Rede de drenagem do Sol Nascente é concluída e transforma a infraestrutura da cidade
A conclusão da rede de drenagem do Sol Nascente já muda a rotina de quem vive na região. Com 100% da captação em funcionamento e lagoas de detenção que somam mais de 90 mil litros de capacidade, responsáveis por controlar a vazão e impedir que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior, moradores relatam o fim dos alagamentos, da lama e da poeira. A obra faz parte do pacote de investimentos em infraestrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), iniciado em 2019, e alcança cerca de 150 mil pessoas. A rede de drenagem do Sol Nascente está totalmente concluída, dando fim aos alagamentos na cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Obras, Valter Casimiro, explicou que o sistema de drenagem do Sol Nascente abrange os trechos 1, 2 e 3 e que está em fase final a pavimentação das últimas ruas. Segundo ele, toda a urbanização prevista para a região também foi entregue. “Prometemos à população que construiríamos toda a infraestrutura do Sol Nascente ainda este ano, e estamos concluindo com êxito. É uma comunidade que sempre sofreu com alagamentos, enxurradas e até destruição de casas. Agora, conseguimos dar mais dignidade aos moradores”, afirmou. Entre os benefícios gerados pelas intervenções, o secretário destaca o fim dos alagamentos, a melhoria da mobilidade e o ganho de qualidade de vida. Ele lembra que o Sol Nascente é uma área que cresceu sem planejamento e que com a nova drenagem os moradores deixaram de conviver com lama durante o período chuvoso e com poeira intensa na seca. “A população finalmente tem condições dignas de ir e vir dentro da própria cidade”, ressaltou. O sistema implantado soma 27 quilômetros de rede de drenagem, com uma galeria principal que inicia com 1,60 metro e alcança 2,60 metros de altura na chegada às lagoas de detenção. As ruas paralelas têm tubulações de 800 a 1.500 milímetros de diâmetro, todas interligadas ao coletor principal. O engenheiro da SODF responsável pela obra, João Bertini, lembra que o Sol Nascente não possuía nenhum sistema de drenagem antes da intervenção. A implantação da nova rede, afirma, prepara a região para suportar chuvas intensas. “Já tivemos uma precipitação superior a 100 milímetros, algo que não ocorria havia dez anos, e não registramos alagamentos. Se surgir algum ponto de problema, nossa equipe está pronta para ir atrás e corrigir, mas a expectativa é de que os transtornos enfrentados pelos moradores fiquem no passado”, completou. As lagoas de detenção construídas na região somam mais de 90 mil litros de capacidade, impedindo que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior Conforto Para quem vive e trabalha no Sol Nascente, a entrega da rede de drenagem representa alívio. O comerciante Wanderson Silva, 42, lembra que, antes das obras, a rotina era de desgaste constante. “A gente sofreu demais aqui”, diz. A poeira invadia tudo: os ônibus passavam e levantavam nuvens que entravam nas lojas, obrigando os comerciantes a lavarem o espaço várias vezes ao dia — mesmo assim, ao abrir as portas pela manhã, tudo já estava tomado pela sujeira novamente. Quando chovia, a situação ficava ainda pior. “Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher. Passamos por uma tribulação.” Com a conclusão da drenagem e o asfalto pronto, a realidade mudou. As lojas agora precisam ser lavadas apenas uma vez por dia, o que reduz gastos e esforço. A construção de estacionamentos em frente aos comércios também fez diferença: “O cliente chega e já tem onde parar. Ficou excelente”, afirma Wanderson. A transformação não aparece só na limpeza e na movimentação do comércio: ela também valorizou os imóveis da região. “Já era uma área valorizada, mas, depois dessas obras, supervalorizou. A gente está muito feliz.” O comerciante Wanderson Silva comemora a conclusão das obras de drenagem: "A gente sofreu demais aqui. Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher" Mesmo sem morar no Sol Nascente, o comerciante Antônio de Sousa, 67, acompanha a evolução da região há duas décadas. Ele conta que mantém um ponto comercial na cidade há 20 anos. Com o tempo, ele viu a região mudar junto com os moradores e comerciantes. “Mudou bastante. Apesar de eu não morar aqui, eu vivia aqui o tempo todo. E agora, com essa infraestrutura nova, ficou muito bom.” A chegada das obras trouxe benefícios diretos para a família. Ele explica que tem filhos e netos que vivem na região e sentem essa mudança na qualidade de vida: “Antes, o comércio era forte, mas depois da drenagem e do asfalto prontos, transformou completamente”, ressalta. Para ele, os avanços são visíveis e importantes para quem vive e trabalha na região. [LEIA_TAMBEM]Investimentos no Sol Nascente Desde o início da gestão, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, o Terminal Rodoviário, a Casa da Mulher e edifícios residenciais sociais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. As obras trouxeram ganhos diretos para a mobilidade urbana e a circulação no Sol Nascente. Permitiram que serviços essenciais, como coleta de lixo, transporte público, correios, atendimento médico e segurança, chegassem com mais facilidade. Também reduziram áreas de risco ao minimizar alagamentos, enchentes e processos erosivos que antes eram comuns. Além disso, a regularização dos sistemas de água, esgoto e pavimentação resultou em melhorias significativas nas condições de saúde e saneamento básico da região. A pavimentação está em fase final, restando apenas seis ruas para fechar completamente o Trecho 3. Agora, segundo o secretário de Obras, Valter Casimiro, o GDF começa a direcionar esforços para outras regiões que também carecem de infraestrutura, incluindo Pôr do Sol, 26 de Setembro, Arniqueira, Condomínio Doroty Stang, Sobradinho e Mestre D’Armas.
