Assinado novo acordo coletivo de trabalho com metroviários do Distrito Federal
Foi assinado, na última sexta-feira (9), o Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2027 (ACT 2025/2027) entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), na presença do diretor-presidente substituto do Metrô-DF, Márcio Aquino; da diretora de Administração em exercício, Flávia Carneiro; da assessora de Relações Trabalhistas, Priscila Lins, e de representantes do SindMetrô-DF. Acordo coletivo de trabalho concede reajuste salarial e de benefícios aos metroviários do DF | Foto: Paulo Barros/ Metrô-DF O novo acordo garante a manutenção de todas as cláusulas sociais e financeiras do ACT 2023/2025, incluindo os reajustes de 6% sobre o vencimento básico, de 33,55% sobre o valor do auxílio-alimentação e de 33,55% no valor do ressarcimento do plano de saúde. [LEIA_TAMBEM] “Essa é uma grande conquista dos metroviários do DF, demonstrando o amadurecimento das relações trabalhistas na Companhia, e a atenção que o Governo do Distrito Federal tem dado ao Metrô-DF. Essa conquista só foi possível graças à sensibilidade do governador Ibaneis Rocha e seu firme propósito de seguir investindo na modernização e ampliação do transporte sobre trilhos de Brasília”, afirma o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. *Com informações do Metrô-DF
Ler mais...
GDF aprova reajuste salarial a metroviários em novo Acordo Coletivo de Trabalho
O Governo do Distrito Federal (GDF) aprovou a proposta do novo Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2027, apresentada pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF). Novo Acordo Coletivo de Trabalho dos metroviários assegura reajuste salarial, de auxílio-alimentação e de ressarcimento do plano de saúde | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Assim, fica garantida pelo ACT 2025/2027, a manutenção de todas as cláusulas sociais e financeiras do ACT vigente, incluindo o reajuste de 6% sobre o vencimento básico, de 33,55% sobre o valor do auxílio-alimentação e de 33,55% no valor do ressarcimento do plano de saúde. Com a intenção de valorizar os metroviários do DF e de garantir a continuidade e a qualidade dos serviços oferecidos à população pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), o governador Ibaneis Rocha aprovou os termos do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o biênio 2025/2027. No último mês, a categoria apresentou suas principais demandas e juntamente com a direção do Metrô-DF, estabeleceram as bases de um novo acordo coletivo. Para a aprovação desses valores, o Governo do Distrito Federal levou em consideração as perdas inflacionárias do ano de 2024 e o fato de que os auxílios alimentação e de plano de saúde tiveram seu último reajuste no ano de 2019. A direção do Metrô-DF não mediu esforços no sentido de buscar um equilíbrio entre as possibilidades da companhia e as demandas apresentadas pelo Sindmetrô-DF, de modo a ter o melhor conjunto de benefícios e atender às expectativas dos empregados. "Essa é uma grande conquista dos metroviários do DF, demonstrando o amadurecimento das relações trabalhistas na companhia, e a atenção que o governo do Distrito Federal tem dado ao Metrô-DF. Essa conquista só foi possível graças à sensibilidade do governador Ibaneis Rocha e seu firme propósito de seguir investindo na modernização e ampliação do Metrô-DF", afirma o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. *Com informações do Metrô-DF
Ler mais...
Metroviários são capacitados para atender pessoas com autismo
No vaivém de passageiros do Metrô-DF, há uma imensa diversidade de pessoas. Com o objetivo de prestar um serviço de excelência a todos, sem qualquer tipo de distinção, a companhia tem investido na formação dos agentes de estações e do Corpo de Segurança Operacional (CSO). Na segunda-feira (15), o Metrô-DF reuniu empregados para uma palestra com integrantes da Comissão em Defesa dos Direitos dos Autistas da OAB-DF, que marcou o início de um treinamento para melhor compreensão das características e das necessidades dos autistas. Empregados treinados serão multiplicadores do conhecimento adquirido na palestra com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento a pessoas com autismo | Foto: Paulo Barros/Metrô-DF “A inclusão é uma das prioridades da Companhia e esta parceria com a OAB é o início de um processo, que tem como finalidade prestar um serviço de excelência a todos os cidadãos, incluindo as pessoas autistas, neurodiversos e com deficiências físicas”, disse o diretor de Operação e Manutenção do Metrô-DF, Márcio Aquino. Estavam presentes a presidente da Comissão, Flávia Amaral; a vice-presidente da Comissão, Jéssica Emídio, ambas advogadas e mães de autistas; além de Kauan Mansur, educador e integrante da Comissão, que se descobriu autista aos 46 anos. Arte: Divulgação/Metrô-DF Vinte e quatro empregados participaram desta primeira etapa. Eles serão multiplicadores do conhecimento adquirido na palestra, que