Resultados da pesquisa

mercado de trabalho

Thumbnail

Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa

Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim.    *Com informações do IPEDF

Ler mais...

Thumbnail

Escola Técnica de Santa Maria celebra a formação de profissionais

O Centro de Educação Profissional (CEP) Escola Técnica de Santa Maria realizou, na segunda-feira (15), a cerimônia de colação de grau dos cursos técnicos e de qualificação profissional. O evento reuniu estudantes que, ao lado de colegas e familiares, celebraram o encerramento de uma importante etapa acadêmica. Ao todo, a instituição formou 482 novos profissionais neste ciclo. Estudantes celebram a conquista do diploma durante cerimônia na Escola Técnica de Santa Maria | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, prestigiou a formatura e destacou o papel da educação na transformação de vidas e realidades. “Nosso objetivo deve ser a felicidade. Desejo que cada um de vocês possa encontrar a felicidade nas atividades que irão desenvolver”, declarou. Para Maria Eduarda do Nascimento, formanda do curso de Desenvolvimento de Sistemas, o diploma representa um diferencial competitivo: “É uma via mais rápida de entrar no mercado de trabalho com capacitação. O curso nos introduz de forma ágil, mas com muita qualificação”. [LEIA_TAMBEM]Ela ressaltou ainda que a formação vai além da técnica, destacando o papel dos docentes. “Os professores e a coordenação estão de parabéns. Esse ano e meio foi de aprendizado para a vida toda, tanto no nível técnico quanto nas vivências. O que posso dizer é que aqui é uma porta aberta para aqueles que desejam evoluir profissionalmente e pessoalmente”, completou. O diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes, aproveitou a ocasião para reconhecer o trabalho realizado pela equipe pedagógica. “Todo mundo lembra de um professor que foi importante na sua trajetória”, afirmou o gestor, reforçando o papel da docência na construção do futuro de cada estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Agências do trabalhador oferecem 834 vagas de emprego nesta terça-feira (16)

As agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 834 oportunidades profissionais disponíveis nesta terça-feira (16). O maior salário é de R$ 3 mil, encontrado em uma vaga para comprador no Guará e em uma para supervisor de vendas sem ponto fixo de trabalho. Para pessoas com deficiência (PcD), há cinco postos de auxiliar de limpeza na Asa Sul, com oferta de R$ 1.639,44. As chances são reservadas ao público e não cobram experiência ou escolaridade. Em relação à demanda por novos funcionários, destaque para a área comercial. Estão abertas 183 oportunidades para operador de caixa, 182 para repositor de mercadorias, 40 para fiscal de prevenção de perdas, 35 para auxiliar de armazenamento e 30 para atendente de padaria. Os salários vão até R$ 1.814,30 e as empresas ficam em Samambaia, Riacho Fundo, Taguatinga, Recanto das Emas, Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Águas Claras, Planaltina e Santa Maria. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).  

Ler mais...

Thumbnail

Agências do trabalhador abrem a semana com mais de mil vagas de emprego

As agências do trabalhador do Distrito Federal abrem a semana, nesta segunda-feira (17), com 1.206 vagas disponíveis para quem procura um emprego. As oportunidades contemplam candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 3,5 mil. Dois postos oferecem a remuneração mais alta: marceneiro, em São Sebastião, e marmorista, em Vicente Pires. Cada um conta com uma vaga aberta. Nos dois casos, é preciso ter experiência prévia, mas não há cobrança de escolaridade mínima. Outros três cargos destacam-se pela quantidade de oportunidades oferecidas, com 60 cada: ajudante de açougueiro, repositor e operador de caixa — todos em Samambaia Norte. Nenhum deles exige experiência. Quanto à escolaridade, os dois primeiros cobram ensino fundamental completo, enquanto o último exige ensino médio completo. O salário nos três casos é de R$ 1.606. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 16 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).

Ler mais...

