Consulta à comunidade sobre projeto de construção de moradias em Ceilândia é reaberta
O Instituto Brasília Ambiental abriu uma consulta pública para ouvir a população sobre um novo projeto habitacional na QNR 06, em Ceilândia. O prazo para enviar contribuições vai de 1º a 15 de setembro de 2025, em formulário eletrônico. O projeto prevê a construção de cerca de 750 moradias, entre casas e apartamentos, em uma área de aproximadamente 49 hectares. O espaço contará também com áreas para comércio, serviços, lazer, além de escolas e postos de saúde. O objetivo é atender famílias em situação de vulnerabilidade social. A lei garante a participação da sociedade nos processos de licenciamento ambiental. Esse mesmo projeto já passou por audiência pública em 2021, quando era menor. Agora, após mudanças e ampliações, a comunidade poderá se manifestar novamente sobre os documentos técnicos, como o Relatório Ambiental Simplificado (RAS). "Estamos garantindo que, ao mesmo tempo em que oferecemos moradia de qualidade, a voz da comunidade seja ouvida. A participação popular é fundamental para que o projeto reflita as necessidades de quem viverá ali", afirmou a vice-governadora Celina Leão. No formulário, será possível comentar pontos ligados a meio ambiente, trânsito, infraestrutura, entre outros temas. Também será permitido anexar documentos que apoiem as sugestões. Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, a participação popular precisa ser completa. “Se ocorreram alterações no projeto anteriormente apresentado, é necessário que retorne com todas as informações de quem vai sentir as modificações na prática”, observa o gestor.[LEIA_TAMBEM] A Superintendente de Licenciamento Ambiental, Nathalia Almeida, endossa as palavras do gestor: “Essa consulta visa atualizar e complementar a audiência pública realizada quando o processo foi iniciado. Dessa forma, espera-se obter contribuições importantes, bem como sanar eventuais dúvidas da comunidade afetada”. O terreno da execução do projeto habitacional fica entre a BR-070, a QNR 04, o Setor de Materiais de Construção Norte e o Setor de Indústrias Norte. Segundo os estudos, é uma área já urbanizada e sem áreas de preservação permanente. Uma pequena parte está dentro da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, mas em zona onde o uso urbano é permitido. Contribuições Quando a consulta terminar, a equipe técnica analisará todas as contribuições recebidas. O resultado será reunido em um Relatório de Contribuições, que ficará disponível para o público e fará parte do processo de licenciamento. Os documentos técnicos já estão disponíveis para leitura no site, e a recomendação é que os interessados consultem o material antes de enviar comentários. Serviço * Período de participação: 1º a 15 de setembro de 2025 (até 23h59) * Como participar: formulário eletrônico disponível no site do Brasília Ambiental * Contato: licenciamento.ibram@gmail.com | sulam@ibram.df.gov.br *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
Ler mais...
DF investe mais de R$ 1 bilhão nas principais obras entregues de 2023
O conceito de cidadania fala sobre direitos e deveres exercidos por um indivíduo. Cabe a cada um de nós obedecer às leis e normas estabelecidas pela sociedade em que vivemos. Por outro lado, é responsabilidade do Estado garantir os direitos relacionados à dignidade humana, como alimentação, moradia, saúde e educação. Em 2023, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 1 bilhão em suas principais entregas. O montante foi convertido em restaurantes comunitários, obras de mobilidade urbana, ampliação de acesso às redes públicas de saúde e educação, entrega de moradias populares e outras ações que mudaram a vida de muita gente. Além disso, 8 mil novos servidores foram nomeados este ano. A Agência Brasília apresenta aqui 12 entregas do GDF que mereceram destaque neste ano. Conheça como cada uma delas impactou a história de Antônio, Núbia, Francisco e outros cidadãos da capital federal. “Olha, eu fui a primeira moradora do meu prédio, aqui na 402 Norte. E já vi cada enchente aqui… A chuva desce lá da Quadra 902, perto do Colégio Militar, e chega aqui com toda a força. Já passamos por três ou quatro alagamentos bastante graves – em um deles, a garagem do prédio vizinho inundou, os carros chegaram a ficar boiando. Oito deles foram perdidos, uma coisa terrível. Eu acho animador ver que tiraram do papel um