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mudas de árvores

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Viveiros da Novacap produziram mais de 1,4 milhão de mudas de árvores, flores e arbustos neste ano

Os viveiros da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) são responsáveis por cultivar as árvores, flores e arbustos que enfeitam Brasília desde sua inauguração, em 1960. De lá para cá, o serviço tem sido bem-feito: a capital do país é conhecida como cidade-parque e reúne mais de 5,5 milhões de árvores, conforme dados da própria empresa pública. Em 2024, foram produzidas e distribuídas 2.960.640 mudas de diferentes tipos de vegetação. Até junho deste ano, 1.461.437 unidades foram cultivadas em 583 canteiros. O plantio das flores é semanal, conforme a necessidade de cada ponto. As ornamentações são divididas entre temporárias, que duram de quatro a seis meses, e perenes, que permanecem nos canteiros por maior período de tempo. Entre as flores temporárias, estão sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias; e as perenes são lírios, sampatios, iresines e moreias. “Por semana, plantamos de 50 mil a 100 mil mudas de flores em todo o DF”, destaca a chefe dos viveiros, Janaína Gonzalés. A cada semana são plantadas de 50 mil a 100 mil mudas de flores nos viveiros da Novacap | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo ela, as espécies são selecionadas conforme o clima de cada estação. “Durante a seca, temos petúnia, flocos, álisso roxo e álisso branco, que se adaptam melhor e resistem bastante. Quando começa o período chuvoso, trocamos por espécies como zínia e cravo, que podem ser usadas o ano inteiro. A ideia é sempre ter um canteiro florido e colorido”, descreve a chefe dos viveiros. Já o cultivo das árvores segue o programa anual de arborização. As plantas são introduzidas em pontos mapeados previamente pela Novacap, sempre no período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes antes da estiagem. O Quadradinho conta com cerca de 200 espécies, entre nativas do Cerrado e exóticas, categorizadas entre floridas, frutíferas e que geram sombra. Janaína Gonzáles: "A ideia é sempre ter um canteiro florido e colorido" As características das espécies são analisadas antes do plantio, para garantir a segurança da população. “Não podemos plantar uma árvore que produz fruto perto de calçadas, porque vai tornar o chão escorregadio e representar risco para os pedestres. Da mesma forma, em estacionamentos, porque, no caso de frutos grandes, podem cair em cima dos carros ou acabar manchando os veículos. O ideal em estacionamentos são árvores de folha perene, que produzem poucos frutos e têm flores pequenas”, exemplifica. Onde as sementes brotam Localizado no Park Way, o primeiro viveiro da Novacap foi fundado na década de 1960 e é responsável pela produção de flores, arbustos, palmáceas, herbáceas e folhagens. A estrutura passou por uma reforma completa em 2023, com investimento de R$ 3,4 milhões, que incluiu pavimentação de acessos, construção de calçadas e reestruturação das estufas. O outro viveiro, no Setor de Oficinas Norte, foi inaugurado em 1971 para o cultivo de árvores. Ambos compõem o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. Todo o trabalho de produção das mudas é feito nesses dois espaços, que contam com áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências. O efetivo é composto por 53 empregados públicos, 15 estagiários de técnica em agropecuária e agronomia e 120 reeducandas da a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). A Novacap promove o projeto de ressocialização desde 2017, por meio de convênio. "Às vezes, chego estressada, mas só de entrar aqui, o estresse vai embora" Maria Almeida, reeducanda da Funap As reeducandas são parte essencial na produção das mudas, principalmente de flores. Há quatro anos trabalhando no Viveiro I, a reeducanda Maria Almeida (nome fictício), 39 anos, conta que encontrou conforto nas atividades. “Hoje eu mexo com substrato, encho as caixas e planto as sementes. É uma coisa de que aprendi a gostar cada dia que passa. Às vezes, chego estressada, mas só de entrar aqui, o estresse vai embora. O nosso dia a dia é correria: levamos as caixas, plantamos, cuidamos da horta, tudo com amor e carinho”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]A mesma função é exercida pela reeducanda Luciana Santos (nome fictício), 33, que conquistou a vaga há dois meses. “Primeiro, a gente semeia tudo bonitinho. Quando as mudas brotam, transferimos de uma caixa para outra para elas crescerem e assim vai, mudando de caixa para caixa, até chegar nos vasinhos e a planta ficar grandona”, explica ela, que acrescenta que o contato diário com a terra funciona como uma terapia. “Tem hora que a gente até conversa com as plantas. Nos ajuda muito mesmo, saímos diferentes”. Atenção O plantio de árvores em área pública deve ser autorizado pelo Departamento de Parques e Jardins e orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pelo Portal Participa-DF.  

