Resultados da pesquisa

mostra

Thumbnail

Exposição ‘Meu Quintal’ homenageia Planaltina com peças feitas à mão por Dona Severina

Uma imersão na simplicidade e autenticidade dos quintais de Planaltina nas décadas de 1980 e 1990. Esse é o propósito da exposição Meu Quintal, em cartaz no Espaço Pé Vermelho, na Praça São Sebastião da região administrativa, até 16 de novembro. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a mostra traz peças assinadas por Severina Gonçalves, uma artista visual de 84 anos nascida no Rio Grande do Norte e radicada em Brasília. As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal | Foto: Divulgação/Secec-DF As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal. “Aqui, como em toda cidade do interior, as pessoas criavam bichinhos dentro do quintal – como galinha, pato, pavão. E Severina foi criada na roça, tinha um quintal muito grande”, revela a curadora da exposição, Ana Mago. Severina chegou no DF aos 40 anos e logo começou a trabalhar com vendas. Anos mais tarde, voltou a produzir artesanatos – paixão que nasceu em sua infância. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista. O ambiente rural seguiu inspirando a artista. “O que penso em fazer, eu faço. Pode ser árvores e qualquer bicho, como cachorro, gato, coelho”, explica Severina. Ela afirma ainda que nunca imaginou que teria a oportunidade de expor as obras com apoio governamental, e agradece o suporte da família e da curadora Ana Mago. “Se fosse por mim, não estaria aqui porque não tenho condições. São eles que enfrentam e cuidam de tudo”. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel fundamental do Fundo de Apoio à Cultura na valorização de artistas locais, concedendo apoio pela seleção de projetos por editais públicos: “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. É com orgulho que apoiamos mais essa iniciativa e fomentamos a cultura no Distrito Federal”. Visite A exposição conta com recursos de acessibilidade e inclusão, como materiais de leitura com tradução em Braille, audiodescrição das obras e oferta de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva. “Temos uma parte em que as pessoas [com deficiência visual] poderão tocar no material das peças. Por exemplo, vão poder tocar no patinho de isomanta, que é um material bem macio”, acrescenta a curadora da mostra. O público pode conhecer as obras às quartas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de quinta a domingo, das 17h às 21h. Além disso, a mostra abrirá as portas para estudantes da rede pública de ensino, unindo arte e educação, às quartas-feiras. Uma das unidades contempladas será o Centro de Ensino Especial de Planaltina (Ceep). Serviço Exposição Meu Quintal – Data: até 16 de novembro – Horários: Quartas – Das 8h às 12h e de 14h às 18h / Quinta a domingo – Das 17h às 21h – Endereço: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo, Av. 13 de Maio, Praça São Sebastião, Quadra 57, Lote 6 – Planaltina-DF.

Ler mais...

Thumbnail

Exposição em homenagem à história de Brasília

“Com a elevação da Santa Hóstia à zero hora de hoje (21 de abril de 1960), Brasília tornou-se a capital do Brasil”. Assim foi noticiada a inauguração da cidade pelo jornal que nascia junto com o local, o Correio Braziliense. A capa dessa edição integra a exposição BSB 61 + 1 anos de história, no Centro Cultural Banco do Brasil. Os 62 painéis com as capas publicadas pelo jornal nos aniversários de Brasília compõem a exposição, no Centro Cultural Banco do Brasil | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília A mostra está aberta ao público desde a última quinta-feira (21) e segue até 20 de maio. O coquetel oficial de lançamento ocorreu nesta segunda-feira (25) com a presença de autoridades. O governador Ibaneis Rocha esteve no evento para prestigiar a exposição que conta com 62 painéis com as capas do jornal publicadas no dia do aniversário da cidade. [Olho texto=”“O que nos deixa bastante feliz é ver que a história está retratada de forma fiel dentro das capas de jornais do Correio Braziliense”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Em primeiro lugar, a gente tem que dizer que a história do Correio Braziliense se confunde com a história de Brasília. Isso fica bem demonstrado nas capas do jornal que nós temos aqui durante os 62 anos da nossa capital. Então nós ficamos muito alegres com a consolidação do Correio Braziliense, que é a consolidação da nossa cidade como um todo”, afirmou o governador. “O que nos deixa bastante feliz é ver que a história está retratada de forma fiel dentro das capas de jornais do Correio Braziliense”, completou. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues também esteve no evento. Para o titular da pasta, a exposição faz uma homenagem, não só à própria história da cidade e do jornal, como a toda a população brasiliense. “Percorrer as primeiras páginas do jornal é também andar pela história de Brasília. É um jornal que veste a camisa da cidade, que incorpora a alma de Brasília. É uma homenagem muito bacana”, classificou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na oportunidade, o secretário falou de outras comemorações ao aniversário de Brasília, como a programação oficial do GDF. “Foi muito bonito ver a participação do povo. Isso mostra que realmente nós estamos voltando à normalidade. Com um esforço muito grande, o GDF proporcionou eventos gratuitos para a população, para todas as idades, crianças, adultos, idosos”, completou. O vice-presidente executivo do Correio Braziliense, Guilherme Machado, disse que o grupo Diários Associados, do qual fazem parte o jornal e a TV Brasília – ambos inaugurados juntamente com a capital federal -, fez questão de celebrar a cidade por meio das capas, por ser difícil desvincular as duas trajetórias. “Não tem como falar de Brasília e do cotidiano da cidade nesses 62 anos sem consultar as páginas do Correio”, avaliou. Além das capas expostas, a mostra conta com conteúdos interativos, com projeções e um espaço para que o público infantil possa criar notícias para as capas comemorativas.