projeto tão antigo, que deve acabar de vez com os problemas de enchente aqui no comecinho da Asa Norte. E é uma tecnologia moderna, né? Uma obra grande que está sendo feita toda no subterrâneo, sem atrapalhar muito os moradores. Eu quero mesmo é estar viva para ver esse novo sistema de drenagem funcionando.” Marisa Eid, 77 anos, aposentada, moradora da Asa Norte Drenar DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Drenar DF foi criado para resolver antigos problemas de inundação no Plano Piloto. Depois de uma espera de 20 anos, as obras da nova rede de escoamento foram autorizadas em 10 de janeiro – nesta primeira etapa, o programa vai atender as quadras iniciais da Asa Norte. Além das tubulações de drenagem, instaladas no subterrâneo com um mínimo de transtorno à comunidade, o projeto também conta com uma bacia de retenção, que irá reduzir a velocidade das águas pluviais antes que o volume desague no Paranoá. Mais ações do GDF neste mês:? ? Investimento de R$ 68 milhões vai ampliar capacidade do Complexo da Papuda ? Concluída duplicação da Avenida N3, no Riacho Fundo II ? Começam as obras do Viaduto do Jardim Botânico “Quando nos mudamos para o Itapoã Parque, eu e minha mulher ficamos preocupados com a educação da Maria Luiza. A gente pensava que nossa filha de 7 anos precisaria estudar longe de casa, o que demandaria pegar uma van escolar, levá-la de carro ou usar um transporte público. Além do gasto extra, é um receio a mais, né? E para a própria criança acaba sendo desgastante. Mas para a nossa alegria, poucos meses depois de mudarmos, a Escola Classe 502 foi inaugurada. A Maria Luiza foi uma das primeiras alunas a serem matriculadas no colégio. E agora, pela primeira vez na vida, ela está estudando há dois minutos de casa. É uma facilidade muito grande poder deixar nossa filha na escola a pé. Fora que o colégio tem um padrão muito excelente, que não deixa nada a dever às escolas particulares.” Francisco Juanei Vieira de Oliveira, 44 anos, supervisor de vendas, morador do Itapoã Parque Escola Classe 502, Itapoã Parque | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Escola Classe 502 foi a primeira a ser construída no Itapoã Parque, bairro planejado para abrigar 50 mil moradores. Inaugurada em 27 de fevereiro, a unidade tem 5.654 m² de área construída, com 17 salas de aula, acessibilidade, ginásio poliesportivo, parquinho com piso emborrachado e teatro de arena. Um segundo colégio com essa mesma infraestrutura já está em construção na comunidade. É a Escola Classe 401, que também conta com investimento de R$ 9,4 milhões. Mais ações do GDF neste mês:? ? Nomeação de 1.236 novos servidores da Secretaria de Saúde ? Ônibus do Hemocentro faz coleta de sangue itinerante nas cidades do DF ? 109 novos ônibus escolares atendem mais de 7,5 mil alunos da rede pública de ensino “Não gosto nem de lembrar como era o trânsito no Riacho Fundo II antes da construção do Viaduto do Recanto das Emas. Eu demorava em torno de uma hora para chegar ao Park Way, onde trabalho – hoje, levo uns 40 minutos. Além do engarrafamento que se formava sempre no início da manhã e no fim da tarde, a quantidade de acidentes que aconteciam aqui era muito grande. Eu mesma já presenciei três mortes, uma coisa feia mesmo. E o viaduto não é bom só para quem dirige, não. A gente também usa bastante a pista de caminhada. Você sabia que antigamente eu quase fui atropelada por uma moto quando tentava atravessar para o Recanto das Emas? Porque não tinha um lugar apropriado para os pedestres. Mas agora está bom demais, a gente anda com segurança, sem precisar passar no meio da rua.” Núbia Barbosa, 53 anos, diarista, moradora do Riacho Fundo II Viaduto do Recanto das Emas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O trânsito era complicado entre o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II. Uma grande rotatória tentava organizar o trânsito entre as duas regiões administrativas. Em vão. Os engarrafamentos eram diários e os acidentes, constantes. Com a construção do viaduto, quem quer atravessar do Recanto para o Riacho (ou no sentido oposto) passa por cima do elevado. Quem vai do Gama para Samambaia, e vice-versa, tem passagem livre por baixo da obra viária. Mais ações do GDF neste mês: ? Escola Classe 26 de Setembro é inaugurada às margens da BR-070, em Taguatinga Norte ? Ampliação do Batalhão de Polícia da Esplanada dos Ministérios ? Regularização para 