Zoológico de Brasília reabrirá ao público nesta segunda-feira (7)
Após mais de um mês fechado por precaução sanitária, o Jardim Zoológico de Brasília voltará a receber visitantes na próxima segunda-feira (7). A reabertura foi autorizada após a desinterdição realizada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), com base em critérios técnicos e seguindo as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Reabertura do Zoológico de Brasília foi decidida em função da estabilidade do cenário epidemiológico e ausência de novos casos de influenza aviária | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o período de interdição, a Seagri-DF adotou medidas preventivas para conter a circulação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), diagnosticado em duas aves – um irerê, em 28 de maio, e um emu, em 16 de junho, essa do plantel do Jardim Zoológico. A decisão de reabrir o zoológico levou em conta a estabilidade do cenário epidemiológico e a ausência de novos casos da doença no DF. As amostras do irerê e do emu foram analisadas e indicaram que os vírus detectados apresentam semelhança com linhagens registradas na América do Norte, o que sugere introdução por rotas migratórias. A reabertura seguirá normas de biosseguridade adotadas pela equipe do Zoológico e inclui medidas reforçadas para proteção dos animais e do ambiente. Técnicos da Seagri-DF continuarão realizando ações de vigilância e monitoramento no entorno do zoológico, especialmente devido à presença de aves migratórias no território. [LEIA_TAMBEM]Durante a interdição, foram realizadas inspeções em propriedades rurais, comércios de aves e criações domésticas em um raio de três quilômetros ao redor do zoológico, além de ações de vigilância em regiões com maior risco para introdução da IAAP, como áreas de concentração de aves migratórias, como parte das medidas preventivas adotadas pela vigilância animal. A Seagri-DF também recomendou ao zoológico a adoção de medidas complementares para fortalecer a biosseguridade, como: atualização do Plano de Contingência Interno; elaboração de um plano de continuidade das ações de biossegurança; melhorias estruturais nos recintos, para prevenir o contato entre aves silvestres e cativas; controle da presença de aves domésticas e animais errantes; melhoria da qualidade da água dos lagos; reforço na limpeza e desinfecção dos recintos e implantação de área específica para triagem e quarentena de animais com sinais clínicos compatíveis com doenças aviárias. O secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, destacou que todas as medidas de prevenção previstas foram aplicadas. “A decisão pela reabertura é baseada em avaliação técnica criteriosa. A população pode visitar o zoológico com tranquilidade, pois as medidas de biossegurança seguem ativas”, afirmou. A Seagri-DF reforça que suspeitas de doenças em aves silvestres ou domésticas devem ser comunicadas à Gerência de Sanidade Animal pelos canais: telefone (61) 99154-1539 ou e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br. *Com informações da Seagri-DF
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Prepare-se para o frio: como manter a saúde no inverno
Com a chegada do inverno, que começa nesta sexta-feira (20), aumentam os casos de gripes, resfriados, crises alérgicas e outras doenças respiratórias. As oscilações de temperatura, associadas à baixa umidade do ar, criam um cenário propício para a propagação de vírus e o agravamento de quadros de saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Período de frio exige cuidados especiais para manter a saúde em dia | Foto: Paulo H Carvalho - Agência Brasília Além das doenças respiratórias, como rinite, sinusite, bronquite e pneumonia, o frio também exige atenção redobrada com a saúde do coração. De acordo com a chefe da cardiologia do Hospital de Base, Ruiza Teixeira, os infartos podem aumentar em até 30% nos dias frios. “O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem, o que pode aumentar a pressão arterial e agravar problemas cardíacos já existentes”, explica. O infectologista Tazio Vanni, do IgesDF, alerta que a sazonalidade dos vírus, aliada ao ar seco e à permanência prolongada em locais fechados, favorece a disseminação de doenças. “Por isso, os cuidados precisam ser intensificados durante o inverno”, orienta. Veja a seguir três dicas importantes para manter a saúde em dia durante a estação. 1. Hidrate-se — por dentro e por fora Inverno exige mais atenção para evitar o risco de desidratação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A hidratação é fundamental o ano todo, mas merece atenção especial no inverno. Com o frio, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação — mesmo quando não sentimos sede. [LEIA_TAMBEM]Além de beber bastante água, também é importante manter a pele e as vias respiratórias hidratadas. Algumas medidas recomendadas: · Use umidificadores de ar ou toalhas molhadas no ambiente; · Evite banhos longos e muito quentes, que ressecam a pele; · Aplique cremes hidratantes regularmente. 2. Deixe o ar circular Ambientes fechados favorecem a proliferação de vírus, ácaros e fungos, aumentando o risco de doenças respiratórias e alergias. Apesar do frio, é essencial manter os locais bem-ventilados. · Abra janelas diariamente para renovar o ar · Evite aglomerações em locais fechados · Lave e higienize com frequência roupas de cama, cobertores e cortinas. 2. Vacine-se Imunização é fundamental para a prevenção de doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A vacinação continua sendo uma das principais formas de prevenção. No inverno, a vacina contra a gripe (influenza) é fundamental, especialmente para os grupos prioritários — como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Além de proteger contra os sintomas da gripe, a imunização ajuda a evitar complicações como a pneumonia e reduz a sobrecarga nos serviços de saúde. *Com informações do IgesDF