Thumbnail

DF gera 3,7 mil empregos formais em setembro e ultrapassa 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada

O mercado de trabalho do Distrito Federal criou em setembro 3.716 novos empregos formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês, foram registradas 42.171 admissões e 38.455 desligamentos, o que manteve o saldo positivo pelo nono mês consecutivo. Foi o melhor desempenho da região Centro-Oeste. Com o desempenho, o estoque total de empregos formais na capital federal em setembro chegou a 1.048.656 vínculos ativos, consolidando o DF acima da marca de 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada, um patamar histórico que demonstra a resiliência do mercado local mesmo diante das oscilações econômicas do país. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, os números mostram que o Distrito Federal vive um novo momento de confiança econômica. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social. Nosso compromisso é continuar ampliando essas conquistas para todas as regiões do DF”, afirma. De janeiro a setembro de 2025, o saldo acumulado chega a 38.282 novos postos de trabalho, resultado de 371.168 contratações e 332.886 desligamentos. Já no recorte de 12 meses, entre outubro de 2024 e setembro de 2025, o Distrito Federal registrou 39.729 novas vagas, com 481.399 admissões e 441.670 desligamentos. Com 3,94% de variação relativa, o DF lidera o ritmo de expansão no emprego formal da região nos últimos 12 meses, acima da média nacional (3,28%) e bem acima da média regional (2,46%). Setor de serviços aquecido O comércio é um dos destaques do DF no Novo Caged | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília  Historicamente, a economia do Distrito Federal tem no setor de serviços a maior força. Em 2025, o segmento continua sendo o principal responsável pelo saldo positivo de empregos, puxado pelas áreas de comércio, administração pública, educação, saúde e atividades empresariais. Além disso, o crescimento da construção civil e o aumento de contratações temporárias para o segundo semestre, impulsionadas pelo comércio e por serviços ligados à temporada de eventos e festas de fim de ano, ajudam a consolidar a tendência de estabilidade no mercado. Estabilidade e perspectivas [LEIA_TAMBEM]O desempenho ao longo do ano reforça o ambiente de confiança dos empregadores, especialmente após o período de desaceleração observado em 2023. Com a retomada gradual de investimentos públicos e privados, a expectativa é de que o saldo positivo se mantenha até o fim de 2025, com maior movimentação de contratações em outubro e novembro. A capital também se destaca pela alta qualificação da mão de obra e pelo peso da administração pública e dos serviços especializados, fatores que contribuem para a manutenção de um dos menores índices de informalidade do país. “O Distrito Federal vem apresentando resultados consistentes na geração de empregos formais, mostrando que o mercado local tem capacidade de absorção mesmo em cenários econômicos mais desafiadores”, avalia o secretário Thales Mendes.  

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para 80 vagas em cursos gratuitos do projeto Pró-Comunidade estão abertas

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF) anunciou a abertura de 80 vagas para cursos gratuitos de qualificação profissional pelo projeto Pró-Comunidade — 5º Ciclo. O objetivo é oferecer oportunidades de formação e capacitação para quem busca inserção ou recolocação no mercado de trabalho. O Pró-Comunidade ajuda na inserção ou na recolocação da comunidade no mercado de trabalho | Fotos: Divulgação/Sedet-DF As inscrições estarão abertas até 11 de novembro, podendo ser realizadas de forma eletrônica no portal da secretaria ou presencialmente nas agências de atendimento ao trabalhador listadas no Anexo I do edital. O atendimento presencial será realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com equipes disponíveis para auxiliar os candidatos no preenchimento do formulário eletrônico de inscrição. Os cursos ofertados são designer de unhas e manicure/pedicure; estética corporal e facial; maquiagem profissional; e barbeiro/designer de barba. As aulas serão ministradas nos turnos matutino e vespertino, sendo o período da manhã das 8h30 às 12h30 e o da tarde das 13h30 às 17h30. *Com informações da Sedet-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Programa Profissão Saúde capacita mais de 350 profissionais de enfermagem em um ano

