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Mutirão recolhe mais de 50 toneladas de lixo na QE 58, no Guará

Em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Administração Regional do Guará realizou uma força-tarefa para limpeza geral em uma área de descarte irregular de lixo, próximo à QE 58, na região das novas quadras. O mutirão teve início na semana passada e foi finalizado nesta segunda-feira (26). No total, mais de 50 toneladas de entulhos e inservíveis foram removidas. [Olho texto=”“Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo”” assinatura=”Artur Nogueira, administrador regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos principais objetivos da limpeza geral realizada na QE 58 foi a remoção de materiais volumosos e entulhos que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além da coleta de lixo verde, resto de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos, a ação eliminou um lixão instalado na área, com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular por motoristas.  A força-tarefa também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50. “Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo. Contamos com a colaboração de todos os guaraenses para vencermos esse problema do lixo na nossa cidade”, destaca o administrador regional, Artur Nogueira. Com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular de lixo por motoristas, a força-tarefa realizada pelo GDF no Guará também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50 | Foto: João Rodrigues/Administração do Guará Equipamentos públicos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. Espaços adequados para o descarte de restos de obra, móveis velhos, recicláveis e até óleo de cozinha usado, os locais são fundamentais para a limpeza urbana. A Administração Regional do Guará reforça, ainda, que a cidade tem um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. Basta o morador ligar para o telefone 162 ou acessar o site Participa-DF. *Com informações da Administração Regional do Guará

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Área usada como lixão em São Sebastião é recuperada

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) começou, na manhã desta segunda-feira (26), a recuperação de uma área de aproximadamente 10 mil m² no bairro Crixás, em São Sebastião, que era utilizada como lixão pela comunidade. A iniciativa faz parte do projeto De Cara Nova, que visa eliminar os principais pontos de descarte irregular de lixo no Distrito Federal e transformá-los em áreas verdes. Ao longo desta semana, a área será completamente limpa, com a remoção de entulhos, móveis velhos, pneus, eletrodomésticos e outros materiais. O local será cercado e terá placas de sinalização proibindo o depósito de lixo. Além disso, serão plantadas mudas de árvores e plantas nativas e a região terá pintura de meios-fios. A recuperação da área é uma das ações do Dia D contra a dengue, que ocorrerá em São Sebastião no próximo dia 2 de março. O objetivo é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, que se reproduz em locais com água parada e lixo acumulado. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), São Sebastião é uma das nove regiões administrativas com mais casos da doença em 2024. Por meio do projeto De Cara Nova, o SLU recupera uma área de aproximadamente 10 mil m² no bairro Crixás, em São Sebastião, que era utilizada como lixão pela comunidade | Foto: Divulgação/SLU Segundo a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida, a limpeza dessas regiões é constante. “Essa ação de retirada de lixo irregular acontece diariamente, em todas as regiões do Distrito Federal. No ano passado, retiramos mais de 650 mil toneladas de lixo das ruas, uma média de mais de 2 mil toneladas por dia. Portanto, não há falta de limpeza. O SLU limpa, mas a população persiste no descarte irregular de resíduos”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, o projeto De Cara Nova tem como propósito não somente limpar, mas também educar e mobilizar a população para que não volte a jogar lixo nas áreas públicas. “Queremos que as pessoas se apropriem desses espaços, que cuidem, que fiscalizem, que denunciem. O lixo tem que ser colocado no lugar certo, que são os papa-entulhos, papa-lixos ou os caminhões de coleta nos dias e horários corretos. O lixo jogado na rua polui o meio ambiente e traz doenças para a população”, alerta. O Projeto De Cara Nova já recuperou áreas em 11 regiões administrativas, recolhendo mais de 8,3 mil toneladas de resíduos. A meta para 2024 é atuar em 64 pontos considerados críticos pela Secretaria de Saúde. Os locais são escolhidos com base na dimensão e no risco apresentado para a saúde da população. Qualquer cidadão pode denunciar um lixão a céu aberto em sua comunidade. Para isso, basta contatar a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal pelo site ou telefone 162. É necessário incluir endereço completo e, se possível, fotos do local. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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Árvores transformam área de erosão e depósito de lixo do Arapoanga

