização da cidade, viabilizando cada passo entre a coleta da semente e a manutenção das plantas cultivadas. Atualmente, mais de mil servidores estão envolvidos no processo. Segundo o chefe do DPJ, o cultivo de plantas em locais inadequados pode acarretar prejuízos estruturais e até acidentes. “A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caíram no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”, afirma Silva. Para evitar problemas, a população pode solicitar orientação técnica sobre o plantio de árvores pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site. Com o pedido feito, um técnico do DPJ é enviado ao local para viabilizar o plantio de forma correta e em local apropriado.
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Arborização de Brasília contribui para minimizar efeitos da seca
[Olho texto=”Se não houvesse tantas árvores em Brasília, a temperatura, que varia entre 24 a 26 graus, poderia chegar a 35 ou mais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O inverno é uma estação que requer muito cuidado por parte dos brasilienses. Nesta época do ano, o Distrito Federal sofre com a baixa temperatura pela manhã e a umidade baixa durante todo dia, que varia entre 16 e 20%, muito abaixo dos 60% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Durante esse período, as árvores espalhadas pela capital são extremamente importantes para equilibrar o aumento da temperatura e ajudar na melhor qualidade de vida. Quando a construção de Brasília começou, toda a extensão do que hoje é o Plano Piloto perdeu sua flora natural. Com isso, a Novacap começou um trabalho de arborização que perdura até os dias de hoje. Mais de cinco milhões de árvores foram plantadas em todo o DF, distribuídas em 150 espécies que florescem durante todo o ano. Ao longo do inverno, mais de 30 espécies florescem, entre elas, os famosos pequizeiros e o pau-brasil. E os benefícios vão muito além da beleza. Sem a arborização promovida pela Novacap, atravessar o período de seca poderia ser bem mais desagradável. Se não houvesse tantas árvores em Brasília, a temperatura, que varia entre 24 a 26 graus, poderia chegar a 35 graus ou mais. Esse equilíbrio de temperatura é feito pelas árvores através da “troca de calor”, que ocorre por meio da evapotranspiração das plantas (perda de água do solo por evaporação e perda de água da planta por transpiração). Durante esse processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar o ambiente. “Um planejamento urbano responsável precisa ter como prioridade a qualidade de vida da população. E a arborização urbana traz inúmeros benefícios: ameniza as questões climáticas, melhora a umidade do ar, protege o solo contra erosões, diminui a poluição sonora, absorve a poluição da atmosfera, entre outros inúmeros benefícios”, pontuou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Brasília dos ipês A Novacap tem cerca de 250 mil ipês catalogados em todo o Distrito Federal, de cinco espécies | Foto: Divulgação / Novacap [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem anda pelas ruas do Distrito Federal se encanta com a florada dos ipês-roxos que começou no final do mês passado. A espécie, considerada símbolo de Brasília, se torna nesta época do ano a sensação de moradores e visitantes. A Novacap tem catalogados cerca de 250 mil ipês em todo o Distrito Federal, de cinco espécies: roxa, amarela, branca, rosa e o raro ipê-verde. E, em 2020, a companhia plantou cerca de 30 mil árvores. O Eixo Monumental recebeu mais de 3 mil mudas, e a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), 2,5 mil. No programa de arborização deste ano, serão plantados mais de 40 mil ipês em todo o DF. Capital das árvores Programa de arborização da Novacap deste ano prevê que serão plantados mais de 40 mil ipês em todo o DF A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção de 165 milhões de m² de área verde, incluindo área gramada e área de vegetação espontânea. A manutenção é feita diariamente, durante todo o ano – inclusive durante a seca, período em que é feito o combate de pragas e a irrigação dos canteiros. * Com informações da Novacap
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