“Foi uma sensação maravilhosa poder, depois de quatro anos formada, finalmente vivenciar na prática aquilo que eu sempre sonhei. Estar em um hospital, assumir um plantão e acolher pacientes me fez sentir que pertenço àquele lugar”, relata Sara Leal, 29 anos. Formada em enfermagem há mais de quatro anos e sem conseguir colocação na área, a jovem hoje vislumbra novos horizontes na profissão graças ao Programa Profissão Saúde. Ela foi uma das 60 alunas que participaram, nesta quarta-feira (22), da cerimônia de encerramento de mais um ciclo de formação do programa — o quarto dos cinco previstos. Em um ano de existência, o Profissão Saúde já capacitou mais de 350 profissionais de enfermagem. Sara Leal estava há mais de quatro anos em busca de uma colocação profissional na área de enfermagem: "Estar em um hospital, assumir um plantão e acolher pacientes me fez sentir que pertenço àquele lugar" | Fotos: João Marcos, Ascom/Sejus-DF A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). O projeto oferece cursos de capacitação a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados que enfrentam dificuldades para ingressar no mercado de trabalho, especialmente por estarem em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Entre os cursos oferecidos estão procedimentos básicos de enfermagem e protocolos de aplicabilidade na prática clínica e atualização em procedimentos técnicos para profissionais de enfermagem. Além da formação teórica, os participantes vivenciam a rotina hospitalar, atuando em plantões supervisionados em enfermarias, unidades de internação e centros cirúrgicos. O processo seletivo reserva metade das vagas para grupos específicos, como pessoas em situação de vulnerabilidade social, mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas com deficiência e integrantes da comunidade LGBTQIAPN+. O programa prepara os alunos para processos seletivos e entrevistas de emprego Além do conteúdo técnico, o programa prepara os alunos para processos seletivos e entrevistas de emprego. Graças às parcerias com redes hospitalares do Distrito Federal, muitos participantes já saem dos cursos com oportunidades reais de inserção profissional. O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que a exigência de experiência é uma barreira comum aos recém-formados, e que o Profissão Saúde foi criado justamente para romper esse ciclo.  [LEIA_TAMBEM]“Ao proporcionar experiência prática durante a formação, o programa permite que os profissionais ingressem no mercado com mais segurança e preparo. Isso é essencial para que não apenas encontrem um emprego, mas construam uma trajetória digna e promissora na área da saúde”, ressalta. Para o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, a educação profissional é uma ferramenta de transformação social. “Ao oferecer cursos gratuitos e acessíveis, especialmente na área da saúde, estamos contribuindo para a inclusão produtiva e a geração de renda — elementos fundamentais para a dignidade e a cidadania de milhares de pessoas”, afirma. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

Ler mais...

Thumbnail

QualificaDF amplia prazo de inscrições e se consolida como porta de entrada para o mercado de trabalho

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF) prorrogou até o dia 12 de outubro o prazo de inscrições para a nova etapa do QualificaDF, programa que oferece cursos gratuitos de capacitação profissional. A decisão foi tomada diante da grande procura registrada desde a abertura das inscrições, demonstrando o interesse da população em se preparar melhor para o mercado de trabalho. Com 12.500 vagas disponíveis e mais de 70 opções de cursos em áreas como tecnologia e inovação, indústria, agronegócios e saúde, o QualificaDF se consolidou como uma das principais iniciativas do Governo do Distrito Federal voltadas à empregabilidade e à formação de novas competências. As aulas, com 240 horas de duração, começam em 16 de outubro e serão realizadas nos polos de Ceilândia, Santa Maria, Paranoá e Plano Piloto (Asa Sul). Paulo Vitor Farias da Costa uniu as qualificações em contabilidade e maquiagem para entrar com sucesso no mercado de trabalho | Foto: Divulgação/Sedet-DF [LEIA_TAMBEM]Desde que foi criado, o programa tem transformado trajetórias pessoais e profissionais, abrindo caminhos para quem busca uma recolocação no mercado ou o primeiro emprego. É o caso de Paulo Vitor Farias da Costa, de 28 anos, que viu no QualificaDF uma oportunidade de crescer e se reinventar — ele concluiu os cursos de maquiagem e design de sobrancelhas e auxiliar em contabilidade, e hoje atua nas duas áreas. Paulo Vitor começou atendendo clientes com os conhecimentos adquiridos nos cursos e, aos poucos, estruturou seu próprio trabalho. As formações o ajudaram a conquistar estabilidade e abriram caminhos inesperados. A experiência com contabilidade lhe garantiu emprego imediato após a conclusão do curso e a maquiagem o levou a ministrar oficinas em eventos públicos e até a ser convidado para integrar uma equipe como maquiador profissional. “Busquei o Qualifica por necessidade, mas também por acreditar que a qualificação é o primeiro passo para entrar no mercado”, conta. “Não tem como dizer que só a maquiagem me levou ao sucesso, porque a contabilidade também me levou. Os dois juntos abriram caminhos para um futuro promissor.” *Com informações da Sedet-DF

Ler mais...