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Laudo confirma caso de influenza aviária em ave silvestre do Zoológico de Brasília
Laudo técnico divulgado nesta segunda-feira (16) confirmou a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) em uma ave nativa da Austrália, da espécie emu (Dromaius novaehollandiae), pertencente ao plantel do Jardim Zoológico de Brasília. A amostra foi coletada no dia 11 de junho e analisada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP). O resultado foi oficialmente comunicado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Desde a notificação da suspeita inicial, em 28 de maio, a Seagri-DF vem intensificando as ações preventivas para evitar a propagação do vírus no Distrito Federal. Com a confirmação do novo caso, permanecem em vigor as medidas previstas no Plano de Contingência para Emergências Zoossanitárias do Mapa, que estão sendo aplicadas em todo o território. A suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No zoológico, o recinto onde se encontrava a ave infectada passou por higienização e desinfecção, e as medidas de biossegurança seguem sendo rigorosamente adotadas, com vigilância permanente em todos os recintos. A suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado. A Seagri-DF continua atuando em parceria com órgãos governamentais e o setor privado para fortalecer a comunicação e a mobilização da sociedade na detecção precoce e no controle da doença em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Entre as ações em curso, o Serviço Veterinário Oficial do Distrito Federal (SVO-DF) está reforçando a fiscalização em áreas classificadas como de maior risco para a disseminação da influenza aviária. As inspeções estão sendo priorizadas em propriedades próximas a granjas comerciais, lagos, barragens e parques — ambientes considerados estratégicos para a entrada e a eventual propagação do vírus por meio de aves silvestres. Segurança alimentar garantida A Seagri-DF reforça que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos devidamente inspecionados, garantindo à população e ao mercado consumidor que esses produtos continuam seguros para o consumo humano. O risco de infecção em pessoas é considerado baixo e está, prioritariamente, associado a profissionais que mantêm contato direto e frequente com aves doentes, vivas ou mortas. É importante destacar que a ocorrência da doença em aves silvestres ou de subsistência não altera o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), nem afeta as exportações nacionais de carne e ovos, uma vez que não envolve granjas comerciais. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Programa para reduzir infecções em cirurgias é estendido para o Hospital de Santa Maria
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), lançou nesta quinta-feira (12), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc). O objetivo é diminuir complicações pós-operatórias e promover uma recuperação mais rápida e segura aos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Idealizado pelo infectologista Julival Ribeiro, chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Nucih) do Hospital de Base (HBDF), o programa vem despertando interesse de profissionais e instituições de saúde de outros estados, que já buscam replicar a iniciativa. “Fomos convidados a falar sobre o Prisc em várias regiões do Brasil. Essas medidas simples, sem custos adicionais, podem ser implementadas em qualquer unidade do SUS. A segurança do paciente deve estar sempre em primeiro lugar”, destaca Julival. Após ser implementado no Hospital de Base, o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) foi estendido ao Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O Prisc reúne ações coordenadas de prevenção, capacitação e monitoramento. Entre as principais medidas estão a prevenção pré-operatória eficiente, técnicas cirúrgicas seguras, uso adequado de antibióticos profiláticos, controle da temperatura corporal e glicemia, além de boas práticas no cuidado pós-operatório, tanto por parte das equipes quanto dos próprios pacientes. O objetivo é diminuir o índice de infecções e o tempo de internação. “Nosso desafio é reduzir em 30% a taxa de infecção cirúrgica do hospital no período de seis meses, ou seja, até dezembro”, explica o infectologista Daniel Pompetti, do HRSM. Julival Ribeiro lembra que o programa é resultado de mais de um ano de trabalho, com apoio de especialistas internacionais, incluindo o cirurgião Atul Gawande, da Universidade de Harvard (EUA) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que esteve no Hospital de Base e já aplicou estratégias semelhantes com sucesso na África. O objetivo é reduzir o índice de infecções e o tempo de internação no HRSM | Foto: Davidyson Damasceno/Agência Saúde-DF Durante o lançamento no HRSM, os gestores assinaram um painel em compromisso com a implementação do Prisc. Para a superintendente da unidade, Eliane Abreu, é essencial que todos se vejam