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Asfalto chega à Quadra 14 do Park Sul
Após a conclusão do pavimento asfáltico nas quadras 15A, 15B, 16, 17, 18 e 19, máquinas e operários da empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a execução das obras da Superquadra Park Sul, o antigo Setor Oficinas Sul, avançam pela Quadra 14, na rua do Sicoob. O investimento total é de aproximadamente R$ 65 milhões, dos quais R$ 42,5 milhões são custeados pelo GDF e os demais R$ 22,5 milhões, pagos por incorporadoras que ergueram prédios residenciais na região | Fotos: Divulgação/SODF Além da pavimentação, o projeto prevê a instalação de 6,4 km de galerias de águas pluviais, quatro lagoas de detenção, iluminação pública em LED, paisagismo, mobiliário urbano, sinalização horizontal e vertical, estacionamentos públicos e calçadas mais acessíveis. O projeto inclui também a implantação de duas praças na região, entre as quadras 5/6 e 10/11, e a pavimentação da via IA SP1, que liga o Park Sul à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). “Seguimos avançando com a pavimentação asfáltica nas ruas em que a instalação das galerias pluviais está concluída. Nossa meta é concluir a instalação do novo pavimento em todas as quadras da região antes do início do próximo período chuvoso, acabando definitivamente com os transtornos enfrentados por comerciantes e moradores”, afirma Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura. Quem passa pelo Park Sul todos os dias comemora a chegada do asfalto. “Estou muito feliz em ver nossos impostos sendo bem empregados. Os prédios chegaram, mas a infraestrutura era defasada”, comemora o comerciante Flávio Alemão. “Toda obra gera transtornos, mas estamos vendo os serviços avançarem”, complementa. “Estou aqui há 40 anos e esta é uma obra que vai beneficiar toda a comunidade daqui. Os serviços estão caminhando bem e as melhorias são muito bem-vindas, principalmente porque valorizam o comércio e as moradias”, destaca o comerciante Carlos Kobayashi. O investimento total é de aproximadamente R$ 65 milhões, dos quais R$ 42,5 milhões são custeados pelo GDF e os demais R$ 22,5 milhões, pagos por incorporadoras que ergueram prédios residenciais no Setor de Garagens, Concessionárias e Veículos Sul (SGCV), como medida compensatória relativa ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). *Com informações da SODF
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Equipes concluem obras de pavimentação em cinco quadras do Park Sul
Em alguns trechos da Superquadra Park Sul, antigo Setor de Oficinas Sul, o tempo de poeira e lama já faz parte do passado. É o caso das quadras 15A, 15B, 16, 17 e 18, onde os serviços de pavimentação estão concluídos. No momento, máquinas e operários da empresa contratada pela execução da obra trabalham na terraplanagem e na instalação do novo pavimento na Quadra 19. A próxima etapa será pavimentação da Quadra 13. Além da pavimentação, serão construídos mais de 6 quilômetros de galerias de águas pluviais | Foto: Divulgação/SODF “Cerca de 90% das galerias de drenagem previstas em contrato já estão instaladas, e isso nos permite avançar rapidamente com a pavimentação”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), Erinaldo Sales. “Nossa meta é concluir a instalação do novo pavimento em todas as quadras da região antes do início do próximo período chuvoso.” O projeto prevê a construção de 6,4 mil metros de galerias de águas pluviais, quatro lagoas de detenção com capacidade para abrigar 29 mil m³ de água da chuva captada pelas bocas de lobo, nova pavimentação, iluminação pública em LED, paisagismo, mobiliário urbano, sinalização horizontal e vertical, estacionamentos públicos e calçadas mais acessíveis. O projeto inclui também a implantação de duas praças na região, entre as quadras 5/6 e 10/11, e a pavimentação da via IA SP1, que liga o Park Sul à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). “Pedimos desculpas pelos transtornos com a certeza de que no próximo período chuvoso a realidade da região será outra”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Toda a água das chuvas será captada pelas bocas de lobo e direcionada para as quatro lagoas de detenção. Não teremos mais alagamentos, lama nem poeira.” O investimento total é de aproximadamente R$ 65 milhões, dos quais R$ 42,5 milhões são custeados pelo GDF e os demais R$ 22,5 milhões, pagos por incorporadoras que ergueram prédios residenciais no Setor de Garagens, Concessionárias e Veículos Sul (SGCV), como medida compensatória relativa ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). *Com informações da SODF