Thumbnail

Costurando sonhos: Fábrica Social formou mais de 3,1 mil pessoas desde 2019

Histórias de superação e recomeço são comuns na Fábrica Social do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desde 2019, o equipamento formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, ampliando o acesso da população a oportunidades concretas de inserção no mercado de trabalho. Apenas neste ano, 322 alunos já conquistaram o certificado de conclusão e uma nova turma será iniciada em breve. Localizado na Cidade do Automóvel, o centro de educação profissional fornece o curso de costura industrial, dividido em oito módulos. São contempladas diversas áreas de uma fábrica, incluindo malharia inicial e avançada, tecido plano, serigrafia, bordado computadorizado, bolsas e acessórios, bonés e similares. A capacitação tem duração de um ano e ocorre de segunda a sexta-feira — das 8h às 12h ou das 14h às 18h. Desde 2019, a Fábrica Social já formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília "A Fábrica Social é um dos exemplos mais inspiradores do nosso compromisso com a inclusão produtiva”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Cada certificado entregue aqui representa muito mais do que uma nova habilidade: significa resgatar a autoestima, abrir caminhos para a independência financeira e devolver a esperança para quem mais precisa. É esse impacto humano e econômico que torna a Fábrica Social um patrimônio do nosso Distrito Federal.” A instrutora Elisângela Cedrini, 49, é exemplo de que a formação pode mudar vidas. Ela começou o curso em 2023, após perder o emprego durante a pandemia e passar por problemas de saúde. Em pouco tempo, se apaixonou pela máquina de costura e passou a planejar um futuro em que a linha e a agulha fossem protagonistas. Hoje, tem graduação e pós-graduação em design de moda e compartilha o conhecimento com os alunos no mesmo local em que teve a chance de recomeçar. “O curso mudou totalmente a minha vida. Eu era da área de saúde, tinha 40 e poucos anos e tive que recomeçar do zero. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar”, conta Elisângela. “Tenho alunos que já fazem peças incríveis que enchem meus olhos de lágrimas. É extraordinário ver a pessoa plantando a sementinha dela, cheia de esperança para recomeçar, assim como eu. Aqui é um lugar que você pode transformar sua vida, seguir vários rumos. São vários módulos com linguagens e técnicas diferentes em que a pessoa pode se identificar com alguma delas”. Elisângela Cedrini, instrutora: "O curso mudou totalmente a minha vida. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar" Entre os alunos, destaca-se Teresa Régia Araújo, 42 anos, que com muita determinação ganhou uma nova profissão e mais qualidade de vida. Mãe atípica de três filhas, ela estava sem nenhuma fonte de renda quando descobriu a Fábrica Social. Cinco meses de aula foram suficientes para essa realidade mudar: Teresa, que não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro em que mora, no Gama, e traça novos objetivos profissionais. “Aprendi a costurar roupa, fazer alguns reparos, modelagem do começo ao fim e a desenhar também”, conta Teresa, que costurou, inclusive, a roupa das filhas para participar das quadrilhas juninas deste ano. “A costura está me trazendo qualidade de vida. Posso ter uma vida melhor em casa, sem precisar me deslocar para longe, podendo cuidar das minhas filhas, sem precisar estar correndo 24 horas.” Quem também não entendia o funcionamento das máquinas de costura e hoje está craque no assunto é Cléber Vagner Dino, 56. Após perder o emprego durante a pandemia, ele passou por um período de desânimo e depressão. A virada de chave começou recentemente, com o ingresso na Fábrica Social. “Minha mãe até tem uma máquina de costura, mas eu não entendia nada. Aprendi tudo aqui e foi altamente desafiador. Ficamos uma semana aprendendo só passar a linha para começar a fazer um ponto”, revela. Mais do que aprender uma profissão, Cléber encontrou motivação e novas perspectivas de vida. Animado com as possibilidades, ele já domina diferentes técnicas e se arrisca em softwares de modelagem digital, área na qual pretende seguir carreira. “O conhecimento que adquiri aqui abriu um novo horizonte para mim. Renovou minha vida, conheci novas pessoas, mudou tudo. Hoje consigo olhar qualquer roupa e vou tentar fazer”, afirma. Já a costureira Vanuza da Silva, 39, viu na formação uma oportunidade de aprender uma nova habilidade e agregar valor no próprio trabalho. “Como eu faço crochê, às vezes preciso forrar a peça. Antes eu tinha que terceirizar, agora eu mesma posso fazer isso. Também faço bolsas, roupas”, afirma a moradora do Recanto das Emas. “Muito gratificante estar aqui fazendo esse curso.” A aluna Teresa Régia Araújo, que antes de começar o curso não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro onde mora, no Gama: "A costura está me trazendo qualidade de vida" Mais informações O desenvolvimento do conteúdo programático, acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria são feitos por uma organização da sociedade civil, contratada por meio de termo de colaboração com a Sedet. O investimento é de cerca de R$ 6 milhões por ano. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde. O espaço dispõe de 470 máquinas de costura industriais, entre caseadeiras, galoneiras,  overlock e interlock. “Nosso objetivo é gerar oportunidade para as pessoas que queiram atuar em uma nova atividade, queiram a profissão, para que possam produzir até mesmo da própria casa”, salienta o secretário. Segundo Thales Mendes, a oferta de qualificação profissional será ampliada nos próximos meses, com abertura de mais vagas e de uma unidade da Fábrica Social no Sol Nascente. “Nosso governador Ibaneis Rocha já anunciou que será um equipamento com 2,4 mil metros quadrados. Vamos descentralizar parte da produção, nos aproximando mais do nosso aluno”, afirma ele sobre o compromisso com a expansão da iniciativa.  Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. As inscrições são divulgadas no site da Sedet-DF. * Colaborou Karol Ribeiro