como agentes de mudança. “A infecção não é um problema só do controle hospitalar, mas de quem a produz. O maior benefício do Prisc é entregar o paciente em melhores condições e prevenir infecções evitáveis”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A chefe do Nucih do HRSM, Aldyennes Carvalho, comemora o lançamento oficial do projeto, que é resultado da parceria iniciada em 2024 entre os núcleos de controle de infecção hospitalar do Hospital de Base e do HRSM. Segundo ela, é um marco na trajetória de fortalecimento das práticas de segurança do paciente. “Com essa iniciativa, o HRSM reafirma seu compromisso com a qualidade assistencial, adotando estratégias baseadas em evidências para a redução de infecções e a promoção de um cuidado cada vez mais seguro e eficiente”, avalia. A enfermeira Érica de Souza, do centro cirúrgico, acredita que o Prisc é uma ferramenta importante para evitar intervenções adicionais e garantir maior segurança ao paciente. “São medidas fáceis de aplicar no dia a dia, sem custo adicional e que salvam vidas”, reforça. Já Jirlane Gomes, enfermeira do centro cirúrgico-obstétrico, ressalta o trabalho conjunto com o Nucih para garantir cuidados como higienização das mãos e superfícies, banho pré-operatório, uso correto de antissépticos e o respeito ao tempo necessário de ação dos produtos antes da incisão. “Essas ações, quando aplicadas corretamente, reduzem significativamente os riscos de infecção”, completa. *Com informações do IgesDF
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GDF trata caso de gripe aviária como isolado e abre canais de notificação para a população
Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniram-se nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti, para detalhar o que tem sido feito preventivamente e quais medidas serão intensificadas após a confirmação do primeiro caso da influenza aviária, no Zoológico de Brasília. A situação de emergência zoossanitária teve início na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e foi detectada no Distrito Federal depois de duas aves silvestres serem encontradas mortas nas dependências do parque. O caso de gripe aviária no DF é tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. Além disso, não há evidência de transmissão dentro do parque. Os dois animais encontrados mortos são de vida livre, ou seja, não pertencem ao plantel do Zoológico de Brasília. “Gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos", disse o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Até o presente momento, as aves do plantel da instituição não apresentaram nenhuma sintomatologia. Isso é importante quando a gente trata de um vírus facilmente difundido e que tem uma alta letalidade e transmissibilidade. O fato de não termos animais com sintomas é um sinal muito positivo para nós”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O titular da pasta lembrou que o DF está em estado de emergência zoossanitária desde 2023, quando foram adotadas as medidas protocolares estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O secretário também destacou que o GDF vai manter canais abertos para a população a respeito de suspeitas de gripe aviária. Qualquer manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Seagri por meio do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 99154-1539, mediante envio de imagens da ave suspeita para triagem prévia por parte da equipe técnica. “Pedimos à população que, ao reportar, mande fotos e vídeos e de maneira alguma mantenha contato com o animal. Isso serve para que a defesa mapeie o comportamento prévio dessa ave e saber se ali é um caso descartado ou se precisa de aprofundamento”, reforçou o secretário Rafael Bueno. Além disso, o titular da pasta alertou a população sobre os sinais que devem ser observados. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros, ou mesmo aves mortas -que a população não tenha contato com esses animais”. O consumo dos produtos legalmente comercializados no DF segue seguro. “Como nosso mercado comprador é muito exigente, o nível de biossegurança no Distrito Federal é bastante elevado, e isso nos dá uma tranquilidade quanto ao consumo da carne e dos ovos dos animais, desde que preparados por cozimento e fritura”, acrescentou o secretário Rafael Bueno. O DF, inclusive, mantém a exportação da carne para os países parceiros: Arábia, Japão e Rússia. O caso foi identificado rapidamente devido ao trabalho de acompanhamento da saúde dos animais dentro do zoo, evitando assim a proliferação da doença. Coube à Seagri a coleta da amostra e necropsia para envio para o laboratório de referência. Conforme o protocolo, o Zoológico de Brasília teve de ser interditado - medida que estará em vigor até o dia 12. Monitoramento A Seagri também foi responsável pela vistoria em um raio de 3 km, a partir do foco, e constatou que a situação está sob controle. As equipes estão mantidas no local para fazer o monitoramento. “Nesse período, as equipes de Defesa Agropecuária, juntamente com a equipe de veterinários, farão o monitoramento em todas as aves. Não havendo nenhum caso dentro desse perifoco, o Zoológico será desinterditado no dia 13 de junho”, completou Bueno. Paralelamente, oito funcionários do zoo, entre técnicos, médicos veterinários e tratadores que tiveram exposição aos animais, estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “As pessoas que tiveram exposição estão sendo monitoradas pela