Ler mais...

Thumbnail

O cinema que acompanha Brasília desde o berço faz 62 anos

A casa do cinema em Brasília completa 62 anos de existência nesta sexta-feira (22). São mais de seis décadas de tradição audiovisual e uma ligação com a cidade que transcende os milhares de filmes exibidos em sua grandiosa telona. Para festejar o aniversário do Cine Brasília, uma programação especial foi elaborada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”“A capital é uma cidade-monumento totalmente vinculada à arte, e o Cine Brasília, um monumento que transcende o fato de ser cinema por fazer parte da essência do plano original imaginado por Lucio Costa” ” assinatura=”Sérgio Moriconi, cineasta” esquerda_direita_centro=”direita”] A seleção promete empolgar amantes do espaço de lazer projetado por Oscar Niemeyer. É o caso da exibição do clássico A Canoa Furou, filme de 1959 estrelado pelo comediante Jerry Lewis e a cuja estreia o presidente Juscelino Kubistchek chegou atrasado. “É um fato incrivelmente relevante você imaginar um presidente inaugurar um cinema; provavelmente não tem nenhum precedente na história”, comenta o jornalista, pesquisador e cineasta Sérgio Moriconi. “O Cine Brasília e Brasília são duas coisas muito singulares. A capital é uma cidade-monumento totalmente vinculada à arte, e o Cine Brasília, um monumento que transcende o fato de ser cinema por fazer parte da essência do plano original imaginado por Lucio Costa.” Grande Otelo entra em cena durante um festival, em 1969: Cine Brasília sempre foi palco de celebridades | Foto: Arquivo Público do DF Além da comédia norte-americana dos anos 1950, os outros títulos escolhidos para compor a maratona de filmes têm algum tipo de relação afetiva ou episódio marcante com o espaço que é um dos raros cinemas de rua do país. É o que conta a jornalista e atriz Carmem Moretzsohn, que divide a curadoria da mostra com a jornalista Gioconda Caputo. [Olho texto=”“Louco por Cinema foi o primeiro filme produzido em Brasília a ganhar o prêmio principal do festival, marcando a retomada do cinema nacional após a crise dos anos 90” ” assinatura=”Carmem Moretzsohn, curadora da mostra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É claro que para fazer uma mostra em homenagem ao Cine Brasília a gente poderia ter vários recortes, mas resolvemos olhar pelo lado histórico”, explica ela. “Escolhemos filmes que foram de alguma maneira relevantes na história do Cine Brasília ou momentos marcantes que vivemos lá com esses filmes.” Filmes consagrados Essa orientação, por si só, justifica a escolha do drama Bicho de Sete Cabeças (2000), estreia na ficção de Laís Bodanzky e grande vencedor daquela edição em que o ator Rodrigo Santoro, dividiu, literalmente, a plateia. Antes da exibição do filme, ao ser chamado ao palco com a equipe do longa, o artista foi massacrado por trepidante vaia do público, incomodado por sua condição de galã em novelas. A situação mudaria após a sessão e no dia da premiação, quando ele foi aplaudido ao receber o prêmio de melhor ator. Rodrigo Santoro em ‘Bicho de Sete Cabeças’: vaiado antes da exibição, acabou sendo calorosamente aplaudido e ganhou  prêmio de melhor ator | Foto: Divulgação “Aquela sessão foi marcante pela mudança de percepção do público diante da qualidade de intérprete do Rodrigo Santoro, que conquistou inclusive o júri”, lembra Carmem Moretzsohn. “Ali o ator mostrou que o objetivo dele não era ser galã de novela, mas que tinha talento para ser muito mais, que queria outra coisa para a carreira dele.” [Olho texto=”“Foi muito emocionante ver um filme meu exibido pela primeira vez ali; a sala estava lotada” ” assinatura=”Alex Vidigal, diretor cinematográfico” esquerda_direita_centro=”direita”] Completam a programação Tainá – A Origem (2013), filme de Rosane Svartman que abre a mostra às 10h, trazendo temas como a questão indígena, o meio ambiente e a sustentabilidade; Barra 68 – Sem Perder a Ternura (2001), obra histórica sobre a criação da Universidade de Brasília (UnB) dirigida pelo mestre Vladimir Carvalho; Louco por Cinema (1996), de André Luiz Oliveira, e Tudo Bem (1978), que homenageia o cineasta carioca Arnaldo Jabor, falecido em fevereiro deste ano. Os três últimos foram consagrados no Festival de Brasília com o prêmio máximo. “A consagração de Louco por Cinema é emblemática por vários motivos”, lembra