Em reunião com outros governadores, Ibaneis defende distensionamento e ampliação do diálogo com os Estados Unidos
O governador Ibaneis Rocha recebeu em sua residência, no Lago Sul, nesta quinta-feira (7), um grupo de governadores para discutir os efeitos do recente aumento tarifário anunciado pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e buscar soluções pautadas no diálogo e no melhor para a população. "O país precisa caminhar junto", disse Ibaneis Rocha nesta quinta (7), ao recepcionar grupo de governadores para discutir os efeitos do recente aumento tarifário anunciado pelos Estados Unidos e defender o diálogo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A reunião teve como objetivo reafirmar o compromisso com a ampliação do mercado internacional e a abertura de oportunidades para produtos brasileiros nos Estados Unidos. Os governadores também acordaram que vão buscar diálogo direto com a gestão do presidente norte-americano Donald Trump. [LEIA_TAMBEM]“Reunimos um grupo de governadores alinhados em buscar soluções pautadas no diálogo e no melhor para a população e a economia do país. Também discutimos a necessidade de distensionamento e pacificação entre os Poderes. O país precisa caminhar junto”, disse Ibaneis Rocha. Participaram do encontro os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Junior (Paraná), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Wilson Lima (Amazonas), além do anfitrião, Ibaneis Rocha. Mais tarde, em evento de entidades representantes dos setores de construção civil e imobiliário do DF, o governador Ibaneis Rocha reforçou a importância do encontro. "Me reuni com governadores preocupados com os impactos do tarifaço e a ausência de negociação do governo federal. Foi uma reunião bastante produtiva e vamos dar sequência com todos os presidentes de partido para ver se a gente consegue unir forças ao Congresso Nacional nesse momento tão delicado da cena política brasileira", afirmou o governador do DF.
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China, Arábia Saudita e Japão foram os principais destinos das exportações do Distrito Federal em 2024
O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, em sua quarta edição, mostra que, em 2024, as exportações do Distrito Federal totalizaram US$ 298,8 milhões, enquanto as importações somaram US$ 1,63 bilhão. O estudo inédito do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) foi feito a pedido da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF). A divulgação do novo boletim aconteceu na manhã desta quinta-feira (29) e contou com representantes da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), da Secretaria de Economia, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), além da Serinter. O estudo inédito do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) foi feito a pedido da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) | Foto: Divulgação/IPEDF Para onde vão os produtos do DF Os principais destinos das exportações do Distrito Federal em 2024 foram China, Arábia Saudita e Japão, que juntos concentraram 54,7% do valor total exportado. Os produtos exportados para esses mercados foram soja, carnes de aves e miudezas. A retração nas vendas externas desses itens, em especial da soja, contribuiu para a diminuição de 19,1% no valor exportado ao longo do ano, em comparação com 2023. A soja é uma das principais commodities exportadas pelo Distrito Federal e, por apresentar um alto valor agregado, tem forte influência na dinâmica da balança comercial da capital federal. Ao longo do ano, o Distrito Federal exportou 338 produtos diferentes, conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), alcançando 121 países. Já as importações foram provenientes de 78 países, refletindo a diversidade das relações comerciais internacionais do DF. [LEIA_TAMBEM]No que diz respeito às importações, os principais países de origem foram Alemanha, Estados Unidos e Irlanda, responsáveis por 52,0% do valor total importado em 2024. Na análise trimestral, o DF exportou US$ 69,6 milhões no quarto trimestre de 2024, registrando queda de 29,5% em relação ao terceiro trimestre do ano e de 23,7% na comparação com o mesmo período de 2023, impulsionada principalmente pela desaceleração das exportações de soja, que apresentaram recuo de 65%, tanto na comparação trimestral, quanto na interanual. O boletim traz entre os destaques os produtos exportados no quarto trimestre de 2024, como as carnes de galos e galinhas, que apresentaram uma importante contribuição para o resultado trimestral. Peitos de galinha desossados, comestíveis e congelados lideraram a pauta de exportações do quarto trimestre, totalizando US$ 14,9 milhões. Do lado das importações, houve queda de 4,1% no valor importado entre o terceiro e o quarto trimestres de 2024. Na comparação com o mesmo período de 2023, observou-se um crescimento expressivo de 40,1%. Aproximadamente 81,8% das importações do Distrito Federal referem-se à fabricação de produtos farmacêuticos, químicos medicinais e botânicos. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF)
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Distrito Federal exporta morangos ‘made in’ Brazlândia para Portugal
A primeira edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal mostrou que os morangos produzidos aqui representam quase 20% do que o Brasil exportou dessa fruta nos três primeiros meses deste ano – o que coloca o DF como o terceiro maior exportador desse nicho para Portugal e Panamá. Morangos frescos entram na rota internacional de exportações do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O estudo apresentou uma síntese sobre as dinâmicas de exportação e importação do Distrito Federal, com foco em tendências e fatores que influenciam o comércio internacional. A iniciativa é fundamental para compreender a posição do DF no mercado global, identificar desafios e oportunidades e embasar a formulação de estratégias econômicas eficazes. Nesta edição inaugural, o boletim trouxe uma análise detalhada sobre o primeiro trimestre de 2024, com destaque para o comportamento das exportações e importações, os principais produtos comercializados, os mercados de destino e as oscilações nos preços internacionais. Estudo pioneiro “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional” Francisca Lucena, diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, afirma que este é um estudo inédito: “Ele surgiu de uma demanda do setor produtivo e da Serinter [Secretaria de Relações Internacionais], no sentido de ter um documento oficial que mostrasse como funciona o comércio exterior no DF”. Por sua vez, a diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, reforçou que as informações publicadas no boletim apontam para a possibilidade de explorar novos nichos: “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional”. Destaques nas exportações Em relação aos itens com maior participação no cenário nacional, o Distrito Federal ocupa o terceiro lugar na exportação de sorgo para semeadura e de morangos frescos e a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. As exportações do DF representam uma pequena parcela no cenário nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil). Do ponto de vista da relevância para a economia local, os destaques são a soja e o milho, apesar de esses responderem por uma pequena parcela do cenário nacional das exportações. Diversificação A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). A carne suína teve grande participação, com crescimento de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio da população local. *Com informações do IPEDF
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Parceria entre GDF e Apex facilita entrada de empresas de Brasília no mercado internacional
O que antes era um sonho, hoje é realidade em 28 países. Há nove anos, o empresário Igor Ramon deu um passo importante para que o seu negócio atingisse outros públicos além do Distrito Federal. Dono da Kamaleão Color, loja de coloração capilar, ele conta que tudo começou na garagem da casa dos pais. Hoje, o cenário é outro – maior e internacional. “É uma determinação do Governo Ibaneis Rocha dar todo suporte ao setor produtivo do Distrito Federal”, disse o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Hoje a gente tem mais de 10 mil metros de indústria. São cinco fábricas, a gente trabalha toda a parte de exportação e estamos presentes em 28 países. Brasília é uma cidade fora do eixo. E ainda que o DF seja muito conhecido por ser uma cidade política, a região tem muito a oferecer para além disso. Nascemos pequenos e hoje estamos realizando o sonho de colorir o mundo”, afirmou Igor. O empresário é um dos beneficiados pela parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) que, por meio do evento DF para o mundo, oferece para as empresas da capital soluções de apoio à exportação para se prepararem para a entrada no mercado internacional. Fazem parte da iniciativa as secretarias de Relações Internacionais e de Desenvolvimento, Trabalho e Renda. Mais de 50 embaixadores estrangeiros estiveram presentes no seminário para conhecer empreendimentos brasilienses. “É uma determinação do Governo Ibaneis Rocha dar todo suporte ao setor produtivo do Distrito Federal. É preciso exportar e mostrar o DF para o mundo. Brasília é o centro do poder, é o centro das decisões, mas nós temos que ver que aqui tem gente, tem indústria, tem um comércio pujante e uma agricultura forte”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “Vamos capacitar empresas e empreendedores que queiram começar a exportar. A ideia é que a gente consiga aumentar o número de exportadores aqui no Distrito Federal” Ana Paula Repezza, diretora de negócios da Apex Brasil Segundo o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes, o evento servirá para mapear as empresas da capital com capacidade de exportação e listar aquelas que já trabalham nesse ramo. A ideia é que seja criado um catálogo de produtos a serem ofertados a países com sede de embaixada em Brasília, que poderão fechar negócios. “A importância desse cadastro é que a gente capacite essas empresas para que elas tenham condições de colocar os seus produtos e os seus serviços fora desse quadrilátero aqui do Distrito Federal. Nós temos programas de incentivo econômico, com redução de base de cálculo do ICMS, nós facilitamos o processo de importação de máquinas, equipamentos e produtos para quem atua aqui no DF. Nós estamos à disposição para criar programas e iniciativas que facilitem tanto a instalação quanto o funcionamento dessas empresas”, ressaltou o chefe da pasta. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, participou do evento de forma remota. Em seu discurso, ele destacou a potência do Distrito Federal para exportar produtos para os mais diversos países. “Nascemos pequenos e hoje estamos realizando o sonho de colorir o mundo”, disse o empresário Igor Ramon, um dos beneficiados pela parceria entre o GDF e a Apex Brasil “É uma iniciativa muito importante para o desenvolvimento da nossa economia e oportunidade para os empreendedores do nosso sítio federal mostrarem os seus produtos para o mundo. O Governo Ibaneis Rocha está inteiramente à disposição para ajudar nesta missão de levar o DF para o mundo e incentivar o empreendedorismo da capital”, disse. Para a diretora de negócios da Apex Brasil, Ana Paula Repezza, o Distrito Federal já possui uma cultura empreendedora, que será estimulada pela parceria com o GDF. Segundo estudos recentes, o DF apresentou tendência de crescimento das exportações nos últimos 20 anos. Os principais produtos de exportação na região em 2023 foram carnes de aves e soja. Somadas, essas mercadorias responderam por mais de 75% do valor exportado pela capital. No entanto, outros setores da indústria do DF possuem potencial significativo para a exportação. “A nossa pauta exportadora ainda é muito concentrada em poucos produtos, especialmente carne e soja, mas sabemos que temos um conjunto de empresas com diferenciais competitivos muito interessantes do ponto de vista de design, moda, economia criativa, joias e alimentos processados, por exemplo. São esses segmentos que a gente quer explorar e que a gente quer estimular cada vez mais que acessem o mercado internacional. Vamos capacitar empresas e empreendedores que queiram começar a exportar. A ideia é que a gente consiga aumentar o número de exportadores aqui no Distrito Federal”, pontuou a diretora.
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