1,5 mil famílias do Núcleo Rural Capoeira do Bálsamo “Quando passei dos 30 anos, comecei a me programar para sair da casa dos meus pais. Mas achei que demoraria muito para dar esse passo porque o valor dos imóveis no DF são muito altos – o sinal exigido na compra de um apartamento é caro demais, as condições de pagamento não ajudam. Por sorte, a Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal] abriu inscrições na época e eu logo fiz o meu cadastro. O processo foi muito rápido e fiquei surpreso quando recebi um e-mail avisando que eu tinha sido convocado porque, no passado, as pessoas esperavam décadas para serem contempladas. Agora, moro no meu próprio apartamento, em um bairro que está em franco desenvolvimento. E é muito legal poder participar do crescimento do Itapoã Parque, acompanhar cada conquista da região. Tem sido uma experiência muito legal.” Hércules Silvestre do Nascimento, 34 anos, bancário, morador do Itapoã Parque Itapoã Parque | Foto: João Cardoso/Agência Brasília O Itapoã Parque é o símbolo de uma das principais políticas sociais do GDF: o combate ao déficit habitacional. O bairro é planejado para abrigar 50 mil pessoas em 12.112 apartamentos – até o momento, 3.264 já foram entregues. As unidades são destinadas aos inscritos na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) com faixa de renda 1,5 (de R$ 1.800,01 a R$ 2.600,00) a 4 (acima de R$ 7.000,01 a 12 salários mínimos). O valor dos imóveis, bem abaixo do mercado, e condições atrativas de pagamento são os grandes diferenciais do programa de moradia popular. Mais ações do GDF neste mês: ? Primeira etapa da Avenida Hélio Prates é entregue ? Piscinas e campo sintético novos para o COP de Brazlândia ? Obra de asfaltamento de 16 km da DF-220, rodovia que corta Brazlândia, é lançada? “Já andei muito de carro por esse Pistão Sul. São mais de 30 anos morando em Taguatinga, né? Olha, o asfalto aqui estava numa situação muito ruim. O carro trepidava igual na estrada de terra. Isso sem falar dos buracos na pista – eu mesmo já entortei as rodas do meu veículo mais de uma vez. Nem parece o asfalto que a gente está vendo agora… Ficou uma maravilha, dou nota 10. Hoje em dia, eu uso mais o Pistão Sul como pedestre. E posso dizer que a situação também melhorou bastante para quem anda a pé, comentei sobre isso outro dia mesmo com a Maria José, minha esposa. Estão construindo pista para caminhada, as passarelas estão bem cuidadas e colocaram grades para evitar que as pessoas atravessem pelo meio da pista. Tem que fazer isso mesmo, sabe? Para o bem do cidadão.” ?Antônio José do Nascimento, 79 anos, aposentado, morador de Taguatinga Reconstrução do Pistão Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os serviços na Estrada Parque Contorno (DF-001), mais conhecida como Pistão Sul, começaram na segunda quinzena de maio. Depois de quase 20 anos sem passar por uma intervenção efetiva, a pista que liga a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) está sendo totalmente reconstruída, nos dois sentidos. A obra também envolve a construção de uma ciclovia de uso compartilhado – com 3 m de largura, a faixa vai cortar o canteiro central da avenida. Mais ações do GDF neste mês: ? Reajuste de 18% para servidores públicos é sancionado ? Setor Comercial Sul tem número de atividades locais ampliado ? Investimento de R$ 150 milhões para corredor de ônibus na Epig é anunciado “Sempre preferi fazer o trajeto da minha casa, em Taguatinga Norte, até meu trabalho, no Plano Piloto, de metrô. Porque pegar ônibus no centro de Taguatinga era horrível – o engarrafamento e a desorganização me deixavam estressada logo de manhã cedo. Essa situação só mudou depois da inauguração do Túnel Rei Pelé. Hoje, para mim, usar o ônibus ficou mais rápido do que ir de metrô ou até mesmo de carro. Além da faixa exclusiva para os coletivos, o boulevard deixou a viagem muito mais rápida, porque lá só passam linhas que não ficam parando no centro de Taguatinga. No início das obras, foi meio difícil para a população entender porque tantas vias estavam bloqueadas. Mas depois a gente vê que o incômodo é necessário, que as obras vão melhorar a locomoção das pessoas, diminuir o tempo no trânsito e facilitar a vida de quem precisa.” Natália Cristina de Lima Ribeiro, 27 anos, assessora, moradora de Taguatinga Norte Túnel Rei Pelé | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Inaugurado em 5 de junho, o Túnel