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Lagoas de detenção vão reforçar sistema de drenagem em Bernardo Sayão
[Olho texto=”“As lagoas de detenção são peças fundamentais para o correto funcionamento do sistema de drenagem da região” – Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de obras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) contratou, nesta semana, a empresa que executará a construção de um importante reforço no sistema de drenagem que atende ao Setor Habitacional Bernardo Sayão e às quadras 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56 e 58 do Guará. A TVA Construção será a responsável pela construção do reservatório de detenção 10 e adequação dos projetos e execução do reservatório de detenção 11, serviço no qual serão investidos R$ 5,6 milhões. Com a contratação desta obra, a Secretaria de Obras estima que sejam gerados cerca de 150 empregos diretos e indiretos. A construção das novas lagoas de detenção compõe as obras de regularização e parcelamento do Setor Habitacional Bernardo Sayão | Foto: Divulgação/SODF “As lagoas de detenção são peças fundamentais para o correto funcionamento do sistema de drenagem da região”, explica o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de obras. “Esses reservatórios acumulam temporariamente a água das chuvas, captam sedimentos e detritos e auxiliam na recuperação da qualidade das águas que são despejadas nos córregos e rios urbanos”, acrescenta. [Olho texto=” “Os recursos arrecadados com a venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF” – Izidio Santos, presidente da Terracap” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o subsecretário, a construção desses novos reservatórios de detenção tem como objetivo a melhoria do sistema de drenagem já existente e conexão com a expansão futura na região administrativa do Guará. Os dispositivos ainda compõem as obras de regularização e parcelamento do Setor Habitacional Bernardo Sayão. “Essas lagoas de detenção serão alimentadas pelo escoamento de redes existentes e foram concebidas com o objetivo de drenar e reduzir tanto os picos de cheias quanto a carga de poluentes e sedimentos das redes coletoras oriundas do Guará”, detalha Terenzi. Recursos Parte dos recursos investidos nas obras da região sairá da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Os recursos arrecadados com a venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”, destaca Izidio Santos, presidente da empresa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele comenta, ainda, que a Terracap tem trabalhado para que muito em breve o Bernardo Sayão seja o próximo setor habitacional a entrar em processo de venda direta. A entrega de infraestrutura básica também faz parte deste enorme esforço de regularização fundiária do local. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF
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SOF Sul vai receber R$ 52 milhões em infraestrutura
[Olho texto=”“Será uma requalificação completa, sem alterar o traçado viário do setor”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Governo do Distrito Federal (GDF) dá mais um passo em busca de uma solução definitiva para os problemas de alagamentos, mobilidade e acessibilidade em uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento no Distrito Federal, o Setor de Oficinas Sul (SOF Sul), na Região Administrativa do Guará. Foi marcada para 16 de novembro a licitação para contratar a empresa que realizará os serviços de reforma do setor. O investimento previsto é de R$ 52 milhões e envolve obras de drenagem pluvial, incluindo duas lagoas de detenção, pavimentação e sinalização das vias e paisagismo, além da implantação de mobiliário urbano, calçadas e estacionamentos públicos. A pavimentação da via IA SP1, que liga o SOF Sul à EPTG, está incluída na lista de melhorias a serem feitas no local | Foto: Ascom/SODF Está prevista, também, a implantação de duas praças internas, localizadas entre as quadras 5/6 e 10/11, e a pavimentação da via IA