Carmem. “Foi o primeiro filme produzido em Brasília a ganhar o prêmio principal do festival, marcando a retomada do cinema nacional após a crise dos anos 1990. Nunca houve uma produção local com tantos atores e equipe da cidade, e a gente quis valorizar isso.” Douro Moura: “O Cine Brasília é fundamentalmente um cinema público que privilegia e prima por exibir filmes de arte” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Templo do Festival de Brasília Patrimônio imaterial da cidade desde 1965, o Cine Brasília é o palco do mais importante evento cinematográfico do país, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Nada representa mais a cara do espaço do que esse evento, conceitualmente idealizado no seio da Universidade de Brasília (UnB) pelo historiador e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes, junto aos intelectuais e alunos do curso de cinema. Nascia, assim, uma tradição que perdura até hoje, a de privilegiar filmes fora do circuito comercial. [Olho texto=”. “A sensação que tenho de ir ao Cine Brasília é isso, um lugar a que vou para comungar as imagens e os sons pelos quais sou apaixonado.”” assinatura=”Alex Vidigal, cineasta” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Cine Brasília é fundamentalmente um cinema público que privilegia e prima por exibir filmes de arte, de culturas diferentes da nossa, filmes produzidos por produtores e diretores independentes”, observa o atual diretor do espaço, Douro Moura. O cinema também é, nesse sentido, espaço de formação de público que se renova a cada ano ou a cada sessão há várias gerações. Um desses filhos do Cine Brasília é o cineasta e professor universitário Alex Vidigal, 45 anos, que vê o lugar como sagrado. A primeira vez que foi lá, recorda, era para jogar bete com amigos atrás do prédio, que tem uma ampla área livre asfaltada. Depois, quando tinha 10 anos, foi ao Cine Brasília para assistir a um filme turco, motivado pelo cartaz, que trazia um personagem curioso, de bastos bigodes. Aos 14 anos, lá foi ele novamente para assistir ao marcante drama A Casa dos Espíritos, baseado no best-seller homônimo da escritora chilena Isabel Allende. ‘Barra 68 – Sem Perder a Ternura’, filme que conta a história da criação da UnB, é um dos destaques da mostra especial | Foto: Divulgação “Crescendo numa família religiosa e vendo esse filme sobre espíritos, fiquei pensando que o ato de ir ao cinema, em especial o Cine Brasília, que é a casa do Festival de Cinema de Brasília, é viver um momento litúrgico”, resume Alex. “A sensação que tenho de ir ao Cine Brasília é isso, um lugar a que vou para comungar as imagens e os sons pelos quais sou apaixonado.” Ativo no meio cinematográfico da cidade, com participação em várias etapas na realização de filmes de outros colegas, Alex Vidigal assina dois projetos como diretor: os curtas De Bom Tamanho (2014) e Riscados pela Memória (2018), este último exibido no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2018. “Foi muito emocionante ver um filme meu exibido pela primeira vez ali; a sala estava lotada, era uma sessão com vários filmes”, lembra. “Então, tinha aquelas palmas protocolares; e, quando Riscados terminou, a galera ficou gritando os créditos todos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Maratona de filmes no Cine Brasília Dia 22/04, a partir das 10h Programação: 10h – Tainá – A Origem, Brasil, 2013, 80 min, Livre. Direção: Rosane Svartman. Com: Wiranu Tembe, Beatriz Noskoski, Igor Ozzy, Gracindo Júnior e Nuno Leal Maia. 12h – A Canoa Furou (Don’t give up the ship), EUA, 1959, 89 min, Livre. Direção: Norman Taurog. Com: Jerry Lewis, Dina Merrill, Mickey Shaughnessy. 14h – Louco por Cinema, Brasil, 1996, 100 min, 12 anos. Direção: André Luiz Oliveira. Com: Nuno Leal Maia, Denise Bandeira, Jesus Pingo, Emerval Crespi, Dimer Monteiro e Bidô Galvão. 16h – Barra 68 – Sem Perder a Ternura, Brasil, 2001, 82 min, Livre. Direção: Vladimir Carvalho. Narração: Othon Bastos 18h – Bicho de Sete Cabeças, Brasil, 2000, 90 min, 14 anos. Direção: Laís Bodanzky. Com: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kiss, Gero Camilo e Caco Ciocler. 20h – Tudo Bem, Brasil, 1978, 120 min, 14 ano. Direção: Arnaldo Jabor. Com: Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, Maria Sílvia, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães.

