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Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Pratos criativos levam merendeiras de Taguatinga à semifinal do Sabor de Escola

A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga classificou, nesta terça-feira (11), duas representantes para a semifinal do concurso Sabor de Escola. As selecionadas destacaram-se pela criatividade e inovação nas receitas apresentadas. Com os pratos canjica de frango e macarronada ao creme de abóbora, Francisca Nunes e Léa Oliveira conquistaram os jurados. A merendeira Francisca Nunes, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Taguatinga, surpreendeu o júri com a apresentação da canjica de frango. A receita teve como proposta introduzir o alimento de forma diferente da tradicionalmente apresentada na merenda escolar.  Na etapa de Taguatinga, Léa Oliveira e Francisca Nunes conquistaram a vaga para a semifinal | Fotos: Mary Leal/SEEDF Francisca contou com o apoio e a torcida animada dos estudantes e colegas. “Estou muito feliz. Foi uma experiência única, aprendi bastante e quero seguir confiante. Agora é torcer e acreditar”, disse animada. Já Léa Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, classificou-se com o prato macarronada ao molho de abóbora, que reafirmou o protagonismo do ingrediente nas criações do concurso. Para ela, o momento foi especial e marcado pela fé.  A merendeira contou que se inscreveu no último dia e que a inspiração surgiu durante um momento de oração. “Eu estava na igreja, sem saber qual prato iria apresentar, e a ideia da receita surgiu do nada na minha cabeça. O molho seria de abóbora. Nunca tinha feito, mas decidi me inscrever. Deu certo”, contou emocionada. Hélvia Paranaguá destacou o "alto padrão dos pratos" ao anunciar as semifinalistas da regional de Taguatinga A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente na seletiva e destacou a criatividade das merendeiras da regional. “Nós estamos vendo um alto padrão dos pratos e o cuidado das profissionais ao incorporar novas ideias e sabores nas preparações, tornando a merenda escolar mais atrativa e nutritiva para os estudantes”, celebrou. A próxima etapa do Sabor de Escola será disputada na CRE de Brazlândia, na quinta-feira (13).  *Com informações da Secretaria de Educação  

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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola

Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Sabor de Escola abre terceira edição com disputa entre merendeiros do Plano Piloto

