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medicina preventiva

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Ação leva exames preventivos de saúde à população rural do DF

Aos 43 anos, Tiago Falqueto não conhece outra ocupação que não seja a de agricultor. E é da terra do Distrito Federal que ele tira o sustento da família com a produção de soja, milho, abacaxi e mexerica. Porém, o uso de defensivos agrícolas, popularmente chamados de agrotóxicos, preocupam o morador do Núcleo Rural Tabatinga, na região Leste do DF. Aos 70 anos e ainda na ativa, o agricultor Agostinho Falqueto foi atendido pela equipe do Ciatox no Núcleo Rural Tabatinga | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF O alívio veio quando ele participou de ação do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Secretaria de Saúde em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). Tiago e 40 outros produtores da região fizeram uma bateria de exames oferecidos pela Saúde. Os resultados trouxeram tranquilidade para ele. “Está tudo dentro da normalidade”, assegurou. [Olho texto=”“A gente tem que fazer um trabalho de educação em saúde, criar uma cultura de proteção, que envolva toda a família”” assinatura=” Andrea Amoras, médica do Ciatox” esquerda_direita_centro=”direita”] A médica Andrea Amoras, do Ciatox, diz que a ação tem como objetivo a “detecção precoce do adoecimento”. Com doutorado em medicina do trabalho e toxicologia, ela ressalta a importância de uma abordagem ampla. “A gente tem que fazer um trabalho de educação em saúde, criar uma cultura de proteção, que envolva toda a família”, afirma. O agricultor Agostinho Falqueto concorda. Aos 70 anos, ele ainda se dedica ao cultivo de grãos, mas pouco a pouco passa a tarefa aos filhos, entre eles, Tiago. Graças ao trabalho educativo da Emater-DF, Agostinho tem as informações que necessita para a aplicação segura dos produtos, mas diz que nem sempre os procedimentos são cumpridos por outros produtores. “Tem gente que não usa o equipamento de proteção de acordo com as instruções”, reclamou. O Ciatox realiza ações em todas as áreas rurais do DF, com o objetivo de prevenir os produtores de doenças provocadas pelo uso de agrotóxicos Servidora da sede da Emater-DF no Núcleo Rural Tabatinga, onde há aproximadamente 400 propriedades rurais, Andreia Cavalcante dos Reis valoriza a importância da parceria com a Secretaria de Saúde. “Já teve caso da pessoa estar com coceira por contaminação com produto químico”, lembrou. Ainda assim, ela relatou que, em geral, há uma boa aceitação às ações educativas, que envolvem até as pessoas que lavam as roupas dos agricultores, possíveis vetores de contaminação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As ações do Ciatox ocorrem em todas as regiões rurais do DF, informou a enfermeira do trabalho Joseane Souza. “Facilita para os agricultores, que não precisam sair do seu local de trabalho para uma consulta em um centro urbano”, opina Joseane. A equipe do Ciatox trabalha com o apoio das Unidades Básicas de Saúde de cada área. Vinculado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Ciatox atua emergencialmente em casos de envenenamento. Porém, ações preventivas nos núcleos rurais ocorrem desde 2003, tendo sido uma das pioneiras do tipo no Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Você conhece os exames preventivos para sua saúde?

Os exames preventivos são importantes para identificar o desenvolvimento de doenças de forma precoce. O cuidado com a saúde faz com que as patologias possam ser tratadas e até mesmo curadas. No caso da mulher, o ideal é procurar um médico nos primeiros sinais de puberdade para que ele acompanhe o desenvolvimento. O alerta é da Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz. Após passar por uma UBS e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que finalizará o diagnóstico e dará prosseguimento ao tratamento | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Um dos primeiros exames preventivos é o Papanicolau, indicado para detectar câncer do colo do útero – um dos que mais afetam as mulheres depois do de mama. Entre 2019 e 2021, mais de 82 mil procedimentos foram feitos no Distrito Federal. “Seguimos a diretriz brasileira do Ministério da Saúde. O protocolo orienta que o material deve ser colhido entre 25 anos e 64 anos naquelas que já iniciaram a vida sexual”, explica Indara Braz. [Olho texto=”“O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos, além de vacinas, por exemplo”” assinatura=”Indara Braz, Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a especialista, o câncer de colo de útero é praticamente inexistente nas mulheres que são virgens. “Geralmente, para desenvolver essa doença é preciso ter tido contato com o HPV [sigla em inglês para o papilomavírus humano] – que é uma infecção sexualmente transmissível. Por isso, não há necessidade de elas realizarem o procedimento”, comenta. Indara Braz ressalta a importância de consultas e exames preventivos para a saúde das mulheres. “O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos – como a mamografia e o de genitália – , além de vacinas, por exemplo”, aconselha. Atendimento Após passar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – referência no atendimento da região onde mora – e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que vai finalizar o diagnóstico e dar prosseguimento ao tratamento. Um dos locais é o Centro Especializado em Saúde da Mulher, localizado na 514 Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade foi inaugurada após reforma completa e já realizou mais de 4 mil atendimentos. Os mais procurados são a ginecologia e o pré-natal de alto risco, mas o local também oferece plano de parto, homeopatia, acupuntura, psicólogo, atendimento às vítimas de violência doméstica, dermatologia, endocrinologia, nutrição e medicamentos. “É um local onde elas têm assistência integral com várias especialidades médicas”, reforça a gerente da clínica, Séfora Hamada. A Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz, salienta a necessidade de as mulheres voltarem a fazer consultas preventivas. “Tivemos uma queda de 42% no Papanicolau por causa da pandemia. Temos uma excelente rede para diagnósticos. Esses exames salvam vidas”, destaca. Na rede pública, também é oferecida a vacina contra o HPV – que previne o câncer no colo do útero, no pênis e na laringe – nas UBSs. O público-alvo da imunização são meninas entre 9 e 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos. Eles devem receber duas doses, com intervalo de seis meses cada.

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