Quem passava pela Via Dois de Arapoanga logo parava para dar uma espiadinha. O local, que por mais de 30 anos era tomado pelo descarte irregular, ganhou uma cara nova. Por lá, havia mais de 20 cm de erosão que dava espaço a lixo e até mesmo a animais mortos. Essa realidade mudou com a atuação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que realizou a limpeza do local e fez o plantio de mudas. “Por muito tempo aqui era um depósito de lixo. Era um local que tinha muita criminalidade também. A administração sempre solicitava a limpeza, mas no outro dia já estava tudo cheio de lixo novamente. Essa é uma iniciativa muito boa para deixar o lugar mais bonito”, afirmou o vigilante Reinaldo Marques, 51 anos. Projeto Cara Nova plantou 300 mudas de árvores e flores nativas do Cerrado onde antes era um lixão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por meio do programa De Cara Nova, foram retiradas 130,9 toneladas de entulho. Para que todo esse material fosse descartado corretamente, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), a equipe precisou fazer 12 viagens de caminhão ao todo. O terreno também foi nivelado e a erosão, contida. Para isso, utilizou-se 397 toneladas de resíduos da construção civil (RCC). E para dar o toque final, 300 mudas de árvores e flores nativas do Cerrado foram plantadas por toda a extensão da área, transformando o ambiente. “Essas áreas são previamente mapeadas pela Ouvidoria e administrações regionais. A gente sempre atuava aqui, mas logo voltava a sujar. E, com o passar do tempo, a gente volta aqui e convoca a população para que mantenha o espaço conservado”, pontuou o coordenador do programa, Gilmar Vilela. Gilmar Vilela: “Com o passar do tempo, a gente volta aqui e convoca a população para que mantenha o espaço conservado” Para além da manutenção do terreno, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Companhia Energética de Brasília (CEB), o espaço ganhou iluminação pública com luminárias de LED e novos meios-fios. “Aqui era só descarte igual, tinha até bicho morto. Todos os dias a gente tinha problemas com pessoas jogando lixo. Com o trabalho do SLU, conseguimos transformar esse espaço. Hoje eu passo aqui só para admirar e ver como mudou. Com muita luta, foi possível recuperar essa área e dá para ver que a comunidade realmente foi conscientizada e parou de jogar lixo”, defendeu o administrador de Arapoanga, Sergio Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De janeiro de 2023 até o início de novembro, o projeto já retirou quase 8 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pela cidade e percorreu dez regiões administrativas: Paranoá, Santa Maria, Gama, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Itapoã, Brazlândia, Riacho Fundo II e Varjão. Em Planaltina, o SLU disponibiliza, para a população, um Papa-Entulho localizado na Área Especial 2, Lote 11/12, Setor de Áreas Especiais Norte (localizado no Núcleo de Limpeza do SLU de Planaltina, próximo ao Batalhão da Polícia Militar do DF).

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GDF elimina 10 lixões e recolhe mais de 7 mil toneladas de resíduos em ação