SP1, que liga o SOF Sul à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). “Será uma requalificação completa, sem alterar o traçado viário do setor. O GDF vai solucionar problemas de alagamentos, proporcionar melhorias na pavimentação asfáltica e na sinalização, garantir a mobilidade e a acessibilidade para as pessoas que circulam pela região”, destaca o secretário de Obras, Luciano Carvalho. A notícia se soma ao já anunciado acordo entre governo e incorporadoras que ergueram prédios residenciais no Setor de Garagens, Concessionárias e Veículos Sul (SGCV), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê investimentos em torno de R$ 35 milhões em obras de infraestrutura na região por parte das empresas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “No que se refere às melhorias do SOF Sul, por exemplo, além das obras a serem realizadas pela empresa contratada pelo GDF, as compromissárias do TAC ficarão responsáveis por alguns trechos da drenagem, assim como sinalização via SOF 01, implantação da ciclovia e da iluminação”, detalha Carvalho. Mais qualidade de vida e segurança A administradora regional do Guará, Luciane Quintana, afirma que essa demanda, que se realiza neste governo, é aguardada há anos. “O governador Ibaneis Rocha tem se empenhado em desatar os nós da nossa cidade. A população do SOF Sul sofria com as recorrentes inundações com a chegada das chuvas”, observa. “Agora, o esforço conjunto da Secretaria de Obras, Novacap, Secretaria de Governo e Administração do Guará permite que o sonho saia do papel e ganhe efetivamente as ruas com o projeto de drenagem pluvial”, acrescenta. Essa iniciativa, segundo Luciane, assegura melhor qualidade de vida e segurança à população. “O sufoco de transitar ali em período chuvoso será, em breve, apenas uma lembrança ruim do passado. Nosso governo foi além e a região ainda vai ganhar estacionamento, pavimentação e sinalização das vias e paisagismo, além da implantação de mobiliário urbano e calçadas.” *Com informações da Secretaria de Obras do DF
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Atenção redobrada ao trafegar por Vicente Pires
Na Rua 3 foram concluídos os últimos metros da pavimentação asfáltica e drenagem. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal está presente para reduzir contratempos com chuvas em Vicente Pires, especialmente nas regiões que ainda recebem obras, a fim de amenizar o sofrimento da população. De toda a cidade, 90% da urbanização está executada e há apenas três trechos com pistas abertas. Com a chegada do período chuvoso, a atuação nesses pontos é reforçada para garantir a segurança da comunidade no terreno enlameado. Administrador regional de Vicente Pires, Daniel de Castro lembra que toda obra causa transtornos, mas o objetivo é chegar à solução definitiva. “Desde a semana passada estamos com equipes e maquinário nos pontos de necessidade. O que tiver de problemas vamos resolver pontualmente. O GDF está trabalhando para acabar com contratempos. Já tivemos 11 ruas abertas ao mesmo tempo e hoje são pequenos trechos”, explicou. No momento, há obras de drenagem em andamento nas ruas 4A e 12, além de serviços de pavimentação nas ruas 4A, 8 e 12 (veja detalhes abaixo). Ponto com maior atenção nesta segunda-feira (19) é a Rua 12. De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, o cronograma de intervenções na via está em dia e o período chuvoso não atrapalha a execução em andamento das ações de drenagem e pavimentação. Por causa da escavação necessária para a instalação das manilhas, o terreno fica mexido e, em virtude das chuvas dos últimos dias, escorregadio e com atoleiros. Nesse cenário, foi registrado um incidente envolvendo uma caminhonete e, para garantir a segurança de motoristas e pedestres, o trecho será interditado e ficará disponível apenas para os moradores dos condomínios próximos. “As chuvas chegaram e com elas alguns transtornos comuns para uma cidade em obras, como é o caso de Vicente Pires. Pedimos desculpas à população, mas ela pode ter certeza de que neste período chuvoso os problemas tradicionalmente enfrentados por comerciantes e moradores serão muito menores que no passado”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. Ele lembra que o sistema de drenagem está praticamente concluído e quase a totalidade das principais