Ler mais...

Thumbnail

Ponte para o mercado, agências do trabalhador empregaram cerca de 30 mil pessoas desde 2019

A busca por oportunidades e a demanda por profissionais qualificados crescem diariamente. Nesse contexto, as agências do trabalhador, coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) do Governo do Distrito Federal (GDF), têm se consolidado como a principal porta de entrada para o mercado formal. Desde 2019, cerca de 30 mil brasilienses foram inseridos no mercado de trabalho, sendo que, somente em 2025, mais de 3,3 mil conquistaram uma vaga com carteira assinada. Em 2024, cerca de 5,6 mil pessoas conseguiram emprego por meio do serviço. “Nossa expectativa é que, em 2025, consigamos superar os números alcançados no ano passado. A tendência é sempre melhorar e ampliar esses resultados. No fim do ano, as empresas costumam aumentar a produção e as vendas, o que gera uma demanda maior por trabalhadores e nos ajuda a alcançar essa meta”, destaca o secretário da Sedet-DF, Thales Mendes. Atualmente, são 16 unidades fixas, que atendem mensalmente mais de 30 mil pessoas. Além delas, existem três agências móveis: duas instaladas em carretas e uma itinerante, que funcionam em centros comunitários e entidades sociais parceiras da secretaria, para levar atendimento às regiões onde não há estrutura física. Segundo o secretário, as agências oferecem acesso a diversos serviços, como solicitação do seguro-desemprego, inscrição em vagas de qualificação profissional, programas de assistência, entrega de cesta básica e intermediação de vagas de trabalho. “A agência veio realmente para ajudar o trabalhador”, afirmou. Em 2024, cerca de 5,6 mil pessoas conseguiram emprego por meio da Agência do Trabalhador | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Do ponto de vista empresarial, as agências do trabalhador oferecem suporte técnico qualificado no processo de recrutamento e seleção. O serviço permite que empregadores registrem as demandas por mão de obra, definam requisitos específicos e recebam candidatos previamente avaliados, com base em critérios técnicos e comportamentais alinhados à vaga. Esse modelo contribui para reduzir custos operacionais com triagem de currículos e entrevistas preliminares, além de otimizar o tempo e os recursos dos departamentos de Recursos Humanos. Com 19 anos de mercado, a Dom Caseiro conta hoje com cerca de 150 colaboradores em Brasília, distribuídos entre as áreas de vendas, logística e produção. De acordo com a gerente-geral, Luana Santos, a empresa mantém uma parceria sólida com a Agência do Trabalhador, responsável por captar talentos e viabilizar novas contratações. Só nos primeiros 15 dias de setembro, foram 12 admissões, e a expectativa é contratar mais 40 profissionais até outubro, em preparação para a campanha especial de Natal. A relação com as agências já dura cinco anos e começou a partir da indicação de um colega do varejo. Atualmente, cerca de 90% das contratações são para auxiliares de produção, profissionais que atuam em toda a linha de fabricação dos biscoitos e chocolates, desde o corte e recheio até a decoração, embalagem e finalização dos produtos. Para a gerente, essa parceria é fundamental: “Eu recomendo tanto para empresários quanto para quem procura emprego. É um trabalho sério, que realmente dá resultados. Estou muito feliz com os profissionais que chegaram até nós por meio dessa iniciativa”, conclui.   