Desde janeiro deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) eliminou dez áreas de descarte irregular em ações do programa De Cara Nova, conduzido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Durante as operações, foram retiradas mais de 7 mil toneladas de lixo e entulhos em lixões localizados no Paranoá, na Santa Maria, em Samambaia, em Ceilândia, no Gama, no Recanto das Emas, no Riacho Fundo II, no Varjão, em Brazlândia e no Itapoã. A ação tem como objetivo erradicar pontos de descarte incorretos, que trazem uma série de prejuízos aos cofres públicos e à população. Segundo estimativa do SLU, são gastos por mês quase R$ 20 milhões com recolhimento de resíduos de construção civil e lixo em geral descartados de forma irregular. Além disso, áreas sujas auxiliam na proliferação de animais transmissores de doenças, como mosquitos Aedes aegypti, baratas e escorpiões. Em março deste ano, uma área verde atrás da Escola Classe 16, localizada na Ponte Alta do Gama, deixou de ser depósito de lixo | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “O SLU faz um trabalho constante de retirada de lixo e de entulho. Nós recolhemos mais de duas mil toneladas por dia. Mas notamos que estávamos limpando alguns lugares sem surtir efeito porque continuava a ser sujo. Pensamos, então, numa forma de incentivar a população a manter as áreas limpas e o De Cara Nova foi uma forma”, explica a chefe de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida. A cada 15 dias, o programa segue para uma região administrativa, onde é realizada uma semana de mobilização com ações educativas e de conscientização dos moradores da área, recolhimento dos descartes, plantio de mudas e trabalho gráfico nos muros próximos ao local. [Olho texto=”“Além da transformação da área, nós costumamos colocar placas informativas alertando que é proibido jogar lixo e que é sujeito a multa e também informando onde é o papa-entulho mais próximo”” assinatura=”Andréa Almeida, chefe de Medição e Monitoramento do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além da transformação da área, nós costumamos colocar placas informativas alertando que é proibido jogar lixo e que é sujeito a multa e também informando onde é o papa-entulho mais próximo. Atualmente, o DF tem 23 equipamentos, que são espaços adequados para a população descartar restos de obra, móveis velhos e outros volumosos (exceto eletrônicos), restos de poda, material reciclável e óleo de cozinha usado”, diz Andréa Almeida. Os pontos de descarte podem ser conferidos no site do SLU. Transformação Em março deste ano, uma área verde atrás da Escola Classe 16, localizada na Quadra 6 na Ponte Alta do Gama, deixou de ser um depósito de lixo e passou pela transformação. Seis meses após a iniciativa do SLU o espaço continua modificado. Nunca mais os moradores viram lixos e entulhos serem descartados na área. Maria Carla Feitosa conta que o lixão a céu aberto acabava levando cheiro ruim e animais até a casa dela “O pessoal tem mantido [o local] limpo. Antes jogavam de tudo, era um lixão mesmo. Tinha um bocado de coisa, até carne jogavam aí. Agora ficou bom demais”, avalia o servente José Vieira, 54 anos, que mora na região há 30 anos. Quem também notou a diferença e comemora é a professora Maria Carla Feitosa, 31. “Era muito lixo. O pessoal cortava as árvores e jogava aí. Era uma bagunça. Agora está muito bom. Bem melhor do que antes”, define. Ela diz que o lixão a céu aberto acabava levando um cheiro ruim e animais até a sua casa. “O cheiro vinha todo para cá. Tinha muito rato e barata. Era péssimo. Agora melhorou bastante”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Devido ao sucesso do projeto, até o final do ano, o De Cara Nova vai passar por mais cinco cidades do DF. As ações estão programadas para áreas de descarte irregular em Vicente Pires, Sobradinho, Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol e Estrutural. O descarte irregular de lixo e de entulho é considerado crime ambiental. As multas partem de R$ 2 mil e podem chegar até R$ 200 mil. Os fiscais do SLU ficam responsáveis pela constatação das irregularidades e a orientação dos infratores com advertência. Já a multa é cumprida pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal).

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URE é referência para descarte correto de resíduos no DF