deve se transformar em um curso completo para todos os empregados. A iniciativa é da Diretoria de Operação e Manutenção, em parceria com a Escola Metroviária. Segundo a presidente da Comissão, é muito importante compreender que a questão sensorial para os autistas é muito importante. “Algum estímulo pode ser a gota d’água para gerar uma crise”, explicou. O Metrô-DF também está com uma campanha nas redes sociais, que explica a diferença dos cordões, para dar maior visibilidade à causa e para informar que autistas também têm o direito de usar o carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência Vice-presidente da Comissão, Jéssica ressaltou que estamos no Abril Azul, mês de conscientização do autismo, momento oportuno para envolver toda a comunidade nas causas que incluem tais distúrbios e condições do TEA (Transtorno do Espectro Autista), a fim de buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva. De início, foi exibido um vídeo com uma mulher autista, que também teve seu diagnóstico na fase adulta. Ela ressaltou que ambientes com muito barulho, em especial o transporte público, podem ser extremamente exaustivos. Da mesma forma, outros estímulos, como a luz ou o toque podem desencadear sensações desagradáveis ou mesmo crise. Muitas vezes, tais crises podem ser interpretadas como uma crise de ansiedade, já que muitos têm o diagnóstico tardio. Coube a Kauan, integrante da comissão, que descobriu o autismo há três anos, passar os esclarecimentos introdutórios. Entre eles, explicou as diferenças entre o cordão do girassol, que identifica pessoas com deficiências ocultas, e o cordão do quebra-cabeças, específico para autistas. Ressaltou a importância de usar o colar e estar atento a buscar a identificação própria para usar o transporte público. Carro exclusivo O Metrô-DF também está com uma campanha nas redes sociais, que explica a diferença dos cordões, para dar maior visibilidade à causa e para informar que autistas também têm o direito de usar o carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência. Muitas vezes, mulheres denunciam a presença de homens no vagão, sem saber que eles são autistas ou têm deficiências ocultas. “Nós queremos estar no mesmo lugar que todos, não quero ser obrigado a usar o primeiro ‘vagão’, mas eu posso usar, então é necessário que as pessoas saibam”, disse Kauan. Kauan também falou sobre o cérebro neurodiverso e sobre o quanto cada autista tem suas características próprias. E, segundo ele, das mais de 21 mil pessoas que têm cadastro na Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF, quase 9 mil são autistas. “Existem muitas barreiras a serem quebradas: urbanistas, arquitetônicas, nos meios de transporte, de comunicação e de informação e, sobretudo, as atitudinais, relacionadas aos comportamentos das outras pessoas perante as pessoas com deficiência – essas são as mais difíceis de serem quebradas”, explicou. Seguranças do Metrô-DF pediram orientação sobre como fazer a abordagem ou como ajudar uma pessoa autista em uma situação de crise. Algumas atitudes foram recomendadas, como fazer a abordagem com empatia, supor veracidade no relato da pessoa, explicar um passo a passo do que vai ocorrer, porque a sensação de previsibilidade cria uma sensação de segurança. Além disso, os integrantes da comissão recomendaram usar linguagem simples, direta e objetiva, com argumentos lógicos e coerentes. “É preciso cuidado também com o tom de voz e o volume ao se dirigir ao autista”, complementou Kauan. Também não esperar contato visual nem resposta verbal. Marcos Vinícius Estevão dos Santos Dias fez uma visita guiada, em setembro do ano passado, pelos bastidores do Metrô-DF, começando pelo trem, passando pela manutenção e pelo Centro de Controle Operacional (CCO) | Foto: Asley Ribeiro/Metrô-DF Metroviários relataram situações que enfrentam no dia a dia, como a de um autista que chega à estação, pega na mão do mesmo segurança, embarca com ele no trem e quer sentar na janela. Ou de um outro que espera até três ou mais trens passarem para embarcar, caso o lugar onde ele costuma sentar esteja ocupado. Nessas situações, é preciso pedir aos usuários que cedam os lugares, o que nem sempre é bem recebido ou atendido rapidamente. “Temos a mania de achar que é ele, o autista, quem tem que se adaptar, fazer terapia, etc. Na verdade, é a sociedade que precisa aprender a conviver com um neurodiverso”, pontua a presidente da Comissão, Flávia Amaral. O Metrô-DF desenvolve uma relação especial com crianças autistas. Entre eles, Marcos Vinícius Estevão dos Santos Dias, de 15 anos, que tem fascínio pelo Metrô e viveu um dia de piloto, e Daniel Cardoso, cego e autista, que tem ouvido absoluto e consegue reproduzir os sons do Metrô nos instrumentos ou na voz. Daniel também teve um dia de metroviário, emocionando a todos que estavam com ele. Só em 2023, os agentes de estação e seguranças acompanharam dentro do sistema 19 mil pessoas com deficiência. *Com informações do Metrô-DF
Ler mais...