Ler mais...

Thumbnail

Cultura pop coreana movimenta o Cine Brasília

Foi uma surpresa e tanto. Daquelas para entrar na história. E entrou. Vencedor do Oscar de melhor filme em 2020, o filme sul-coreano Parasita (2019) se tornaria o primeiro longa não falado em inglês a ganhar a estatueta na maior festa do cinema mundial. Então, de repente, uma febre surgiu em torno das produções audiovisuais do pequeno país asiático que, por sinal, já vinha despontando na cena contemporânea desde o sucesso do ágil Old Boy, de Park Chan-wook. A mais recente sensação vinda de lá é a série Round 6. No filme Os Ladrões (2012), de Choi Dong-hun, ação e drama se misturam para contar a história de um grupo de vigaristas que planeja o roubo de valioso diamante em Macau (China) | Fotos: Divulgação [Olho texto=”O público terá oportunidade de conhecer um pouco da culinária coreana, com degustação de comidas típicas do país, além de se divertir com aulão gratuito de K-Pop” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma parceria entre a Embaixada da República da Coreia e o Centro Cultural Coreano no Brasil, juntamente com o Cine Brasília e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), vai brindar o público brasiliense com os grandes sucessos das telonas desse tigre da economia mundial na 2022 Mostra de Cinema Coreano em Brasília. Desta sexta-feira (25) até 3 de abril serão exibidos no Cine Brasília dez títulos dos mais variados gêneros, da comédia ao drama, passando pelo suspense, ação, thriller de guerra e até uma animação. A entrada é franca, e os ingressos devem ser adquiridos por meio do site Eventbrite. Paralelamente à exibição dos filmes, o público terá oportunidade de conhecer um pouco da culinária coreana, com degustação de comidas típicas do país, além de se divertir com um aulão gratuito de K-Pop, neste sábado (26) e domingo (27) e nos dias 2 e 3 de abril, na área externa do cinema. Comédias românticas também estão no roteiro da mostra coreana, como o filme Meu Amor, Minha Noiva E não é tudo. Uma exposição de fotos com os lugares turísticos mais marcantes da Coreia do Sul poderá ser apreciada no foyer do Cine Brasília. “Espero que os brasileiros possam sentir maior proximidade com o nosso país. Com base na força da cultura, desejo que os dois povos possam elevar o seu nível de relacionamento e mútua compreensão”, diz o embaixador da República da Coreia no Brasil, Lim Ki-mo. “O Cine Brasília tem refletido em sua programação a ebulição cultural de países como a Coreia do Sul”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Ambientado nos anos 1950, período da guerra entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, A Linha de Frente (2011) traz narrativa eletrizante para mostrar os dois lados do combate histórico Cinema ousado e eclético Aclamado nos festivais de cinema mundo afora nos últimos anos, o cinema sul-coreano tem surpreendido pela ousadia das tramas, repletas de reviravolta e olhar social contundente, além, claro, da qualidade técnica singular. É uma das indústrias mais potentes do momento, que também prima pela diversidade temática. “Percebe-se que há um grande interesse em filmes e séries coreanos. O objetivo da mostra é apresentar os mais diversos gêneros de filmes do país aos cinéfilos que moram em Brasília. O elenco dos filmes conta com alguns dos atores mais famosos da Coreia”, observa o curador da mostra, Dong Hyun Lee, integrante do Centro Cultural Coreano no Brasil, sediado em São Paulo. “Essa seleção traz uma variedade de gêneros para alcançar a todos os gostos.” A programação conta com a animação Sapatinho Vermelho e os Sete Anões (2019), uma releitura do clássico da Disney, com dublagem em português Música pop coreana [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É um fenômeno mundial desde 2013, a ponto de popularizar, em escala interplanetária, a expressão K-Pop – música pop coreana. Criado em 2013, a banda BTS (acrônico de beyond the scene) talvez seja a síntese do segredo do sucesso da moderna cultura sul-coreana contemporânea, com os sete integrantes deslizando pelos palcos e clipes em danças descoladas e cheia de charme juvenil. Veja a programação completa Filmes: –  Sexta-feira (25): 19h, A Linha de Frente. 16 anos, legendado – Sábado (26): 15h, Sapatinho Vermelho e os Sete Anões. Livre, dublado / 19h, Secretamente, Grandemente. 16 anos, legendado – Domingo (27): 15h, Luck Key. 16 anos, legendado / 19h, Os Ladrões. 16 anos, legendado – dia 28 (segunda): 19h, Meu Amor, Minha Noiva. 16 anos, legendado – Dia 29 (terça): 19h, Um Dia Difícil. 16 anos, legendado – Dia 30 (quarta): 19h, Secretamente, Grandemente. 16 anos, legendado – Dia 31 (quinta): 19h, Os Ladrões. 16 anos, legendado – 1º/4 (sexta): 19h, Tudo sobre a Minha Esposa. 16 anos, legendado – 2/4 (sábado): 15h, O Túnel. 12 anos, legendado / 19h, Meu Amor, Minha Noiva. 16 anos, legendado – 3/4 (domingo): 15h, Kundo. 16 anos, legendado / 19h, Um Dia Difícil. 16 anos, legendado Degustação da gastronomia coreana – Todos os dias da mostra, 40 minutos antes de cada sessão de filme. Aulas K-Pop – Aos sábados e domingos da mostra, ao término da sessão das 15h, com o professor de K-Pop Kai Hyden.