Começou a melhor competição gastronômica da rede pública de ensino do Distrito Federal. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) promoveu a abertura oficial do concurso de merendeiros Sabor de Escola, com a seletiva da Coordenação da Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto.  “Que felicidade celebrar mais uma edição desse concurso, que dá visibilidade para as nossas merendeiras, que vão além da merenda e oferecem afeto, escuta e carinho aos estudantes das escolas públicas. Nós sabemos que nenhuma criança aprende com fome, e vocês garantem essa condição todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Uma das novidades da edição do Sabor de Escola deste ano é que os alunos provarão os pratos concorrentes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Nesta etapa de seletiva da CRE do Plano Piloto, 22 merendeiros mostrarão seus talentos culinários em dois dias de competições, preparando pratos com os alimentos que já fazem parte do cardápio escolar, como frutas, iogurte natural e diferentes tipos de proteína, totalizando mais de 60 itens disponíveis. A escolha dos dois melhores pratos desta CRE será anunciada na tarde de quarta-feira (24). Os melhores candidatos garantem vaga na semifinal. Escondidinho especial Cozinheira e especialista em comida caseira, Ana Lúcia Barbosa de Oliveira é merendeira há cinco anos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte. Ela inscreveu no concurso o prato escondidinho de inhame com frango desfiado, pensado para incentivar os alunos a consumir o tubérculo, muitas vezes rejeitado nas refeições. “Na escola, as crianças tinham muita dificuldade de aceitar o inhame. Então pensei em fazer algo gostoso, que pudesse acrescentar na saúde delas e, ao mesmo tempo, tivesse boa aceitação. Quando a gente incrementa e faz diferente, fica tudo gostoso, e eles comem bem melhor”, contou. A merendeira, Ana Lúcia Barbosa, trabalha há cinco anos no CEF 410 Norte e preparou um escondidinho de inhame com frango desfiado  Júri técnico  A novidade da competição deste ano está na classificação. Os dois finalistas das 14 regionais de ensino do DF serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas.  Entre os jurados do primeiro dia da etapa do Plano Piloto está Victor Hugo, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Cruzeiro. “Quero observar tudo, a começar pelo cheiro, a cor, a textura e o gosto. Estou pronto para experimentar cada alimento que chegar até nós”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também provou os pratos feitos nesta terça-feira (23) Com mais de 23 anos de experiência no Japão e uma trajetória que inclui passagens por cozinhas brasileiras, italianas, peruanas e francesas, o chef William Masanori Nishimoto integra o júri do concurso na etapa Plano Piloto. Recém-chegado ao Brasil, ele tem desenvolvido trabalhos com insumos do Cerrado, como baru, cagaita e mangaba, e agora leva esse olhar para a avaliação da alimentação escolar. “Quero agregar o conhecimento que adquiri no Japão e em outros países, mas sempre pensando na combinação dos nutrientes, não só na proteína em si. É importante trazer mais variedade de verduras e sabores, para que a refeição escolar seja equilibrada e marcante também para as crianças”, pontuou. Curso gratuito de gastronomia O secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaias Aparecido, anunciou que os merendeiros terão a chance de fazer um curso técnico em gastronomia na Escola de Sabores, a partir do primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas gratuitas, com duração de um ano e prioridade para quem participa do Sabor da Escola. “Vamos oferecer um curso técnico de gastronomia gratuito para os merendeiros, com 120 vagas e duração de um ano. A prioridade será para quem está participando do concurso. É uma forma de valorizar ainda mais esses profissionais que cuidam da alimentação dos nossos estudantes”, explicou o gestor. O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola vai reunir participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23/9 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral)  10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30/10 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10/11 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13/11 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação

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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF

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Terceira edição do concurso Sabor de Escola tem premiação de até R$ 15 mil