Rei Pelé foi responsável por uma grande transformação no centro de Taguatinga. O complexo viário composto por uma passagem subterrânea, duas pistas vicinais e um corredor exclusivo para BRT ocupou o espaço da antiga Avenida Central. A pista, que ligava a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) à Avenida Elmo Serejo, desafiava a paciência de quem precisava atravessar a cidade com desorganização e muito engarrafamento. Mais ações do GDF neste mês: ? Entrega da nova sede do Conselho Tutelar em Santa Maria ? Inaugurada a primeira creche pública rural da história do DF ? Restaurante Comunitário do Recanto das Emas passa a oferecer café da manhã, almoço e jantar “Estudar na UnDF me dá uma sensação forte de pioneirismo. Além de fazer parte da primeira turma da universidade, sou aluno do curso de Produção Cultural, uma formação superior que, até então, não existia no Distrito Federal. Para mim, que já atuo na área trabalhando com música independente, tem sido uma experiência tão boa que penso até em seguir a carreira acadêmica. Além de ótimos docentes e estrutura moderna, também tenho contado com o Programa de Assistência Estudantil (PAE/UnDF) para me manter na universidade. Recebo tanto o auxílio permanência, no valor de R$ 680, como o auxílio transporte, que dá pouco mais de R$ 300. É uma ajuda de custo essencial para mim, que moro no Jardim Ingá. Se não fossem essas bolsas, eu não conseguiria seguir frequentando as aulas. Eliane Silva, 23 anos, estudante do curso de Produção Cultural, morador do Jardim Ingá Universidade do Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As aulas na primeira universidade pública distrital da capital do país começaram no dia 25 de julho. Em um prédio cedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), totalmente reformado para abrigar 42 salas para uso pedagógico e administrativo, 360 alunos passaram a frequentar um dos nove cursos oferecidos pela instituição: Gestão Ambiental, Gestão da Tecnologia da Informação, Produção Cultural, Serviço Social, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Gestão Pública, Matemática e Pedagogia. Mais ações do GDF neste mês: ? Arrecadação de brinquedos, agasalhos e ações natalinas entram no calendário oficial de eventos do DF ? Entrega da duplicação de trecho de 5,2 km da DF-001 no Jardim Botânico ? Rede pública de ensino do DF é reforçada com 500 monitores escolares “A abertura de um Restaurante Comunitário a duas quadras da minha casa fez uma diferença enorme na minha vida. Todos os dias, religiosamente, eu compro almoço para mim e para a minha mãe aqui. Gasto R$ 2 por dia. E a comida é tão farta que muitas vezes sobra para o jantar. Você acha que cozinhando em casa eu conseguiria gastar tão pouco? De jeito nenhum. Desde que o restaurante foi inaugurado, tenho economizado uns R$ 300 por mês. Eu não trabalho porque preciso cuidar da minha mãe, que já tem quase 90 anos. Pago as contas de água e luz, os remédios que ela toma para labirintite… Tudo muito caro. Também tenho usado esse dinheiro que sobra para terminar de construir a minha casinha, em um lote que ganhei da Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal]. O próximo passo será colocar o piso, vai ficar bem bonito.” Maria de Lourdes Soares, 72 anos, dona de casa, moradora do Sol Nascente Restaurante Comunitário do Sol Nascente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O novo Restaurante Comunitário do Sol Nascente, localizado na Quadra 105 do Trecho 2, foi inaugurado em 14 de agosto. A unidade tem 368 lugares e serve café da manhã, ao custo de R$ 0,50; almoço, por R$ 1; e jantar, por R$ 0,50. Com a inauguração, o Sol Nascente/Pôr do Sol passou a ser a única região administrativa do Distrito Federal a contar com dois restaurantes comunitários. Distantes 6,5 km entre um e outro, eles oferecem, juntos, mais de 5,5 mil refeições diárias. Mais ações do GDF neste mês: ? Inauguração da terceira saída de Águas Claras ? Entrega do canal de irrigação do Capão Seco ? Restaurante Comunitário de Planaltina passa a servir jantar e abrir aos domingos “O fim da relação com meu antigo companheiro foi complicado para mim. Tivemos várias desavenças, agressões… Fiquei com o psicológico muito abalado. Comecei a procurar emprego, na tentativa de refazer a minha vida, quando fiquei sabendo da Casa da Mulher Brasileira – é pertinho de onde eu moro, mas eu não conhecia. Cheguei lá e só fiz