Ler mais...

Cine Brasília emociona público durante a reabertura

Baixinha, elétrica e com sorriso contagiante escondido por trás da máscara, mas que transbordava pelos olhos cheios de lágrimas, ela desceu do carro e foi logo fazendo um comentário ao entrar no Cine Brasília. “Já vi os filmes, mas estou aqui hoje só para matar saudade, quero ver a sala, a tela de cinema, os funcionários, o pipoqueiro e, principalmente, gente que gosta de cinema”, disse, sem esconder a emoção, Berê Bahia, pesquisadora baiana que tem uma relação quase umbilical com aquele espaço desde o final dos anos 1970. Cine Brasília reabriu esta semana depois de quase dois anos fechado, devido à pandemia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Há quase dois anos fechado por conta da pandemia, esse que é o santuário da sétima arte da capital que reverbera para os quatro cantos do país, o Cine Brasília reabriu na noite de quarta-feira (6) com exibição de filmes egípcios. A mostra, com seis títulos vindos do país das pirâmides e faraós, segue até este domingo (9). No hall de entrada, os visitantes também podem conferir a exposição de 20 cartazes de filmes que fizeram parte do Festival de Brasília ao longo de sua trajetória. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa”, disse a pesquisadora Berê Bahia A entrada é gratuita, mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível. Todos os cuidados foram tomados para receber o público, com vários totens de álcool em gel espalhados pelo ambiente e uso de máscara obrigatório. Com capacidade de público reduzido pela metade, 303 pessoas, o reencontro com o querido cinema, um dos últimos de rua do país, foi uma experiência exultante para muitos. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa. Não é só a questão física, sabe, mas também emocional, cognitiva, de ver as pessoas, sentir o ambiente”, continuou Berê Bahia, que não pisava no local desde que o espaço foi fechado por conta da pandemia. “A última vez que estive aqui foi em 2019, no Festival de Brasília, e não voltei mais. Então pensei, vou lá ver o meu povo, dar uma volta ao redor do prédio. Quando acender aquela luz naquela tela maravilhosa, vou sonhar cheia de esperança pelo nosso país”, disse. [Olho texto=”Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, haverá uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De férias, mas no Cine Brasília como espectador comum, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comentou a relevância histórica do momento. “Estamos fazendo todo o esforço para que este, que é um patrimônio da cidade, de todas as pessoas que gostam de cinema, volte à atividade com toda a sua força, pujança, com toda a sua tradição”, salientou. “O Cine Brasília é um ambiente especialmente dedicado ao cinema de arte, à expressão do cinema como a sétima arte no seu sentido mais puro. Estamos apenas esquentando as baterias com essa mostra de filmes egípcios”, antecipou. Programação planejada É verdade. Isso porque uma programação já foi planejada para os próximos 90 dias no Cine Brasília, com a exibição de produções de países como Bielo-Rússia, Argentina e Coreia do Sul, escola cinematográfica que está em voga. Em breve, com ajuda das embaixadas, uma mostra de filmes ibero-americana será realizada no local abarcando obras de quase 30 títulos de língua portuguesa e espanhola. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, afirma Thaís Teodoro E tem mais. Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio, cineasta  nascido em Brasília, que começou a carreira com vários prêmios abiscoitados, inclusive, no palco do Cine Brasília. O longa, aliás, marca sua segunda incursão ao universo do ídolo Renato Russo, na história de amor entre o “boyzinho que tentava impressionar” e a “menina com tinta no cabelo”, personagens símbolo do DF. Antes, o diretor verteu para as telonas o épico urbano Faroeste Caboclo. “O Cine Brasília estava com saudade do público, a casa é de vocês”, comentou o secretário executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Jr., antes da exibição do filme de abertura da Mostra de Cinema Egípcio, Mawlana, de Magdi Ahmed Ali. “Durante todo esse tempo em que o cinema estava fechado, o preparamos para receber o público, melhorando questões como a de acessibilidade, sobretudo das pessoas com deficiência”, frisou. Saudade nunca mais Moradora da quadra 107 Sul, ou seja, bem do lado do Cine Brasília, a aposentada Wera Rakowitsch, 70 anos, não via a hora de o espaço afetivo ser reaberto. Apaixonada por cinema, confessa que estava cansada de ver filmes no confinamento do seu lar, refém das programações da plataforma de streaming. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A saudade do espaço foi externada por meio de uma declaração de amor curta e simples: “A gente ama o Cine Brasília”, declarou. “A gente sabia o motivo de ele estar fechado, mas era uma tristeza. Estamos muito felizes com a volta do Cine Brasília, que é um espaço bárbaro, fundamental para a cultura da cidade”, avaliou. Para a historiadora Thaís Teodoro, 27 anos, a alegria de ver o lugar que a moldou para ver filmes “diferentes” e “ousados”, “vindos de vários cantos do mundo”, é um sonho realizado. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem-localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, contou. “Só de não ter que ir ao shopping para ver filmes, é uma maravilha”, ironizou. Carlos Camurça é o responsável pelas projeções no Cine Brasília desde o início dos anos 90. “É com muita emoção que vejo a volta do espaço” Realizadora do docudrama Dulcina, atriz e diretora de teatro que criou em Brasília o espaço Dulcina de Moraes, uma referência na formação de atores da cidade, Glória Teixeira também marcou presença na reabertura do Cine Brasília nesta quarta-feira (6). A cineasta sentiu na pele os efeitos da pandemia, que prejudicou o lançamento do seu projeto, finalizado em 2019. “O meu trabalho não foi para as telas por causa da pandemia, o que é uma tristeza”, lamentou. “Mas hoje, fiz questão absoluta de vir aqui na reabertura para curtir essa alegria de ver novamente filmes exibidos na tela do Cine Brasília”, revelou. Um dos funcionários mais antigos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) , o projecionista Carlos Camurça é o homem responsável por colocar os filmes na tela mágica do Cine Brasília. Desde o início dos anos 90 é o senhor das projeções do espaço, refletindo, no gigante pano branco da sala, sucessos como Lavoura Arcaica (2001), Amarelo Manga (2002) e tantos outros. Não via a hora de voltar ao seu cantinho de trabalho. “Eu estava agoniado em casa, querendo retornar”, recordou. “Estamos voltando em grande estilo; é com muita emoção que vejo a volta do espaço”, resumiu. História Cinema acompanha a história de Brasília desde os primeiros anos | Foto: Arquivo Público do DF O Cine Brasília nasceu com a cidade. A primeira sessão foi realizada um dia depois da inauguração da nova capital, em 22 de abril de 1960. Bem-localizado, o espaço faz parte do projeto arquitetônico modernista desenhado por Oscar Niemeyer, integrando a memória afetiva dos brasilienses e de representantes da classe cinematográfica brasileira como símbolo cultural local. Um dos últimos cinemas de rua do DF, o Cine Brasília ganhou missões mais nobres – entre essas, a de valorizar a exibição de produções nacionais.