Na Pão Dourado, que completou 30 anos de mercado, o cenário é parecido. Sócio e diretor de recursos humanos da empresa, Sérvulo Batista estima que 10% dos 786 funcionários foram contratados via Agência do Trabalhador. “As agências são excelentes em estrutura. Nós estamos fazendo diferente agora, estamos indo até esses locais e fazendo o processo seletivo lá. Eles nos cedem a estrutura física e nos atendem muito bem”, aponta. “A gente está invertendo, porque, como tem estrutura lá e as pessoas moram mais perto, não gasta passagem para vir aqui fazer entrevista. A empresa se preocupou com isso”, acrescenta ele, que ainda elogia os programas de qualificação do GDF: “As pessoas chegam mais preparadas. O QualificaDF, por exemplo, ajuda muito, principalmente os jovens. Para a pessoa que não teve o primeiro emprego, que nunca trabalhou na vida, é importante isso. Quanto mais qualificação para o mercado de trabalho, melhor”. Oportunidades abertas Para os trabalhadores, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade ou em busca do primeiro emprego, as unidades disponibilizam uma ampla gama de serviços: desde o cadastramento no Sistema Nacional de Emprego (Sine), o encaminhamento a vagas compatíveis com o perfil, a participação em programas de qualificação profissional, a orientação para o mercado de trabalho até o acesso à carteira de trabalho digital. Moradora de Águas Lindas, a auxiliar de produção Júlia de Moraes, 21 anos, conheceu a Agência do Trabalhador por meio de um anúncio nas redes sociais e decidiu procurar atendimento presencial na unidade de Taguatinga. Ela conta que buscou a agência este ano e se surpreendeu com a agilidade do processo. “No mesmo dia em que fui até lá, consegui achar a vaga, fazer a entrevista e logo depois já comecei a experiência aqui na empresa”, lembra. Na Pão Dourado, que completou 30 anos de mercado, o cenário é parecido. Sócio e diretor de recursos humanos da empresa, Sérvulo Batista estima que 10% dos 786 funcionários foram contratados via Agência do Trabalhador | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Júlia, a agência faz a diferença para quem está em busca de oportunidade. “Muita gente procura trabalho e encontra portas fechadas, mas lá você descobre várias vagas disponíveis de forma muito rápida. Você chega, vê o que tem no dia e, se gostar, já faz a entrevista na hora. Eu nem sabia que funcionava assim e fiquei surpresa”, relata. A auxiliar de produção Giovana Ferreira, 22, trabalha na Pão Dourado e conta que atua desde a embalagem dos doces até o apoio direto na produção. Ela lembra que o ingresso na empresa aconteceu por meio da Agência do Trabalhador. “Eu já tinha cadastro desde os 18 anos, mas nunca tinha participado de nenhum processo seletivo. Desta vez, foi diferente. Quando fui até a agência da Estrutural, a atendente comentou que no dia seguinte teria uma seleção presencial, com representantes da empresa. Consegui a carta de encaminhamento e participei. Foi tudo muito rápido, a entrevista correu bem e eles me auxiliaram bastante, até com a montagem do currículo”, relata. Para ela, a Agência do Trabalhador tem um papel fundamental por ser esse canal direto entre empresas e candidatos. “O currículo que passa pela agência é muito eficaz. A empresa já sabe que você está ali cadastrado, em busca de uma oportunidade, e isso abre muitas portas. É muito melhor do que sair espalhando currículo por aí. A agência leva o serviço até a comunidade e oferece muitas possibilidades. Quem não aproveita, acaba perdendo oportunidades importantes”, completa.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador