Estudantes do CEF 11 de Ceilândia lançam livro inspirado no DF
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Ceilândia lançaram, na sexta-feira (12), no auditório do Campus Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), o livro P.Q.P – Palavras que provocam: escrevendo o meu lugar no mundo. A obra é resultado de um percurso formativo viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), que envolveu a realização de oficinas de escrita criativa e visitas a patrimônios culturais do Distrito Federal, com destaque para espaços de Ceilândia. Ao todo, 45 estudantes do 9º ano do CEF 11 participaram da iniciativa, produzindo poemas, contos e manifestos que ampliaram seus olhares sobre o território, as memórias e as próprias trajetórias, fortalecendo o protagonismo juvenil. Projeto promoveu oficinas de escrita criativa e passeios culturais a patrimônios do Distrito Federal | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Idealizador do projeto, o psicólogo escolar do CEF 11, André Santos, explicou que a iniciativa nasceu da necessidade de fortalecer o vínculo dos jovens com o território: “O PQP nasceu da minha vivência como psicólogo escolar. Percebi que os alunos tinham muita necessidade de trabalhar a questão do território, então propus um projeto maior. Levamos os estudantes para saídas a locais culturais do DF e recuperamos suas vivências nas oficinas de escrita. O produto final de tudo isso é o livro que lançamos hoje, a culminância de todo esse processo”, contou. A diretora do CEF 11, Alzira Formiga, destacou a importância de garantir que os estudantes tenham acesso ao patrimônio cultural do Distrito Federal e ocupem esses espaços como protagonistas, ressaltando que experiências como as do projeto ampliam o repertório cultural, fortalecem o pertencimento e estimulam a autoria. [LEIA_TAMBEM]“Esse projeto trouxe muito aprendizado e ampliou a dimensão cultural e social dos nossos estudantes. Tenho certeza de que esses meninos estarão, amanhã, ocupando universidades e faculdades, porque receberam uma carga riquíssima de conhecimento”, ressaltou. Ela acrescentou que espera ver o projeto crescer e alcançar outras escolas de Ceilândia e do Distrito Federal, ampliando o acesso dos jovens à leitura, à escrita e às vivências culturais nos territórios onde vivem. O evento de lançamento contou ainda com a presença de escritores e artistas brasilienses. A escritora Maíra Valério, coordenadora editorial e curadora da obra, destacou que o P.Q.P. é, antes de tudo, um projeto de educação patrimonial e escrita criativa, que aproxima os estudantes da arte em suas múltiplas formas. Responsável por ministrar parte das quatro oficinas, Maíra ressaltou que se surpreendeu com o forte interesse dos jovens pelos caminhos da escrita e pelas visitas aos espaços culturais. Segundo ela, as atividades combinaram técnicas e gêneros literários com conversas, trocas de referências e vivências do próprio território, permitindo que os estudantes transformassem suas experiências em criação e, ao final, participassem coletivamente da produção do livro que agora chega ao público. Já a escritora e oficineira Meimei Bastos, mestre em Culturas e Saberes pela UnB, contou que ministrar as oficinas do Palavras que provocam foi uma experiência marcante, especialmente pelo contato direto com os territórios dos estudantes. “A partir das vivências nos próprios lugares onde esses jovens moram, criamos textos que revelam as potências da periferia. Levamos a poesia do papel para o corpo e para a voz, e o resultado foram produções muito potentes, como eu já esperava de jovens periféricos”, afirmou. Os alunos foram surpreendidos pela riqueza cultural dos espaços visitados, reconhecendo aspectos da história e da arte da região que antes passavam despercebidos Novos talentos Entre os talentos revelados pelo projeto está Letícia Machado, de 15 anos, que transformou sua vivência no PQP em um passo decisivo para a trajetória como jovem escritora. O texto que produziu, Territórios, agora publicado no livro do projeto, foi indicado por André Santos para concorrer ao Prêmio Candanguinho 2025, iniciativa que reconhece talentos da escrita entre estudantes do Distrito Federal. Concorrendo com mais de 1.200 candidatos, Letícia conquistou o 3º lugar do prêmio, resultado que ela atribui diretamente ao estímulo e às experiências proporcionadas pelo projeto. “Foi uma experiência que eu vou levar para a vida. A cerimônia foi no Teatro Nacional, e foi emocionante comemorar com meus pais e amigos”, relembrou. Os passeios aos patrimônios culturais também foram marcantes para Letícia, que descobriu, em Ceilândia, lugares aos quais antes não tinha acesso, ampliando seu contato com a história da cidade e com artistas locais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