Vigilância Sanitária e não apresentaram nenhum tipo de sintoma”, revelou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. “Mas gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos. Também é importante destacar que estamos vivendo o período das síndromes respiratórias”. Comumente conhecida como gripe aviária, a influenza aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A(H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros ou mesmo aves mortas - que a população não tenha contato com esses animais”, afirmou o secretário Rafael Bueno Medidas rotineiras [LEIA_TAMBEM]Os cuidados para prevenir a chegada da influenza aviária ao DF são bem anteriores ao atual foco registrado no Rio Grande do Sul. A gripe aviária é uma doença que existe no mundo desde 2006. O Brasil é considerado um dos países de maior biosseguridade do mundo. No país, a primeira ocorrência se deu em 2023 e, apenas neste ano, foi registrado o primeiro caso em aviários comerciais. De acordo com a Seagri-DF, o sistema de defesa está bem avançado e segue os protocolos mundiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. “Desde 2023, quando o governador determinou emergência sanitária, nós reforçamos as visitas aos aviários comerciais fazendo o inquérito sanitário. Amostramos aves, coletamos material e fazemos exames para identificar possíveis presenças de vírus dentro dos aviários. É importante salientar que os aviários do Distrito Federal têm um nível de biosseguridade bastante elevado, justamente pelo mercado em que nós atuamos”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. “A grande parte, quase a totalidade do que produzimos de aves e de frangos no Distrito Federal, é destinada à exportação”. A fiscalização no DF é periódica e reforçada em casos de emergência, com a adoção de protocolos diferenciados. No caso da influenza, a equipe técnica traça dois raios de atuação, de três e de dez quilômetros do foco, e, em cada uma dessas áreas, há uma atuação diferente da defesa agropecuária. Quanto mais próximo do foco, mais intenso é o trabalho de visita às propriedades, tanto para verificação de sinais clínicos nos animais quanto para a educação dos produtores. Entre 2023 e 2024, o governo realizou ações educativas nas escolas rurais. Com a emergência sanitária no país, a campanha será reforçada junto à Secretaria de Educação (SEEDF).
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Acompanhe entrevista coletiva sobre gripe aviária
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Alerta de raios: Saiba como se proteger durante tempestades no Distrito Federal
Os alertas de chuvas intensas têm sido frequentes no Distrito Federal. Apenas em janeiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 50 mil descargas atmosféricas na região. Diante desse cenário, é essencial adotar medidas preventivas para reduzir o risco de acidentes causados por raios, que podem provocar queimaduras graves, afetar órgãos vitais como coração, pulmões e sistema nervoso central ou até levar à morte. Durante tempestades com raios, quem estiver na rua deve procurar abrigo seguro e evitar proximidade com cercas, postes de energia e árvores | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o major Geraldo Teixeira, chefe do Serviço de Informação Pública (Soinp) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a melhor estratégia é se proteger e esperar a tempestade passar. “Se estiver em casa ou em um prédio com sistema de proteção contra descargas atmosféricas, permaneça no local. Já quem estiver na rua deve procurar abrigo seguro e evitar proximidade com cercas, postes de energia e árvores”, orienta o major. Dentro de casa, algumas precauções também são recomendadas, como desligar aparelhos eletrônicos da tomada e evitar o uso de telefone fixo. “É importante não utilizar chuveiro elétrico durante tempestades e sair imediatamente da água, caso esteja em piscinas ou rios, pois a água conduz eletricidade”, alerta Teixeira. Prevenção Em caso de emergência, o cidadão pode acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Durante o chamado, é fundamental fornecer informações detalhadas sobre a situação e o endereço exato para facilitar o atendimento. A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), realiza monitoramento contínuo de áreas de risco para identificar ameaças geotécnicas, estruturais e ambientais. O órgão atua com medidas preventivas, assistenciais e recuperativas para minimizar desastres e apoiar as ações emergenciais. Além disso, a Defesa Civil conta com um sistema para envio de alertas à população sobre as condições climáticas. Para se atualizar sobre a possibilidade de chuvas fortes, ventos e até risco de deslizamentos, basta enviar um SMS com o seu CEP para o número 40199. Em caso de emergência, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193; é fundamental fornecer informações detalhadas sobre a situação e o endereço exato para facilitar o atendimento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O que fazer após as chuvas Após as tempestades, a Defesa Civil orienta a população sobre a necessidade de higienização de áreas alagadas e inspeção de possíveis danos estruturais. Entre as recomendações estão: → Lavar e desinfetar objetos atingidos pela água; → Evitar contato direto com lama e água de enchente; → Utilizar equipamentos de proteção, como botas e luvas, ao realizar a limpeza; → Observar rachaduras e sinais de deslizamento de terra nas proximidades.