Com processamento mensal de mais de 123 mil toneladas de material, que é posteriormente convertido em restos da construção civil (RCC), a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) se destaca como o local de referência no Distrito Federal para o descarte correto de resíduos. A URE fica na área onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural, fechado em 2018.  Caminhões fazem cerca de 700 viagens diárias para transportar resíduos domésticos à URE | Foto: Divulgação/SLU Desde que foi instalada, a URE já recebeu mais de 7 milhões de toneladas de entulhos. Já os resíduos domésticos e de grandes geradores agora tem lugar certo para sua destinação final, o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) que conta com técnicas ambientalmente adequadas de proteção do solo e tratamento de chorume. Parte desses resíduos recebidos pela URE é reciclada através de um britador que transforma o material em subtipos de produtos como areia, brita e rachão. Só em 2022 foram produzidas 257 mil toneladas desse britado que foram doados especialmente para as administrações regionais utilizarem na melhoria de vias rurais no Distrito Federal.  São cerca de 700 viagens diárias de caminhão para transportar resíduos. Parte desse material é reciclada por um britador que transforma tudo em subtipos de produtos como areia, brita e rachão.  “Além dessa produção de britados, o SLU [Serviço de Limpeza Urbana] também separa os materiais recicláveis que vêm junto com nas caçambas de RCC”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “O ferro é um desses materiais. Nós separamos e doamos para as cooperativas de catadores.” Reciclagem [Olho texto=”“Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho” ” assinatura=”Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU ” esquerda_direita_centro=”direita”]  A atual presidente da Central de Cooperativas de Trabalhadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop), Aline Souza, que já atuou como catadora no antigo lixão, reconhece a importância do trabalho da URE na cadeia da reciclagem. “O fechamento do lixão foi um marco para trazer dignidade e cidadania para os nossos catadores que de lá tiravam seu sustento”, aponta. “A maioria dos que aceitaram trabalhar em cooperativa está hoje dentro do nosso Complexo Integrado de Reciclagem. O espaço da URE complementa o trabalho que foi feito com os catadores nesse processo.”  A separação dos resíduos exige atenção especial quando se trata de descarte de restos de obras, lembra o coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU, Leonardo Yamada. É importante saber separar o material. “Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho, pois a cadeia de tratamento de resíduos da construção civil é diferente da cadeia de tratamento de resíduos domésticos, de forma que essa mistura prejudica a reciclagem de ambos”, orienta o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos do local. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022.  Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, o SLU tramita um processo licitatório para a contratação de um novo projeto. Após esse contrato será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área.  *Com informações do SLU

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Governo desativa 34 lixões e áreas de descarte irregular