Vai começar o maior reality culinário da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou, na terça-feira (19), a terceira edição do Concurso Sabor de Escola, iniciativa desenvolvida para valorizar os profissionais da alimentação escolar. O evento ocorreu no Espaço Neusa França, na sede da Secretaria, com a presença de merendeiros, autoridades e parceiros. As inscrições já estão abertas e seguem até 31 de agosto. "A criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A alimentação escolar é essencial para o aprendizado, pois a criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver. Nesta edição, além do reconhecimento, estamos trazendo surpresas que reforçam ainda mais a importância desse trabalho e o carinho que chega até os estudantes todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os profissionais da alimentação escolar, merendeiros servidores efetivos e terceirizados da G&E, empresa responsável pela alimentação nas escolas públicas do DF, têm até o último dia de agosto para se inscrever na competição por meio de formulário on-line disponível no site do concurso. concursosabordeescola.com.br Cada participante deve apresentar uma receita original e saudável, alinhada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme o edital do concurso, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira. As receitas apresentadas no concurso devem ser originais e seguir as diretrizes do PNAE | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “O edital garante transparência, regras claras e o reconhecimento de todos os profissionais envolvidos. Mas o concurso só acontece porque contamos com vocês, coordenadores, chefes de unidade e profissionais da alimentação escolar, que abraçam essa missão. Serão quatro meses intensos de muito trabalho, mas também de muita gratificação, porque cada etapa valoriza quem está na linha de frente da nossa rede de ensino”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. Parceria "É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF" Isaias Aparecido, secretário-executivo da Secretaria de Educação Para o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, o concurso nasceu de uma necessidade de dar visibilidade a quem realmente faz a diferença no dia a dia da rede de ensino. “O Sabor de Escola mostra o trabalho das merendeiras e equipes de alimentação escolar, que sempre estiveram na linha de frente, garantindo a refeição dos estudantes mesmo em momentos de crise. É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF”, afirma.  O presidente da G&E, Luiz Carlos Ferreira, reforçou a importância da parceria de todos. “Esse esforço conjunto com a secretaria é o que garante anos de sucesso. Mas quem realmente faz acontecer são vocês, merendeiras, professores, equipe de apoio, todos os que estão na linha de frente. Temos uma missão temporária de executar programas como o Sabor de Escola. Mas o nosso propósito maior é fazer com que os resultados cheguem até as crianças e construam o futuro do nosso Distrito Federal.” Premiação A final do concurso será no dia 5 de dezembro, quando serão conhecidos os oito finalistas. Os prêmios em dinheiro chegam a R$ 15 mil para o primeiro lugar, além de valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil para os demais classificados. Rosana Leite Pacheco venceu a edição do ano passado e vai lutar pelo bicampeonato: em 2024 quitou dívidas, agora quer viajar | Foto: André Amendoeira/SEEDF Além das premiações individuais, as três primeiras escolas representadas pelos merendeiros vencedores também serão contempladas com recursos para melhorias estruturais nas respectivas cozinhas: R$ 120 mil para o 1º lugar, R$ 100 mil para o 2º e R$ 80 mil para o 3º lugar. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga, foi a campeã da edição passada com o prato escondidinho de carne suína, intitulado por ela como Escondidinho a cara do Cerrado. Emocionada, Rosana esteve presente na solenidade desta terça e garantiu a volta para a competição. “Passa um filme na cabeça, como se eu estivesse revivendo tudo de novo. Quero me inscrever, sim. Estou ansiosa, nervosa, mas a gente vai que vai”, contou Rosana. Na edição anterior, ela recebeu R$ 9 mil em premiação, que ajudaram a reorganizar sua vida financeira. “Esse dinheiro veio em uma hora muito boa e me ajudou a quitar dívidas. Agora, quem sabe, se eu ganhar de novo, quero usar para realizar uma viagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF investe em sustentabilidade e alimentação saudável na merenda escolar da rede pública