chorar. Estava com vergonha de tudo o que tinha acontecido comigo, mas fui muito bem acolhida. Isso tem mais de um ano e eu sigo frequentando a casa até hoje. Porque minha vida mudou depois que passei por lá. Aprendi a me arrumar, a mexer no computador… Melhorei minha autoestima. Faço exames ginecológicos, vacino, troco experiências com outras mulheres. E ainda vou fazer os cursos do Empreende Mais Mulher, para me capacitar para o mercado de trabalho. A Casa da Mulher Brasileira é como um colo de mãe para mim.” Jucemar do Nascimento, 59 anos, dona de casa, moradora de Ceilândia Programa Acolher Eles e Elas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Setembro ficou marcado por diversas ações de combate à violência de gênero. O acesso ao programa Viva Flor foi ampliado – os dispositivos eletrônicos usados em caso de emergência para acionar a Polícia Militar passaram a ser fornecidos também pelas duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia. A criação do Programa Acolher Eles e Elas vai oferecer auxílio de até um salário mínimo para crianças ou adolescentes órfãos do feminicídio de até 18 anos (ou 21, em caso de extrema vulnerabilidade). Além disso, mães em situação de violência doméstica ou familiar passaram a ter prioridade de atendimento na busca por uma creche para seus filhos. Já a Casa da Mulher Brasileira, tão conhecida por Jucemar, atendeu cerca de 10 mil mulheres ao longo de 2023. Ali, elas receberam atendimento humanizado com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira. Mais ações do GDF neste mês:? ? Avenida Paranoá ganha calçadas acessíveis e asfalto novo ? Jardim Burle Marx é inaugurado na área central de Brasília ? Regularização 83 empresas pelo programa Desenvolve-DF “Eu moro no Sudoeste e trabalho no Parque da Cidade. Parece perto, mas antes do viaduto ser construído, eu precisava dar uma volta enorme. Eram mais de 15 minutos dentro do carro para fazer um trajeto curtinho. Agora, gasto quatro minutos de bicicleta, é uma felicidade total. Além de me exercitar, ainda colaboro com o trânsito da cidade tirando o meu veículo das ruas. A gente sabe que a construção de um viaduto é feita com foco nos carros, para aliviar os congestionamentos. Mas quando a obra é bem pensada, ela também beneficia os pedestres e os ciclistas. É o caso do viaduto do Sudoeste. Eu e minha família temos aproveitado muito mais o Parque da Cidade – costumo ir com o meu menino de 8 anos, de bicicleta, com toda a segurança. Tem sido uma experiência maravilhosa.” Gabriel Baudson, 41 anos, professor, morador do Sudoeste Viaduto do Sudoeste | Foto: João Cardoso/Agência Brasília Batizado oficialmente com o nome do engenheiro civil Luiz Carlos Botelho, o viaduto do Sudoeste foi construído para desafogar o tráfego intenso que tomava conta da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O elevado liga o bairro ao Parque da Cidade pela Avenida das Jaqueiras, sem obrigar os motoristas a passarem por semáforos e retornos. A obra viária também facilita a saída do Sudoeste e o acesso à Epig, dando mais fluidez ao trânsito. Mais ações do GDF neste mês: ? Entrega do boulevard do Túnel Rei Pelé, em Taguatinga ? Eleição de conselheiros tutelares tem recorde de votação ? Decreto permite ampliação e aumento de vagas em creches e escolas? “Eu dirijo pela BR-080 todos os dias, minha casa fica às margens da rodovia e eu trabalho em Água Claras. Então, conheço bem o perigo que essa pista representa para a gente. É uma estrada de mão única no trecho que vai até Taguatinga, por onde passam muitos caminhões. A gente acaba ficando uns 15 minutos atrás das carretas e, na ânsia de fazer a ultrapassagem, os acidentes acontecem. Já perdi muitos amigos aqui. Por isso, acredito que a gente realmente precisa da duplicação da BR-080, deixar o apelido de ‘Rodovia da Morte’ no passado. Além da segurança, o alargamento da pista também vai deixar as viagens mais rápidas. tem dias que eu gasto mais de uma hora para ir de Brazlândia a Taguatinga. Com as obras concluídas, acredito que passarei a fazer o mesmo trajeto em menos de meia hora.” Renato Godoy, 35 anos, empresário, morador de Brazlândia Duplicação da BR-080 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Única saída do Distrito Federal ainda não duplicada, a BR-080 será alargada na ligação entre Brazlândia e Taguatinga, um trecho com de 24 km de extensão. A ordem de serviço que autoriza o início das