Brasília, 1º de setembro de 2022 – Durante muitos anos foi comum que toda segunda-feira toneladas de lixo e de entulho fossem retiradas por caminhões dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) em uma área de 15 mil metros quadrados, no Polo de Cinema, em Sobradinho. Conhecida popularmente como “Lixão de Sobradinho”, a área de descarte irregular foi desativada no início de 2022 em uma iniciativa do GDF Presente. Em parceria com as administrações regionais, 34 locais usados para o descarte de lixo e inservíveis foram desativados a partir de 2019 e ganharam os cuidados do programa de zeladoria do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Desde 2019, o programa de zeladoria feito em parceria com as administrações regionais e outros órgãos do governo, como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), desativou 34 locais usados para despejo de inservíveis em todo o Distrito Federal. Planaltina, Sobradinho, Guará, Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Taguatinga, Riacho Fundo II, Jardim Botânico e Samambaia são as regiões administrativas onde foram feitas desativações. Um trecho do Polo de Cinema, em Sobradinho, que já foi um lixão a céu aberto, foi transformado em um bosque, com a plantação de mudas de ipê e árvores nativas do cerrado | Foto: Tony Araújo / Agência Brasília “Temos uma preocupação muito grande em relação ao descarte de lixo e inservíveis. É um trabalho muito forte em que o governo vem atuando. Temos pontos que foram revitalizados com plantio de árvores regionais”, afirma o subsecretário de Desenvolvimento Regional e Operações nas Cidades da Secretaria Executiva das Cidades, da Secretaria de Governo, Flávio Araújo. Antes um lixão a céu aberto, o trecho no Polo de Cinema se tornou um bosque com mudas de ipês e árvores nativas do cerrado cedidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Era uma área muito grande e havia essa demanda tinha mais de 15 anos. Fizemos essa articulação para desativar o lixão, tratar a área devastada e plantar as diversas mudas nativas do cerrado”, comenta o administrador de Sobradinho, Abílio Castro. José Benício, morador de um condomínio próximo ao Polo de Cinema, diz que a população precisa se conscientizar e observar quais os locais corretos para descarte de lixo e entulhos | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A presença da plantação inibe que moradores utilizem o espaço para descarregar restos de lixo, obras, entre outros. Na ação de desativação foram retiradas 9 mil toneladas. “Todo mundo chegava e jogava entulhos. Tinha até cachorro morto. Foi uma luta até conseguir fazer um bosque ali. Eram caminhões e caminhões retirando lixo. Mas, quando os caminhões saíam, a população descartava (lixo) de novo lá”, lembra o mecânico José Benício da Silva, que trabalha em um condomínio próximo à região. Por esse motivo, ele diz que a iniciativa é importante. “O governo fez o trabalho dele, mas o problema é que a população não se conscientiza que tem lugar certo para descartar entulhos e lixo. Acham mais fácil chegar com o carro, jogar o lixo e ir embora, e quem paga é quem mora aqui”, acrescenta. Ivo Araújo lembra que jogou bola em área de Sobradinho II que virou lixão, agora comemora a transformação do local em um bosque | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Morador de Sobradinho II desde 1979, o pedreiro Ivo Araújo comemorou a criação do bosque. Antes do local se tornar um lixão, ele se recorda de ter jogado bola no espaço. “Era um campo de futebol e foi se tornando um lixão. Era muito ruim”, conta. “(Hoje) Não tem mais lixo, acabou. Plantaram os ipês e umas árvores e ficou bem melhor. Está tudo limpinho. Também colocaram manilhas beirando para o pessoal não jogar lixo. Ficou muito bom”, completa. Para evitar novos espaços de descarte ilegal, a administração de Sobradinho vai lançar dois pontos de recolhimento de entulho na Quadra 10 e na saída da BR-020. “Esses dois pontos fazem parte de uma política educacional ambiental do governo. Vamos receber diariamente uma certa quantidade de entulho e o SLU vai recolher de três em três dias. Além disso, vamos fazer uma campanha educativa de orientação aos moradores”, adianta o administrador Abílio Castro. O espaço do Riacho Fundo II antes utilizado pelos carroceiros e como depósito de lixo, hoje é considerado modelo, uma área de esporte procurada pelos jovens e pela população da cidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Área de esporte e lazer Outra região que teve um lixão desativado pelo programa foi o Riacho Fundo II. Por muito tempo, uma área aberta na QN 34 foi utilizada para descarte. Lixo e entulho se acumulavam na região que hoje dá espaço a um campo de grama sintético e uma quadra de areia. O administrador do Riacho Fundo II, Rafael Rodrigues Mazzaro, diz que, antes da transformação em praça de esportes, o local tinha muita incidência de dengue e outras doenças | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “Era um lixão a céu aberto histórico, onde tinha muita incidência de dengue e de outras doenças. Conseguimos a desapropriação da área e a criação da primeira praça de esporte do Riacho Fundo II”, conta o administrador do Riacho Fundo II, Rafael Rodrigues Mazzaro. Acabar com a área irregular demandou muita conversa do governo com a população. “Nossa luta começou muitos anos atrás. Quando tivemos a apropriação dos carroceiros aqui. Com muito jeito e conversa, conseguimos tirar as baias que ocupavam com o lixão. Hoje é uma área modelo para a cidade. É utilizada pelos jovens e pela população na área do esporte”, revela. A administração do Riacho Fundo II também busca alternativas para que a população tenha locais de descarte legal. “Temos alguns papa-lixos instalados no Caub I e Caub II, que ajudaram na conscientização. Mas estamos falando de lixo residual. Nosso problema é entulho. Precisamos de um papa-entulho. Por enquanto temos um lugar provisório dentro da nossa Diretoria de Obras. É um descarte temporário”, comenta Mazzaro. Semanalmente são recolhidos mais de 50 caminhões de lotados de entulho para serem depositados nos aterros da Estrutural e de Samambaia | Foto: Divulgação / GDF Presente Trabalho diário Além da desativação de áreas irregulares, diariamente, o governo faz o recolhimento de entulhos e lixos despejados pela cidade. O objetivo é manter a capital federal limpa. Wilson Luiz, apontador do SLU, diz que a insistência de moradores em fazer os descartes irregulares prejudica a comunidade | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “Todos os dias temos que fazer esse serviço. Nós tiramos hoje (pela manhã); quando já é tarde, tem lixo novamente. Somos nós tirando e o pessoal jogando”, explica o apontador do SLU, Wilson Luiz Souza. “As pessoas trazem para cá porque querem economizar. Onde tem cerrado, eles jogam. Isso prejudica todo mundo”, avalia. Em uma ação no Setor de Clubes Sul, em apenas algumas horas, a equipe já havia retirado quatro caminhões lotados de entulho e ainda haviam vários inservíveis para serem destinados aos aterros na Estrutural e em Samambaia. Semanalmente, são retirados mais de 50 caminhões.    

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