Encontro celebra integração entre leitura e políticas públicas no DF
Bibliotecas que se tornam verdadeiros centros culturais comunitários. Essa é uma das propostas do II Seminário Cultura e Educação: Pensando um DF que lê, cujo início foi na quarta-feira (29), no auditório da Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). O evento reúne educadores, gestores e profissionais da cultura em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã e na construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A cerimônia de abertura contou com uma mesa composta por autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, discursou na abertura e destacou a relevância do seminário para o fortalecimento das práticas leitoras nas escolas e bibliotecas do Distrito Federal. “Ao promover o encontro entre cultura e educação, valorizamos o livro como instrumento de transformação social e ampliamos as oportunidades de acesso à leitura para estudantes e comunidades”, afirmou Iêdes. Na abertura, a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a relevância do seminário para fortalecer práticas leitoras nas escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF Três dias de programação integrada O seminário segue até sexta-feira (31) com uma programação diversificada, que inclui mesas-redondas, oficinas, exibição de documentário e feira literária. O evento é o resultado da cooperação entre a SEEDF e a Secec e tem como propósito fortalecer as políticas públicas de leitura, do livro e das bibliotecas no Distrito Federal, estimulando o diálogo entre educadores, bibliotecários, escritores e gestores culturais. O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramon, destacou a relevância da parceria. “Pensar um DF que lê é um desafio interdisciplinar. Por isso, estamos muito felizes com essa união de esforços para garantir às próximas gerações pleno acesso ao livro e à leitura”, afirmou. A coordenadora de Educação Empreendedora do Sebrae-DF, Ana Emília Cardoso, ressaltou o papel transformador da leitura na formação dos discentes. “É uma alegria representar o Sebrae neste seminário, ao lado de quem faz da leitura uma ponte entre o conhecimento e o futuro dos nossos estudantes. Cada livro aberto em uma escola pública é uma semente plantada — de curiosidade, de sensibilidade e de sonho”, afirmou. Realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o encontro reafirma o compromisso das duas pastas com a democratização do acesso ao livro e a valorização das bibliotecas escolares e comunitárias como espaços de aprendizado e integração social. A nova legislação nacional amplia o conceito de biblioteca para firmar-se também como um espaço cultural. A programação contou com a palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da UnB Mesas e oficinas O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante, destacou que o seminário é um momento para que professores, bibliotecários e estudantes explorem maneiras de dinamizar esses espaços e fortalecer o incentivo à leitura. “Nosso objetivo é justamente esse, transformar a biblioteca no coração da escola e da comunidade, um lugar vivo de encontros, cultura e aprendizado”, afirmou. A programação do seminário foi aberta pela palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília (UnB). Ela enfatizou a importância do diálogo entre diferentes instituições na promoção da leitura. “O seminário é uma oportunidade de construir pontes e pensar ações conjuntas para valorizar as bibliotecas como espaços culturais vivos, atrativos e inclusivos”, afirmou. O segundo dia do evento, também na Eape, foi dedicado a oficinas práticas voltadas a professores, bibliotecários e servidores interessados em desenvolver ações de incentivo à leitura e mediação literária nos espaços escolares e comunitários. O evento tem como objetivo fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã Encerramento com estudantes e feira literária Na sexta-feira (31), as atividades ocorrem em dois palcos culturais de Brasília. Pela manhã, o Cine Brasília recebe estudantes dos 4º e 5º anos para a exibição do documentário Além do Sonho, seguida de debate com os autores e o diretor do filme Quem Construiu Brasília. À tarde, o Teatro Nacional sedia a Feira Literária, que contará com estandes de escritores, clubes de leitura e bibliotecas escolares, encerrando oficialmente o seminário. Em sua segunda edição, o evento consolida-se como uma referência na promoção da leitura e na integração entre cultura e educação. Mais do que um espaço de reflexão, o seminário busca construir estratégias conjuntas para fortalecer a cultura literária do DF, ampliar o acesso aos livros e incentivar a formação de leitores críticos e participativos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
Ler mais...