vias da região está asfaltada. “Reforçamos nosso compromisso de que tudo aquilo que estiver previsto nos atuais contratos em vigor será concluído em dezembro deste ano”, ressalta. Urbanização As obras de infraestrutura para a cidade – que incluem construção de galerias de águas pluviais, lagoas de detenção, calçadas, asfalto – foram intensificadas pela atual gestão a partir de maio de 2019, quando uma força-tarefa composta por 11 secretarias e várias empresas públicas chegou a Vicente Pires para mudar o ritmo dos serviços. Com investimento de R$ 542 milhões, estão 90% executadas. Só em galerias de águas pluviais são investidos R$ 16,3 milhões, com o objetivo de evitar alagamentos em períodos chuvosos. Além de prevenir enchentes, a obra contribuiu, até agora, para a geração de emprego e renda dando 800 oportunidades diretas e indiretas. Obras de drenagem e terraplanagem de 2,6 km dos 3,2 km da via em andamento. A previsão é de que esses serviços estejam concluídos em dezembro deste ano. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Acompanhe o andamento das obras rua por rua: Rua 1 (rua do Jóquei) – Serviços de drenagem, pavimentação e instalação de calçadas e meios fios concluídos. Rua 3 – GW concluiu os últimos metros da pavimentação asfáltica e drenagem. Rua 3B – Serviços de drenagem, pavimentação e instalação de meios-fios concluídos. A construção das calçadas está em andamento, assim como a sinalização vertical e horizontal da via. Rua 3C – Serviços de drenagem, pavimentação e instalação de meios-fios concluídos. A construção das calçadas está em andamento, assim como a sinalização vertical e horizontal da via. Rua 4 – A empresa VP, responsável pelo trecho, concluiu os serviços de drenagem, pavimentação e instalação de meios-fios. No momento, a empresa Artec executa a construção das calçadas. Rua 4A – No momento, a empresa Artec trabalha em duas frentes. Nas proximidades da feira do produtor está sendo instalada a tubulação da rede de drenagem, razão pela qual valas profundas encontram-se abertas; outra frente trabalha na pavimentação da via que passa ao lado da administração regional. Rua 4B (rua da delegacia) – Serviços de drenagem, pavimentação e instalação de calçadas e meios fios concluídos. Rua 4C (rua da Faculdade Mauá) – Serviços de drenagem, pavimentação e instalação de calçadas e meios-fios concluídos. Rua 4D – Serviços de drenagem e pavimentação concluídos. Rua do Sicoob – Serviços de drenagem e pavimentação concluídos. Rua 5 – Os serviços de drenagem e pavimentação previstos em contrato estão concluídos. Parte dos serviços foi executada pelo DER. Está em andamento processo licitatório para a contratação do remanescente de obra. Rua 6 – Os serviços de drenagem e pavimentação previstos em contrato estão concluídos. No momento, a empresa Artec executa a construção de calçadas. A conclusão desse serviço está prevista para a segunda quinzena de agosto. Está em andamento processo licitatório para a contratação do remanescente de obra. Rua 7 – Serviços de drenagem e pavimentação concluídos. No momento, a empresa trabalha na instalação das calçadas e dos meios-fios. Rua 8 – No momento está sendo executada a pavimentação asfáltica de parte da via. Está em andamento processo licitatório para a contratação do remanescente de obra. Rua 10 – Os serviços de drenagem e pavimentação previstos em contrato estão concluídos. Parte dos serviços foram executados pelo DER e pela Novacap. Está em andamento processo licitatório para a contratação do remanescente de obra. Rua 12 – Obras de drenagem e terraplanagem de 2,6 km dos 3,2 km da via em andamento. A previsão é de que esses serviços estejam concluídos em dezembro deste ano. Paralelamente, está sendo executada pavimentação asfáltica nos trechos em que a instalação das manilhas da drenagem foi concluída. Está em andamento processo licitatório para a contratação do remanescente de obra. Colônia Agrícola Samambaia – O contrato do Lote 2, que contempla a área, será licitado novamente. O projeto está sendo readequado para a realidade do local, uma vez que o projeto original é de 2008. A licitação para contratação de empresa responsável pela sondagem da região está em andamento. Lagoas de detenção – O projeto prevê a construção de 22 lagoas (16 estão concluídas) e 85 dissipadores (40 estão finalizados).