Logo de manhã cedo, a movimentação para a hora da merenda começa na Escola Classe 708 Norte – não só na cozinha, mas também nos corredores. Enquanto os temperos ainda estão dourando nas panelas, as crianças já chegam na porta e perguntam: “O lanche do dia vai ser o que? Já está na hora do lanche? Faltam quantos minutos?”. Os alunos da Escola Classe 708 Norte ficam ansiosos pela hora da merenda, curiosos para saber o que será servido; refeições balanceadas e nutritivas são elogiadas pelos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ansiedade dos pequenos é relatada pela cozinheira Julia Pereira de Oliveira, que trabalha montando as merendas dos alunos na instituição pública de ensino. De seis em seis meses, ela e todos os funcionários da cozinha fazem um curso de preparação que passa por todo o ciclo de preparo, desde a higienização dos alimentos que chegam do campo até a hora de servir para os alunos. E, em todo o processo, o ingrediente que mais se destaca é o amor. “A gente tem que ter certeza do que tá servindo, de tudo que sai daqui para as crianças. Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Eles dizem: ‘Nossa, vovó, adorei essa comidinha hoje’. E isso para a gente é tudo. Cozinho com amor, é como se eu estivesse servindo meus netos e filhos. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo”, ressalta. Para a cozinheira Julia Pereira de Oliveira, o ingrediente mais importante das merenda escolares é o amor: “Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo” São 355 alunos que compõem a escola localizada na Asa Norte. Entre eles, o Cauã Santos da Cruz, de 8 anos, que tem seu prato preferido na unidade: arroz com peixe. “As tias conseguem fazer um lanche muito gostoso com as habilidades delas”, afirma a criança. Já o colega Lucauã Fernandes Campos, 10, é mais fã do macarrão com carne: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente. Tudo é bom e faz bem para a saúde, para ficar forte”. A estudante Evellem Cristina Nunes da Silva, 11, também gosta do macarrão e do cuscuz servido no lanche. Ela afirma que a alimentação em casa melhorou depois da escola: “Antigamente eu comia muito doce e essas coisas assim. Aí vim para a escola e comecei a comer um monte de comida saudável oferecida aqui, daí acostumei a comer assim em casa também”. O estudante Lucauã Fernandes Campos é fã do macarrão com carne servido na Escola Classe 708 Norte: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente” Qualidade alimentar Com foco em alimentos nutritivos e balanceados, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe na aquisição de produtos – parte deles orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar – para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública. Em 2025, serão aproximadamente R$ 222 milhões na aquisição de alimentos para a merenda escolar, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual. Desse valor, já foram pagos R$ 53,4 milhões, sendo R$ 12,3 milhões (23,09%) destinados a alimentos oriundos da agricultura familiar. Até o momento, as escolas públicas do Distrito Federal já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis, dos quais 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. São 14 contratos de agricultura familiar de frutas, legumes e verduras; um contrato de queijo e manteiga e outros 32 de itens diversos. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Camila Beiró, afirma que a maioria dos alimentos são in natura ou minimamente processados – apenas 3% têm algum tipo de aditivo para manter a validade ou algum corante específico. “Nossa alimentação vem direto do campo para o prato dos estudantes. É muita variedade. Hoje contamos com mais de cinco tipos de proteínas, desde suínos, ovos, e cortes diferentes de carne vermelha e frango, é bem diversificada. Garantimos que os alunos em vulnerabilidade social recebem pelo menos duas refeições diárias, incluindo na zona rural. Então, promovemos segurança alimentar para os nossos alunos”, destaca. Cerca de 825 famílias de agricultores são beneficiados com o Programa de Aquisições (PAA), que visa adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar e distribuí-los gratuitamente para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Entre os serviços já pagos este ano, estão mais de R$ 450 mil de transporte de alimentos não perecíveis para escolas e R$ 395,5 mil de armazenamento de alimentos não perecíveis no armazém central. “O DF já investe seis vezes mais que o Governo Federal, então isso proporciona uma comida com bastante variedade. Estamos nos destacando nesse meio e temos atingido todas as metas que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicita. Além disso, é um recurso que fica no âmbito do DF e gira a nossa economia”, acrescenta Camila. O GDF investe na aquisição de alimentos nutritivos e balanceados para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública; diversos produtos são orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar Cardápio personalizado Uma média de 546 mil refeições são distribuídas por dia para cerca de 400 mil estudantes atendidos pela rede pública do DF. O planejamento do cardápio passa por avaliação técnica constante e envolve nutricionistas, gestores e merendeiras, num trabalho conjunto que começa muito antes da comida chegar à mesa e tem reflexo direto no bem-estar e no aprendizado dos alunos. A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Costa Moreira, afirma que o cuidado tomado pelo GDF em oferecer alimentação de qualidade para os estudantes é primordial, uma vez que muitos deles têm sua principal refeição do dia feita na escola. “A alimentação escolar tem fundamental importância na vida dos nossos estudantes. A maioria deles vêm de regiões administrativas para cá, porque os pais trabalham no Plano Piloto. Então, muitos saem de casa 5h e muitas vezes a alimentação de qualidade que eles recebem é na escola”, ressalta. Para os alunos que possuem restrições alimentares, como diabetes ou intolerância à lactose, as refeições são adaptadas. “A aceitação é boa e percebemos que aos poucos os alunos vão mudando os hábitos alimentares, principalmente os do primeiro ano, que têm uma certa resistência em aceitar alguns legumes, verduras e até frutas. Aos poucos a gente vai incentivando e, ao verem os coleguinhas comendo, eles vão melhorando”, reforça Viviane.

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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF

Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF

Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação

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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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