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Colaboradores do HRSM passam por treinamento técnico de segurança
Visando tornar a segurança dentro do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ainda maior e mais eficaz, prevenindo qualquer tipo de crime de oportunidade e dando mais tranquilidade para todos os colaboradores da unidade hospitalar, o Núcleo de Segurança do HRSM vem adotando diariamente diversas medidas preventivas. “Vamos realizar esse treinamento com todas as equipes, pois é essencial que todos entendam que podem contribuir com a segurança conjunta. Além disso, nosso setor está à disposição para dar apoio e suporte com qualquer dúvida ou situação” Daniel Rabelo, chefe do Núcleo de Segurança do HRSM Entre elas está o treinamento com os colaboradores de diversos setores. Nesta quarta-feira (3) e quinta-feira (4) foi a vez das equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da WB Nutri, empresa terceirizada responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM, passarem pela capacitação. Durante o encontro, o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM, Daniel Rabelo, explicou sobre a importância de utilizar o crachá dentro do hospital, solicitar a identificação correta de quem estiver sem o item de identificação, até mesmo no refeitório, e falou dos crimes de oportunidades que podem ocorrer em um hospital, exemplificando situações reais já ocorridas e flagradas em vários ambientes hospitalares. “O objetivo é orientar esses colaboradores da importância da identificação dentro do hospital, pois é uma segurança tanto para o profissional quanto para os pacientes. Há crimes de oportunidades que podem acontecer enquanto elas fazem a entrega das refeições, de repente um celular cai do bolso ou elas esquecem e algum acompanhante pode se aproveitar da situação para realizar um pequeno furto, por exemplo. Então, é importante deixar seus pertences particulares guardados quando for circular no hospital”, explica Rabelo. Equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da WB Nutri, empresa terceirizada responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM, passaram pela capacitação de segurança nestas quarta e quinta-feiras | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o gestor, os crimes de oportunidade são corriqueiros e frequentes em ambiente hospitalar. Por conta disso, além de fazer o treinamento com as equipes do Núcleo de Nutrição e Produção e da empresa WB Nutri, também foi realizado, na última terça-feira (2), a capacitação com toda a equipe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HRSM, para reforçar medidas simples que são preventivas e de segurança. “Vamos realizar esse treinamento com todas as equipes, pois é essencial que todos entendam que podem contribuir com a segurança conjunta. Além disso, nosso setor está à disposição para dar apoio e suporte com qualquer dúvida ou situação”, informa o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM. Recentemente, o Hospital Regional de Santa Maria passou pela instalação de diversas câmeras de monitoramento, o que ajuda na segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais que trabalham no local. Supervisores de segurança Nesta quinta-feira (4), os supervisores da empresa terceirizada Brasília Segurança também passaram por um treinamento rápido, onde repassaram suas dúvidas e receberam orientações acerca dos fluxos de segurança e normativas do HRSM com a participação do Núcleo de Ouvidoria. “A finalidade do treinamento Ouvidoria in loco, realizado pelo Núcleo da Ouvidoria do HRSM, é fornecer uma explicação detalhada e exemplos práticos do trabalho desempenhado pela Ouvidoria no hospital, com o intuito de aprimorar a comunicação interna com as diversas áreas e otimizar o fluxo de informações precisas para os usuários do sistema de saúde”, explica a chefe de Ouvidoria do HRSM, Fabrícia Morais. Segundo Rabelo, os treinamentos com os supervisores vão ocorrer semanalmente, visando a atualização de leis e normas, humanização do atendimento, controle e inteligência emocional, além de suporte a pessoas com deficiências e prioridades de atendimento preferencial, pois a equipe de segurança lida diretamente com os usuários e precisam de atualização constante. *Com informações do IgesDF
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Faixa da Estrada Setor Policial Militar é liberada no sentido Taguatinga