obras, uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a União, foi assinada em 21 de novembro. Além de trazer mais segurança para os motoristas, a duplicação da rodovia vai melhorar a ligação da área leste do DF com Goiás e demais estados da região, como Tocantins e Mato Grosso. Mais ações do GDF neste mês: ? Nova Avenida Nacional beneficia 20 mil moradores de São Sebastião ? Oficialização do Arapoanga como região administrativa ? Lançamento do programa DF Mais Seguro “Ando de ônibus pela Estrutural todos os dias e não sinto nenhuma falta do antigo asfalto. A gente passava a viagem inteira trepidando no banco, não dava nem para tirar um cochilo ou ler um livro, de tanto que o veículo tremia. Fora que tinha muito buraco na pista, todo mundo andava mais devagar, tenso… Acabava atravancando o trânsito. Depois da concretagem, a pista mudou muito, está uma maravilha. A viagem ficou mais suave, parece que o tráfego está até fluindo melhor. E tem a questão da segurança, né? Sem buracos na pista, o número de acidentes da Estrutural certamente irá diminuir. Para quem pega ônibus também está mais confortável, o acesso às paradas melhorou bastante.” Arthur Lima, 22 anos, assessor técnico, morador da Ceilândia Via Estrutural | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília ?A rodovia DF-095, popularmente conhecida como Via Estrutural, é a primeira do Distrito Federal a ser totalmente revestida de pavimento rígido. Com 150 mil toneladas de concreto, o equivalente a cerca de 10 mil caminhões betoneiras cheios, os buracos e as irregularidades da rodovia deram lugar a um tapete estruturado em camadas de 21 cm do material, distribuído por toda a extensão da rodovia. A expectativa é que a vida útil da pista seja de aproximadamente 20 anos.? Mais ações do GDF neste mês: ? UBS 7 do Gama ganha nova sede e torna-se a maior do DF ? Bezerrão é reaberto após reforma de R$ 3,9 milhões ? Inauguração de salas modulares cria 770 vagas em escolas de Planaltina
Ler mais...
Ações do governo e metas de investimentos são apresentadas ao Codese-DF
Os principais eixos das 756 ações do plano de governo para 2023-2026 foram apresentados pelo governador Ibaneis Rocha e pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, em encontro nesta quarta-feira (6) com membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF). A expectativa do Governo do Distrito Federal (GDF), que já investiu R$ 2,8 bilhões na capital desde 2019, é dobrar esse número até o fim da gestão. [Olho texto=”“É um trabalho que se incorpora ao nosso governo em todas as secretarias e peço sempre aos secretários que tenham toda a atenção com o trabalho do Codese-DF. Temos espalhado isso em diversas áreas, a exemplo da saúde e do desenvolvimento urbano. Sempre com um olhar muito firme para a iniciativa privada e dando atenção a todas as forças econômicas do DF. Sem os empresários não conseguimos avançar”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações vão desde projetos de moradia popular, parcelamento do solo, obras de viadutos, creches, escolas e hospitais, além de medidas para o desenvolvimento econômico sustentável do Distrito Federal. O encontro mostrou também a sinergia do governo com o setor produtivo, uma vez que das 756 ações de governo, 192 constam em propostas do Codese-DF. Ou seja, 1/4 do plano tem a colaboração do Conselho, elogiado pelo governador Ibaneis Rocha. “É um trabalho que se incorpora ao nosso governo em todas as secretarias e peço sempre aos secretários que tenham toda a atenção com o trabalho do Codese-DF. Temos espalhado isso em diversas áreas, a exemplo da saúde e do desenvolvimento urbano. Sempre com um olhar muito firme para a iniciativa privada e dando atenção a todas as forças econômicas do DF. Sem os empresários não conseguimos avançar”, afirma Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogia as ações planejadas pelo Codese-DF, que compõem 1/4 das ações do plano de governo para 2023-2026 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O plano de governo é dividido em cinco eixos: cidadania e desenvolvimento social; desenvolvimento urbano; economia criativa, esporte, turismo e cultura; sustentabilidade, inovação e tecnologia; e desenvolvimento econômico. Na saúde, por exemplo, foram mencionadas 10 unidades básicas construídas, as três em obras (Gama, Vicente Pires e Penitenciária Feminina no Gama) e as quatro em licitação (Incra 8, Chapadinha, em