Ler mais...

Thumbnail

Cine Brasília reabre nesta quinta com Mostra Egípcia

Fechado desde março de 2020 por conta da pandemia da covid-19, o Cine Brasília reabre ao público com a Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição. De quinta-feira (6) a domingo (9), os espectadores estão convidados a conferir um recorte do audiovisual feito naquele país. São seis longas-metragens premiados e de grande repercussão. O filme Verde Seco, que será exibido no sábado, conta a história da jovem Iman, que mantém uma posição rígida sobre a extinção das tradições sociais, o que muda diante de uma terrível descoberta | Fotos: Divulgação/Secec “É simbólico reabrir o Cine Brasília com uma mostra de filmes internacionais de embaixadas. Nosso espaço sempre acolheu essa programação. Faz parte da trajetória desse espaço patrimônio histórico”, destaca o secretário de Cultura em exercício, Carlos Alberto Jr. “No período em que esteve fechado, o Cine Brasília passou por melhorias, como a troca do projetor e a adequac?a?o estrutural de acessibilidade”, aponta o coordenador de Audiovisual da Subsecretaria de Economia Criativa, Douro Moura. O filme Yomeddine, em cartaz na sexta-feira, mostra a história de um coletor de lixo que decide viajar para o Egito, com seu aprendiz órfão, em busca da família O coordenador destaca que o Cine Brasília retorna ao seu maior objetivo: “Dar à populac?a?o do DF acesso ao cinema de qualidade, com eventos abertos ao público e a preços acessíveis”. Após a mostra, o Cine Brasília prepara uma programação regular. As produções cinematográficas da Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição fizeram parte da edição on-line da 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo, apoiada pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). “Certamente vão encantar o público brasiliense, que seguramente está com saudades de assistir a um bom filme na tela mais famosa da capital”,  aponta o curador da mostra, Amro Saad. A entrada será trocada por 1 kg de alimento não perecível. Para quem preferir assistir em casa, os filmes serão exibidos também na plataforma cinemaegipcio.com. O público pode ainda conferir a exposição de cartazes de filmes candangos, exposta no hall do Cine Brasília. Serão observados os protocolos sanitários, como o uso obrigatório de máscaras. Confira as sinopses e fichas técnicas dos filmes: Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição – Ficha Técnica Quinta (6) Abertura da mostra, às 19h Mawlana, às 20h Sexta (7) Yomeddine, às 20h Sábado (8) Fotocópia, às 17h (sessão inclusiva com audiodescrição) Verde Seco, às 19h Fotocópia, às 20h30 Domingo (9) Mensagens do Mar, às 17h O Elefante Azul, às 20h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Mostra Futuro Brasil divulga os 15 filmes pré-selecionados