Sala interativa do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas incentiva a leitura
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na sexta-feira (24), a inauguração da sala de leitura interativa do Jardim de Infância (JI) 603 do Recanto das Emas. O novo espaço, que tem como tema o Cerrado, foi apresentado à comunidade escolar em um evento que contou com a presença de autoridades e estudantes. A sala conta com uma biblioteca composta por mais de 200 obras literárias, além de fantoches, palco para apresentações e telas interativas que tornam o ambiente mais dinâmico e acolhedor. Com investimento de R$ 300 mil, a obra foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. A sala de leitura interativa é um espaço pensado para estimular a criatividade, a imaginação e o prazer pela leitura | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da leitura como instrumento de transformação e reforçou o caráter pedagógico do novo espaço. “Essa entrega representa o esforço coletivo de uma equipe comprometida em oferecer experiências significativas aos nossos estudantes. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para que a sala se tornasse um ambiente vivo de aprendizado, onde as crianças possam ser autoras das próprias histórias”, afirmou. A coordenadora regional de ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, enfatizou a relevância do projeto para a promoção da leitura. “A sala foi pensada com muito carinho, e cada detalhe reflete o amor pela educação. O tema Cerrado valoriza nossa identidade cultural e estimula as experiências sensoriais dos estudantes”, afirmou. Ela acrescentou que a regional pretende expandir a iniciativa para outras escolas, garantindo mais espaços que inspirem arte, poesia e conhecimento. O espaço conta com acervo de mais de 200 obras literárias, além de fantoches e objetos lúdicos Investimento Durante a inauguração, o deputado distrital João Cardoso, autor da emenda que possibilitou a criação do espaço, ressaltou a importância do investimento na educação pública e na promoção da leitura desde a infância. “Como professor da rede pública e pai de oito filhos que estudaram em escolas públicas, sei da importância de garantirmos ambientes que estimulem o aprendizado. Ver esse espaço temático voltado para o Cerrado tornar-se realidade é motivo de alegria, pois representa a aplicação correta de um recurso público que retorna em benefício direto para a comunidade escolar”, destacou. A diretora do JI 603, Fabíola Farias, ressaltou o cuidado e o empenho da equipe na criação do novo espaço, planejado ao longo de dois anos: “Foi um sonho realizado com muito carinho por todos da escola. Cada detalhe foi pensado para acolher nossos estudantes e despertar neles o amor pela leitura e pela natureza do Cerrado, que representa o solo, o ar e a água que nos cercam”. O estudante Miquéias Leotério, autor e ilustrador de quatro livros infantis, esteve no evento, divulgando o livro 'O Ladrão de Sonhos', sua obra mais recente Inspiração O evento contou com a participação especial do escritor e ilustrador mirim Miquéias Leotério da Paixão, de 12 anos, ex-aluno do Jardim de Infância 603 e atualmente estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801 do Recanto das Emas. Miquéias divulgou sua obra mais recente, O Ladrão de Sonhos. O jovem também é autor dos livros Super-Heróis 1, Super-Heróis 2 e Universo da Diversão. O estudante iniciou a leitura aos 5 anos e, desde então, recebeu apoio constante da família e da escola, o que lhe permitiu desenvolver suas habilidades literárias. O pontapé inicial foi a participação no projeto Estante Mágica, que incentiva a criação literária nas escolas públicas. Miquéias tinha apenas 6 anos e impressionou por desenvolver e ilustrar sozinho um livro nessa idade. [LEIA_TAMBEM]“As ideias vêm da minha criatividade. Desde os 6 anos, comecei a escrever e ilustrar minhas próprias histórias, e cada livro é uma maneira de mostrar o que imagino e sinto. Gosto de inventar personagens e aventuras que façam as pessoas se divertirem e sonharem”, contou o escritor. A mãe do estudante, Valcy Leotério, é uma de suas maiores incentivadoras e conta que a leitura sempre fez parte da família: “Sempre apresentamos livros a ele, contamos histórias e estimulamos a leitura em casa. Desde pequeno, Miqueias encantou-se pelos livros, e quando ele participou do primeiro projeto escolar, nós apoiamos totalmente. Hoje, ver quatro livros publicados é motivo de muito orgulho e certeza de que o incentivo da família e da escola faz toda a diferença”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
Sai o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia
Após encontros de estudantes com escritores em caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), saiu o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia. Os primeiros colocados receberão premiação em dinheiro durante solenidade em 7 de novembro, às 10h, na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro. Concurso teve muitas inscrições este ano, ampliando o acesso de jovens à literatura | Foto: Divulgação/Secec-DF Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria vão receber R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Participação aumentou A edição de 2025 contabilizou um número recorde de inscrições. Foram 1.472 poemas inscritos, alcançando ainda quase todas as regiões administrativas, ampliando a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais, consolidando-se como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Fruto de parceria criada por Termo de Colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Voar Arte para a Infância e Juventude, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura para crianças e jovens atualmente no Brasil. “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem.” Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas foram acima das expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho — não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças”, avalia. “Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. [LEIA_TAMBEM]Com relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. Municípios de Goiás e Minas Gerais também apresentaram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Também houve representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo I (4), Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Confira, abaixo, a lista dos vencedores. Categoria 1 – De 6 a 12 anos ⇒ 1º lugar: Do pequizeiro e a menina CODA Isabel Garrett Santos de Lemos, 8 anos, Escola Classe 1 do Gama, professora Neifra ⇒ 2º lugar: Esse barulho Lorenzo de Carli Mezzomo, 8 anos, COC Lago Norte, professora Letícia de Queiroz ⇒ 3º lugar: Passarinho Vivian Teixeira Saraiva Maia, 8 anos, Colégio Arvense, professora Isabela Categoria 2 – De 13 a 17 anos ⇒ 1º lugar: A menina que escrevia tempestades Stella Corrêa da Cruz, 13 anos. Escola Adventista da Asa Sul, professora Lyvia Pereira Santos ⇒ 2º lugar: Massacre Sofia Barbosa Emerik, 17 anos, Colégio Biângulo (Taguatinga), professora Kamila ⇒ 3º lugar: Meu território Letícia Adriano Machado da Silva,14 anos, Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia, professor André Pereira dos Santos Categoria 3 – De seis a 17 anos (PcDs) ⇒ 1º lugar: Espaço Kennedy Fernando Alves Macedo, 11 anos, Centro de Ensino Fundamental 26 de Ceilândia, professora Sônia ⇒ 2º lugar: Coração com olhos Vitória Sophia Araújo de Miranda, 15 anos, Centro de Ensino Fundamental 3 do Gama, professora Rejane de Carvalho Ribeiro Paiva ⇒ 3º lugar: A flor carmesim Maria Clara Castellen Costa, 16 anos, Escola Waldorf Moara (Lago Norte), professor Adriano Mendonça Fernandez. A lista completa pode ser vista neste site. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
'Pequenos Leitores, Grandes Sonhos' transforma leitura em ferramenta de cuidado e esperança no Hospital de Base
“Eu achei muito interessante, porque incentiva a criança a se distanciar um pouco do celular”, conta Adriana Lopes da Silva, mãe e acompanhante de Weydilla Tainá Ferreira, de 13 anos, internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A menina, que adora pintar e ler, é uma das primeiras pacientes a participar do “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos”. O projeto, lançado nesta terça-feira (7), na UTI Pediátrica do HBDF, é uma antecipação ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro. Idealizado pela equipe da unidade, o projeto tem como objetivo incentivar o hábito da leitura entre pacientes pediátricos, familiares e profissionais de saúde. Com o apoio de livros doados, muitos por colaboradores do IgesDF, o novo espaço de leitura oferece momentos de pausa, imaginação e afeto para crianças em tratamento intensivo, substituindo, por alguns minutos, as telas pelos encantos das histórias. De acordo com o médico e chefe da UTI Pediátrica, Abdias Aires, a ideia nasceu do desejo de tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e menos frio. “Com a doação de um carrinho de livros, pensamos em criar esse espaço para estimular as crianças. Em tempos de tanta tela e internet, queremos resgatar o contato afetivo com as histórias, sejam contadas por um pai, uma mãe, um enfermeiro ou um médico. A leitura ajuda na memória, na criatividade e no fortalecimento emocional das crianças”, explica. Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo ele, ler junto é também uma forma de cuidar. “Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto, reduzindo o estresse da hospitalização e contribuindo para o bem-estar emocional das crianças internadas. Pesquisas mostram que a leitura acompanhada pode melhorar o humor, a colaboração e até mesmo a resposta clínica dos pacientes pediátricos”, complementa. A gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, destaca que a iniciativa causa um impacto humano e simbólico dentro da unidade. “Nada é mais bonito do que ver o trabalho de uma equipe que, mesmo diante da rotina intensa de uma UTI, encontra tempo para cultivar a imaginação e o amor. O livro permite que a criança saia do leito por alguns instantes e viaje para lugares que só a mente pode alcançar. A leitura cura, acolhe, distrai e cria laços entre pacientes, famílias e profissionais”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Para a gerente das UTIs do HBDF, Jovita Castro, o sucesso do projeto é fruto da dedicação coletiva. “Esse projeto só se tornou realidade porque cada um fez um pouco mais do que sua obrigação. Trabalhar em uma UTI exige cuidado, técnica e coração. E é justamente esse carinho e essa sensibilidade que tornam o nosso serviço mais humano. Tenho muito orgulho dessa equipe, que entende que o acolhimento também faz parte do tratamento”, afirma. Ramificações do projeto Além de despertar o prazer pela leitura, o projeto “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos” busca fortalecer vínculos entre pais, cuidadores e equipe multiprofissional, tornando o ambiente hospitalar mais leve e afetuoso. A ação marca o início de uma semana especial na UTI Pediátrica do HBDF, que preparou uma série de atividades em comemoração ao Dia das Crianças. Nos dias 9 (quinta-feira) e 10 (sexta-feira), o setor ganhará cores e alegria com o tema “Circo”, trazendo brincadeiras, música, decoração temática e a presença especial de uma contadora de histórias, que dará o pontapé inicial nessa jornada de imaginação e encantamento. O projeto continuará recebendo doações de livros infantis e infantojuvenis, que serão incorporados ao acervo da unidade para uso contínuo dos pacientes. Quem desejar contribuir pode entrar em contato com uma das redes de voluntariado do Hospital de Base, Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama, Amigos do Hospital de Base, Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) ou Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Os contatos estão disponíveis no site oficial do IgesDF. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Dia Mundial da Alfabetização destaca que DF tem o menor índice de analfabetismo do país
Nesta segunda-feira, 8 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para destacar a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento individual e social. No Distrito Federal, a data ganha relevância diante dos avanços registrados nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada neste ano mostra que apenas 1,8% da população do DF com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever — o menor índice do país. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o desafio é grande, mas os resultados indicam vitórias consistentes: “A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. E no DF estamos construindo um caminho sólido, em que cada criança e cada jovem tem o direito garantido de aprender”. Para fortalecer esse processo, a Secretaria de Educação (SEEDF) criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF — Alfaletrando, que atua em cinco eixos: governança e política distrital, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas. Educação infantil e primeiros anos A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos do estudante e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. A rede tem investido em materiais pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura, com a criação de cantinhos de leitura e o compartilhamento de práticas exitosas em espaços, como o Fórum do Ensino Fundamental. A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental Essas ações são acompanhadas por avaliações regulares de fluência leitora, que utilizam recursos tecnológicos para medir com precisão o desempenho das crianças no 2º ano. A partir dos resultados, as equipes pedagógicas podem ajustar intervenções e estratégias em sala de aula. Segundo a SEEDF, essa integração entre tecnologia, formação de professores e acompanhamento pedagógico fortalece a alfabetização desde o início da trajetória escolar. Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento precisa ser contínuo e coletivo: “A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”. Educação de Jovens e Adultos Outra frente que auxilia ativamente na redução do analfabetismo é o DF Alfabetizado, destinado a jovens, adultos e idosos. No primeiro semestre de 2025, o programa abriu 53 turmas e atendeu a 1.350 pessoas; no segundo, já são 64 turmas em áreas urbanas e rurais. O DF Alfabetizado tem oferta descentralizada, alcançando locais como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos [LEIA_TAMBEM]O DF Alfabetizado tem como diferencial a oferta descentralizada, alcançando locais que as escolas tradicionais não atendem, como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos. A proposta é oferecer alfabetização básica e garantir a transição para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda. Outra iniciativa é o Programa de Formação Continuada e em Serviço dos Profissionais da EJA e do DF Alfabetizado, que capacitou 1.400 educadores somente no primeiro semestre de 2025. A expectativa é que esses movimentos consolidem uma política distrital capaz de tornar o DF um território livre do analfabetismo. Nesse esforço, a secretaria já conta com adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, além da implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Projeto Alfaletrando lança livro escrito por servidoras da Educação
Uma manhã com música, poesia e rima na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará. Nesta sexta-feira (15), foi celebrada a cerimônia de lançamento do livro Prazer em te conhecer!, idealizado pelas servidoras Renata Leal e Cinthia Cortes para o programa Alfaletrando, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A obra une história, ilustrações e recursos lúdicos para transformar o aprendizado em uma experiência mágica na alfabetização dos alunos. A protagonista da obra é a Alfaletrinha, personagem que convida as crianças a embarcar em uma jornada divertida e cheia de descobertas pelo universo das letras. A história, rimada e de fácil compreensão, foi pensada para tornar o aprendizado mais significativo, unindo recursos visuais e auditivos a momentos lúdicos que estimulam a imaginação. Hélvia Paranaguá (de branco, abaixada ao centro): "A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências" | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Estou muito feliz por essa iniciativa importante e necessária para a educação do Distrito Federal. A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências. É uma alegria enorme ver iniciativas como essa florescerem aqui no DF e inspirarem outras redes do país”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A coordenadora do programa Alfaletrando na CRE Guará e uma das autoras do livro, Cínthia Cortes, contou que a obra nasceu a partir do diagnóstico das fragilidades da alfabetização identificadas nas escolas do Guará. “O livro surgiu da necessidade que identificamos ao analisar os resultados de avaliações de larga escala, como a prova de alfabetização aplicada no fim do ano. Pensamos em um material que o professor pudesse usar diretamente em sala de aula, com palavras simples, visual atrativo e todo rimado”, explicou. Brincar e aprender O ilutrador Alexandre Pessoa, entre as autoras, se inspirou nas necessidades dos próprios alunos para criar a identidade visual do projeto O projeto também contou com a participação do professor da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural e ilustrador do livro, Alexandre Pessoa. O docente falou sobre o processo criativo da obra, inspirado nas necessidades de sua turma do 2º ano do ensino fundamental. “Quando recebi o convite, pensei no que os meus alunos mais precisavam, e coloquei todo o meu propósito no projeto. Desenvolvi a boneca do jeito que a Cinthia queria, mas sempre pensando em maximizar a alfabetização da minha turma e de todas as crianças”, apontou. Para o docente, o papel da ilustração é fundamental no aprendizado. “Às vezes, a imagem conta mais histórias do que o próprio texto, porque permite que a criança imagine situações além do que está escrito.” Lúdico e interativo [LEIA_TAMBEM]Além do livro, foram criados jogos, músicas, boneca e desenho animado, todos protagonizados por Alfaletrinha. Cada uma das 14 unidades escolares do Guará que atendem o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) receberá um kit com o livro, jogos e um QR Code para acessar as canções. A personagem também visita as escolas, aproximando as crianças da história e incentivando o hábito da leitura, mesmo em um cenário marcado pelo uso intenso das telas e das redes sociais. “Existe uma quebra muito grande da educação infantil para o ensino fundamental, e precisamos manter a ludicidade também nessa etapa. Eles ainda são crianças e precisam desse estímulo”, destacou a autora do livro e articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Renata Leal. Além do livro, a iniciativa conta com um podcast voltado para professores, jogos de trilha e uma versão no Roblox. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Projeto Estante Livre arrecada mais de 2.500 livros disponíveis no Na Hora da Rodoviária