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Antigo lixão em Samambaia agora está de cara nova

Nesta sexta-feira (5), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entregou mais uma área restaurada, com lixão eliminado pelo projeto De Cara Nova. A ação foi feita na Quadra 408 de Samambaia. O projeto é realizado por parcerias entre órgãos do governo. O espaço na Quadra 408 de Samambaia, ao lado da Escola Classe, agora está amplo e com mudas de árvores e plantas ornamentais espalhadas. Do local, antes um ponto de descarte irregular, foram retiradas mais de 60 toneladas de resíduos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A área, que antes era um ponto de descarte irregular, agora está amplo e com mudas de árvores e plantas ornamentais espalhadas. O espaço fica ao lado da Escola Classe 408 e próximo a um papa-lixo, localizado na Quadra 608. Mais de 60 toneladas de resíduos foram retiradas do local, onde era feita uma coleta por semana, com seis caminhões trucados com capacidade de carga para 12 m³ cada. O morador Jorge Conceição contou que a sua neta adorou os desenhos pintados no muro Jorge Conceição, de 68 anos, mora perto de onde ficava o antigo lixão. O aposentado se disse satisfeito com a nova área, contando que sua neta, quando viu o muro pintado, adorou os desenhos. “Isso aqui era uma imundície sem tamanho. Assim que faziam a limpeza, o pessoal já sujava de novo. A gente tinha medo de denunciar os carroceiros, que jogavam entulho aqui. Mas, depois que fizeram esse trabalho, ficou excelente. Estão de parabéns. Agora é só conservar”, completou. Trabalho coletivo O administrador de Samambaia Marcos Leite quer expandir a ação para outras quadras e pede a colaboração da população O administrador regional de Samambaia, Marcos Leite, manifestou que pretende expandir o trabalho para outras quadras, alertando dos perigos que o acúmulo do lixo traz e pedindo a colaboração da população. “Com esse lixo vem baratas, ratos, escorpiões, doenças, inunda quando chove… e quem sofre são os moradores. Mas o poder público está presente”, observou. O administrador ainda advertiu os carroceiros,  que coletavam entulhos nas casas e descartavam em áreas proibidas. “Quero pedir para que não façam isso. A multa é pesada, tanto para o carroceiro quanto para o morador que o solicita. Temos aqui na 608 o papa-entulho. Vamos deixar nossa cidade limpa e bonita”, ressaltou Leite. De acordo com Everaldo Araújo, subcoordenador regional Oeste do SLU, a punição por descarte irregular gera multa de R$ 2 a R$ 22 mil. “Nós temos uma equipe de mobilização que sai de casa em casa fazendo esse alerta e orientando o horário e dia de coleta”, lembrou. Mais áreas renovadas Sílvio Pereira, diretor-presidente do SLU, pede a colaboração e considera que a população deve estar sempre atenta para denunciar o “sujão” A iniciativa De Cara Nova tem o objetivo de extinguir os maiores pontos de descarte irregular e tem circulado em todo o DF. De janeiro de 2023 até o início de maio, o projeto já retirou quase 4 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pela cidade. Sete regiões administrativas já receberam a ação e outras estão no roteiro. O próximo ponto a ser restaurado está programado ainda para este mês, no Riacho Fundo II. “Infelizmente, ainda temos nas cidades muitos pontos de lixo que chamamos de pontos viciados. O objetivo do Governo do Distrito Federal, juntamente com o SLU, foi criar esse projeto, onde a gente tira todos esses resíduos, restos de obras, móveis velhos, podas de árvores e outras coisas mais que são jogadas e plantamos árvores, deixando tudo renovado e bonito para a população”, explicou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-presidente pediu ainda que a população esteja sempre atenta, colaborando com o SLU. “Quando o ponto está limpo, a gente pensa até que o sujão fica constrangido de jogar lixo numa área tão limpa e tão bonita. Denuncie o sujão!”, acentuou. De acordo com Vieira, não há necessidade de carroceiros ou qualquer outro cidadão jogar o seu entulho nessas áreas verdes, visto que ele deve se dirigir ao papa entulho mais próximo de sua casa, que pode ser pesquisado neste link no site do SLU. *Com informações do SLU

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