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) liberou a faixa sentido Taguatinga da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) que havia sido interditada para os trabalhos de recuperação da tubulação danificada e do asfalto que cedeu. Arte: Detran-DF A alça de acesso no sentido Epig da via do Setor Policial permanece bloqueada até a conclusão da obra. Segundo o Detran, por a alça de acesso do viaduto, no sentido Epig para o Setor Policial, será fechada para análises técnicas do asfalto. De acordo com a Caesb, o afundamento do asfalto na via foi decorrente de uma corrosão na rede. Assim que o asfalto cedeu, diversos órgãos do GDF foram acionados e compareceram ao local para tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. A área foi rapidamente isolada com uma boa margem de segurança e os órgãos foram mobilizados para executar os devidos
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Dengue não tira férias: estratégias para proteger a casa durante as viagens
As altas temperaturas e o início da época chuvosa criam condições propícias à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. Enquanto buscamos relaxar e aproveitar momentos de lazer nas férias, a prevenção se torna ainda mais importante. Para garantir uma viagem tranquila e livre de preocupações, é essencial adotar medidas preventivas eficazes que mantenham a casa protegida. Equipes de agentes de saúde realizam vistorias nas residências, orientam os moradores sobre as medidas preventivas, identificam e eliminam possíveis focos de reprodução do mosquito | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Todo pequeno recipiente pode virar um criadouro de larvas de mosquito. Esse período em que há chuva e sol é o momento mais propício para as fêmeas depositarem seus ovos. Em até sete dias, ou até um pouco antes, já temos mosquitos adultos”, alerta a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Secretaria de Saúde (SES-DF), Cristina Soares Campelo. [Olho texto=”“Você pensa: ‘ah, em uma semana eu volto’. Esse período pode significar o desenvolvimento de uma população completa de mosquitos adultos. Cada um deles tem a capacidade de voar entre 500 metros e um quilômetro por dia. Isso significa que, se uma casa se torna um foco gerador do Aedes aegypti, ela passa a ter o potencial de transmitir dengue para toda a rua”” assinatura=”Cristina Soares Campelo, chefe da Assessoria de Mobilização da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de sair de casa, é fundamental verificar cuidadosamente todos os possíveis focos de reprodução do mosquito, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água (vasos de plantas, pneus, garrafas e caixas d’água mal vedadas). Outra medida preventiva é esvaziar e lavar os bebedouros de animais de estimação, evitando o acúmulo de água parada, além de certificar-se de que as calhas estejam limpas e desobstruídas, permitindo o escoamento adequado da água da chuva. Mesmo em ausências curtas, Campelo ressalta que os cuidados não podem ser negligenciados. “Você pensa: ‘ah, em uma semana eu volto’. Esse período pode significar o desenvolvimento de uma população completa de mosquitos adultos. Cada um deles tem a capacidade de voar entre 500 metros e um quilômetro por dia. Isso significa que, se uma casa se torna um foco gerador do Aedes aegypti, ela passa a ter o potencial de transmitir dengue para toda a rua”, explica. Piscinas e reservatórios maiores não podem ficar de fora da lista de checagem. Caso não seja possível esvaziá-los, recomenda-se o uso de produtos larvicidas e entrar em contato com o profissional responsável pela manutenção da piscina, solicitando atenção redobrada e reforço no uso de cloro. É recomendado ainda cobrir a piscina com lona e verificar se há elevações ou afundamentos que possam acumular água, já que qualquer espaço desses também serve de criadouro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção coletiva A SES-DF tem desenvolvido iniciativas para combater a doença. A pasta busca informar a população sobre os riscos do mosquito e a importância da prevenção. Para tanto, equipes de agentes de saúde realizam vistorias nas residências, orientam os moradores sobre as medidas preventivas, identificam e eliminam possíveis focos de reprodução do mosquito. A SES-DF também faz a aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), conhecido popularmente como “fumacê”. A prática ocorre em horários específicos, das 5h às 7h e das 16h às 19h, acompanhando os hábitos do mosquito que, pela manhã, ao nascer do Sol, sai para se aquecer e depois volta à casa dos moradores. À tarde, sai para reproduzir. *Com informações da SES-DF
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