Transformar o tempo de espera por atendimento em uma experiência de leitura e cultura. Esse é o propósito do Estante Livre, projeto que, desde fevereiro de 2025, já arrecadou mais de 2.500 livros doados na unidade do Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). “Esse projeto é um estímulo para os jovens, que hoje passam muito tempo no celular. Na minha época, costumávamos ir à biblioteca, algo que quase não existe mais hoje em dia. A Estante Livre resgata esse hábito tão importante”, afirma Vera Regina Munoz | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A estante está disponível para quem aguarda atendimento no Na Hora, mas também pode ser utilizada por qualquer pessoa interessada. Basta escolher um livro para ler no local ou levar para casa — tudo de forma gratuita, sem necessidade de cadastro ou devolução obrigatória. A seleção de títulos é diversa e inclui literatura, poesia, autoajuda, biografias, contos e livros infantis. Quem quiser contribuir pode doar livros diretamente na unidade do Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto ou em qualquer fórum do TJDFT “O projeto proporciona aos usuários do Na Hora uma maneira produtiva de utilizar o tempo de espera, oferecendo acesso gratuito a livros e conteúdos diversos. É uma iniciativa que promove cultura, estimula o hábito da leitura e fortalece a cidadania”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O 1º vice-presidente do TJDFT, desembargador Roberval Belinati, também ressalta a importância do projeto para a formação cultural da sociedade. “Cada livro doado é uma oportunidade de aprendizado, um convite à imaginação e uma chance de promover o conhecimento. Por isso, reforçamos o chamado para que todos participem dessa ação transformadora, contribuindo para que a Estante Livre siga cumprindo sua missão de aproximar o saber de quem mais precisa”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Como doar livros Quem quiser contribuir pode doar livros diretamente na unidade do Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto ou em qualquer fórum do TJDFT. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3103-6146 ou pelo e-mail biblioteca@tjdft.jus.br. “Resgata o gosto pela leitura” Para a moradora de Sobradinho Vera Regina Munoz, o projeto tem um valor especial. “Esse projeto é um estímulo para os jovens, que hoje passam muito tempo no celular. Na minha época, costumávamos ir à biblioteca, algo que quase não existe mais hoje em dia. A Estante Livre resgata esse hábito tão importante.” Desde sua criação, em 2016, o projeto Estante Livre já disponibilizou mais de 19 mil livros à população do Distrito Federal. Inicialmente restrita aos fóruns do TJDFT, a iniciativa ganhou novo alcance com a assinatura de um acordo de cooperação entre o Tribunal e a Sejus-DF. Com isso, foi expandida para o Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto, ampliando o acesso à leitura em um dos locais de maior circulação da capital. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Campanha arrecada livros para bibliotecas de unidades prisionais do DF
Com o propósito de ampliar os acervos das bibliotecas no sistema prisional e incentivar a remição de pena por meio da leitura, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) deu início a uma campanha de doação de livros. A ação, que integra a iniciativa Ler Liberta, busca promover a educação, o acesso à cultura e a ressocialização de pessoas privadas de liberdade. Após doado, o material passará por uma triagem para que tenha garantido seu estado de conservação | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília As doações podem ser feitas por visitantes, advogados e demais interessados durante os dias de visita ou no momento do cadastro, inclusive nos postos do Na Hora que contam com serviços da administração penitenciária (Ceilândia, Riacho Fundo, Rodoviária, Sobradinho e Taguatinga) e que dispõem de estrutura adequada para esse tipo de recebimento. Todo o material será submetido a uma triagem de segurança e deve estar em bom estado de conservação, sem anotações ou rasuras. [LEIA_TAMBEM]A ação vai de agosto a dezembro deste ano, e os livros arrecadados serão utilizados no primeiro semestre de 2026 para fins de remição de pena – benefício que permite ao custodiado reduzir o tempo na unidade prisional mediante a leitura e análise de obras previamente autorizadas pela Justiça. A iniciativa está amparada pela Portaria nº 80/2023 da Vara de Execuções Penais do DF, e cada obra lida pode garantir até quatro dias de remição, desde que esteja na lista oficial disponível no site da Seape-DF. Para o diretor de Políticas Penitenciárias da Seape-DF, George Yves, a campanha de doação de livros representa mais do que um gesto de solidariedade: “É uma ponte entre a sociedade e os custodiados. Cada livro doado representa uma oportunidade de recomeço, de aprendizado e de dignidade para quem busca trilhar um novo caminho”.
Ler mais...
Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente
Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia. Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente
Ler mais...