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Vicente Pires: lagoas de detenção dão vazão à água da chuva
Das 23 lagoas de detenção previstas, 14 já foram concluídas e seis estão em fase final | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A água da chuva, agora, tem para onde ir em Vicente Pires. É que as lagoas de detenção construídas como parte das obras de infraestrutura da região foram aprovadas na primeira prova de precipitação. Das 23 estruturas previstas, 14 ficaram prontas e seis estão em processo final de execução. Assim, o escoamento ocorre mais rapidamente e os danos são reduzidos. Dos R$ 222 milhões investidos na urbanização da área, R$ 75 milhões foram destinados neste ano. “A função da lagoa é receber água da chuva e dissipar energia dela, para levar aos córregos de maneira que a gente não provoque danos ambientais”, revela o subsecretário de Fiscalização de Obras, Sérgio Antunes Lemos. Ele explica que a correnteza é captada pelas bocas de lobo e vai para as galerias subterrâneas até chegar aos dissipadores. Isso tudo é possível graças às intervenções de urbanização e regularização da cidade. Administrador regional de Vicente Pires, Daniel de Castro revela bom funcionamento das bacias de detenção após temporais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nos dissipadores, há quebra da energia e redução da velocidade da água, que chega à lagoa e à natureza sem causar danos. As intensas pancadas de chuva desta semana foram termômetro para o bom resultado das intervenções concluídas. Daniel de Castro, administrador de Vicente Pires, conta que dez minutos após as precipitações, as ruas já estavam limpas, longe da realidade vivida um ano atrás. “A gente percebe transtorno onde ainda há obras de drenagem, mas vimos que a medida funcionou bem. A água, que era para ser lama nas ruas, agora vai para a bacia. Minimizamos o estresse da nossa população, que vai reconhecer bem [o trabalho] no ano que vem, quando terminarmos as obras”, afirma o administrador. Ele lembra que essas construções protegem as casas dos moradores. Arte: Equipe Digital/Agência Brasília Para deter a correnteza A maior lagoa de detenção fica na Rua 4. Com 11,5 mil metros quadrados de extensão e 3,5 metros de profundidade, ela tem capacidade de armazenamento de até 33 milhões de litros d’água. A vazão é de uma piscina olímpica a cada dois minutos. Vizinho à construção, o eletricista Edinelson Marques, 60 anos, diz perceber a mudança na realidade da região com chuvas. Morador de Vicente Pires há 13 anos, Edinelson Marques diz perceber a mudança na realidade da região com chuvas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ele mora na cidade há 13 anos e viu a transformação com proliferação de condomínios sobre o terreno de colônia agrícola, arenoso, sem sistema de drenagem pluvial e em meio a diversas minas d’água. “Água mesmo não fica na rua, só lama, o que é normal, já que tem obras para todos os lados”, conta. O eletricista diz que nunca tinha presenciado tanta intervenção ao mesmo tempo por ali. O terreno de Vicente Pires tem um declive de 120 metros desde Taguatinga até a região do Jóquei. Por isso, a força da água em dias de chuva é muito grande. Dissipadores servem para reduzir a velocidade e impedir o assoreamento dos córregos para onde a água da chuva é direcionada. São grandes placas de pedras em caixas de tela de arame por onde a água entra, perde velocidade e mantém o fluxo de escoamento. Se chega com força e cai direto na natureza, causa erosão e consequente assoreamento. É, por exemplo, o que a Secretaria de Obras termina de fazer na chácara 50 da Rua 3. [Olho texto='”Estamos trabalhando árdua e duramente para que isso dê melhor qualidade de vida à população”‘ assinatura=”Sérgio Antunes Lemos, subsecretário de Fiscalização de Obras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ali a estrutura final está pronta, enquanto a galeria de ligação de águas pluviais, com dois metros de altura e de largura, passa pelas últimas intervenções. A previsão é que tudo esteja concluído até o início de novembro, levando mais segurança e qualidade de vida aos moradores da região. Darione Oliveira, coordenador de Obras da Administração de Vicente Pires, explica que essa bacia recebe as correntezas das ruas 8 e 3. “A água da chuva que cai pelas bocas de lobo é canalizada e cai no dissipador, onde quebra a velocidade até chegar ao córrego sem derrubar vegetação ou causar erosão”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “De certa forma, [o trabalho] causa transtorno à população por causa do barro, mas é um mal necessário: não se faz omelete sem quebrar o ovo”, compara o subsecretário de Fiscalização de Obras. Ele estima que nos próximos 15 dias a drenagem na Rua 3 esteja concluída, permitindo o funcionamento do dissipador. De acordo com Sérgio Lemos, tudo é feito para evitar problemas que a população vem sofrendo há anos. “Estamos trabalhando árdua e duramente para que isso dê melhor qualidade de vida à população”, garante.
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