Brazlândia; Estrutural e Arniqueira). Na educação, as três creches entregues em 2023 e as 21 com previsão de entrega em 2024 também foram comentadas. A aprovação do projeto que cria a primeira legislação sobre parcelamento do solo no DF também foi comemorada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a apresentação das ações ao Codese-DF, o secretário de Governo José Humberto Pires de Araújo resumiu o propósito do trabalho. “O principal objetivo do governo é fazer uma gestão que chegue a todas as pessoas, de maneira equânime, e que dê a essas pessoas a certeza da presença do governo na porta do cidadão. Essa é a grandeza dessa gestão”, pontuou. Criado em 2017, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF) tem como objetivo participar do planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno. O Codese é composto por empresários, acadêmicos, técnicos e outros membros da sociedade civil. Para o presidente Leonardo Oliveira de Ávila, os números mostram que o trabalho com o governo está integrado. “Das 210 ações estruturantes e as de curto e médio prazo propostas pelo Codese-DF, 192 foram acatadas pelo GDF no plano de gestão 2023-2026. O Codese-DF nada mais é do que o desenvolvimento econômico para o DF e, se o governo também está alinhado, significa que temos uma sinergia aí pelas ações”, afirma.
Ler mais...
Seduh lança site do Plano de Habitação de Interesse Social
O site com todas as informações sobre o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis) foi apresentado de forma virtual pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), nesta quarta-feira (26), durante a 28ª reunião da Câmara Técnica do Plandhis. [Olho texto=”“O site vai trazer maior participação popular, dando mais transparência nos dados e no acompanhamento da elaboração do Plandhis”” assinatura=”Giselle Moll, secretária executiva da Seduh” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse foi o primeiro encontro deste ano do colegiado, formado por representantes da sociedade civil organizada, entidades e órgãos dos governos distrital e federal. A equipe técnica da pasta elaborou o site com o objetivo de facilitar o acesso de toda a população às informações sobre moradia popular no Distrito Federal. O portal é dividido em quatro pontos principais: O que é o Plandhis; Legislação; Participação; e Revisão. “O site vai trazer maior participação popular, dando mais transparência nos dados e no acompanhamento da elaboração do Plandhis. Essa divulgação é muito importante, pois pretendemos entregar o Plano Distrital até outubro deste ano, de acordo com o cronograma apresentado hoje”, afirmou a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll. Reunião virtual abordou a transparência de dados com o site | Foto: Divulgação / Seduh O Plandhis foi elaborado em 2012, mas passa por revisão desde 2018. Essencial na política habitacional do DF, ele é o instrumento de planejamento urbano que traça as diretrizes para a oferta de moradia à população de baixa renda. A prioridade são as famílias com renda entre 0 e 5 salários mínimos, como forma de combater o déficit habitacional. Moradia digna O Plano traz o conceito de moradia digna para a população de baixa renda, que vai muito além de uma estratégia para reduzir o déficit habitacional. Abrange todos os aspectos que promovem uma moradia de qualidade, como trabalho, acompanhamento social, monitoramento e áreas dotadas de infraestrutura, comércio, serviços e lazer, observando as demandas específicas da população a ser atendida. A próxima reunião da Câmara Técnica do Plandhis está agendada para 16 de junho. Mais três encontros serão promovidos pela Seduh até setembro, para finalizar o texto do Plano. Depois, o material vai passar por uma consulta pública e, então, será aprovado por decreto governamental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participação popular O impacto positivo da construção participativa contou com um extenso calendário de reuniões da Câmara Técnica, que iniciou ainda em 2018. O colegiado sempre esteve aberto a novas participações, estendendo o convite a movimentos de habitação e demais interessados que queiram contribuir com a elaboração do texto. Para participar basta entrar no site do Plandhis, conhecer o material que está disponibilizado e enviar sua contribuição. Para mais informações, o e-mail institucional é dihab@seduh.df.gov.br. *Com informações da Seduh
Ler mais...