Cine Brasília, na Asa Sul, será a sede principal do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o principal evento cultural da cidade. Foto: Arquivo/Agência Brasília A Mostra Futuro Brasil, que faz parte da programação do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, divulgou seus 15 filmes pré-selecionados. Para a próxima etapa, os realizadores devem enviar o corte atual dos filmes para a comissão de seleção. Desses, seis longas em processo de finalização serão exibidos em sessões exclusivas com curadores internacionais de festivais de cinema, integrantes do júri da Futuro Brasil. Os seis filmes escolhidos para a mostra serão divulgados no próximo dia 30 de outubro, mesma data em que serão revelados os filmes da Mostra Brasília BRB, composta por produções do Distrito Federal, e os da Mostra Competitiva, que concorrerão ao Troféu Candango nas categorias de curta e longa-metragem. A Mostra Futuro Brasil recebeu 49 inscrições de longas-metragens em processo de finalização. O objetivo é proporcionar condições mais competitivas para que filmes brasileiros de produção independente tenham possibilidade de fazer suas estreias internacionais nos festivais com os quais os integrantes do júri da mostra estão envolvidos, abrindo a possibilidade de premiação por meio de apoios financeiros (convertidos em serviços técnicos) para suas efetivas finalizações. O Festival O mais antigo e tradicional festival do cinema brasileiro chega em 2019 à 52ª edição. Entre 22 de novembro e 1º de dezembro, o Festival de Brasília exibe longas e curtas-metragens distribuídos entre Mostra Competitiva – com prêmios em dinheiro e Troféu Candango para todas as categorias –, Mostra Brasília BRB de Cinema e mostras paralelas. Além das projeções na tela do Cine Brasília, ações formativas para o aprimoramento de profissionais do audiovisual ocupam espaços na cidade e em regiões administrativas do DF. Em 2019, o Ambiente de Mercado oferece atividades como masterclass, workshops e rodadas de negócios com grandes nomes nacionais e internacionais do setor, além de importantes discussões sobre políticas públicas do audiovisual. A novidade fica por conta de uma área exclusiva voltada para tecnologia, games e novas plataformas de mídia. Realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em parceria com o Instituto Alvorada Brasil, a 52ª edição do evento tem como tema Afirmação do Cinema Nacional, cujo objetivo é amplificar o potencial do Festival de Brasília como vitrine e oportunidade para o fechamento de novos negócios na área do audiovisual. Os 15 pré-selecionados para a Mostra Futuro Brasil A flecha e a farda, de Miguel Antunes Ramos, SP A matéria noturna, de Bernard Lessa, ES Atrás da sombra, de Thiago Camargo, GO Bem-vindos de novo, de Marcos Yoshi, SP Bia mais um, de Wellington Sari, PR Café, Pepi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo Martins, BA Derly, o mergulho na piscina vazia, de Edson Fogaça, DF Mulher Oceano (Ocean Girl), de Djin Sganzerla, SP Nazinha, de Belisario Franca, RJ O Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, DF O cerco, de Aurélio Aragão, Gustavo Bragança e Rafael Spínola, RJ O espaço infinito, de Leo Bello, DF Pajeú, de Pedro Diogenes, CE Que os olhos ruins não te enxerguem, de Roberto Maty, SP Rir pra não chorar, de Cibele Amaral Correia, DF Os suplentes 1º: Velhoeste, de Thiago Taves Sobreiro, MG 2º: Smiling Jockey, de Guto Parente, CE 3º: The hosts – Os donos da casa, de Carla Dauden, SP 4º: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos, MG 5º: Vento seco, de Daniel Nolasco, GO * Os pré-selecionados devem enviar para o e-mail filmes.festcine@institutoalvorada.org.br o link do corte atual do filme com senha (caso seja necessário), para a seleção final. Todas as informações do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro estão disponíveis em www.festivaldebrasilia.com.br *Com informações da Secretaria de Cultura

Ler mais...

Thumbnail

Amanhã (4) é dia de lançar foguetes em Brasília

Uma junção de conhecimentos de química, física e matemática vai motivar a 1ª Olimpíada de Foguetes de Brasília, que acontece nesta sexta-feira, na Escola Técnica de Brasília (ETB), a partir das 14h.  Participam da competição 24 equipes, cada uma com quatro integrantes, formadas por alunos dos ensinos Médio e Fundamental de escolas públicas do Distrito Federal e do Entorno.  Cada uma delas terá direito a fazer dois lançamentos. Para tanto, é preciso que os estudantes calculem, entre outros aspectos, a inclinação do foguete, a velocidade do vento, peso etc.  Obviamente, vencerá a equipe que conseguir lançá-lo mais longe – e o troféu terá formato de… foguete. No ensaio realizado especialmente para a Agência Brasília, na tarde desta quinta (3), a maior distância alcançada foi de 157 metros.  Os foguetes são feitos basicamente de garrafas pet e papelão. O combustível é vinagre e bicarbonato de sódio ou água e ar comprimido.  Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os professores Izaias Cabral, Marcos Silva e Lucas Gaio, da comissão que organiza o teste científico, explicam que a ideia é despertar o interesse dos alunos pela área. “Precisamos de cientistas, pesquisadores e engenheiros. E essas atividades despertam o interesse deles”.  E mais: o teste vai treinar a garotada para participar da Mostra Brasileira de Foguetes, que faz parte da programação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (Oba), que acontece no Rio de Janeiro. Antônio Cléber Rodrigues, 24 anos, é aluno do curso de eletrônica da Escola Técnica de Brasília. “Sou fanático. E a competição faz com que eu tenha mais interesse ainda”, comenta.  Para o diretor da ETB, Jackes Ridan da Silva Guedes, a experiência é importante para a instituição de ensino. “Podemos mostrar que, mesmo sendo  escola pública, temos capacidade de fazer eventos que incentivem e despertem o interesse pela ciência e pela tecnologia”.   

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador